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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


VEJA AQUI AS LEITURAS DE HOJE





sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O SERMÃO DA MONTANHA - FELIZES OS QUE TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA...

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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO 14

de JANEIRO de 2010

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NESTE DOMINGO ESTAMOS COM O RETORNO DO JOVEM JORNALISTA LINCOLN SPADA QUE ESTANDO MENOS ATAREFADO NOS SEUS AFAZERES, AGORA VOLTA A ESCREVER PARA NÓS.

OBRIGADO LINCOLN. JESUS TE AMA MUITO!

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APRESENTAMOS SETE COMENTÁRIOS DO EVANGELHO DE HOJE, PARA ENRIQUECER O SEU SERMÃO. BOA CELEBRAÇÃO, BOM DOMINGO NA PAZ DE CRISTO, MEU IRMÃO!

1- Bem-aventuranças. Padre Claudio.

2- As bem-aventuranças. Sal

3- O Sermão da Montanha (Parte II). Jailson Ferreira.

4- AS BEM-AVENTURANÇAS. Cecília.

5- AS BEM-AVENTURANÇAS. Sal.

6- As Bem-aventuranças. Loncoln Spada

7- O Sermão do cristão que deseja fazer parte do Reino de Deus. Maria Elian

COMENTARISTA:

Bom dia, irmãos e irmãs sejam todos bem vindos. Ao ouvir a palavra alimentamos nosso espírito, hoje Jesus revela o caráter das pessoas que pertencem e que desejam pertencer ao Reino de Deus, e convoca a todos a viver na retidão, a seguir seus passos, propagando e dando continuidade a construção de um mundo novo que Ele iniciou. Reunidos para celebrarmos a Eucaristia e a palavra, alimento do corpo e da alma, com fé, esperança e alegria, vamos iniciar nossa celebração cantando....

Elian

Mª Elian

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14 de fevereiro-Domingo-Bem-aventuranças.

"Bem-aventurados vós, os pobres de coração,
porque vosso é o Reino de Deus!"

Primeira Leitura - Leitura do livro do Apocalipse de São João (Ap 7, 2-4.9-14)

Na Primeira Leitura é proclamada a revelação é a vitória do Cordeiro. Que paradoxo! O próprio Cordeiro foi imolado. Mas é o Cordeiro da Páscoa definitiva, o Ressuscitado. Ele transformou o caminho de morte em caminho de vida para todos aqueles que o seguem, em particular pelo martírio, e eles são numerosos; participam doravante ao seu triunfo, numa festa eterna.

Segunda Leitura - Leitura da primeira carta de João (1Jo 3, 1-3)

A Segunda Leitura é uma mensagem de esperança. Ela responde às nossas interrogações sobre o destino dos defuntos.
Que vieram a ser?
Como sabê-lo, pois desapareceram dos nossos olhos?
E nós próprios, que viremos a ser?

A resposta é uma dedução absolutamente lógica: se Deus, no seu imenso amor, faz de nós seus filhos, não nos pode abandonar.

EVANGELHO

(Mt 5, 1-12)

As Bem-aventuranças revelam a realidade misteriosa da vida em Deus, iniciada no Batismo. Aos olhos do mundo, o que os servidores de Deus sofrem são, efetivamente, formas de morte: ser pobre, suportar as provas (os que choram) ou as privações (ter fome e sede) de justiça, ser perseguido, ser partidário da paz, da reconciliação e da misericórdia, num mundo de violência e de lucro… tudo isso aparece como não rentável, voltado ao fracasso, à morte.
Mas que pensa Cristo?

Ele, pelo contrário, proclama que: felizes todos os seus amigos que o mundo despreza e considera como mortos, consola-os, alimenta-os, chama-os filhos de Deus, e os introduz no Reino e na Terra Prometida.
A Solenidade de Todos os Santos abre-nos assim o espírito e o coração às conseqüências da Ressurreição. O que se passou em Jesus realizou-se também nos seus bem amados, os nossos antepassados na fé, e diz-nos igualmente respeito: sob as folhas mortas, sob a pedra do túmulo, a vida continua misteriosa, para se revelar no Grande Dia, quando chegar o fim dos tempos. Para Jesus, foi o terceiro dia; para os seus amigos, isso será mais tarde.

