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sábado, 8 de outubro de 2011

AS VESTES NUPCIAIS


A Esposa é a humanidade inteira… a própria Igreja…(Mons. José Maria Pereira)
09 DE OUTUBRO – 2011
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OBRIGADO PELOS ELOGIOS.
POR FAVOR, MANDEM ESTE BLOG PARA SEUS AMIGOS.

Comentários–Prof. Fernando


AS VESTES NUPCIAIS
Introdução
Jesus foi recusado, então dirigiu-se aos humildes.
Domingo  09 de outubro
Ano A - Dia: 09/10/2011

Mt 22,1-14
Nesta parábola o Rei é Deus que preparou tudo para que participássemos do Banquete Eterno, porém muitos ignoraram o seu convite, preferindo continuar com os seus prazeres terrenos e imediatos. E ainda por cima, alguns mataram os seus enviados antes de Cristo, os profetas.
No seu Plano de preparação da festa de seu Filho, Deus Pai veio ao mundo na pessoa desse mesmo Filho, para nos convidar e nos mostrar o caminho da Grande Festa. Naquele tempo os que recusaram o seu convite foram os judeus, pois não acreditando nele, o rejeitaram. Assim, Jesus direcionou o seu trabalho de evangelização para os povos pagãos, os humildes, os famintos, os desclassificados, os excluídos, etc.
Hoje a história se repete. Deus continua convidando a todos para a sua Grande festa  através de seus representantes na Terra, porém, aqueles que possuindo o poder social e econômico, não se interessam pelo seu convite, pois segundo eles, a maior e melhor festa é aquela representada pela idolatria dos bens materiais, e dos prazeres carnais.
Diante disso, o que nos resta, é fazer como o próprio Jesus fez. Levar o convite da Festa para os excluídos.   Só que tem um probleminha. Não podemos demorar muito senão satanás chega primeiro e, uma vez infiltrado no meio dos pobres, apresentará a eles um plano alternativo de poder. O poder de baixo para cima. O poder acionado ou derivado da  injustiça social, pela desigualdade dos rendimentos, o poder que gera a luta pelo tudo ou nada! Então se chegarmos depois do demônio nesses domínios, ficará difícil mostrar aos humildes o poder de Deus, pois eles já estão se sentindo poderosos por si só, por causa de outro poder.
Catequistas. Apressai-vos! Corram para levar a palavra aos irmãos que ainda não foram dominados, e ainda estão com as veste nupciais. Cheguem primeiro! Mostrem que a verdadeira alegria e felicidade é aquela apresentada pelo Filho do dono da Festa.
O Rei ao passear pelo salão, notou que uma dos convidados  não estava usando roupas de festa. As vestes brancas. Por isso, aquele homem foi lançado fora, na escuridão, num lugar onde havia ai choro e ranger de dentes com muito desespero.
Prezado leitor, prezada leitora. Jesus aqui está nos falando do próprio inferno.  Está nos prevenindo que se nós morrermos em estado de pecado, sem as vestes brancas, sem a pureza da nossa alma, seremos lançados no inferno. Foi por isso que O Pai, no seu plano de salvação, nos enviou o seu Filho para nos informar, nos preparar, nos ensinar tudo o que precisamos saber a respeito da nossa salvação. Além disso, Jesus nos deixou a Igreja, onde encontramos tudo o que precisamos para que no dia do juízo final estarmos com as vestes nupciais, e merecermos a passagem para a vida eterna.
Portanto, é bom andarmos sempre na presença de Deus, vivendo em estado de graça, isto é, sem pecados graves. Porém, quando cometemos um pecado, devemos procurar um sacerdote, para uma confissão. E quando você estiver em situação de risco, como no caso de doença grave, mande chamar um sacerdote para que ele lhe dê a extrema unção. Isso não quer dizer que você vai morrer. É apenas uma medida de prevenção, uma precaução, pois afinal não sabemos o dia da nossa partida. Também antes de uma viagem, ou qualquer outra situação de risco de vida, devemos nos confessar, pois é uma situação de possível risco de perdermos a nossa vida por isso devemos estar preparados. Aliás, para morrer basta estar vivo. Ao atravessar a rua podemos morrer. Podemos morrer agora com uma explosão originada de uma causa qualquer...
E Jesus terminou, dizendo: Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos. Eis a grande preocupação ou cuidado que deveremos ter em toda a nossa vida. Sabemos que somos escolhidos para pregar o evangelho, para dar o nosso testemunho diante dos homens, para viver uma vida santa. Estamos fazendo o possível para isso? Será que já estamos nos sentindo no céu? Nunca se sabe! Pois poderemos não ser um daqueles escolhidos. Portanto, sejamos sempre realistas, confiantes na misericórdia de Deus, mais vivendo a cada dia como se fosse o último dia da nossa vida. Procurando sempre estar preparados para PARTIR.
Amém.
Sal.
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Quando aceitamos o convite de Jesus para participar do seu banquete,  precisamos assumir de coração o nosso lugar na festa. - Maria Regina


                                            Diante dos sumos sacerdotes e anciãos do povo Jesus conta esta parábola para preveni-los sobre o que haveria de acontecer diante da sua obstinação em recusar reconhecê-lo como o Enviado e Filho de Deus. Nós sabemos que Jesus veio chamar primeiramente os judeus, porém estes não lhe deram crédito. Por isso, Jesus compara o reino dos céus com uma festa de casamento na qual foi preparado um grande Banquete e para onde foram convidadas muitas e muitas pessoas e elas não aceitaram o convite. A festa estava pronta, mas os convidados não foram dignos dela, então, o rei mandou que seus empregados fossem às encruzilhadas e convidassem a todos. É o Banquete da Salvação, da participação da mentalidade evangélica! Somos nós os convidados de última hora. Somos, hoje, aqueles  que estavam nas encruzilhadas e que foram chamados depois.
                                                       Esse convite nos é feito a todo o momento em que vivemos aqui na terra. No entanto, muitas são as nossas desculpas para não nos fazermos presentes. As ocupações, as preocupações, os negócios, as festas, a família, os divertimentos nos roubam de Deus e do Seu reino. De diversas maneiras o Senhor tem insistido conosco e, se não atendemos ao seu chamado, por isso, corremos o risco de que chegue o dia em que talvez nem tenhamos mais chance de sermos convidados. Outros ocuparão o nosso lugar. Porém, não nos bastará apenas ir e estar presente na festa. Precisamos da veste que nos conforma à mentalidade do Evangelho de Jesus Cristo. Se não conseguirmos assimilar a mentalidade do evangélica, isto é, vestir a veste branca dos ensinamentos do Senhor, nós iremos destoar.
                                               Precisamos assumir de coração o nosso lugar na festa. Quantas pessoas nós encontramos no meio da comunidade ou da Igreja que teimam em não acolher os mandamentos de Deus e têm a sua concepção própria servindo muitas vezes de pedra de tropeço para outros que desejam seguir as práticas evangélicas. Neste caso, apesar de estarmos presentes de “corpo” poderemos ser enxotados e não haver mais lugar para nós dentro do reino. Quando aceitamos o convite de Jesus para participar do Seu reino, nós precisamos nos desvencilhar de todos os nossos conceitos e preconceitos e nos deixar guiar pelo Espírito Santo que nos vestirá com a veste da santidade de Deus. Reflitamos –Você já aceitou o convite para participar do Banquete das Bodas? – Será que você também não é como este homem da veste diferente que, a todo o momento, se posiciona contrário e dá testemunho falso dentro da sua família ou comunidade? – Perceba como são as suas reações e veja em que você precisa se emendar.
Amém
Abraço carinhoso
Maria Regina
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Tens fome de que?
O Banquete está preparado....

A Liturgia da Palavra deste domingo vem trabalhar o banquete que nos é ofertado por Deus. O Senhor reuniu o seu povo, confiando à Israel a Revelação de Sua Palavra. Mas Jesus veio fazer nova todas as coisas e lançar a Palavra de Deus aos quatro cantos. Na primeira leitura, Deus reúne seu povo e o retira do luto. Na segunda leitura, São Paulo dá a tônica do que é viver da providência e enfrentar as adversidades que forem necessárias:         

- “Estou preparado para comer com fartura e para passar fome, para viver na abundância e para viver na penúria”

Aliás, Jesus é a Palavra Viva, Pão Vivo descido do céu que vem para ser ofertado como Alimento. O banquete dos miseráveis reconciliados com Deus tem muitos convidados. Mas será que todos atendem ao chamado à mesa do Senhor?

- «O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às entradas dos caminhos e, a quantos encontrardes, convidai-os para o banquete».

Muitas vezes, nos preocupamos em alertar o Senhor sobre nossas necessidades. Entretanto, poucas vezes atendemos ao chamado que em compromisso se transforma, uma vez que Deus nos chama a seguir os Seus passos, Seus ensinamentos.

A evangelização é algo necessário e transformador dentro de toda a comunidade. Contudo, esta só acontece e produz os seus efeitos quando consegue adentrar os corações necessitados. Os corações que reconhecem a vontade de caminhar com Deus. Em tempo, não basta reconhecer esta necessidade sem se lançar à mece, sem sentar-se à mesa onde Jesus se oferece para remissão de nossos pecados.

Jesus veio para buscar aqueles que necessitam, por isso vai ao encontro daqueles que realmente precisam com Ele estar e compartilhar o alimento Palavra que só Ele oferece. Uma vez convidados, temos de ter o cuidado e o zelo de atender ao chamado verdadeiro, que produz vida com alegria e sustentação nas tribulações. Todos os domingos, milhares de cristãos são chamados ao Banquete do Cordeiro, alguns houvem... as sementes ficam lançadas à terra... que tornemos nossos solos férteis e produtivos para bem acolhermos a transformação que é a semente de um novo dia segundo as vontades do Alto.

Bruno Velasco
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“O banquete nupcial” – Claudinei M. Oliveira
       
Domingo, 09 de Outubro de 2011.
                                     
Evangelho –   Mt 22,1-14

Muitos são convidados, mas poucos são escolhidos. O evangelista Mateus finaliza o Evangelho com a advertência de Jesus. Muitos são os convidados para trabalhar na construção do reino da Justiça e mostrar sua força e sua coragem para erguer novas construções edificadas no amor e na plenitude do bem-fazer da gratuidade do nosso Pai. Entretanto, pelos projetos alocados no mundo moderno, não se tem tempo para voltar-se para Deus. Deixa passar o grande convite feito, a fim de  doar-se o melhor que se tem, e entrega-se aos prazeres da vida na mais pura ilusão.

Com estas palavras Jesus discutia-se com os anciãos e doutores da Lei na Cidade Grande. Queria catequizá-los. Mostrar novos caminhos da libertação. Fazê-los enxergar novas auroras com novas cores e mais vivacidades. Jesus prende-os com argumentações sóbrias. Na verdade o que Jesus estava querendo afirmar para os homens poderosos de Jerusalém era: não sejam hipócritas, escutem o que tenho para falar e façam o que lhe ordeno: cuide de meu povo, faça-os felizes, dê condições básicas de fraternidade, amor e solidariedade a todos, para que vivam o Reino de Meu Pai na mais perfeita harmonia.Acontece que a cegueira dos homens sabidos não permitia enxergar a realidade creditada por Jesus. Já estavam acostumados com o ritmo do dia-a-dia, já não queriam renovar seus pensamentos para tomadas de novas atitudes concretas, verdejantes, que levariam a dignidade para os oprimidos.

Jesus conta a parábola do casamento. Mesmo assim os homens poderosos ainda não percebem que o rei, dono da festa, é nosso Deus. O noivo filho do Rei é Jesus. Que a festa ou a celebração festiva era o Reino de Deus. E que os convidados eram todos os povos. Mas os convidados chiques, pomposos, faustosos, magnificentes não aceitaram o convite da festa. Preferiram o aconchego, a vida desregradas com os vícios e a luxurias. Desfizeram do Rei para curtir outros projetos. O Rei não desanimou pediu outra vez para  convidar outros grupos. Recusaram o convite e espancaram os mensageiros – profetas, missionários, leigos, apóstolos.  Veja que a insistência é latente de nosso Pai, agora manda chamar os excluídos. Todos aqueles que ninguém imagina que um dia seria convidado para uma festa no palácio. A surpresa foi enorme, foi magnífica. O comparecimento dos marginalizados foi total. A festa aconteceu. Viva o casamento real! Viva o Rei!

Mesmo assim, os hipócritas inteligentes de Jerusalém ainda não perceberam que aquele Homem simples contando histórias compreensível, vindo do interior de Galileia, era o Filho do Altíssimo. Era Jesus. Era o Homem colocado para resguardar os pobres e humildes. Era o Homem que acabaria com o pecado, dando vida nova para a humanidade.

Sabendo eles que em Isaías  Deus também preparou um grande banquete para receber seus convidados. Era uma festa coletiva em comunhão com todos. Na escritura lida pelos sacerdotes de Jerusalém também os profetas clamava à humanidade a harmonia para garantir a eternidade ao lado do Criador. No monte estava Deus a espera dos convidados a uma festa com  carnes gordas, vinho finos, carnes suculentas. Este é o Reino de Deus. O reino de Deus é maravilhoso e são convidados homens e mulheres de boa vontade, destemidos e corajosos para realizar obras peculiares aos mais necessitados.

Estar com Deus é estar ao lado da fortaleza, pois na carta aos Filipenses, Paulo escreve: tudo posso naquele que me fortalece. Seja na miséria, seja na riqueza; seja na liberdade, seja na prisão; seja evangelizando ou seja ouvindo e praticando a palavra do Senhor: estando trabalhando para a messe, estará fortalecido no Cristo Ressuscitado. Estará no caminho certo.

Assim, seja na festa do casamento do Rei, seja no banquete do Senhor ou no fortalecimento com Deus, o homem é convidado para o Grande Reino. A disposição para o trabalho será dado por você. O convite foi formulado, o campo para o trabalho é enorme, mas somente você pode  decidir.

Jesus mostrou que o Reino é formado por pessoas que tem sede de amor e justiça. Tanto é que o rei descobriu um estranho no meio da festa. Não estava de roupa branca. Na verdade a roupa branca simboliza a justiça. Quem não portava a vestimenta branca não portava a justiça. Logo foi arrancado  da festa, amarrado e jogado longe dos convivas. Jesus é claro na narrativa, quem não compactuar com o projeto da libertação e não harmonizar com os irmãos, não poderá fazer parte da festa, será lançado fora do baile.

O reino de Deus está a nossa porta. Todos os dias Ele clama para tomarmos rumo na vida  e fazermos acontecer o grande projeto de vida. Sentimo-nos convidados para o banquete  ou para a festa de casamento do filho do Rei  aqui na terra e começamos a trabalhar para acontecer uma festividade harmoniosa.