Comentário Ter um coração de pobre

Eram quatro casais amigos à volta da mesma mesa. Os copos estavam bem cheios e os pratos bem guarnecidos. No meio da refeição, a conversa centra-se nos acontecimentos da atualidade. O debate aquece e cada um proclama o slogan tantas vezes repetido, o clichê veiculado pela mídia… Todos parecem em uníssono.

Entretanto, um dos presentes, que estava em silêncio há alguns minutos, abrindo a boca, disse: “Não estou de acordo convosco e vou dizer-vos porquê. Para mim, todo o homem é uma história sagrada, eu acredito nisso, deixai-me dizê-lo”. Imaginai o tempo de silêncio que se seguiu, enquanto os olhares e os garfos mergulharam nos pratos.

Naquela noite, ao longo de uma refeição entre amigos, passou-se qualquer coisa que nos faz ver o que é o Reino de Deus: um homem só ousava deixar a multidão para dizer: “Não estou de acordo!” em nome da sua fé no homem e, no caso preciso, em nome da sua fé em Deus.

Não foi o que se passou no cimo de uma montanha da Palestina, há 2000 anos, quando um homem, Jesus de Nazaré, tendo diante de si os seus discípulos que tinham deixado a multidão para segui-lo “abrindo a boca”, se pôs a instruí-los e lhes falou de felicidade, mas de modo nenhum como o mundo fala dela?!

São estes discípulos que ele declara “bem-aventurados”. São Lucas, no seu Evangelho, será ainda mais preciso, pois escreverá: “erguendo os olhos para os discípulos…” E que lhes disse Ele? "Bem-aventurados vós, os pobres de coração, porque vosso é o Reino de Deus!".

Eis a força contestaria de Jesus. E as outras seis bem-aventuranças aí estão para ilustrar a primeira, a da pobreza do coração. Quanto à última, ela aparece como a conclusão:

“Sim, se vós viveis dessa vida, esperai ser perseguidos, porque isso impedirá as pessoas de dormir; isso inquietá-las-á, e como as pessoas não gostam de ser inquietadas, vós sereis perseguidos”.

As bem-aventuranças, se as queremos tomar a sério, e sobretudo vivê-las, colocam-nos em situação de contestação e fazem-nos assumir riscos. Sim, em certos momentos, fazem-nos dizer, e sobretudo viver, um “Não estou de acordo” em nome da nossa fé.

Porque é que Jesus declara “felizes” os seus discípulos?

Porque eles são pobres de coração, porque eles estão libertos de tudo o que poderia entravar a sua liberdade. Com efeito, a alegria é o fruto da liberdade.

Mas de que pobreza fala Jesus? Fala da pobreza que permite crer, esperar e amar.

O pobre é aquele que “tem crédito” em Deus

“Ter crédito” ou dizer “credo”, é a mesma coisa. Quando se fala de noivos, fala-se de duas pessoas que confiam entre si, que se fiam uma na outra, que “têm crédito”. A desconfiança torna a pessoa infeliz. Confiar é aceitar um certo abandono: aquele que grita em direção a Deus no meio do seu sofrimento ou da sua confusão é aquele que confia sempre em Deus.

O pobre é também aquele que espera

O rico não pode esperar, está plenamente satisfeito. O pobre, esse, está sempre virado para um futuro que espera que seja melhor; depois, ele procura, porque pensa nunca ter totalmente encontrado. A sua vida é uma procura e todos os sinais que ele encontra enchem-no de alegria e fazem-no avançar. O pobre é aquele que aceita ser criticado pela Palavra de Deus. Com efeito, pôr-se em questão só é possível para aquele que espera tornar-se melhor.

O pobre é aquele que ama


Por não estar plenamente satisfeito consigo mesmo, o pobre está disponível para servir os seus irmãos. Não centrado em si próprio, abre os olhos e vê aqueles que esperam os seus gestos de amor; ouve os gritos dos seus irmãos e abre as suas mãos vazias para estendê-las àquele que tem necessidade. A sua pobreza o faz receber e, ao mesmo tempo, dar o pouco que tem.

Jesus conhecia o coração do homem, e soube reconhecer no coração dos seus discípulos esta aspiração a crer, a esperar e a amar; é a razão pela qual ele os escolheu e chamou.

As bem-aventuranças vão, em tantas situações, contra a corrente, porque um homem, um dia, ousou abrir a boca para dizer aos seus discípulos: “Sois do mundo, e ao mesmo tempo não sois do mundo… Vós não sois do mundo do cada um para si, do consumo, da violência, da vingança, do comprometimento… E diante deste mundo deveis dizer: não estou de acordo! É certo que sereis perseguidos ou, pelo menos, rir-se-ão de vós, ou procurarão fazer-vos calar. Sereis felizes, porque fareis ver onde está a verdadeira felicidade. Chamar-vos-ão santos”.

Festejamos neste dia todos aqueles que tomam de tal modo a sério as bem-aventuranças que são hoje plenamente felizes.

Queremos experimentar ser já felizes? Basta-nos ter um coração de pobre.

Pe. Claudio

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SEGUNDO COMENTÁRIO

14 de fevereiro- Domingo = As bem-aventuranças.

Primeira Leitura: Jeremias 17, 5-8

Jeremias compara o homem que confia no Senhor a uma árvore localizada às margens de um rio a qual lança suas raízes até o lençol freático para obter água. Pode a seca ser longa que essa árvore permanecerá verde, ao contrário, das suas vizinhas que perdem as folhas e podem até morrer.

Assim também é homem, ou a mulher que deposita sua confiança em Deus. Pode bater um vento forte, uma tempestade, ou qualquer tipo de problema que ele está sempre tranqüilo, pois sabe que Deus vai protegê-lo ou providenciar uma solução. Em sua volta muitos sofrem. Com o desemprego, com a falta de dinheiro, separação e outros problemas. O homem de Deus ajuda na medida do possível seus amigos e parentes que sofrem, mais nada vai acabar por completo o sofrimento deles. Pois a solução de tudo aquilo se encontra em suas próprias mente, uma decisão, apenas. Acreditar em Deus, ou voltar-se para Deus, e deixá-lo governar as suas vidas.

SEGUNDA LEITURA: 1º Coríntios 15, 12.16-20


Prezados irmãos, e irmãs. Hoje na carta de Paulo aos Coríntios vamos refletir sobre ressurreição de Jesus Cristo. Ora, sabemos que o ato de Jesus voltar à vida é fato consumado, é fato histórico, comprovado pelas suas várias aparições. Aquele que não acreditar nisso tem uma fé pela metade, mutilada incompleta.

Paulo, o inspirado pelo Espírito de Deus, também nos explica que: Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima.

Isto porque tem pessoas que até acreditam em Deus. Porém, vivem como se tudo terminasse aqui. Como se não houvesse outra vida. Aqueles que podem, compram tudo que o dinheiro pode comprar, comem, bebem, se divertem, como se tudo não passasse dessa vida terrena. Para eles não existem a outra vida eterna, anunciada pelo próprio Jesus Cristo.

Isso é lastimável como disse Paulo. Mas nós, vamos trabalhar para reduzir estes questionamentos de fé. Interpretando e explicando com a ajuda de Espírito Santo o significado da ressurreição e da Vida Eterna para os nossos irmãos.

Evangelho: Lucas 6, 17.20-26

Os doutores da Lei que eram religiosos teóricos, pois eram eles quem faziam as leis, ou os preceitos. E os fariseus, que eram os especialistas no cumprimento da Lei e se vangloriavam disso, construíram uma escala de valores totalmente absurda e desumana. Eles acreditavam, e faziam o povo também acreditar, que a pobreza assim como a doença, eram castigos de Deus. E a riqueza, era um prêmio deste mesmo Deus, aos seus filhos muito amados e, portanto felizes.

No Evangelho de hoje, Jesus vira a mesa e inverte esta escala de valores ao dizer que bem-aventurados ou felizes são os pobres, os que passam fome, os que choram e especialmente os puros de espírito. Repare que Jesus está enfrentando a elite dominante, sem nenhum medo. Ele está desmantelando toda a escala de valores vigente, e construindo outra totalmente nova.