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Claudinei M. de Oliveira
Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!
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A Palavra de Deus do domingo último falava-nos da vinha; a Palavra de Deus deste hoje fala-nos de banquete! Quantas vezes, na Sagrada Escritura, o Reino dos céus é comparado a um banquete! Para os orientais, o banquete, a festa ao redor da mesa, é sinal de bênção, pois é lugar da convivência que dá gosto de existir, da fartura que garante a vida e do vinho que alegra o coração. É por isso que Jesus hoje nos diz que “o Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho”. Ora, caríssimos irmãos, foi isso que Deus faz desde a criação do homem: pouco a pouco, ele foi preparando a festa de casamento do Filho seu, Jesus nosso Senhor, com a humanidade!
Disso nos trata a primeira leitura de hoje: já no Antigo Testamento, Deus falava a Israel sobre o destino de vida, luz e paz que ele preparava para toda a humanidade: “O Senhor dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos. O Senhor Deus dominará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces...” Eis, caríssimos, é de paz o pensamento do Senhor para nós; é de vida, de liberdade, de felicidade! Se o Senhor havia escolhido Israel como seu povo, era para que fosse ministro dessa salvação. O monte Sião seria o lugar donde brotariam a salvação e a bênção de Deus para toda a humanidade. Infelizmente, Israel não compreendeu sua missão. É o que Jesus nos explica na parábola de hoje (a terceira que trata desta questão: a primeira foi a do irmão mais velho que disse que faria a vontade do pai e não fez; a segunda foi a dos vinhateiros homicidas, a terceira é a de hoje).
Na parábola, o rei é o Pai; o casamento do Filho Jesus é a Aliança nova que Deus quer selar com toda a humanidade; os empregados são os profetas e os apóstolos. Deus preparou tudo; em Jesus fez o convite: “Vinde para a Festa!”, mas Israel não aceitou! A festa de acolher o Messias, o Filho amado, Aquele que traz a vida a toda a humanidade! “O rei ficou indignado e mandou tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles” – aqui Jesus se refere ao incêndio de Jerusalém, a Cidade Santa, que os romanos iriam realizar no ano 70, quarenta após a sua morte e ressurreição. Eis! Os convidados não quiseram participar da festa, Israel rejeitou o convite do Messias! Que fazer? O rei ordena aos servos: “Ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes!” E a sala ficou cheia de convidados”. Somos nós, os que antes éramos pagãos e não conhecíamos o Deus de Israel. Pela voz dos apóstolos e dos pregadores do Evangelho, o Senhor nos reuniu de todos os povos da terra, das encruzilhadas dos caminhos da vida, e nos fez o seu povo, o novo povo, a Igreja! Assim, a sala do banquete, a sala da aliança nova e eterna, ficou repleta, porque o desejo de Deus é que todos se salvem!
Nunca deveríamos esquecer que a Igreja, da qual fazemos parte como membros e filhos, e que somos nós mesmos, é fruto de um desígnio de amor do Pai eterno que, na plenitude dos tempos, no chamou e reuniu em Cristo Jesus! Nunca deveríamos esquecer que este Banquete eucarístico do qual participamos agora é o banquete que o rei, o Pai eterno, nos preparou: banquete da aliança do seu Filho, o Esposo, com a Igreja, sua Esposa! Eis: somos os convidados para o banquete das núpcias da aliança do Cristo com a sua amada Esposa... e o alimento, o Cordeiro, é o próprio Jesus dado e recebido em comunhão! Pensemos um pouco na responsabilidade de sermos Povo de Deus, de sermos os escolhidos para ser o povo da Aliança...
Escutemos ainda, o final da parábola: “Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí um homem que não estava usando traje de festa!” Cristão, convidado para o banquete da eucaristia, banquete da Igreja, banquete das núpcias do Cordeiro, qual é o traje de festa? É a veste do teu batismo, aquela veste branca, que deves conservar pura pela tua vida, pelas tuas obras, pelo teu procedimento! Não aconteça ser tu esse homem que entrou na festa sem o traje apropriado! É o que aconteceria se viesses, é o que acontecerá se vieres para esta Eucaristia santa com uma vida enodoada pelas ações contrárias ao que o Evangelho do Reino te ensina! “Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?” – eis, que pergunta tremenda o Senhor nos faz! O que lhe responderemos? “O homem nada respondeu!” Não há o que responder! Amados, chamados, convidados, por que não nos esforçamos para ser dignos da tal rei, de tal Filho, de tal festa? “Então, o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai-o e jogai-o fora, na escuridão! Aí haverá choro e ranger de dentes!” Eis, caríssimos, a nossa responsabilidade! O Senhor nos deu o dom de ser cristãos; cobrará de modo decidido o que fizermos com nossa fé, com nossa vida em Cristo! O próprio Jesus nos previne, de modo muito claro, que “muitos são chamados e poucos são escolhidos”... Ninguém se iluda, pensando que porque é cristão já está salvo! Isso é bobagem e prepotência! Ao Senhor pertence o julgamento; a nós, conservar pura e conosco a veste do nosso batismo!
Pensemos bem no modo como estamos vivendo nossa vida cristã e, de modo especial, nossa eucaristia! E que o Senhor nos dê a graça de participar dignamente do Banquete do Senhor, nesta vida, nas missas que celebramos, e um dia, por toda a eternidade!
dom Henrique Soares da Costa
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Ide por todos os caminhos e convidai para o meu banquete
A liturgia de hoje apresenta a salvação sob a metáfora de um banquete preparado por Deus para todos os povos. No idioma em que o texto foi escrito, há certa dificuldade para falar sobre os sentimentos, sobre o humor ou sobre os estados de espírito. Por isso se tomam emprestadas da linguagem cotidiana as metáforas que servem para expressá-los. A dor é representada pelo fogo (ou pelo gelo) que queima, pelas lágrimas ou pelo ranger de dentes. A alegria é simbolizada pelo banquete. Quando a Bíblia fala sobre o fogo eterno ou o banquete eterno, está apenas simbolizando os sentimentos de tristeza ou alegria infinita.
A refeição era o maior gesto de comunhão, e a liturgia judaica sempre usa o comer e o beber para falar do encontro de irmãos entre si e com Deus. Estar à mesa com alguém é fazer aliança com ele. Nos textos da liturgia de hoje, o banquete de Deus é para todas as pessoas, não apenas para Israel. Somos convocados para o banquete de Deus e somos enviados por ele para convidar a todos para a mesa da nova aliança.
Evangelho (Mt. 22,1-14) - Vinde ao banquete
O evangelho acrescenta um aspecto novo ao texto de Isaías: trata-se de um banquete nupcial. “Núpcias” ou “casamento”, no idioma de Jesus, significam o mesmo que “aliança”. Assim, o texto quer dizer que todos são chamados a ingressar na nova aliança realizada em Jesus. Mas a resposta a esse convite nem sempre é positiva ou adequada, como se percebe nas atitudes dos candidatos.
Há quem recuse o convite apesar de nada ter-lhe sido exigido, mas, ao contrário, tudo ter-lhe sido oferecido. Essa atitude significa a rejeição ao amor e à gratuidade de Deus, muito comum na sociedade atual. Muitas pessoas não querem nem ouvir falar de Deus. Acham que tudo o que possuem é fruto do esforço pessoal. Deus nada tem a ver com isso. São incapazes de perceber o amor de Deus presente nelas próprias e naquilo que as rodeia.
Há quem aceite, mas não use a veste adequada, ou seja, não tenha disposição interna para o seguimento de Cristo. Sua fé é desvinculada da práxis. Muitos cristãos querem viver a fé superficialmente, buscando apenas usufruir do que a religião possa lhes oferecer por aquele momento. Uma vez satisfeita sua “necessidade”, esquecem-se de Deus. São pessoas que não têm vínculo real com a fé e suas exigências.
O convite a participar do banquete da nova aliança é feito a todos, sem distinções. Mas a adesão a Cristo requer uma resposta radical, que envolva a totalidade da vida. E nem todos estão dispostos a mudar sua “veste”. É por isso que “muitos são chamados, e poucos são escolhidos”: isso significa que o número dos que entraram na aliança é inferior ao dos chamados, por causa da superficialidade da resposta ao convite de Deus.
1ª leitura (Is. 25,6-10a): Diante de mim preparas uma mesa
O texto menciona um banquete suntuoso que revela a grandiosidade e a generosidade de quem o oferece. Numa terra cercada por desertos, é de admirar um banquete de carnes gordas regado com vinhos finos. Trata-se não somente de uma ocasião de grande alegria, mas também de uma manifestação de abundância.
O banquete será oferecido no monte Sião, ou seja, em Jerusalém, capital da terra de onde mana leite e mel, quer dizer, da terra fértil numa região desértica. A menção do vinho merece mais atenção: “vinho fino” tem o mesmo sentido de “preservar”, significa que o vinho retém cor, cheiro e sabor apesar do tempo. Nesse banquete, será servido um vinho que ganhou qualidade ao longo do tempo. Significa uma nova aliança que plenifica a primeira.
No mesmo versículo é mencionado o “vinho depurado” ou refinado. Geralmente, esse termo é usado para os metais preciosos purificados no fogo. Aqui significa que os resíduos do processo de fermentação foram retirados. Esses elementos também evocam a qualidade da nova aliança.
Nesse banquete oferecido a todos os povos, Deus se revelará de modo definitivo, pois o véu dos povos será retirado. Cobrir a face era uma maneira usual para expressar pesar (2Sm. 15,30) ou a forma de uma moça se apresentar diante do noivo para indicar que não se “conheciam”, ou seja, que ela era virgem. Esses dois sentidos estão no v. 7, referindo-se ao relacionamento entre Deus e as nações. Sem a revelação, os povos não conhecem a Deus e por isso estão mortos. É necessário retirar o véu e a mortalha para poder ter a comunhão proposta pelo banquete.
A destruição da morte e da dor faz pensar no futuro do reino definitivo. Trata-se de bem-aventurança anunciada também no Apocalipse: “Deus enxugará todas as lágrimas de seus olhos, e não haverá mais a morte” (Ap 21,4).
2ª leitura (Fl. 4,12-14.19-20) - Deus tudo proverá em vossas necessidades
Enquanto não se dá a plenitude do reino, quando já não haverá lágrimas, mas somente o banquete nupcial do Messias, a situação atual dos seguidores de Jesus é cheia de altos e baixos.
Paulo nos ensina a viver bem em qualquer situação, seja de penúria, seja de abundância. O apóstolo aprendeu, ou melhor, recebeu a instrução dessas situações de penúria e de fartura. Ele adquiriu sabedoria tirada dessas experiências que ele vivenciou.
Paulo sabe que a Deus tudo pertence e que Deus é rico em misericórdia. Por isso o apóstolo se mostra inteiramente confiante toda vez que passa por dificuldade. Ele confia na graça de Deus e, portanto, está preparado para passar por qualquer situação.
Contrária a isso é a atitude de muitos cristãos de hoje, que mantêm um relacionamento comercial com Deus. Se alguma coisa não vai bem, então Deus tem de lhes solucionar o problema. Essa atitude corresponde à veste inadequada mencionada no evangelho.
Pistas para reflexão
Estamos no segundo domingo do mês de outubro, mês dedicado às missões. O ano litúrgico corre para o seu final. As leituras estão exigindo cada vez mais o compromisso dos cristãos. Eis que o Rei se aproxima. É necessário convidar a todos para o banquete, é preciso que cada um verifique se está com a veste adequada. É bom incentivar a assembléia para um compromisso maior. Todos somos convidados para o banquete, mas também somos enviados a convidar. Nossa práxis cotidiana, fruto de verdadeiro compromisso com Deus, é nossa melhor forma de evangelizar, mas não a única; é necessário ir “às encruzilhadas dos caminhos e convidar para a festa” (Mt. 22,9) todos os que encontrarmos. Não podemos deixar de evangelizar porque temos muitos afazeres (v. 5).
Aíla Luzia Pinheiro Andrade, nj
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O festim dos pobres
Que belo o espetáculo de uma refeição. A mesa preparada, os pratos, os copos, a toalha bonita, os guardanapos de pano, os convidados que chegam, a alegria do encontro, o júbilo do reencontro. Isaias nos fala de um banquete  nos tempos que viriam: “O Senhor Deus dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos”. Era o banque dos tempos messiânicos.
O Pai de Jesus preparou para ele um banquete. Espalhou convites por todos os lados. Os convidados, no entanto, tinham outros interesses:  cuidar do campo, administrar seus negócios e não puderam, efetivamente, responder com generosidade. Não conseguiram entrar na intimidade de Cristo e procuraram eliminá-lo. Ontem e hoje  há os que respondem  generosamente aos apelos e convites de Jesus para  uma vida de intimidade, como íntima é a vida dos que entram  nas entranhas do  amor de Cristo.
Há esse banquete da pessoa de Cristo. Através dos tempos somos chamados a entrar em sua intimidade, saborear suas palavras, degustar as cenas dos evangelhos nas quais o Senhor se coloca em intimidade com o Pai.
Desde muito tempo vamos sendo convidados a deixar a banca de impostos, as redes, pai e mãe, preocupações pequenas para entrar na sala do amor do Senhor. Ali não se pode entrar com veste manchada. O Senhor que nos convida deseja que alvejemos nossas  vestes nas vestes do Cordeiro.
Pensamos aqui, de modo particular, na eucaristia. As pessoas chegam de suas ocupações. Gente de todos os cantos, mas vestidos da veste transparente da fidelidade ao Senhor, pais e mães de família, gente com saúde e doentes, casados e solteiros. Todos vão entrando, tomando lugar na mesa da toalha branca. Sinceridade de vida e transparência de gestos. A sala de festas é o coração do Senhor. Empurramos a porta aberta de seu peito e nos assentamos contemplativamente no recôndito do dom de sua vida.
Muitos, efetivamente, são os chamados, mas poucos os escolhidos...
frei Almir Ribeiro Guimaeães
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O banquete e o traje
Aproxima-se o fim do ano litúrgico, abre-se a perspectiva final. Deus nos aguarda  para o banquete escatológico já descrito na profecia de lsaías (1ª leitura). Para um povo provado pela fome, comida e bebida é uma imagem do bem-estar total, embora sempre uma imagem ...
O evangelho de hoje traz duas idéias relacionadas com a imagem do banquete escatológico. A primeira diz respeito ao convite (recusa dos convidados oficiais e convite para todos), a segunda, às condições pessoais para participar do banquete (o traje).
1) Deus fez diversos convites oficiais para o banquete de núpcias de seu filho (as núpcias messiânicas, de que falam os profetas); os convidados oficiais eram o povo de Israel. Mas tinham outras ocupações; estavam satisfeitos com aquilo que eles mesmos conceberam e não se interessaram pelo convite. Até agarraram, maltrataram e mataram os mensageiros (= profetas e apóstolos). Ocupavam-se com questões de jejum, enquanto deveriam festejar (cf. Mt. 9,14s e par.). Por isso, foram convidados todos os que quisessem, os que eram desprezados pelos primeiros convidados: os publicanos e as meretrizes (cf. Mt. 21,28-32; ev. do 26º dom. T.C.), os pagãos (cf. evangelho de domingo passado) etc. E também nós, que somos os descendentes destes. Naturalmente, mesmo assim, a gente não se pode apresentar sem a veste nupcial da fé (última parte do ev.: v. 11-14). Pois, se todos são chamados, eleitos mesmo são apenas os que realmente crêem.
Ora, olhando para o presente, os primeiros convidados são os paroquianos costumeiros, os bons cristãos. Eles recebem constantemente o convite para participar das núpcias messiânicas, isto é, para entrar na alegria da verdadeira fraternidade de Deus, que se alegra com sua gente. Mas chovem desculpas. Sou padre, devo rezar meu breviário. Sou médico, preciso manter meu "status", Sou engenheiro, estou envolvido naquela obra pública ... "Por favor, Deus, deixa-me em paz, já tenho o que chega". E cada um fica no seu cantinho. Inclusive, entre os convidados oficiais alguns não se dão com a cara dos mensageiros, que lhes parecem ler a lição! Até os matam, em nome da Igreja católica apostólica romana ... Então, os mensageiros passam para as praças e encruzilhadas e mandam para a festa o povinho, que é bastante humilde para sentir que lhe está faltando alguma coisa. Pergunto, então: os "primeiros convidados", finalmente rejeitados, são os judeus do tempo de Jesus, ou nós mesmos? Uns e outros!
2) Considerando agora a questão do traje, podemos fazer uma pergunta semelhante: Os que não têm a veste festiva são os que, por alguma razão, entraram na Igreja do primeiro século sem ter a verdadeira fé, ou somos nós que estamos dentro da sala do banquete, mas sem uma fé que nos transforme em cristãos radiantes de novidade nupcial? Em ambas as maneiras de ler, a frase "muitos são os chamados, poucos os escolhidos" nada tem a ver com tristes especulações sobre a "massa condenada", mas é uma pergunta com relação à autenticidade de nossa fé e de nossa dedicação à festa que Deus, em Cristo, preparou para todos os seus filhos. Não somos nós tais chamados (encaminhados para a Igreja desde jovens) que, porém, não poderão ser escolhidos (queridos por Deus), porque o nosso coração lhe está fechado (o que se revela no fechamento para com os nossos irmãos, especialmente, os mais pobres)?
Em função do texto do evangelho, que tem nítidas ressonâncias eucarísticas, pode-se escolher o prefácio da SS. Eucaristia II (unidade na caridade em redor da Ceia). O canto da comunhão pode ser a 1ª opção.
A 2ª leitura pouco contribui para o tema central, mas é linda: o agradecimento final de Paulo aos filipenses, porque cuidaram tão bem dele, embora tivesse também suportado a carência, se fosse preciso. Ele não exigiu nada, mas foi muito bom eles terem feito tudo isso por ele (Fl. 4,1O-14: gratuidade da bondade fraterna). É um agradecimento a Deus por causa destes fiéis tão delicados e dedicados (Fl. 4,19-20; cf. 1,3-5).
Johan Konings "Liturgia dominical"
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“Convidai para a festa todos os que encontrardes”
1. O banquete da vida
O convite para participar do banquete do Reino se expressa na bondade de Deus. Na parábola do grande banquete, narrada no evangelho deste domingo, o dono da casa acha-se compenetrado pela alegria da grande festa que faz aos convidados.
Quando a preparação caprichosa terminou, ele manda dizer aos hóspedes aos quais se destina a festa: "Venham, já está pronto!" E todos recusam o convite, dando as devidas desculpas. O dono da casa se acha sozinho e desamparado com sua ceia pronta e sua alegria.
Mas ele não se deixa levar pelo azedume. Passa por cima dos primeiros convidados e encontra ressonância entre os que eram considerados perdidos, que agora vêm a ele e com ele celebram a refeição.
A sala do banquete se enche, mesmo que todos os que foram convidados tenham rejeitado o convite.
O anfitrião da festa é o próprio Deus, que nos convida ao banquete do Reino. Incansavelmente nos chama para ele. Em sua casa encontramos a alegria da festa e a ternura singela que nos presenteou em Cristo Jesus. 
Percebemos que grande é o número dos que são convidados para o banquete festivo, mas somente poucos farão parte da festa. Não basta ser chamado. No juízo de Deus, serão exigidos outros requisitos: ter se mostrado digno da vocação, com humildade, crescente fidelidade e caridade desinteressada. 
2. O banquete da ressurreição 
Na carta apostólica, "Dies Domini", sobre a santificação do domingo, o papa João Paulo II recorda que "o domingo é o dia da ressurreição, é o dia dos cristãos, é o nosso dia. O principal dia de festa" (DD, n. 2). É para esta festa que somos convidados.
Recebendo o pão da vida, somos preparados para enfrentar, com a força do Ressuscitado, as obrigações que nos esperam na vida cotidiana. Convidados para o banquete festivo do Senhor, a Eucaristia, somos chamados a nos tornarmos evangelizadores e testemunhas.
A responsabilidade missionária que brota deste banquete eucarístico nos leva a dedicar-nos aos grupos de não-cristãos e aos cristãos que abandonaram a comunidade Igreja, num esforço de hospitalidade, evangelização e de promoção humana. É um desafio missionário que exige colaboração e participação de todos.
3. Missionários no quotidiano
Nem todos são chamados a ir para missões distantes. O determinante não é o "onde", mas o "como". Pode-se ser autêntico missionário também de maneira mais fecunda, nos ambientes familiares, no lugar de trabalho, no leito de hospital.
Procuremos viver do melhor modo possível, segundo nossa situação pessoal, o mandato de Cristo aos seus, antes de retomar ao Pai: "Ide, fazei discípulos" (Mt. 28,19).
Dom Emanuel Messias
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Convite às núpcias
Depois da parábola dos vinhateiros, onde Jesus desmascara as autoridades (sumos sacerdotes e anciãos), Ele permanece no Templo, e agora conta a parábola do banquete nupcial.
Jesus usa a festa de casamento para representar o projeto do Pai. Na linguagem bíblica, a festa de casamento é um símbolo que recorda a aliança de Deus com os homens – representando intimidade e salvação, e participar dele é comprometer-se com a prática da justiça.
Já no início da parábola é possível perceber que o rei que prepara a grande festa é Deus e o filho que se casa é Jesus. Os primeiros convidados rejeitam o convite porque não concordam com o projeto que Jesus veio apresentar. Novo convite é feito indicando que Deus não desiste. Ele insiste porque grande é a sua vontade e desejo de uma grande intimidade com os homens. Diante de uma nova recusa é possível perceber o que está por trás da rejeição ao chamado de Deus: alguns preferem cuidar de seus interesses, colocando-os à frente de tudo; outros reagem violentamente e atacam “os servos”, aqueles enviados por Deus que, tendo a percepção do que Ele quer, têm a coragem de dizê-lo a todos, como faziam os profetas no tempo do Antigo Testamento.
A festa, o grande banquete de Deus é oferecido a todos, inclusive aos que vivem à margem do sistema socialmente injusto e perverso, que produz os seus problemas e depois marginaliza as pessoas. Acontece
que não basta estar nestas condições para participar do Reino de Deus – estes também serão excluídos se não forem justos, o que na parábola, é simbolizada pelo traje de festa. Sem esta roupagem não tem como entrar e permanecer no Reino.
Deus não desiste de seu povo, Ele insiste no convite para o banquete, mas para aceitá-lo é preciso estar adequadamente trajado, vestindo-se de amor ao Pai e aos irmãos, caso contrário não se tem lugar à mesa da Aliança.
A parábola deixa claro que todos são chamados para festa, porém existem limites para a participação: o primeiro é a liberdade que Deus dá a todos, e isso possibilita querer aceitar ou não o convite; o segundo
são as atitudes e os sentimentos necessários para não atrapalhar o projeto do Pai. Em outras palavras, há mais chamados que escolhidos, isso porque o comprometimento, com a justiça e o amor a Deus e aos
irmãos, é a única resposta coerente ao chamado gratuito que Deus sempre faz a todos.
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A ingratidão castigada
A parábola evangélica resulta numa releitura da história de Israel e da Igreja. O convite para participar do banquete preparado pelo rei, por ocasião do matrimônio de seu filho, expressa o amor de Deus por seu povo. O povo eleito era o convidado especial para participar do lauto banquete. Nada mais natural do que responder afirmativamente, pois ter sido objeto da deferência de um rei é algo de extrema relevância.
Os convidados, porém, recusam-se a comparecer, apesar da insistência do rei que, por duas vezes, enviou seus emissários para convencê-los a vir. Estes não fizeram caso. Cada um foi para os seus afazeres. Pior ainda, pegaram os servos, maltrataram-nos, e os mataram. Simbolicamente aqui está retratada a atitude insensata do povo de Israel que se recusou a ouvir os apelos à conversão, que lhe foram dirigidos através dos séculos, por meio dos profetas. Por isso, foi castigado com a destruição, pelas mãos dos romanos.
Estando pronto o banquete e tendo os primeiros convidados sido indignos de participarem dele, o rei mandou seus emissários pelos caminhos para reunirem maus e bons, de forma que a sala do banquete ficou repleta. Em outras palavras, tendo Israel recusado o convite divino, este foi dirigido aos pagãos que o acolheram, de maneira a formar o verdadeiro povo de Deus, a Igreja.
padre Jaldemir Vitório
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Is. 25,6-10a: O profeta vê o futuro, aquilo que Deus preparou para todos os povos. Todos terão a possibilidade de serem permanentemente felizes, plenamente realizados, sem tristezas nem frustrações. O profeta expressa-se em termos humanos e usa comparações que todos podem entender. Ele vê um grande banquete com pratos deliciosos e finos vinhos. Fala de um monte, que é o lugar onde está construída a Jerusalém desta terra. A mão do Senhor repousará sobre o monte. Deus protegerá a cidade e seus habitantes, removendo correntes e algemas, eliminando a morte e restaurando a honra do seu povo. Naquele dia, quem confiou no Senhor saberá que não errou. Este é o Deus em quem esperamos. Será um dia de alegria e de festa para a qual todos os povos são convidados.
Sl. 22 (23) - O Senhor prepara uma mesa para mim, bem à vista dos meus inimigos.
Mt. 22,1-14: Jesus também conta uma pequena história sobre uma festa. Um rei preparou a festa de casamento de seu filho. Quando tudo estava preparado, mandou avisar os convidados que já podiam vir, mas eles não foram. O rei mandou um outro recado aos convidados falando da festa, do que tinha sido preparado, do grande banquete, dos animais abatidos. "Venham, que a festa vai ser muito boa" - teria dito ele, e assim mesmo, os convidados não foram. Tinham outros interesses. Um foi para o seu sítio, outro foi tratar de negócios e houve até aqueles que bateram nos mensageiros do rei que tinham ido levar os convites chegando até a matá-los. O rei não deixou por menos.
Puniu severamente os que cometeram assassínio. Certamente, os convidados que não foram pensaram: sem nós, não haverá festa! Mas o rei mandou seus funcionários chamarem quem encontrassem pelo caminho, um montão de gente que nunca imaginara poder participar de um banquete do rei. Não eram convidados especiais nem gente selecionada, por isso entraram bons e maus, pessoas reais, que estão por aí. E assim se fez a festa. Trata-se de uma história para dizer: "Se vocês não querem, outros querem".
Isso é dito tanto aos judeus como aos cristãos que vieram depois deles. Ninguém se sinta dono da festa ou importante demais. Quando Lucas conta a mesma parábola, ele diz que entraram na festa os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos, enquanto os que haviam sido convidados não provaram do jantar (cf. Lc. 14,15-24). Os convidados são os judeus e os cristãos. Eles devem saber que, se não quiserem participar do banquete do rei, os lugares não ficarão vazios. Outros os ocuparão!
Havia alguém não bem vestido na festa. Este foi posto para fora porque, se foram muitos os chamados, são poucos os escolhidos. Ora, como podia ter roupa de festa, quem fora pego nas ruas e nas encruzilhadas, os cegos, os coxos e os aleijados? De fato, esta é uma outra história, juntada à primeira para dizer que não se participa da festa de qualquer jeito. Na primeira parábola, entraram todos, bons e maus, sem distinção. Na segunda, é preciso ter a veste nupcial. Conclusão: Deus chama a todos, bons e maus, mas todos devem estar revestidos da graça de Deus.
Fl. 4,12-14.19-20: "Sei passar fome e sei viver na abundância."Tudo posso naquele que me dá força."
cônego Celso Pedro da Silva
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Um convidado sem os trajes de festa é amarrado e lançado fora
Jesus encontra-se em Jerusalém, para onde se dirigiu, após exercer seu ministério na Galiléia. Seu objetivo é levar o seu anúncio do Reino dos Céus aos peregrinos que para aí acorriam para participar da tradicional festa judaica da Páscoa, libertando-os do pesado fardo da opressão religiosa que carregavam. Na hierarquia religiosa havia a primazia do Sumo Sacerdote e demais sacerdotes do Templo de Jerusalém e, distribuídos nas áreas de dispersão dos fieis judeus, fora de Jerusalém, os escribas e fariseus que dirigiam as sinagogas locais. Durante o ministério de Jesus na Galiléia, aqueles que se posicionavam como seus adversários eram os chefes locais, fariseus e escribas, e, agora, em Jerusalém os adversários são os sacerdotes e os anciãos, que compunham o sinédrio, órgão máximo de direção do judaísmo, sediado no Templo de Jerusalém. Jesus já havia dirigido a estes sacerdotes e anciãos a parábola da vinha arrendada a uns agricultores, os quais acabaram matando o filho do proprietário. Os chefes religiosos do Templo, sentindo-se denunciados nesta parábola, decidiram prender Jesus. Em seguida Jesus dirige-lhes esta nova parábola.
A imagem do rei simbolizando Deus já apareceu na parábola do rei que perdoou o devedor, e a imagem do filho como representando Jesus aparece na parábola dos vinhateiros que se rebelaram contra o proprietário. Agora temos a parábola do rei que prepara a festa de casamento de seu filho. No evangelho de Lucas a encontramos com uma narrativa mais simples, sem as violências que aparecem aqui em Mateus e mais próxima fiel a Jesus. A parábola, em Mateus, como cena de referência, fica um pouco estranha pela sua violência: o assassínio dos servos e o extermínio da cidade pelas tropas do rei. O seu sentido é histórico e escatológico. Os servos assassinados podem se referir aos profetas, e ao próprio Jesus, rejeitados pelos líderes religiosos da Judéia. A cidade incendiada pelas tropas do rei parece se referir a Jerusalém incendiada pelos romanos no ano setenta. A imagem do farto banquete (cf. primeira leitura) é própria para exprimir a abundância com que Javé cumularia o povo eleito. Os primeiros convidados o rejeitaram, então o convite estendeu-se a todos. A resposta foi positiva e a sala ficou cheia de convidados.
Com esta parábola Jesus anuncia aos chefes religiosos do Templo que o Reino rejeitado por eles encontra ampla acolhida entre os gentios. Em conclusão, Mateus introduz ainda uma breve parábola, também temperada com crueldade, no gênero escatológico: um convidado sem os trajes de festa é amarrado e lançado fora, nas trevas. É uma advertência àqueles que responderam ao chamado de Jesus, na comunidade, para que ajam coerentemente com a sua vocação. Os discípulos podem estar convictos que "tudo podem naquele que lhes dá força" (segunda leitura).
José Raimundo Oliva
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Na liturgia da Palavra, tanto a leitura do Antigo Testamento quanto o Evangelho se amparam na figura de um banquete, de uma festividade celebrada com alimentos. O profeta Isaías lembra o capítulo 21 do Apocalipse. A exemplo das festas de Israel, comemoradas com uma refeição ritual, o profeta lembra que Deus oferecerá, no alto de uma montanha, um banquete a seu povo. Liberto da desonra, o povo responderá com confiança e alegria. O Evangelho de São Mateus apresenta uma parábola, desenhando uma cena próxima à vida do povo judeu. O cenário em que se desenrola a narrativa é um banquete nupcial. Entretanto, os convidados não comparecem. Alguns, indiferentes ao convite formulado, permanecem em suas atividades corriqueiras, quer no campo, quer nos negócios. Outros, sentindo-se inconformados, recorrem à violência e matam os portadores do convite. O rei, ao constatar que seus convidados não eram dignos da festa, estende o convite a outras pessoas. Entre os presentes, um não estava adequadamente preparado e por isso foi expulso.
A narrativa conclui com uma frase extremamente forte: “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos”. A intenção da parábola não é criticar a preocupação com o trabalho e com as coisas pessoais. Quer apenas apontar para aquilo que dá sentido a todos os nossos trabalhos e ocupações: a festa do Reino. Recusar um convite do rei é uma estupidez. A festa vai acontecer com os outros convidados. E era uma festa especial: o casamento do filho. A festa do Reino não é exclusiva ou excludente. Mas há condições. A primeira é a liberdade da pessoa; ela pode aceitar ou recusar o convite. A segunda condição é interior. O convidado deve estar em sintonia com os sentimentos
daquele que o convidou. A festa do Reino não é um piquenique irresponsável. É uma festa consequente com as opções daqueles que participam. Paulo, na conclusão de sua carta aos filipenses, retoma a ideia final do texto de Isaías que expressa a confiança em Deus, ao dizer: “Tudo posso naquele que me dá força”, e, mais adiante. “O meu Deus proverá magnificamente todas as vossas necessidades”. Ele finaliza a carta, louvando a Deus. “Ao nosso Deus e Pai, a glória pelos séculos dos séculos. Amém”. No contexto dessas leituras, o Salmo Responsorial é um salmo de confiança e traz uma das mais belas imagens bíblicas, expressa na frase: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”.
Refletindo sobre as missões
O mandato de Cristo é: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28,19-20) Falar sobre missão é se debruçar sobre a Igreja desde sua fundação quando os apóstolos, depois de Pentecostes, saíram pelo mundo anunciando a Boa-Nova do Reino. A experiência dos primeiros discípulos do Senhor foi tão forte, que para eles o mundo teria que conhecer e experimentar a força transformadora do Ressuscitado. Cada apóstolo era um missionário incansável. O anúncio do Reino fazia parte do seu dia a dia.
O apóstolo Paulo, depois de sua conversão, viveu e pregou a radicalidade do Evangelho. Para Paulo, a Boa-Nova santifica, purifica e salva o homem para experimentar a liberdade de Filho de Deus. Nestes dois mil anos de caminhada, a Igreja foi despertando nos seus filhos uma vivência missionária que os fizeram deixar tudo pelo anúncio da Boa-Nova. Francisco de Assis, que se fez pobre para viver como pobre, olhou para o mundo e viu que a falta de amor levava os homens a escravizar seus irmãos. Concluiu que para mudar tal procedimento era preciso viver a pobreza evangélica na sua radicalidade.
Para Francisco, o Amor é o próprio Cristo que caminha entre nós. Hoje precisamos de missionários para evangelizar o nosso Brasil. Quanto sofrimento, quanta desesperança! Precisamos de missionários que se doem radicalmente na defesa da vida que está sendo exterminada em quase todos os segmentos da sociedade. É necessário que haja um diálogo entre todos os movimentos de evangelização para que, unidos, possam mudar essa situação de miséria. A face do Cristo ressuscitado só resplandecerá no novo amanhecer se nós respondermos: “Senhor, aqui estou”.
A radicalidade do Evangelho faz o cristão lançar-se ao encontro dos sem vez e sem voz e lutar pela justiça que liberta e promove o ser humano a torná-lo um cidadão digno de viver tudo aquilo para o qual foi criado.