Parece uma ironia quando Jesus diz que os pobres e os famintos são felizes. Mas acontece que além de serem saciados na vida eterna, os pobres já são felizes nesta vida, porque a situação de miséria aproxima as pessoas de Deus. Aquele ou aquela que está carente sem ter para onde correr, sem ter para quem reclamar seus direitos por que na prática não têm direito a nada, recorrem a Deus. Entregam suas vidas ao Criador, e pedem diariamente um alívio para os seus sofrimentos. E ao se aproximarem de Deus impelidos pelo sofrimento, o pobre se purifica, se santifica e se torna merecedor da vida eterna. Porém, para que tudo isso aconteça, é preciso que sejam puros de coração. A pureza de coração é quase uma santidade. É ser um imitador de Cristo na sua caminhada para o calvário, onde sofreu o flagelo sem dizer uma única palavra de revolta. Na cruz Jesus ainda reza pedindo ao Pai que perdoasse aqueles que o estão matando, pois se soubessem ou acreditassem que Ele era o Filho de Deus, não estariam fazendo aquilo. Assim Jesus disse: “Pai. Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”. Portanto, o puro de coração é aquele que não tem inveja daquele que tem, não reclama do seu sofrimento, não pensa mal dos outros, não planeja a derrota do seu semelhante, não “joga sujo” com ninguém, etc.

Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação. Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis! Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!

Estas são as palavras do Filho de Deus. Não são nossas. Nós aqui apenas fazemos comentários ou refletimos em cima do que Jesus disse. Repare que Jesus afirma que os ricos já têm nesta vida a sua consolação, toda a alegria, que os pobres não têm. Portanto, não terão mais nada a receber na outra vida.

Imaginemos uma cidade A e uma cidade B. Na cidade A o agito era total. Havia muita ambição e muita riqueza, muita alegria, muito prazer, nada de religião, muito menos de Deus. A busca incansável pelas coisas materiais e pelo conforto gerava cada vez mais uma grande insatisfação, pois o ser humano é insaciável em termos de aquisição. Quanto mais temos, mais queremos ter e nunca estamos satisfeitos com o que temos. Portanto, a vida na cidade A, não obstante toda riqueza, todo luxo, todo prazer sem limites, chegou a um ponto de saturação, de insatisfação, de sorrisos falsos, em fim, por incrível que pareça, aquele vazio no interior daquelas pessoas gerado pela ausência de Deus, as levou à infelicidade.

O povo da cidade B não era rico, mais também não eram pobres. Possuíam apenas o suficiente para viver. Não tinham ambição nem grandes preocupações com o dia de amanhã. Acreditavam em Deus e em seus mistérios. Vivam constantemente em comunhão dom esse Deus e em comunhão uns com os outros. A falta de ambição era portanto, a marca principal daquelas pessoas. Alguns já haviam vivido o delírio de uma experiência com Deus. E apesar de não terem luxo, fartura, e conforto excessivo, aquelas pessoas pareciam muito tranquilas e felizes.

Prezados irmãos. Não estamos crucificando os nossos irmãos ricos e santificando os pobres. Como sabemos, existem muitos pobres com mentalidade de ricos. A pobreza também pode afastar uma pessoa da amizade com Deus. Depois de tanto fracasso, de tanta miséria, algumas pessoas podem se revoltar contra o próprio Criador, e as conseqüências deste fato não são nada agradáveis.

Por outro lado, existem muitos ricos caridosos, de alma e coração bom. Jesus, diante da pergunta dos apóstolos: Afinal, quem poderá se salvar? Respodeu: “Para Deus, nada é impossível”. Isso significa que toda regra tem exceção, significa que não podemos afirmar que todo rico está condenado, porque quem nos julgará é o próprio Jesus.

Jesus ensinava através de parábolas. Então vamos tentar inventar aqui uma parábola? É assim:

Era uma vez um homem muito rico, na verdade, era o mais rico do mundo. Ele ficou tão rico porque Deus lhe deu o dom de inventar um certo produto que revolucionou o destino da humanidade. Esse homem riquíssimo era muito bom. Havia criado várias instituições de caridade para os pobres nas áreas mais carentes do Planeta.

O seu maravilhoso produto passou a ser usado por milhões de pessoas no mundo inteiro, e nem sempre pagavam o seu verdadeiro preço. E ele sabia que estava sendo lesado. Mais não se importava, e até achava graça disso. Ele tinha ganhado tanto dinheiro, mais tanto dinheiro que deixava o mundo inteiro se beneficiar com a sua invenção. Afinal, ele tinha a consciência que tudo aquilo foi Deus quem lhe deu. Esse milionário bondoso queria partilhar com a humanidade, a sua imensa riqueza. Com certeza esse bom homem estará um dia na glória eterna. Você não acha? Ah! Se você souber o nome desse milionário bondoso, conta para nós!