(Fragmentos do texto de José Batista Sobrinho - Informativo Loyola).
A liturgia do 28º domingo do tempo comum utiliza a imagem do “banquete” para descrever esse mundo de felicidade, de amor e de alegria sem fim que Deus quer oferecer a todos os seus filhos. Na primeira leitura, Isaías anuncia o “banquete” que um dia Deus, na sua própria casa, vai oferecer a todos os Povos. Acolher o convite de Deus e participar nesse “banquete” é aceitar viver em comunhão com Deus. Dessa comunhão resultará, para o homem, a felicidade total, a vida em abundância.
O Evangelho sugere que é preciso “agarrar” o convite de Deus. Os interesses e as conquistas deste mundo não podem distrair-nos dos desafios de Deus. A opção que fizemos no dia do nosso batismo não é “conversa fiada”; mas é um compromisso sério, que deve ser vivido de forma coerente. Na segunda leitura, Paulo apresenta-nos um exemplo concreto de uma comunidade que aceitou o convite do Senhor e vive na dinâmica do Reino: a comunidade cristã de Filipos. É uma comunidade generosa e solidária, verdadeiramente empenhada na vivência do amor e em testemunhar o Evangelho diante de todos os homens. A comunidade de Filipos constitui, verdadeiramente, um exemplo que as comunidades do Reino devem ter presente.
1ª leitura: Is. 25,6-10ª - Ambiente
É extremamente difícil situar, no tempo e no momento histórico, o texto que a primeira leitura deste domingo nos apresenta. Para uns, o oráculo pertence à fase final da vida do profeta Isaías (no final do séc. VIII a.C.) quando, desiludido com a política e com os reis de Judá, o profeta começou a sonhar com um tempo novo de felicidade e de paz sem fim para o Povo de Deus. Para outros, contudo, este texto não pertenceria ao primeiro Isaías (o autor dos capítulos 1-39 do Livro de Isaías), apesar de aparecer integrado no seu livro. Seria um texto de uma época posterior ao profeta… A referência à superação da morte, das lágrimas e da vergonha, poderia sugerir que a composição deste texto se situaria num momento histórico posterior ao Exílio na Babilônia, quando Judá já teria reconquistado a liberdade. Em qualquer caso, o texto constrói-se à volta da imagem do “banquete”. O “banquete” é, no ambiente sócio-cultural do mundo bíblico, o momento da partilha, da comunhão, da constituição de uma comunidade de mesa, do estabelecimento de laços familiares entre os convivas.
Para além de acontecimento social, o “banquete” tem também, frequentemente, uma dimensão religiosa. Os “banquetes sagrados” celebram e potenciam a comunhão do crente com Deus, o estabelecimento de laços familiares entre Deus e os fiéis. É por isso que, na perspectiva dos catequistas que redigiram as tradições sobre a Aliança do Sinai, o compromisso entre Jahwéh e Israel tinha de ser selado com uma refeição entre Deus e os representantes do Povo (cf. Ex. 24,1-2.9-11).
Neste campo são também particularmente significativos os “sacrifícios de comunhão” (“zebâh shelamim”) celebrados no Templo de Jerusalém. Neste tipo de celebração religiosa, o crente trazia ao Templo um animal destinado a Deus. Depois de imolado o animal, a sua gordura era queimada sobre o altar, ao passo que a carne era repartida pelo oferente e pelos sacerdotes. O oferente e a sua família deviam comer a sua parte no espaço sagrado do santuário. Dessa forma, sentavam-se à mesa com Deus, celebravam a sua pertença ao círculo familiar de Deus e renovavam com Deus os laços de paz, de harmonia, de comunhão (cf. Lv. 3).
É este ambiente que o nosso texto supõe.
Mensagem
O profeta anuncia que Deus, num futuro sem data marcada, vai oferecer “um banquete”; e, para esse “banquete”, Jahwéh vai convidar “todos os povos”. Trata-se, portanto, de uma iniciativa de Deus no sentido de estabelecer laços “de família” com a humanidade inteira.
O cenário do “banquete” é “este monte” (vers. 6) – evidentemente, o monte do Templo, em Jerusalém, a “casa de Jahwéh”, o lugar onde Deus reside no meio do seu Povo, o lugar onde Israel presta culto a Jahwéh e celebra os sacrifícios de comunhão. Aceitar o convite de Deus para o “banquete” significará, portanto, participar no culto a Jahwéh, ser acolhido na casa de Jahwéh, entrar no “espaço íntimo” e familiar de Deus e sentar-se com Ele à mesa.
Nesse “banquete” serão servidos “manjares suculentos”, “comida de boa gordura”, “vinhos deliciosos” e “puríssimos” (vers. 6). As expressões sublinham a abundância de vida – e de vida com qualidade – com que Deus vai cumular os seus convidados.
Para os que aceitarem o convite para o “banquete”, iniciar-se-á uma nova era, de comunhão íntima com Deus e de vida sem fim. O profeta sugere a comunhão total entre Deus e os homens que então se iniciará, com a indicação de que será removido “o véu que cobria todos os povos, o pano que envolvia todas as nações” (vers. 7) e que impedia o contacto total com o mundo de Deus. Por outro lado, o profeta sugere o início da nova era de paz e de felicidade sem fim, dizendo que Deus vai destruir a morte para sempre, vai enxugar “as lágrimas de todas as faces” e vai eliminar “o opróbrio que pesa sobre o seu Povo” (vers.8). O “banquete” termina com um cântico de ação de graças que evoca, provavelmente, uma fórmula usada na aclamação de um novo rei (vers. 9). Significa que, com o “banquete” que o Messias vai oferecer, se iniciará o reinado de Deus sobre toda a terra. O profeta está, sem dúvida, a descrever os tempos messiânicos. Na perspectiva do profeta, serão tempos de comunhão total de Deus com o homem e do homem com Deus. Dessa intimidade entre Deus e o homem resultará, para o homem, a felicidade total, a vida verdadeira e plena. A partir daqui, a ideia de um “banquete messiânico” tornou-se corrente no judaísmo.
Atualização
A imagem do “banquete” para o qual Deus convida “todos os povos” aponta para essa realidade de comunhão, de festa, de amor, de felicidade que Deus, insistentemente nos oferece. Nunca será de mais recordar isto: Deus tem um projeto de vida, que quer oferecer a todos os homens, sem exceção. Não somos “filhos de um deus menor”, pobre humanidade abandonada à sua sorte, perdida num universo hostil e condenada ao nada; somos pessoas a quem Deus ama, a quem Ele convida para integrar a sua família e a quem Ele oferece a vida plena e definitiva. A consciência desta realidade deve iluminar a nossa existência e encher de serenidade, de esperança e de confiança a nossa caminhada nesta terra. A nossa finitude, as nossas limitações, os nossos medos e misérias não são a última palavra da nossa existência; mas caminhamos todos ao encontro da festa definitiva que Deus prepara para todos os que aceitam o seu dom.
Ao homem basta-lhe aceitar o convite de Deus para ter acesso a essa festa de vida eterna. Aceitar o convite de Deus significa renunciar ao egoísmo, ao orgulho e à auto-suficiência e conduzir a existência de acordo com os valores de Deus; aceitar o convite de Deus implica dar prioridade ao amor, testemunhar os valores do Reino e construir, já aqui, uma nova terra de justiça, de solidariedade, de partilha, de amor. No dia do nosso Batismo, aceitamos o convite de Deus e comprometemo-nos com Ele… A nossa vida tem sido coerente com essa opção?
2ª leitura: Fl. 4,12-14.19-20 - Ambiente
Mais uma vez, a segunda leitura oferece-nos um excerto de uma carta de Paulo aos cristãos da cidade grega de Filipos. Estamos nos anos 56/57. Paulo está na prisão (em Éfeso?) por causa do Evangelho. Nesse momento difícil da sua vida apostólica, Paulo recebeu ajuda econômica e, mais importante do que isso, a presença solidária e o cuidado de Epafrodito, um membro da comunidade, enviado para ajudar Paulo e para lhe manifestar a solicitude dos seus “filhos” de Filipos. O nosso texto é tirado do capítulo final da Carta aos Filipenses. Aí, num tom emocionado, Paulo agradece pelos dons recebidos e pela solidariedade que os cristãos de Filipos lhe manifestaram.
Mensagem
Paulo está manifestamente satisfeito pela ajuda recebida da comunidade cristã de Filipos. A alegria de Paulo resulta, não tanto da resolução das suas próprias necessidades materiais mas, sobretudo, do significado do gesto dos filipenses. O donativo enviado é sinal, não só da amizade que os cristãos da comunidade votam a Paulo, mas também da solidariedade dos filipenses com o anúncio do Evangelho de Jesus: dessa forma, os filipenses manifestaram o seu apoio ao ministério apostólico de Paulo e ao trabalho que o apóstolo desenvolve no sentido de fazer chegar a proposta libertadora de Jesus a todos os homens. E isso, evidentemente, alegra o coração de Paulo.
Por si, Paulo está acostumado às privações e à frugalidade. A sua vida e a sua missão não dependem de comodidades materiais: ele sabe “viver na pobreza” e sabe “viver na abundância”… Essa “liberdade interior” face aos bens brota de Cristo: é Cristo quem dá forças ao apóstolo para superar as privações, quem o anima nos momentos de dificuldades, quem lhe dá a coragem para enfrentar as necessidades que a vida apostólica impõe.
De resto, Paulo está certo de que a solidariedade e a solicitude que os membros da comunidade manifestaram beneficiará, em primeiro lugar, os próprios filipenses, pois Deus não deixará de lhes “pagar” generosamente o seu gesto.
Atualização
Antes de mais, o nosso texto apela a que os cristãos tenham o coração aberto à partilha e ao dom. Ser cristão implica a renúncia a uma vida de egoísmo e de fechamento em si próprio… Implica abrir o coração às necessidades dos irmãos carentes e desfavorecidos e uma partilha efetiva da vida e dos bens. Numa época em que os valores dominantes convidam continuamente ao egoísmo, à auto-suficiência, à preocupação exclusiva com os próprios interesses, o gesto dos filipenses constitui uma poderosa interpelação.
Por outro lado, também somos interpelados pelo sentido de despojamento de Paulo… Como Paulo, o apóstolo de Jesus deve saber “viver na pobreza” e deve saber “viver na abundância”; mas nunca pode colocar as comodidades materiais como prioridade ou como condição essencial para se empenhar na missão. O apóstolo de Jesus tem como prioridade o anúncio do Evangelho, em quaisquer circunstâncias e para além de todos os condicionalismos. Um “apóstolo” que se preocupa, antes de mais, com a sua comodidade ou com o seu bem-estar torna-se escravo das coisas materiais, passa a ser um “funcionário do Reino” com horário limitado e com trabalho limitado e rapidamente perde o sentido da sua entrega e do seu empenhamento.
A solicitude dos filipenses por Paulo é sinal da vontade que eles têm de colaborar na expansão do Reino. Todas as comunidades cristãs deviam sentir este apelo a participar – de forma mais direta ou menos direta – no testemunho de Evangelho de Jesus. Levar o Evangelho ao mundo não é uma missão que apenas diga respeito a um grupo “especial” dentro da Igreja; mas é uma missão que Jesus confiou a todos os discípulos, sem exceção. Todos os cristãos deviam sentir o imperativo de colaborar, na medida das suas possibilidades, no anúncio do Evangelho.
A solicitude dos filipenses por Paulo interpela também as comunidades cristãs acerca da forma como acolhem e tratam aqueles que se entregam a tempo inteiro à causa do Evangelho… A opção que eles fizeram de se entregarem totalmente ao serviço do Reino não os torna menos humanos; eles continuam a ser homens ou mulheres sensíveis às manifestações de afeto, de apreço, de amizade, de solicitude. A comunidade tem o dever de manifestar, em gestos concretos, a sua gratidão pelo trabalho desses irmãos e pelos dons que deles recebe.
Paulo refere-se, finalmente, à retribuição que Deus não deixará de dar a todos aqueles que mostram solicitude e amor com os apóstolos e que se empenham no anúncio do Evangelho. No entanto, Paulo está longe de sugerir uma lógica interesseira no nosso relacionamento com Deus… O cristão não age de determinada forma para daí tirar benefícios, mas porque o seu compromisso com Jesus lhe impõe determinado comportamento.
Evangelho: Mt. 22,1-14 - Ambiente
Continuamos em Jerusalém, nos dias que antecedem a Páscoa. Os dirigentes religiosos judeus aumentam a pressão sobre Jesus. Instalados nas suas certezas e seguranças, já decidiram que a proposta de Jesus não vem de Deus; por isso, rejeitam de forma absoluta o Reino que ele anuncia.
O texto que nos é hoje proposto faz parte de um bloco de três parábolas (cf. Mt. 21,28-32. 33-43; 22,1-14), destinadas a ilustrar a recusa de Israel em aceitar o projeto que Deus oferece aos homens através de Jesus. Com elas, Jesus convida os seus opositores – os líderes religiosos judaicos – a reconhecerem que se fecharam num esquema de auto-suficiência, de orgulho, de arrogância, de preconceitos, que não os deixa abrir o coração e a vida aos dons de Deus. O nosso texto é a última dessas três parábolas.
A crítica do texto mostra que Mateus juntou aqui duas parábolas diferentes: a parábola dos convidados para o “banquete” (que é comum a Mateus e Lucas, embora as duas versões apresentem diferenças consideráveis – cf. Mt. 22,1-10; Lc. 14,15-24) e a parábola do convidado que se apresentou sem o traje adequado (que é exclusiva de Mateus – cf. Mt. 22,11-14). Originalmente, as duas parábolas teriam ensinamentos diferentes; mas a temática comum do “banquete” aproximou-as e juntou-as.
As nossas duas parábolas situam-nos, portanto, no cenário de um “banquete”. Já dissemos (a propósito da primeira leitura deste domingo) que o “banquete” era, na cultura semita, o lugar do encontro, da comunhão, do estreitamento de laços familiares entre os convivas. Além disso, o “banquete” era também a cerimônia através da qual se confirmava o “status” das pessoas e o seu lugar dentro da escala social. Quem organizava um “banquete” – por exemplo, por ocasião do casamento de um filho – procurava fazer uma seleção cuidada dos convidados: a presença de gente “desclassificada” faria descer consideravelmente, aos olhos de toda a comunidade, o “status” da família; e, por outro lado, a presença à mesa de pessoas importantes realçava a importância e a honra da família.
Mensagem
A primeira parábola é a parábola dos convidados para o “banquete” (vs. 1-10). Apresenta-nos um rei que organizou um banquete para celebrar o casamento do seu filho. Convidou várias pessoas, mas os convidados recusaram-se a participar no “banquete”, apresentando as desculpas mais inverossímeis. Mateus chega a dizer (um dado que não aparece no relato de Lucas) que teriam até assassinado os emissários do rei… Trata-se de um quadro gravíssimo: recusar o convite era uma ofensa inqualificável; mas, como se isso não bastasse, esses convidados indignos manifestaram um desprezo inconcebível pelo rei, matando os seus servos. O rei enviou então as suas tropas que castigaram os assassinos (vers. 7. Esta referência não aparece no relato de Lucas… É uma provável interpretação da destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos de Tito, no ano 70. Isso significa que a versão que Mateus nos dá da parábola é posterior a essa data).
O rei resolveu, apesar de tudo, manter a festa e mandou que fossem trazidos para o “banquete” todos aqueles fossem encontrados nas “encruzilhadas dos caminhos”. E esses desclassificados, esse “povo da terra”, que nunca se tinha sentado à mesa de um personagem importante (com tudo o que isso significava em termos de comunhão e de estabelecimento de laços de família e de amizade), celebrou a festa à mesa do rei.
O sentido da parábola é óbvio… Deus é o rei que convidou Israel para o “banquete” do encontro, da comunhão, da chegada dos tempos messiânicos (as bodas do “filho”). Os sacerdotes, os escribas, os doutores da Lei recusaram o convite e preferiram continuar agarrados aos seus esquemas, aos seus preconceitos, aos seus sistemas de auto-salvação. Então, Deus convidou para o “banquete” do Messias esses pecadores e desclassificados que, na perspectiva da teologia oficial, estavam arredados da comunhão com Deus e do Reino.
Esta parábola explicita bem o cenário em que o próprio Jesus se move… Ele aparece, com frequência, a participar em “banquetes” ao lado de gente duvidosa e desclassificada, ao ponto de os seus inimigos o acusarem de “comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e de pecadores” (Mt. 11,19; Lc 7,34). Porque é que Jesus participa nesses “banquetes”, correndo o risco de adquirir uma fama tão desagradável? Porque no Antigo Testamento – como vimos na primeira leitura – os tempos messiânicos são descritos com a imagem de um “banquete” que Deus prepara para todos os povos. Ora, Jesus tem consciência de que, com Ele, esses tempos chegaram; e utiliza o cenário do “banquete” para expressar a realidade do Reino (a mesa da festa, do amor, da comunhão com Deus, para a qual todos os homens e mulheres, sem exceção, são convidados). Para Ele, o sentar-se à mesa com os pecadores é uma forma privilegiada de lhes dizer que Deus os acolhe com amor e que quer estabelecer com eles relações de comunhão e de familiaridade, sem excluir ninguém do seu convívio ou da sua comunidade.
Os líderes de Israel, no entanto, sempre reprovaram a Jesus esse contato com os pecadores e os desclassificados… Para eles, os publicanos e as prostitutas, por exemplo, estavam definitivamente arredadas da comunidade da salvação. Sentá-los à mesa do “banquete” do Reino é algo de inaudito e que os líderes de Israel acham absolutamente inapropriado.
É muito provável que, originalmente, a parábola tivesse servido a Jesus para responder àqueles que o acusavam de ter convidado para o “banquete” do Reino todo o tipo de desclassificados e de pecadores. Jesus deixa claro que, na perspectiva de Deus, a questão não é se tal ou tal pessoa tem o direito de se sentar à mesa do Reino; mas a questão essencial é se aceita ou não se aceita o convite de Deus. Na verdade, os líderes de Israel recusaram o desafio de Deus, enquanto que os pecadores e desclassificados o acolheram de braços abertos.
Mais tarde, a comunidade cristã irá fazer uma releitura um pouco diferente da parábola e utilizá-la para explicar porque é que os pagãos acolheram melhor do que os judeus a Boa Nova do Reino.
A segunda parábola é a parábola do convidado que se apresentou na festa sem o traje nupcial (vs. 11-14). O rei que organizou o “banquete” mandou, então, lançá-lo fora da sala onde se realizava a festa.
 A parábola constitui uma advertência àqueles que aceitaram o convite de Deus para a festa do Reino, aderiram à proposta de Jesus e receberam o Batismo. Mateus escreve no final do século I (anos 80), quando os cristãos já tinham esquecido o entusiasmo inicial e viviam instalados numa fé pouco exigente. Consideravam que já tinham feito uma opção definitiva e que já tinham assegurado a salvação. Mateus diz-lhes: cuidado, porque não chega entrar na sala do “banquete”; é preciso, além disso, vestir um estilo de vida que ponha em prática os ensinamentos de Jesus. Quem foi batizados e aderiu ao “banquete” do Reino, mas recusou o traje do amor, da partilha, do serviço, da misericórdia, do dom da vida e continua vestido de egoísmo, de arrogância, de orgulho, de injustiça, não pode participar na festa do encontro e da comunhão com Deus. Deus chamou todos os homens e mulheres para participarem no “banquete”; mas só serão admitidos aqueles que responderem ao convite e mudarem completamente a sua vida.
Atualização
No nosso texto, a questão decisiva não é se Deus convida ou se não convida; mas é se aceita ou se não se aceita o convite de Deus para o “banquete” do Reino. Os convidados que não aceitaram o convite representam aqueles que estão demasiado preocupados a dirigir uma empresa de sucesso, ou a escalar a vida a pulso, ou a conquistar os seus cinco minutos de fama, ou a impor aos outros os seus próprios esquemas e projetos, ou a explorar o bem estar que o dinheiro lhes conquistou e não têm tempo para os desafios de Deus. Vivemos obcecados com o imediato, o politicamente correto, o palpável, o material, e prescindimos dos valores eternos, duradouros, exigentes, que exigem o dom da própria vida. A questão é: onde é que está a verdadeira felicidade? Nos valores do Reino, ou nesses valores efêmeros que nos absorvem e nos dominam?
Os convidados que não aceitaram o convite representam também aqueles que estão instalados na sua auto-suficiência, nas suas certezas, seguranças e preconceitos e não têm o coração aberto e disponível para as propostas de Deus. Trata-se, muitas vezes, de pessoas sérias e boas, que se empenham seriamente na comunidade cristã e que desempenham papéis fundamentais na estruturação dos organismos paroquiais… Mas “nunca se enganam e raramente têm dúvidas”; sabem tudo sobre Deus, já construíram um deus à medida dos seus interesses, desejos e projetos e não se deixam questionar nem interpelar. Os seus corações estão, também, fechados à novidade de Deus.
Os convidados que aceitaram o convite representam todos aqueles que, apesar dos seus limites e do seu pecado, têm o coração disponível para Deus e para os desafios que Ele faz. Percebem os limites da sua miséria e finitude e estão permanentemente à espera que Deus lhes ofereça a salvação. São humildes, pobres, simples, confiam em Deus e na salvação que Ele quer oferecer a cada homem e a cada mulher e estão dispostos a acolher os desafios de Deus.
A parábola do homem que não vestiu o traje apropriado convida-nos a considerar que a salvação não é uma conquista, feita de uma vez por todas, mas um sim a Deus sempre renovado, e que implica um compromisso real, sério e exigente com os valores de Deus. Implica uma opção coerente, contínua, diária com a opção que eu fiz no Batismo… Não é um compromisso de “meias tintas”, de tentativas falhadas, de “tanto se me dá como se me deu”; mas é um compromisso sério e coerente com essa vida nova que Jesus me apresentou.
P. Joaquim Garrido, P. Manuel Barbosa, P. José Ornelas Carvalho
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Homilia do Mons. José Maria – XXVIII Domingo do Tempo Comum – Ano A
O Banquete e a Salvação
A Liturgia deste Domingo apresenta a salvação sob a imagem de um banquete, preparado por Deus, para todos os homens.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, o banquete é símbolo da abundância, da vida, da felicidade.
Jesus é o nosso Pastor e convida-nos de mil maneiras a segui-Lo, mas não quer obrigar-nos a acompanhá-Lo contra a nossa vontade. Nisto consiste o mistério do mal: os homens podem recusar esse convite.Jesus, em Mt 22,1-14, fala-nos dessa recusa.
O Reino de Deus é comparado ao Banquete para uma festa de casamento. O Rei é Deus que organiza a festa de núpcias de seu Filho (Jesus).
A Esposa é a humanidade inteira… a própria Igreja…
O Banquete representa a felicidade dos tempos messiânicos. Quem acolhe o convite experimenta profunda alegria… os Servos representam os profetas… os Apóstolos … e todos nós… os Convidados ao longo do caminho…  são os homens do mundo inteiro.
Os Primeiros convidados não entram na festa: representam os líderes de Israel, preferem seus interesses.
O convidado sem o traje nupcial foi retirado da sala… os convidados podem estar representados hoje, entre outros, por esses homens que absorvidos nos seus assuntos e negócios terrenos, parecem não necessitar de Deus para nada. E quando são avisados de que o Céu os espera, reagem com violência, como na parábola.
A imagem do Banquete é considerada em outros lugares da Sagrada Escritura como símbolo de intimidade e de salvação. “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo”. (Ap. 3,20). Como é a nossa correspondência às mil chamadas que o Senhor nos faz chegar? Como é a nossa oração, que nos garante a intimidade com Deus?
Rejeitar o convite de Deus é algo muito grave! Perante a salvação, bem absoluto, não há nenhuma desculpa que seja razoável: nem campos, nem negócios, nem saúde, nem bem-estar.
O Senhor quer que a sua casa fique cheia; a sua atitude é sempre salvadora: “Ide até as encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes.Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons” (Mt 22 ,-10). Ninguém é excluído da intimidade divina. Só fica de fora aquele que resiste ao amável convite do Senhor, insistentemente repetido.
“Ide às encruzilhadas e convidai para a festa todos os que encontrardes”. São palavras dirigidas a nós, a todos os cristãos, pois a vontade salvífica  de Deus é universal; abarca todos os homens de todas as épocas. Cristo, no seu amor pelos homens, procura com paciência infinita a conversão de cada alma, chegando ao extremo de morrer na Cruz. Cada homem pode dizer de Jesus: “Ele me amou e se entregou por mim” (Gl. 2,20).
Desta atitude salvadora do Mestre participamos todos os que desejamos ser seus discípulos. Os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram… Devemos empenhar-nos, com Cristo, na salvação de todas as almas. Não podemos desinteressar-nos de ninguém.
Temos de sentir toda a urgência de levar as almas, uma a uma, até o Senhor. A mesma solicitude com que Cristo nos anima e conforta é a que devemos ter em relação àqueles com quem convivemos diariamente, seguindo o conselho de Santo Inácio de Antioquia: “Leva a todos sobre ti, como a ti te leva o Senhor”.
Ninguém deve passar ao nosso lado sem que as nossas obras lhe falem de Deus.
Mons. José Maria Pereira
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Homilia do Padre Françoá Costa – XXVIII Domingo do Tempo Comum – Ano A
O banquete do Cordeiro
Ultimamente tenho indicado muito um livro de Scott Hahn, “O Banquete do Cordeiro – a Missa por um convertido” (Loyola, 2002), no qual o autor explica de maneira bastante envolvente vários aspectos do mistério da santa missa desde uma perspectiva apocalíptica. O livro é muito interessante e descortina várias realidades veladas aos nossos olhos acostumados a ver somente o que se nos mostra patentemente. Entre outras coisas, afirma o autor logo na “introdução”: “insisto que vamos realmente ao céu quando vamos à missa, e isso é verdade a respeito de toda missa de que participamos, independentemente da qualidade da música ou do fervor da homilia. Não é questão de aprender a “ver o lado brilhante” de liturgias desleixadas. Não se trata de adotar uma atitude mais caridosa para com vocalistas desafinados. Trata-se de algo que é objetivamente verdade, algo tão real quando o coração que bate dentro de você. A missa – e quero dizer toda missa – é o céu na terra”.
“Dizei aos convidados que já está preparado o meu banquete (…). Vinde às bodas!” (Mt 22,4). Jesus deixou-nos esse prodígio de amor, que é a eucaristia, para que participemos de suas alegrias eternas. Ele instituiu o sacramento do seu corpo e do seu sangue no contexto de uma ceia e se deu em alimento para que nós, fortalecidos, pudéssemos chegar à glória celestial. Mas a eucaristia não é somente um banquete, nem é um simples banquete. Trata-se de um banquete sacrificial. O Catecismo da Igreja Católica faz essa conexão – eucaristia-ceia – já que o Novo Testamento também o faz: “Jesus expressou de modo supremo a oferta livre de si mesmo na refeição que tomou com os Doze Apóstolos na “noite em que foi entregue” (1 Cor 11,23). Na véspera de sua Paixão, quando ainda estava em liberdade, Jesus fez desta Última Ceia com seus apóstolos o memorial de sua oferta voluntária ao Pai, pela salvação dos homens: “Isto é o meu corpo que é dado por vós” (Lc 22,19). “Isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados” (Mt 26,28)” (Cat. 610).
Fomos convidados para participar do banquete nupcial do Cordeiro. Quem é esse Cordeiro com letra maiúscula? Explica-nos o evangelista João: “Eu vi no meio do trono, dos quatro Animais e no meio dos Anciãos um Cordeiro de pé, como que imolado” (Ap 5,6). Tinha-se anunciado que o Leão abriria o livro selado (cfr. Ap 5,5), mas aparece um Cordeiro que, efetivamente, pode abrir os sete selos (cfr. Ap 6,1). Aparente contradição! O que tem a ver um leão com um cordeiro? Jesus tem a fortaleza de um leão e a mansidão de um cordeiro. O Cordeiro de Deus, Jesus, aparece “de pé, como que imolado”. Outra aparente contradição! Quem está de pé não está imolado, que está imolado não está de pé; mas, explica-nos a Bíblia de Jerusalém, trata-se do “cordeiro que foi imolado para a salvação do povo eleito (cf. Jo 1,29+; Is 53,7). Ele traz as marcas de seu suplício, mas está de pé, triunfante (cf. At 7,55), vencedor da morte (1,18) e por esta razão (…) senhor de toda a humanidade” (Bíblia de Jerusalém, Ap 5,6, nota z).
O sacrifício do Cordeiro foi oferecido ao Pai, mas também foi oferecido a nós. Pelo poder desse Cordeiro salvador, Jesus, e pela ação do Espírito Santo, atualiza-se em cada missa o mistério da sua Páscoa. Em cada missa nos encontramos com o mistério do Cristo morto e ressuscitado, e, ao encontrar-nos com esses fatos diante de nós, somos transportados à eternidade. Explico-me: o sacrifício de Cristo oferecido ao Pai foi aceito eternamente pelo Pai que o tem sempre diante dos seus olhos. Pois bem, esse mesmo sacrifício que o Pai tem diante de si se nos torna presente em cada santa missa: o céu desce à terra e a terra entra em contato com o céu. Mais ainda, para que a nossa participação seja mais intensa, Deus ofereceu-se em comida, isto é, Jesus na comunhão nos faz participar do banquete que ele mesmo preparou para nós.
Que triste seria se desprezássemos tanto amor de Deus! Como eu participo da santa missa? Desejo, de verdade, que chegue o momento de participar da próxima missa? Procuro ir bem preparado para participar do banquete que o Senhor fez para mim, para a minha salvação e para o fortalecimento do meu apostolado? Encontro na santa missa o centro da minha vida espiritual?
Pe. Françoá Costa
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Homilia do D. Henrique Soares da Costa – XXVIII Domingo do Tempo Comum – Ano A
Is 25,6-10a
Sl 22
Fl 4,12-14.19-20
Mt 22,1-14
A Palavra de Deus do Domingo último falava-nos da vinha; a Palavra de Deus deste hoje fala-nos de banquete! Quantas vezes, na Sagrada Escritura, o Reino dos Céus é comparado a um banquete! Para os orientais, o banquete, a festa ao redor da mesa, é sinal de bênção, pois é lugar da convivência que dá gosto de existir, da fartura que garante a vida e do vinho que alegra o coração. É por isso que Jesus hoje nos diz que “o Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho”. Ora, caríssimos irmãos, foi isso que Deus faz desde a criação do homem: pouco a pouco, ele foi preparando a festa de casamento do Filho seu, Jesus nosso Senhor, com a humanidade!
Disso nos trata a primeira leitura de hoje: já no Antigo Testamento, Deus falava a Israel sobre o destino de vida, luz e paz que ele preparava para toda a humanidade: “O Senhor dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos. O Senhor Deus dominará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces…” Eis, caríssimos, é de paz o pensamento do Senhor para nós; é de vida, de liberdade, de felicidade! Se o Senhor havia escolhido Israel como seu povo, era para que fosse ministro dessa salvação. O monte Sião seria o lugar donde brotariam a salvação e a bênção de Deus para toda a humanidade. Infelizmente, Israel não compreendeu sua missão. É o que Jesus nos explica na parábola de hoje (a terceira que trata desta questão: a primeira foi a do irmão mais velho que disse que faria a vontade do pai e não fez; a segunda foi a dos vinhateiros homicidas, a terceira é a de hoje).
Na parábola, o rei é o Pai; o casamento do Filho Jesus é a Aliança nova que Deus quer selar com toda a humanidade; os empregados são os profetas e os apóstolos. Deus preparou tudo; em Jesus fez o convite: “Vinde para a Festa!”, mas Israel não aceitou! A festa de acolher o Messias, o Filho amado, Aquele que traz a vida a toda a humanidade! “O rei ficou indignado e mandou tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles” – aqui Jesus se refere ao incêndio de Jerusalém, a Cidade Santa, que os romanos iriam realizar no ano 70, quarenta após a sua morte e ressurreição. Eis! Os convidados não quiseram participar da festa, Israel rejeitou o convite do Messias! Que fazer? O rei ordena aos servos: “’Ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes!’ E a sala ficou cheia de convidados”. Somos nós, os que antes éramos pagãos e não conhecíamos o Deus de Israel. Pela voz dos Apóstolos e dos pregadores do Evangelho, o Senhor nos reuniu de todos os povos da terra, das encruzilhadas dos caminhos da vida, e nos fez o seu povo, o novo povo, a Igreja! Assim, a sala do banquete, a sala da aliança nova e eterna, ficou repleta, porque o desejo de Deus é que todos se salvem!
Caríssimos, nunca deveríamos esquecer que a Igreja, da qual fazemos parte como membros e filhos, e que somos nós mesmos, é fruto de um desígnio de amor do Pai eterno que, na plenitude dos tempos, no chamou e reuniu em Cristo Jesus! Nunca deveríamos esquecer que este Banquete eucarístico do qual participamos agora é o Banquete que o rei, o Pai eterno, nos preparou: banquete da aliança do seu Filho, o Esposo, com a Igreja, sua Esposa! Eis: somos os convidados para o banquete das núpcias da aliança do Cristo com a sua amada Esposa… e o alimento, o Cordeiro, é o próprio Jesus dado e recebido em comunhão! Pensemos um pouco na responsabilidade de sermos Povo de Deus, de sermos os escolhidos para ser o povo da Aliança…
Escutemos ainda, o final da parábola: “Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí um homem que não estava usando traje de festa!” Cristão, convidado para o banquete da Eucaristia, banquete da Igreja, banquete das núpcias do Cordeiro, qual é o traje de festa? É a veste do teu Batismo, aquela veste branca, que deves conservar pura pela tua vida, pelas tuas obras, pelo teu procedimento! Não aconteça ser tu esse homem que entrou na festa sem o traje apropriado! É o que aconteceria se viesses, é o que acontecerá se vieres para esta Eucaristia santa com uma vida enodoada pelas ações contrárias ao que o Evangelho do Reino te ensina!“Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?” – eis, que pergunta tremenda o Senhor nos faz! O que lhe responderemos? “O homem nada respondeu!” Não há o que responder! Amados, chamados, convidados, por que não nos esforçamos para ser dignos da tal rei, de tal Filho, de tal festa? “Então, o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai-o e jogai-o fora, na escuridão! Aí haverá choro e ranger de dentes!” Eis, caríssimos, a nossa responsabilidade! O Senhor nos deu o dom de ser cristãos; cobrará de modo decidido o que fizermos com nossa fé, com nossa vida em Cristo! O próprio Jesus nos previne, de modo muito claro, que “muitos são chamados e poucos são escolhidos”… Ninguém se iluda, pensando que porque é cristão já está salvo! Isso é bobagem e prepotência! Ao Senhor pertence o julgamento; a nós, conservar pura e conosco a veste do nosso Batismo!
Pensemos bem no modo como estamos vivendo nossa vida cristã e, de modo especial, nossa Eucaristia! E que o Senhor nos dê a graça de participar dignamente do Banquete do Senhor, nesta vida, nas missas que celebramos, e um dia, por toda a Eternidade! Amém.
D. Henrique Soares
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"Id ahora a los cruces de los caminos, y a todos los que encontréis,
convidadlos a la boda".