Sal.

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TERCEIRO COMENTÁRIO

O Sermão da Montanha (Parte II)

Como prometido, hoje iremos continuar a reflexão sobre as Bem-Aventuranças do Sermão da Montanha, iniciada no dia 03 de fevereiro desse ano. Naquela ocasião, refletimos do versículo 1 ao 6, e agora iremos refletir do 7 ao 9.

"Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia." O que Jesus quer dizer com misericórdia? Pense um pouco... Quando você encontra com alguém que está necessitando de algo, o que lhe vem à cabeça? Aliás, antes disso... Você percebe quando o seu próximo está precisando de algo? E quando falo do próximo, estou me referindo a todas as pessoas com quem você convive, da faxineira do seu prédio até a sua mãe, da pessoa que está mais próxima de você agora, até o desconhecido que está lá do outro lado do mundo. A minha pergunta é: Você consegue se colocar no lugar dela e sentir na pele a necessidade que ela sente? Você consegue se colocar no lugar da pessoa que você ofendeu, ou até da pessoa que ofendeu você? E daquele seu amigo que está indo pelo caminho errado?... "Ah, não... É muito difícil..." Eu sei... É difícil mesmo... Às vezes ficamos com pena, não é? Ou ficamos indiferentes... Que são atitudes e pensamentos de quem só consegue ver a situação pelo lado de fora. Mas quem consegue ver a situação pelo ângulo de quem está passando pelo problema, dificilmente consegue ficar passivo, e já passa a ter uma postura ativa, de fazer algo para ajudar a resolver a situação. ISSO É O QUE JESUS CHAMA DE MISERICÓRDIA. E quer saber por que os misericordiosos alcançarão misericórdia? Porque o próprio Deus é quem será misericordioso com essa pessoa. Não faltarão amigos para quem é misericordioso!

"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." Há bem pouco tempo atrás, um slogan foi bastante difundido na nossa igreja: QUEREMOS VER JESUS! Isso foi tema de encontros, reuniões, debates, músicas... Enfim, está é uma vontade antiga do ser humano: ver Deus! Os próprios contemporâneos de Jesus faziam essa pergunta a Ele: "Senhor, como podemos ver Deus?" Imagine Jesus, sendo Deus, tendo que responder a essa pergunta dos próprios discípulos... No Salmo 24, Davi já fazia a pergunta: "Senhor, quem entrará no Santuário pra te louvar?" E ele mesmo já tinha a resposta: "Quem tem as mãos limpas e o coração puro." Mas o que significa "ser puro de coração"? Neste contexto, ser puro de coração representa a VONTADE SINCERA de encontrar-se com Deus, de TER UMA INTIMIDADE com o Pai. Aqueles que querem, do fundo do coração, ver a Deus, o vêem. Simples assim.

"Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus." Essa é bem interessante... A primeira coisa que nos vem à cabeça é que a paz falada nesse versículo é a paz mundial, o estado de não-guerra, do convívio pacífico entre os países, as religiões, as raças, as torcidas de futebol... Só que no contexto do Sermão da Montanha essa interpretação não se encaixa perfeitamente... Quando Jesus fala sobre paz, não é à paz do mundo que Ele se refere, mas a uma paz que transcende essa paz temporal... A PAZ DE DEUS. É a paz de quem consegue se manter tranqüilo em meio às tribulações, pois sabe que Deus está consigo. É a paz de quem tem FÉ, de quem CONFIA em Deus, e sabe que esse mundo é passageiro, e daqui só levaremos o AMOR que cultivamos. E a boa notícia: os "promotores da paz", os "evangelizadores", os que levam voluntariamente a missão de ensinar essa paz e serem testemunhas dessa paz, serão chamados FILHOS DE DEUS. Quanta honra!!! Você costuma levar a mensagem de Jesus para quem precisa? Então pode tomar posse dessa promessa, meu irmão, você será chamado "Filho de Deus", "Filho do Amor", "Filho da Paz"!