(SERMÕES TRADUZIDOS DO ESPANHOL. DESCULPEM SE ALGUNA COSA NON SAIU MUI BIEN- SAL)

"Vá agora para a encruzilhada, pois todos que encontrar, 
convidadlos para o casamento. " 
Vida humana, pessoal e social, é uma forma, um projeto.Mas onde? Existe uma meta, ou tudo é fruto do acaso e da necessidade de químicos, biológicos, econômicos ou sociológico? Como representar essa meta, se ela existe?Será que vamos atrair o suficiente para se envolver significativamente de dia para dia? 
¿"Consumir" o Reino de Deus ou nós construí-lo? Como harmonizar a graça ea responsabilidade do homem livre?Será que tomar decisões de forma decisiva, para melhor ou para pior o nosso futuro eo dos outros? 
Para todas estas perguntas nós respondemos Evangelho de hoje. 
1 ª leitura: Isaías 25,6-10a 
Deus vai salvar todas as pessoas 
1. Esta leitura faz parte de um livro inteiro deste profeta (cc. 24-27), conhecido por estudiosos da Bíblia como "apocalipse de Isaías". Não é realmente definir claramente apocalíptico, mas não podemos negar a opção escatológica é alvo em diferentes momentos, como uma liturgia, hinos, cânticos, prevendo o triunfo de Deus sobre seus inimigos no Monte Sião, em Jerusalém. Propõe-se como o período de composição do Apocalipse, o tempo após o exílio babilônico (século VI aC), este é mais provável, embora não possamos identificar o tempo de sua composição. 
2. O autor segue os passos ea teologia de Isaías, e, portanto, foi introduzida no livro do grande profeta e professor. Leitura de hoje é provavelmente a peça mais bonita deste conjunto em que, depois de lançar uma canção a Deus, o profeta fala de um momento milagroso, sob o comando de um banquete, um banquete escatológico, onde será destruído morte e da desgraça do seu povo. E depois todos vão conhecer a Deus como "salvador" no monte santo, a nova Jerusalém. 
3. Não é muitas vezes em canções do tipo apocalíptico uma mensagem tão bonita e esperançosa. Embora neste caso não poderia ter dito melhor o que deve ser a esperança bíblica. Porque a palavra profética chama para algo que não é realmente feito neste mundo, nem na história. Em vez disso, é necessário uma outra "história" nova, se podemos dizer assim, ele necessariamente está nas mãos de Deus, este é crucial. O "véu" que todos os povos, de acordo com texto de hoje, deve cair para que todos os homens pudessem ver algo novo e definitivo. Sião ou Jerusalém não pode apoiar este sonho profético. Jerusalém não será um feito pelas mãos dos reis ou trabalhadores explorados. Um sonho, é claro, esperança. 
2 ª Leitura: Filipenses 4,12-14.18-20 
Apreciação generosa 
1. Este texto põe fim à leitura de Filipenses, na liturgia destes domingos. Paulo dá graças a essa comunidade, um dos mais amados e generoso com ele, enquanto com a comunidade-mãe de Jerusalém, de acordo com o compromisso de que Pedro e Paulo tinham acordado na reunião em Jerusalém (cf. Gl 2, Atos 15). Aqui são lembrados de que ele está acostumado a saciedade de tudo, e da fome. Mas enquanto estava na prisão (quase certamente em Éfeso), enviou ajuda através de Epafrodito, e graças a ele. Cristo dá força a todos, é a afirmação mais convincente e significativa. 
2. A vida cristã, então, é também um apelo à solidariedade nas necessidades básicas que não podem ser mais do que o resultado de uma comunhão de fé e amor. Compartilhar os dons espirituais podem ser, em alguns casos, muito pouco para as angústias e necessidades que muitos experimentam.Deus é o primeiro a compartilhar a criação com a gente e temos de ser coerentes. Paulo, nesta "nota" pouco ele escreve, é grato à comunidade que soube compartilhar o evangelho como um dom recebido. Sabemos ainda que este discípulo Epafrodito ficou com Paul, enquanto uma (entre outras coisas porque sickened pelo Apóstolo) e ajudá-lo de forma muito eficaz, enquanto o apóstolo foi preso. 
Evangelho: Mateus 22:1-14 
Uma festa para a liberdade 
1. O evangelho do rei deu um banquete para o casamento de seu filho é uma das parábolas mais sofisticados do Evangelho de Mateus, que marca uma diferença substancial com o oferecido pela Lucas (14,15-24) poderia até mesmo falar em parábolas diferentes. Mateus fala de um rei, rejeitado pelos magnatas, e depois de ter sido abusado e matado alguns de seus servos, mandou para atacar e destruir a cidade. Agora você deve ir para o cruzamento para incentivar os transeuntes a entrar para o banquete. Não surpreendentemente, vieram todos os tipos de pessoas, boas e ruins. O que, então, que após este convite generoso e informal, o rei veio à sala do banquete e encontrar um que não tem veste nupcial? Isso muda os termos da interpretação do vv. 10/01, quando a sala estava cheia de convidados, mostrando que mesmo aqueles que não estavam preparados são convidados para um banquete de casamento. Aqui encontramos o mais estranho, talvez o mais importante, a parábola de Jesus original escrito por Mateus. 
2. Vv. 14/11, sobre o vestido de noiva, então uma adição deve ser independente. Allegorizer reconstrução seria perante a comunidade de Mateus, que traz novas consequências para os membros da comunidade cristã tão especial quanto a quem pode sempre responder ao chamado foram feitas. Pense na "justiça" de boas obras, o empenho contínuo, a perseverança, a que é dada a teologia do evangelho de Mateus. Em qualquer caso não devemos esquecer que Jesus contou a parábola para destacar a celebração da liberdade de Deus que chama todo mundo que está. Por esta razão, o significado do vestido de noiva, acrescentou mais tarde (talvez fosse uma parábola independente) deve estar sujeita à primeira, porque é ilógico que os convidados sobre as estradas estão prontas para um casamento. Mas devemos assumir que a semiótica do vestido em que você deseja gerar o texto, o mundo inteiro, incluindo os mais pobres, eles encontram uma roupa mais decente para ir a um casamento ou um banquete, caso contrário não tem sentido vv . 11-14. Então nós achamos que com outros intérpretes de uma parábola é sobreposta sobre os versos originais. 10/01, que são mais consistentes com Luke. 14. 
3. Em qualquer caso, a parábola é ultrajante, e devem permanecer como os motivos daqueles que rejeitam o banquete, como na atitude do rei que, em vez de suprimir o banquete, convide todo mundo que é para o maneiras: devemos procurar as pessoas que não estão ligados a nada nem ninguém, são livres. O banquete não é um ato burlesco, mas Jesus pensa da festa da salvação, e não uma festa de noivado, mas de liberdade. Nesse caso, para o homem que não tem vestido de casamento, independentemente da teologia de Mateus, seria entendida, aqui e agora, como que não está lá como os outros, livre pela graça de Deus. Quem não tem essa atitude, "aquele vestido" será destruir o partido da liberdade e da graça. 
Frei Miguel de Núñez Burgos 
Quem você acha que foi o autor do Evangelho de Mateus, quando ele escreveu estas parábolas? Em sua própria comunidade, por um lado prateamento uma pergunta e, segundo, foi ameaçado com grande perigo. 
A pergunta era: Por que o povo de Israel em sua maioria não está aberta a Jesus e sua pregação e rejeitou-o como brutal e radical? Não é o povo escolhido de Deus, o povo de sua aliança, o objeto do seu amor e fé para sempre? Deus tem rejeitado Israel? E porque, inversamente, quanto mais longe, os pagãos e os pecadores, eles têm recebido? Será coincidência ou mistério insondável conseqüência de alguma coisa? 
E o Evangelista recorda as palavras de Jesus: Deus preparou um banquete, e ainda, quando tudo estava pronto, os convidados foram dispensados
​​e até atacou e matou seus mensageiros, os profetas eo próprio Jesus. A destruição de Jerusalém, que ocorreu já ao escrever o evangelho, parece uma conseqüência da frente de rejeição. 
Diante disso, a comunidade primitiva podia sentir grata que Deus os havia convidado, os forasteiros, que a lei "não estavam em ordem", não sobre a folha de pagamento do povo de Deus em seu banquete, o Reino. Sim, eles tinham motivos para ser grato. Mas não se sentir superior. Aqui reside o perigo. É fácil sentir-se bem quando alguém é visto como pior. Confundimos "ser bom" com "ser melhor" do que os outros. Mas ser bom é para encher a medida em si, e não estar acima da metade dos outros. 
O convidado que não tinha roupa de casamento reflete tudo o que são apenas "consumidores" do Reino. Como bons consumidores procuram (objetivo) apenas desfrutar dos benefícios, mas não se comprometer com a tarefa. Eu (nós) gostam de orar e reconhecer Deus como "Pai Nosso", mas não são (estão) dispostos a "fazer a sua vontade" ou "partir o pão" ou "perdoar aqueles que nos ofenderam como Tu, Pai, nós perdoar ", ou de luta" para não cair em tentação. " 
Às vezes, ele reduziu a festa a fantasia, as condições necessárias para a comunhão sacramental. Mas é algo mais amplo. O "vestido de baile" indica as mesmas atitudes que Jesus de o cristão deve colocar para ser honesto e coerente, como nos diz São Paulo (filp 2,1-18) ou como exaustivamente diz John ", que ele é, ele deve viver como ele viveu "(1 Jo 2.6). 
E mais um ponto. Para os judeus, um povo economicamente pobres, sempre ameaçado por inimigos poderosos com um grande sentido de comunidade, o céu, a glória, o reino, o objetivo da esperança pessoal e cósmica é simbolizado bom como um banquete. Nele não há falta, nem alegria, celebração, a comunidade ... então o céu é representado, e há as pinturas barrocas dos limites máximos de muitas de nossas igrejas, como uma reunião onde todos os santos são muito ordenada sentado nas nuvens, com aparência de êxtase e conversando entre si, antes que a Trindade aparece como uma TV grande, com um interessante programa que atrai a atenção. 
Estes símbolos que incentivou a ilusão ea esperança dos nossos antepassados
​​e não nos dizem nada: a festa era feita diariamente (o consumismo, garrafa, etc.) E a montagem dos Santos tocando harpa, que soa como algo infinitamente chato. 
Mas, sem símbolos, não come esperança. Hoje há uma crise de esperança, porque só temos imagens catastróficas e catastrófica do futuro Que símbolo você usaria hoje para expressar de alguma forma a riqueza que é a pessoa do próprio Deus, com toda a plenitude da eterna trazer tudo e todos em ressurreição final? Vamos pedir ao nosso coração e sabe o que os artistas shaping. 
Frei Francisco José Rodríguez Fassio 