Jailson Ferreira

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QUARTO COMENTÁRIO

AS BEM-AVENTURANÇAS

Este texto, das Bem Aventuranças, foi escrito também por Mateus. Há diferença entre os dois textos, donde se entende que os evangelistas receberam uma mensagem comum, mas cada um a escreveu de acordo com a necessidade de sua comunidade.

Os "pobres", os "que sentem fome", os "que choram", deste texto, são os que vivem num estado de dependência. E o próprio texto dá uma resposta a esta situação, quando diz que serão felizes os que forem rejeitados ou maltratados por causa do Filho do Homem, como foram outrora os profetas, porta-vozes de Deus.

Já os ricos passarão por infortúnios, por não usarem seus bens para ajudar os necessitados. Não reconhecem a fonte de sua riqueza e são apegados a ela. A riqueza os impede de confiar em Deus. São comparados com os falsos profetas que conquistavam amigos fazendo falsas afirmações otimistas.

Maria Cecília

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QUINTO COMENTÁRIO

AS BEM-AVENTURANÇAS

O termo "bem-aventurado" (no grego makariós, significa também estar "feliz") exprime um estado de felicidade de origem divina. Para entender o texto das bem-aventuranças, será preciso entender o contexto histórico em que ele se fez necessário. Em outras palavras, o que levou Jesus a dizer aquelas coisas? Acontece que no tempo de Jesus, a escala de valores dos judeus, era muito parecida com a nossa. Hoje em dia, quais as coisas que damos mais valor? Por exemplo. Qual a profissão que vale mais? Médico, engenheiro etc. E as que valem menos perante a sociedade? Lixeiro, faxineiro, etc. Assim também, entendemos que: O rico vale mais que o pobre, os que moram nos centros das cidades valem mais que aqueles que moram nas favelas, e assim por diante.

Dizem que em uma cidadezinha do interior do Brasil, uns monges faziam uma grande pregação missionária. Certa noite fria, estando eles falando ao grande público, disse o grande e santo orador, ao finalizar sua palestra: Esta noite vai morrer o homem mais importante desta cidade. Isso causou grande comoção social. O fazendeiro mais rico mandou vir um pelotão de vinte soldados do exército para guardar a sua casa a noite toda. O delegado, por sua vez fez o mesmo. Ordenou que fosse aumentado o número dos soldados que faziam a sua guarda diária. Da mesma forma o Médico mais importante, foi passar a noite com o delegado, e todos eles não dormiram muito nervosos, andando para lá para cá. Ao amanhecer, o rádio local anunciou a morte do mendigo João Ninguém da Silva, aquele que ficava ao lado da Rodoviária. O fazendeiro ficou enfurecido, e mandou chamar o monge, pois queria explicações sobre aquela falta de respeito com as pessoas mais importantes daquela cidade. Diante do monge ele esbravejava! Eu sou o homem mais importe daqui! O monge responde com muita calma: Morreu o homem mais importante para Deus.

No tempo de Jesus, as pessoas valorizavam assim: quem possuía riqueza, casas bonitas e grandes, eram considerados (felizes) abençoados, por Deus. Já os pobres, estavam sofrendo porque Deus os castigava. Ou Seja, A riqueza era uma bênção de Deus, e a pobreza um castigo. No Sermão da Montanha, Jesus vira a mesa, por assim dizer, e inverte esta escala de valores, do seu tempo, como que diz: Não é nada disso! Daqui para frente, felizes serão aqueles que choram, que são humildes, que passam fome, que são misericordiosos, que são puros de coração, pacíficos, e os que são perseguidos, etc. Porque serão recompensados, e felizes na vida eterna. Entendeu? Quem chora, quem sofre nesta vida, sorrirá e será feliz na outra vida. Já aquele que tem muito hoje, não terá mais nada para receber depois. O próprio Jesus adverte. Ai de vocês os ricos que têm um sorriso fácil! Vocês vão chorar muito! Os artistas que receberam aplausos, não terão mais nenhuma recompensa para receber no céu. E Jesus vai mais além. Em vez de ficarmos chorando quando somos injustiçados, caluniados, principalmente por causa do nosso trabalho missionário, Ele nos aconselha a dar pulos de alegria, porque grande será a nossa recompensa.

"Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. "

Sal

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SEXTO COMENTÁRIO

14 de fevereiro – Domingo – As Bem-aventuranças.

Primeira Leitura
Como todo profeta de Deus, Jeremias é a voz que também clama a sapiência do povo. O patriotismo e a identidade bem definida de Jeremias o faz raciocinar sabiamente. Diante de toda desgraça vista por ele: a miséria e as guerras que assolam a nação do povo eleito; o que quero dizer é que esse trecho é mais que profecia, mas um conselho paternal. Percebe que o humano é feito por experiências positivas e negativas que terão consequências justamente em sua identidade. Nenhum homem é livre dos males de seus pecados. Todos têm defeitos, doenças, preconceitos, problemas, traumas, patologias. Cada um ao seu ver e ao seu modo, de forma que não existe alguém imune às próprias perversidades. Tô sendo meio chato, né? Mas vai dizer que você nunca teve vontade de calar a boca daquele colega chato do trabalho, ou que você nunca mentiu ou fez falso julgamento? Vai me dizer que se você tá andando na rua à noite e um homem maltrapilho ou mal-encarado anda há alguns metros, você já não o julga como ladrão? Não estou dizendo que você deve se sentir culpado, mas só dizer que nem sempre o que pensamos é certo. E nem sempre temos boas intenções. Por isso, que Jeremias alerta os seus iguais na sinagoga e fala que devemos confiar exclusivamente em Deus. Porque só o Santo Pai não nos decepciona, não nos prejudica e não nos ignora. Ele simplesmente nos ama e nunca fará um mal insuportável a nós. Que Deus nos fortaleça na fé a ponto de que confiemos nossas vidas a Ele, amém.
(Lincoln Spada)

Segunda Leitura


Corinto vivia com as pernas bambas. A perna esquerda pertencia ao cristianismo, que nem tinha seus conceitos teológicos fundados, pois boa parte provém do judaísmo - também seu principal concorrente. E a perna direita da nação grega estava enraizada em sua cultura helenística. A mitologia. Deuses pecadores, até mais humanos do que nós mesmos. Talvez por isso foi uma das comunidades que aceitou relativamente bem a pregação do último apóstolo. Está certo que ele ficou preso na cidade, mas não podemos esquecer que ele fez um bom tour por Corinto. Contudo, "a vida é uma caixinha de surpresas" (KLIMBER, Joseph). E numa bela manhã de Sol, o nosso escritor querido teve que tirar uma dúvida da cabeça de seus companheiros. Existe ressurreição? Parece uma pergunta inútil, mas é séria e pode ser vista como atual. Porque se não existe salvação e se Jesus não ressuscitou, não há sentido participar da Igreja. Também não há sentido querer ter todo o conforto e as regalias do mundo apenas pelo bel-prazer, já que a ressurreição nos fará viver em outro mundo. Faz menos nexo eu acreditar na ressurreição, na redenção, e não saber perdoar o meu vizinho chato pela janela quebrada. Se Jesus me perdoou ao morrer na cruz, por que eu seria tão mesquinho a ponto de não perdoar o meu próximo? Pior são aqueles que vão à Igreja mais duvidam dos milagres, só porque Deus não o fez ganhar na loteria ou deixou que ele perdesse o emprego por incompetência própria. Convenhamos, a dúvida à divindade, a falta de perdão, o preconceito e a soberba não são aspectos genuínos a quem acredita na ressurreição e na salvação, ou estou enganado? Então porque somos fracos e agimos assim? Que a mão de Deus guie-nos com sabedoria para a jornada à salvação contínua e à ressurreição, amém.

Evangelho
Essa passagem tem sabor especial a mim. A grande sacada da Bem-Aventurança é que ela é a reafirmação do decálogo. Isso mesmo, tudo que Moisés bradou no Monte Sinai, é repetido na Bem Aventurança. E mais, é acrescentado novos itens. E daí surge a primeira divisão de águas entre os judeus e os cristãos. O Primeiro Testamento é acrescentado (e não rejeitado, excluído, subordinado) pelo Segundo Testamento. As bem-aventuranças também é um paradoxo dos critérios mundanos. Jesus enaltece diretamente os pobres, famintos, jocosos, rejeitados... Para Jesus, todos os valores incutidos na sociedade vigente devem ser invertidos, para que sejam observados com uma perspectiva correta. Vejam só tal inversão dada pelo título do texto: o sermão da montanha. Onde foi o sermão? Ah, na planície. Sobre as bem-aventuranças, o Nosso Senhor realiza uma troca de papéis feitos pela transcendência de seus apóstolos e discípulos. Deixo-me a analisar apenas a uma frase: quanto mais faminto, mais você será saciado. A fome não se trata apenas da fome material, mas transcende, é como a música do Titãs. Deus saciará a fome pela justiça, pela fraternidade, pela cultura. É bom ser faminto, pois será saciado pelas obras do Pai: vejam Zilda Arns. Ela tanto queria o bem das crianças e olhe como sua obra é desenvolvida em todo o Brasil. A fome dela foi saciada com as próprias mãos - sendo instrumento de Deus. E a nossa fome pelas coisas boas do Senhor também nos recompensará através de bênçãos. Que Deus nos permita saciar nossa fome de viver com dignidade, amém.