Primeira Leitura: Isaías 25,6-10a 
1) Todas as pessoas convidadas para o grande banquete do Reino de Deus! 
Prepare o Senhor dos Exércitos para todas as pessoas ... Na tradição bíblica imaginou a felicidade primitiva do reino e do retorno ao paraíso, onde os homens desfrutar de todos os tipos de propriedade. Na primeira fase da história da salvação, a esperança de que está prometido para o povo de Deus se concentra em tangíveis, experiente, visível e capaz de ser compartilhada. O banquete era um retrato rico descritivo muito sugestivo. O profeta se move esta imagem e seu significado simbólico para uma nova ordem de esperança. 
Chamamos de esperança escatológica *, ou seja, a esperança final é ainda uma promessa, quando exerce o ministério do profeta e seus discípulos coletados sua pregação. Outro elemento é a referência para todos os povos. Salvação, em seu definitivo e acabado, seria universal, sem fronteiras ou distinções de raça e povo (cf. Ap 7,9-10). Mas o banquete foi realizado em Monte Sião, ao profeta Isaías, é um símbolo da unificação de todos os povos que buscam o Senhor e salvação (Is 2,2-4). A partir desta montanha, Deus será a luz de todos os povos e todas as nações. 
Esta visão de Isaías prediz a missão universal a ser realizada no futuro. Lucas vai fazer esta teologia de Isaías centrada na montanha do Senhor para que todas as pessoas se juntam, o esboço de seu trabalho: tudo converge na direção de Jerusalém e toda a movimentação fora de Jerusalém, uma obra da salvação através da cruz e da ressurreição sob o impulso do Espírito que impulsiona a Igreja a proclamar o Evangelho até os confins da terra. 
Hoje o projeto ainda está em aberto oferta universal de Deus a todos os homens. A festa de felicidade é preparado e oferecido a todos. Nosso mundo precisa saber quem é convidado para o banquete em que todos os aptos e oferecido gratuitamente. 
2) Deus enxugará as lágrimas de todos os rostos! 
Destruirá a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todos os rostos ... A coisa projeto primeiro e último Deus tem feito para a humanidade são. É, de fato, à luz das Escrituras, Deus tem apenas um projeto: a vida, companheirismo, liberdade e felicidade duradoura e estável homens. Truncada na origem do homem, foi necessário a restauração total. Esta realidade é o que o profeta está agora presente e projetada para o futuro da ação de Deus. 
É importante notar como a Escritura enfatiza o poder do futuro, a promessa de que mantém em suspense na esperança do homem. Para expressar isto, Isaías usa o simbolismo de lágrimas. É verdade que a Escritura é verdadeira de lágrimas também se conecta com a vida cotidiana, mas passou a simbolizar a realidade religiosa de desespero e ao afastamento do verdadeiro Deus. Tears Dry tornou-se, portanto, um símbolo de um bem acabado e completo. 
Os crentes são convidados a dizer ao mundo que na fase final haverá lágrimas, mas uma alegria intensa e permanente. Portanto, é necessário começar por aqui e enxugar as lágrimas de tantos homens e mulheres que não têm respeito pela dignidade inerente de seu povo e quanto deve contribuir para uma vida digna. O reino de Deus começa a acontecer aqui na terra. Esta deve ser uma tarefa emocionante dos discípulos de Jesus. 
Segunda Leitura: Filipenses 4,12-14. 19-29 
1) Não pergunte para a riqueza ou pobreza, mas apenas o suficiente para viver com dignidade! 
Eu vivo na pobreza e na riqueza ... Paul é um modelo exemplar de que a missão apostólica envolve exercício configuração e espírito de roaming adequado de evangelização (cf. Mt 10,7-10). Por um lado, Paulo transmite como ele tem conduzido este programa e como Jesus enviou para evangelizar deve ser livre em móveis ao redor.Necessário, repita Paulo, que os missionários são um reflexo vivo de confiança na providência e em Jesus os envia. 
Paul também sabe que a adjudicação do andarilho no Evangelho é o próprio Evangelho. E esse prêmio é inigualável e pode ser alterado por qualquer pessoa. Hoje, como ontem é necessário para este estilo em evangelismo, se não em um material e matemática em um self real em seu conteúdo e comportamento. Talvez existam muitas coisas em torno da Igreja e de ver com clareza suficiente a beleza e nobreza do Evangelho. 
É necessário que os crentes sinceridade maior hoje na tentativa de experiência e testemunho do evangelho e de seus ministros devoto. É fácil anunciar o Evangelho de uma versão honesta das relações múltiplas e compromissos que não têm nada a ver com o frescor eo valor do reino. E a força do próprio Evangelho é tão forte hoje como ontem e sempre.O Evangelho tem poder em si mesmo para dar sentido à história complexa e dolorosa dos homens. 
2) Agradeço-vos, porque eu queria compartilhar minha angústia! 
Em qualquer caso, fez bem para compartilhar minha angústia ... Aqui, novamente o Mestre tinha dado instruções muito específicas para seus enviados para evangelizar o mundo (Mateus 10,11-13). Embora seja verdade que viajar evangelista deve viver em pobreza e liberdade de obstáculos que possam dificultar o seu trabalho e missão, Paul lembra que também precisa do apoio e outros meios para cumprir a sua missão e tarefa. 
Paul recebeu da comunidade de Filipos a ajuda que precisava, mas sabemos que ele estava orgulhoso de ter ganho o pão com o trabalho de suas mãos fazendo tendas.Maliciosamente acusado por seus adversários em Corinto que abusou de seu ofício de apóstolo, olhe a resposta que encontramos na Epístola aos Coríntios (1 Cor 9,4.12). Paulo exigiu nada, ele foi usado para abundam e à falta. 
Este testemunho Pauline é uma advertência para a Igreja, quando se trata de proteger necessárias para seus ministros e evangelistas. É necessário compartilhar os bens materiais que são compartilhados como o espiritual que traz o Evangelho. A partilha mútua cria laços fortes e estáveis
​​de sincera comunhão na Igreja. Na carta aos Coríntios, Paulo expressa isso tão singular, quando se promove a coleta para os santos da Igreja de Jerusalém (2 Coríntios 8 e 9). 
Hoje, como ontem, exigindo a libertação total do apóstolo contra a propriedade e compromissos que pode condicionar a sua missão, é necessário que a conscientização da comunidade cristã de compartilhar seus bens com os ministros. Talvez esta era uma estrada e uma solução eficaz para controlar a Igreja a se libertar das amarras outros que cortam a sua liberdade evangélica. 
Evangelho: Mateus 22:1-14 
1) Os convidados não quiseram vir para o casamento! 
Ele enviou servos para alertar os convidados, mas eles não quiseram ir ... É uma parábola dirigida (como os trabalhadores enviados para a vinha, o filho pródigo e da ovelha perdida) para os críticos e oponentes do Evangelho de misericórdia que Jesus proclama para justificá-la diante deles. Todos eles são os convidados do casamento, são os líderes do povo de Deus. -Você é como Jesus disse aos convidados que rejeitar o convite. 
Você não queria vir para o casamento. No entanto, sabemos que o * banquete messiânico (que, de fato, representa a Igreja na terra, desfrutando a felicidade eterna e misteriosa) torna-se o pensamento de Jesus como os evangelistas, como a inclinação natural do ambiente judaico. Portanto, podemos concluir que no primeiro grupo de servidores (v. 3) Matthew viu os profetas do Antigo Testamento e da rejeição que se opunham a sua mensagem. No segundo grupo tem visto os apóstolos (v. 4) e enviou missionários para Israel, os maus-tratos e martírio foram alguns (v.6). Estradas de envio (v.9ss) é para ele uma imagem da missão entre os pagãos e a entrada no salão de banquetes uma figura do batismo (v.10b). 
A festa simboliza o tempo da salvação, vezes escatológico *.Assim, a interpretação alegórica da parábola de Mateus fez um desenho na história da salvação. Nós também explica por que foi levar o Evangelho aos gentios, porque Israel se recusou a aceitá-la. E esta foi a dramática experiência de Paulo. 
2) Vá em todas as estradas e exortou a todos para vir para o casamento! 
Vá agora para a encruzilhada e todos que encontrar, o convidadlos casamento ... Para os convidados recusaram o convite de Deus chama os pecadores e cobradores de impostos e oferece a salvação que você rejeitou. No relato de Lucas lemos um convite duplo para não-hóspedes, o equivalente à chamada para os pecadores de Israel e depois aos gentios. No desenvolvimento de ambos Lucas e Mateus relatório refletem os interesses da Igreja missionária. Isto pode ser visto que a segunda e terceira leituras do contexto vital refere-se à Igreja e Evangelista, que devem ser tidos em conta para a compreensão da parábola dos lábios de Jesus e seu uso na Igreja. Segundo Lucas, em seu contexto atual, ilustra a exortação de Jesus a convidar os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. 
Hoje, como ontem, ainda ressoava com força singular e resiliência esta parábola: Deus continua a chamar-lhe uma festa para todos os homens e mulheres no mundo. Todos estão convidados. E Deus chama a sério, porque ele é nosso Pai, por que eu quero ver a sala do banquete completo.Porque, assim como Deus é Pai e Mãe ao mesmo tempo, ter os sentimentos dos pais e mães, mas em um grau infinito e perfeito. É uma grande esperança para a humanidade.Devemos continuar a proclamar o evangelho da misericórdia, livre e gentileza de Deus com uma só palavra eo testemunho vivo e convincente. 
3) Mas você precisa do vestido de noiva! 
Amigo, como você entrou aqui sem um vestido de festa ...Mateus acrescentou uma segunda parábola que Jesus falou separado do anterior, embora ele proclamou: o hóspede sem vestido de noiva (22,11-14). Por quê? ... Para evitar um mal-entendido quando a parábola do banquete foi aplicada à comunidade cristã. V. 10 viria a ser, portanto, em um comunicado sobre o batismo que se abre, maus e bons, a porta do salão de festas. 
A igreja missão era a de atender continuamente em perigo de o Evangelho da graça de Deus poderia ser visto como libertador para o batizado de seus deveres morais (cf. Rom. 3,8, 6,1 a 15, Jd. 4). E, de fato, a história do século, podemos deduzir a partir das letras paulino confirma: os entusiastas que aparecem em Corinto e outras áreas de evangelização Paulo pregou um evangelho sem compromisso ético. Paulo e outros missionários tiveram que lidar com eles com freqüência. Para evitar mal-entendidos de obrigação ética do Evangelho não adicionou segunda parábola. Assim, destaca duas coisas importantes: o dom gratuito exige uma adequada e consistente. A chamada é uma graça imerecida, mas a entrada no reino é uma combinação harmoniosa de graça e de resposta, dom e compromisso. Também este aspecto do compromisso moral que envolve fé no Evangelho continua a ter um valor único.Os discípulos de Jesus hoje deve seguir os passos do Mestre. O compromisso moral e ético no meio do mundo é uma exigência da maturidade da fé em Jesus e seu Evangelho. 
Frei Gerardo Sanchez Mielgo 
Era uma vez um homem muito rico que usou para dar um jantar por mês para seus amigos. Em uma ocasião, alguns convidados não puderam comparecer devido a doença. O nosso homem queria comemorar e brindar os amigos ausentes na próxima reunião, então ele mandou seu mordomo colocar uma garrafa do seu melhor vinho em uma caixa especial e disse ao mordomo: "Respeito essa caixa. Ele tem um propósito muito especial para nossos hóspedes. " 
Butler respeitada a ordem de seu mestre e cada vez que passava na frente da caixa foi um ponto de vista. 
Pouco depois o Sr. morreu e jantares continuam a ser realizada. Butler lembrou os convidados que tinha de respeitar a caixa especial. 
Então, jantares tornaram-se mais grave e, em vez de celebrar a amizade de todos, começou a comer em silêncio e assistir o caixa com grande respeito. 
A palavra de Deus, neste domingo, também fala de um Deus que é rico em amor, um grande banquete e uma festa de casamento. 
Deus convida todos a seu partido, ninguém é excluído, somente aqueles que estão fora querem vir, aqueles que não aceitam o convite, o muito ocupado em seus negócios para ouvir o Senhor. 
O Reino de Deus, a vida de Deus, o povo de Deus estão sempre de férias, é o casamento de seu filho e casamento é igual a amor, encontro alegria, reunião de família, comida, vinho, música, quentes de seres humanos . 
No álbum de fotos da família, a mais bela e abundante são as fotos em torno de uma mesa, um bolo e velas e uma criança ou uma avó expressando um desejo e soprando as velas. 
Deus nos fez para que nós precisamos comer e as refeições são uma comunhão com os outros. 
A comida ea tabela de amizade é muito mais que encher o corpo do tanque, é hora de compartilhar em comunidade e se conectar com o significado mais profundo da vida. 
Não há festa sem tabela de alimentos. E deveria haver um dia sem tabela de alimentos e compartilhamos juntos como uma família. 
Neste mundo de pressa também é mais solidão, nós estamos sozinhos, comer sozinho, vemos cada um dos nossos sala de jantar, televisão ficou em silêncio, eles assistem TV. 
Nas Escrituras a imagem do banquete, a comida é repetido muitas vezes para comunicar que Deus quer que seu povo para compartilhar seu amor e alegria. 
O profeta Isaías descreve o futuro do povo de Deus como uma grande refeição preparada por Deus para sua família.Quadro completo de segurança, risos e abundância. Imagem de toda a família reunida em torno da mesma mesa. 
Olhe para os tempos que se repete "todas as nações", "todas as nações", "toda a terra", "ir para a estrada e convidar todos que encontram." 
Esta é a paixão de Deus. Deus inclui todos em seu amor, quer que todos estejam em comunhão com Ele. 
Um professor da Universidade de Princeton diz como em uma ocasião, ele entrou no elevador do hotel para ir para seu quarto e ler um cartaz que dizia: "Hoje à noite, Fiesta Quarto 407". 
Enquanto caminhava para seu quarto, ele pensou no poster.É só para as pessoas que conheciam o 407? E como que a convidar a todos para lê-lo? 
Para os garçons, para as mulheres na lavanderia, para os viajantes cansados
​​à prostituta que trabalha no hotel ... 
Mas quem pode dar uma festa como essa? 
Ninguém. Ninguém, exceto Deus. 
Nossa Eucaristia. Nosso banquete de domingo é o ensaio para o banquete final no Reino e no amor de Deus. 
"O partido está pronto." 
Uma tabela. Um povo que celebra o feriado. Uma refeição: pão e vinho. 
Todos bem-vindos. 
Deus espera algo mais do que mera presença. (Homem que não estava usando uma festa a fantasia) 
Uma vez aqui, Deus espera-nos a mudar e vamos mudar. 
Na festa de quebrar todas as dietas. O cristão é chamado não apenas para participar da festa, mas para tornar alegre e feliz comer o pão da vida. 
Padre Félix Jiménez Tutor 
Isaías, o profeta mais influente na tradição judaica e cristã por meio de sua linguagem poética e simbólica, ajuda a manter a esperança no contexto da morte como aqueles que vivem hoje o Mundial da América Latina e terceiros em geral, que não perdem esperança de que "um outro mundo é possível". 
Através do programa está configurado Isaías profecia de Jesus, a proclamação do Reino de Deus, revelando toda a sociedade que tem de Unido anti, trabalhando para mudar isso. 
A imagem do banquete, o banquete nos dá uma forma essencial para ler a profética do evangelho, pois, desde a tradição de Isaías encontramos o convite para a festa, para que todos os povos virão e estarão na "montanha", o local de reunião deus. 
San Pablo, a partir da famosa frase "tudo que eu posso fazer isso comigo" nos coloca na mesma linha de Isaías, o Senhor Deus vai satisfazer todas as nossas necessidades na pessoa de Cristo na abundância e escassez, saciedade e fome.Cristo é tudo para nós. 
Ler cuidadosamente as três leituras da liturgia de hoje, encontramos um fio que, após a imagem do banquete, podemos saborear o gosto desta palavra que hoje conhecemos alimentos, a mesma que é escassa em muitas partes do Terceiro Mundo e mata tantas pessoas. 
Comunidade de Mateus responde à pergunta "Qual é o reino de Deus?". Ela apresenta a sua resposta a partir da imagem de um banquete de casamento, realizado em uma cidade, (v.7, destruiu aqueles assassinos e incendiaram a sua cidade). 
O Reino de Deus é uma festa à qual todos são convidados e têm um lugar onde há comida para todos, com a conotação de transformar um fato histórico errado e social injusta outras bom e justo, o Reino de Deus como no sala de banquetes para todos e exige-nos a corrigir práticas que vão contra esse princípio, que é tudo o que é anti-Bretanha. 