(Lincoln Spada)

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SÉTIMO COMENTÁRIO

Domingo, 14 de Fevereiro de 10.

Evangelho (Lucas 6, 17.20-26)

O Sermão do cristão que deseja fazer parte do Reino de Deus

Neste domingo, nos é apresentado um evangelho de grande beleza, e mais uma vez Jesus deixa claro que o seu ensinamento, sua doutrina é diferente da doutrina que o mundo nos apresenta. Com as bem-aventuranças Jesus inicia uma nova sociedade onde felizes são os pobres, os que choram os que passam fome, os odiados e perseguidos. Contrapondo a sociedade injusta, desigual, corrompida, gananciosa, que visa o lucro, que acumula riquezas a custa da exploração daqueles que choram. Com o seu discurso Jesus deseja resgatar a dignidade daquela multidão de gente que estava ao seu redor, e que vinham de toda parte da Judéia e do litoral. Jesus mostra também que o seu Reino pertence aos pobres, e que deve ser anunciado em qualquer tempo ou lugar. Porém, Jesus quer contar com nossa ajuda, ele precisa de você, de mim, da nossa colaboração, para ajudá-lo a construir e anunciar seu Reino, anunciar e construir uma sociedade justa, restaurada, onde exista a igualdade, a fraternidade. Aquele povo, aquela multidão buscava ouvir Jesus, porque ouviam de Jesus palavras que acolhiam, que consolavam, que lhes dava animo, coragem. Enquanto eram desprezados, excluidos, vivendo à margem, Jesus lhe falava ao coração, lhes devolvendo a dignidade, o respeito, a fé e a esperança.

A pobreza da qual Jesus se refere é a pobreza espiritual. Alguém rico pode sim ter espiríto de pobreza, não ser apegado ao bens materiais, à própria riqueza, é ter humildade e esperança na misericórdia de Deus, e nos tornarmos pessoas melhores. Com suas palavras Jesus conforta os aflitos, e deixa os que estão confortáveis na aflição. Jesus não quer que sejamos acomodados, egoístas, nem insensíveis ao sofrimento do próximo, por isso nos diz: "Mas ai de vocês, os ricos, porque já têm a sua consolação! Ai de vocês, que agora têm fartura, porque vão passar fome! Ai de vocês que agora riem, porque vão ficar aflitos e irão chorar! Ai de vocês, se todos os elogiam, porque era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas." (Lc 6,24-26).

As Bem-aventuranças revela o carácter das pessoas que pertencem e que desejam pertencer ao Reino de Deus, e convoca a todos viver na retidão. O arrependimento dos pecados nos levam as lágrimas, o que nos dá alivio. Devemos ser mansos e humildes, não dando lugar para ira, raiva... Tenhamos sede de justiça; sejamos misericordiosos, que o amor de Deus aqueça nosso coração, para que sejamos bondosos e piedosos com o próximo, e que tenhamos um coração puro e cristalino para vermos a Deus; sejamos pacificadores em nosso dia a dia, na família, com amigos, na comunidade... Sejamos fieis a Deus, mesmo que tenhamos que travessar fortes tempestades; e por amor a Cristo, ofereçamos nossas vidas a Deus.

Um abraço a todos.

Oração:

Ò Deus dos pobres e dos mansos, pelo Cristo, teu Filho, tu nos abres um caminho de vida e felicidade. Torna-nos solidários aos pequenos e sofredores. Abre nossos ouvidos aos seus clamores e torna nossos corações sensíveis às suas necessidades. Amém!

Elian