A parábola expressa a relação entre o Senhor e seus convidados. Entre essas duas categorias. Primeiro, alguns, que possuía campos e empresas, bem como assassinos, eles não são dignos de entrar no Reino de Deus, que excluía-se da proposta do Reino que Deus nos oferece. O segundo tipo de convidados estavam no cruzamento, e havia pessoas na rua, mau e bom de tudo o que está na vinha do Senhor. A sala, que tinha sido preparada com qualquer rótulo para o primeiro tipo de convidados, foi preenchido com este segundo tipo de convidados, que não tinha pensado inicialmente. Para eles, é agora o banquete. É hora, é a sua chance: o "Kayra" o tempo para participar activamente na realização do plano de Deus o casamento de Deus com a humanidade. 
Os primeiros convidados, dos quais o fim do evangelho diz que eles não eram dignos, foram chamados três vezes um banquete, mas ignorados porque eles estavam ocupados cuidando de suas coisas e interesses. Os outros participantes, que não tinha recebido o convite oficial em primeiro lugar, aceitar o convite e bem vindos rua jubilant informal para desfrutar da festa de casamento ... 
Esta abordagem diferente nos permite ver que há claramente várias maneiras de atender a chamada a participar na construção do Reino de Deus. É por isso que o Evangelho diz que "muitos são chamados, mas poucos os escolhidos". 
V. 11 acrescenta um novo elemento para a parábola, que muda o ponto de vista até agora foi a história: a presença do rei oferece uma chave que nos diz uma idéia do julgamento, que recai sobre cada um dos convidados que estão desfrutando o banquete em Neste quadro faz sentido perguntar para o vestido de festa, já que entre os convidados há uma que não leva, que não está pronto, e é lançado fora na escuridão. É interessante notar como o evangelho faz com que a escuridão de fora, o banquete, comunidade, igreja ... 
A partir dessa história que é central expressar o que o Reino de Deus, que são os convidados que preside o banquete, você pode querer perguntar-nos o que se assemelham grupo convidou-nos, qual a atitude que tomamos para ser convidados a participar do Reino, se somos sensíveis ao conflito Unido / anti-Estados Unidos, se estamos preparados ("vestidos de baile") para assumir as exigências dos Estados Unidos ... 
Apesar de tudo isto, não podemos assumir o comando da "objeção a todos", que muitos ouvintes, pessoas com cultos hoje verdadeira sensibilidade, você sentirá a este evangelho TXT e todas visão teológica que nos voltamos para tentar explicá-lo e aplicá-la. O sentimento algum, mesmo muitos que não completamente capaz de expressar com clareza, é que este tipo de metáforas globais estão profundamente inadequada, desgastado e oprimidos, não só não dizem nada (daí a necessidade de grandes explicações), masininteligível, e até mesmo causar rejeição. Como teólogo Sally McFague diz, são metáforas não só obsoleto, mas prejudicial. Com toda a probabilidade, Jesus já não usaria hoje, e domingos pasmaría muitos nos vêem circulando ao seu redor, querendo dar vida a um simbolismo e doutrina está morto. É outra questão, muito importante, temos que se acostumar a levantar mais e mais. Cf. "Precisamos de novas imagens religiosas," Agenda Latinoamericana'2011, p. 228 
"Após o julgamento, a felicidade do Reino" 
I. A PALAVRA DE DEUS 
A Bíblia compara o reino para a festa de casamento de Deus com a humanidade (1 ª leitura). É a festa da amizade entre Deus eo homem, onde ele é convidado a compartilhar a felicidade de Deus. 
A parábola de hoje, as mesmas que as dos dois domingos anteriores, destaca as terríveis conseqüências de rejeitar o convite de Deus. Além disso, nesta parábola, até mais do que na parábola dos assassinos inquilinos, têm enfatizado a ternura de Deus, que quer o homem envolvido em sua própria felicidade. Ele é o rei que convida os homens para o casamento de seu filho. Jesus aparece como o noivo que vai casar com o homem e toda a humanidade é convidada para esta festa de casamento, esta intimidade alegre. 
As expressões fortes da parábola do rei fica com raiva, que envia as suas tropas e destruíram a cidade, indicando as terríveis conseqüências do desprezo por Cristo. Será que realmente entendemos o que significa rejeitar os convites de Deus? Eles são um desrespeito vergonhoso o que fazemos.As razões que o campo-negócio, ...- são apenas desculpas, e realmente significa não querer responder a seus convites. 
Pode parecer difícil a última parte da parábola, o hóspede que é jogado fora, porque leva vestido de noiva. A "veste nupcial" não tem que ser entendida como um vestido especial, roupas simplesmente limpa, o que torna um hóspede que quer honrar seu hospedeiro. Alegoricamente simboliza "boas obras" não é suficiente para ser convidado, é preciso desenvolver e produzir os frutos adequada de que a conversão. 
Deus convida a todos, não faz qualquer distinção, a entrada na Igreja é livre, mas não devemos esquecer que esta é a Casa del Rey. A veste nupcial, isto é, a vida segundo o evangelho é necessário. A graça é exigente. Com Deus não está jogando. 
II. A FÉ DA IGREJA 
O banquete do Reino dos Céus (1023 -1029) 
Pela Sua morte e ressurreição, Jesus Cristo "abriu" o céu. Ir para o céu é "estar com Cristo". Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus e são perfeitamente purificada viver para sempre com Cristo. 
O céu é o fim último ea realização das mais profundas aspirações humanas, o estado supremo ea felicidade definitiva. É a vida perfeita com a Santíssima Trindade, comunhão de vida e de amor com ela, com a Virgem Maria, anjos e todos os bem-aventurados. Céu é a comunidade abençoada de todos que estão perfeitamente incorporados em Cristo. 
Este mistério da comunhão beatífica com Deus e todos os que estão em Cristo está além de toda compreensão e representação. "Nenhum olho viu, nem ouvidos ouviram, nem o coração do homem concebido, o que Deus preparou para aqueles que o amam" (1 Cor 2,9). Escritura fala do céu em imagens: vida, luz, paz, bodas de vinho, do reino, a casa do Pai, a Jerusalém celeste, o paraíso. 
O Juízo Particular (1021 -1022) 
Todos são chamados a ir para o céu. Mas antes disso, ou preparar o vestido de noiva ou causar a pergunta: "Cara, como você chegou aqui sem vestido de festa?" 
A morte põe fim à vida humana como o tempo aberto à aceitação ou rejeição da graça divina manifestada em Cristo.Rosto de Cristo que é a Verdade, finalmente pôs a nu a verdade de cada relação do homem com Deus. 
O Novo Testamento fala do julgamento principal a partir da perspectiva do encontro final com Cristo na Sua segunda vinda (opinião final), mas também garantiu repetidamente a existência de retribuição imediata após a morte de todos (incluindo testes), como resultado de seu trabalho e sua fé. 
A parábola de Lázaro e as palavras de Cristo na cruz ao bom ladrão, e outros textos do Novo Testamento falam de destino final de uma alma pode ser diferente para uns e para outros. 
Cada homem, depois que ele morreu, sua alma imortal recebe sua retribuição eterna em um julgamento especial que se refere a sua vida a Cristo, seja através da purificação, seja para entrar imediatamente na felicidade do céu, seja imediatamente condenado para sempre. 
A purificação final ou Purgatório (1030 - 1032) 
Aqueles que morrem na graça e na amizade com Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia de sua salvação eterna, passam depois de sua morte uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu. A Igreja dá o nome de Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é completamente diferente do castigo dos condenados. 
Este ensinamento baseia-se também a prática da oração pelos mortos, do qual a Escritura fala como: "Portanto, Judas Macabeu enviou expiação feita para os mortos, para ser liberto do pecado" (2M 12, 46). Desde o início a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu em sufrágio, especialmente o sacrifício eucarístico, de modo que, uma vez purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor do falecido. 
Inferno (1033 -1037) 
A menos que livremente escolhem o amor não pode ser unido com Deus. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos. Nosso Senhor nos adverte de que estamos separados de Deus se omitir atender às necessidades graves dos pobres e pequenos são os seus irmãos (Mt 25:31-46). Para morrer em pecado mortal, sem arrependimento e aceitar o amor misericordioso de Deus significa permanecer separado dele para sempre por nossa própria escolha livre. Este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com o bem-aventurado é o que é designado com a palavra "inferno". 
O ensinamento da Igreja afirma a existência do inferno ea sua eternidade. As almas daqueles que morrem em estado de pecado mortal descem ao inferno imediatamente após a morte e onde sofrem as penas do inferno. A punição chefe do inferno é a separação eterna de Deus, em quem o homem pode possuir a vida e felicidade para a qual ele foi criado e para a qual ele anseia. 
As declarações das Escrituras e os ensinamentos da Igreja sobre o assunto do inferno são um convite à responsabilidade que o homem deve usar sua liberdade em relação ao seu destino eterno. São, ao mesmo tempo um apelo urgente à conversão: "Entrai pela porta estreita" (Mt 7:13-14). 
Desde que nós sabemos o dia nem a hora, é necessário, segundo o conselho do Senhor, assistir constantemente.Assim, após a única raça que é a nossa vida na terra, mereçamos entrar com ele no casamento e ser contado entre os santos e não somos ordenados a ir, como servos maus e preguiçosos, para o fogo eterno, nas trevas exteriores, onde "haverá choro e ranger de dentes. " 
III. Testemunho cristão 
"Qual será a sua glória e sua felicidade: ser admitido para ver Deus, tem a honra de participar das alegrias da salvação e da luz eterna com Cristo, o Senhor teu Deus ... desfrutar de o reino dos céus na companhia dos justos e dos amigos de Deus, as alegrias da imortalidade alcançada "(S. Cipriano). 
"No entardecer da vida você vai ser julgado no amor" (San Juan de la Cruz). 
IV. ORAÇÃO CRISTà
Lembre-se a alma de dormir, 
quicken e despertar o cérebro 
procurando 
como vai a vida 
como a morte vem 
tão silencioso; 
em quanto tempo o prazer, 
como, depois concordou 
dá dor; 
como, a nosso ver, 
qualquer tempo 
era melhor. 
Este mundo é o caminho 
para o outro, que é roxo 
sem arrependimento; 
bom senso de ter mais atende 
a caminhar nesta jornada 
não perca. 
Este mundo era bom 
ainda que usou 
como devemos, 
porque, de acordo com nossa fé, 
é a vitória que 
servimos. Amen. 
Padre Antonio Mora Diufain 
1. O banquete messiânico 
A parábola das bodas allegorized filho do rei, é o terceiro dos três que Jesus expostos "aos chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo" sobre a rejeição de Israel na última semana de sua vida. Responde à atitude que os líderes religiosos continuam a mostrar depois de ouvir os dois primeiros.Enquanto Lucas narra substancialmente a mesma parábola (Lc 14,15-24), que faz em outras circunstâncias, o segundo ano de vida pública de Jesus na casa de um líder dos fariseus, durante uma refeição ao meio-dia, de modoConsideramos este texto como característica de Mateus.Ambos tornaram um resumo alegórica da história da salvação. 
No momento em que Mateus escreve esta parábola, os cristãos estão sendo desprezados e perseguidos pelos judeus, por isso é necessário ajudá-los a perseverar na fé, tornando-os ver como as suas dificuldades atuais são transitórios, e prelúdio para a punição vinda de perseguidores de judeus . 
Esta parábola é semelhante à da vinha (Mateus 21,33-46 e par.). Em ambos a criança ocupa um lugar de destaque, é a violência semelhantes contra os servos, há uma mudança de destinatários ... A principal diferença é que ele oferece um banquete totalmente atualizado, a Eucaristia, enquanto na vinha são ordenado uma fruta, ela está ligada ao partido, o outro enfatiza a finalidade do trabalho. A vida cristã está indissoluvelmente duas coisas: festa e luta. Pregar o evangelho é oferecer ao homens uma festa sem fim, mais seguro do que qualquer outro feriado você pode se alegrar.Para cada partido, no entanto nobre, terminado quando o dia do homem na terra, mas a festa do Deus de Jesus Cristo leva à comunhão plena e para todos com tudo o que amamos. 
Esta parábola de Jesus chama uma imagem que seus ouvintes conheciam muito bem estar presentes no Antigo Testamento, como a imagem da vinha. E Isaías (Is 25,6-10), ele descreve o banquete que Deus irá preparar, nos tempos messiânicos, todos os povos. As imagens se sucedem: a vitória de alimentos, a alegria, o vinho, o banimento de toda dor e tristeza, da vida sobre a morte alegre celebração, da presença de Deus entre seu povo. A refeição sagrada, depois de oferecer um sacrifício ao Senhor por Israel foi um ato importante de culto, especialmente em grandes festas. A refeição sagrada simbolizando lembrança ea confirmação da aliança entre Deus e seu povo. A festa tem sido e continuará a ser um dos sinais que os homens entendem melhor para expressar tudo o que é bom e para celebrar a vida oferece, tanto nas relações com Deus e com os outros; sinal de comunhão entre os comensais e com convidativo, um sinal de solidariedade e de parceria, de alegria e felicidade. 
A parábola se relaciona diretamente com o destino de Israel, que não prestou atenção aos profetas e rejeitou o convite para o banquete messiânico. Ela retrata uma atitude negativa contra o reino de Deus a todos os que confiam em si mesmos e rejeitar tudo o que pode vir de outros ou a Deus.Insiste na universalidade do chamado de Deus, que é necessário para responder a determinadas condições e exigências. E é uma nova convocação para nós. 
2. Os primeiros convidados conscientemente recusar o convite 
Ensino ou de comparação que tem como objectivo dar-nos a parábola alegoria é expressamente declarado no início: "O reino dos céus é semelhante ..." Um muito usual para iniciá-los. Um tema-o do reino de Deus tem sido quase que inexplicavelmente ausente catequese cristã, quando é essencial para a compreensão da mensagem de Jesus, a ponto de que o evangelho é essencial, sem esse eixo central.Nós colocá-lo no ambiente em que foi pronunciada: a festa que foi distinguido pelo número de convidados e da qualidade do serviço. Cada convidado irá comunicar os nomes dos outros dias diners antes e foi convidado a cumprir. O dia da festa da chamada serão devolvidos pelos funcionários, independentemente de o convite anteriormente que já havia aceito. Detalhes que o tornam mais desagradáveis
​​do negativo, e mais compreensível que a festa já estava preparada: ela sabia o número exato de convidados. 
Enfatizar a importância do interlocutor: "um rei", pensou a mente popular em Deus, ea festa que celebra o "casamento do seu filho." O banquete descreve o reino de Deus, o reino que tinha anunciado que todos os profetas ea israelita piedoso olhou para frente. São convidados para o banquete messiânico, em primeiro lugar, o povo escolhido, que, na falta de verdadeiros pastores, rejeita o convite do Messias, apesar de sua boas palavras acima. A rejeição, na verdade, vem de algumas figuras representativas e sociedade afluente, liderados por líderes religiosos. É como o primeiro passo necessário para alcançar o resultado. E há pessoas que, apesar das aparências, não podem participar no reino de Deus, porque outros interesses estão em causa e mais interessados, e porque, no fundo, eles parecem desprezar os ideais de Deus de Jesus. Todos os profetas que nos convida a fazer um futuro melhor para todos subversão atrás sobre isso, coloca em questão e afirma que o que vivemos com tanta dedicação está destinado a desaparecer, diz-nos que todos os seres humanos podem e devem ser superadas, nósencoraja um desejo genuíno de transformar a sociedade. O que pode servir como uma religião que se limita a atos de adoração e deixa a humanidade mergulhada no mais cruel injustiça? 
Os convidados conscientemente recusar o convite ", não queria ir." Eles têm coisas mais importantes a fazer. A insistência do rei enviou outros servos, mostra o amor ea paciência de Deus com Israel. Alguns reagem com indiferença completa, outros com hostilidade, chegando ao assassinato. A situação continua semelhante à parábola dos assassinos inquilinos. Ao rejeitar o convite e abuso de funcionários, mostrar que eles são contra o rei, o Deus do Messias. 
É quase incompreensível que os primeiros convidados desoyeran convite do rei, sabendo que este ato poderia desencadear sua raiva pelo insulto a intenção de causar a morte e depois ter tal poder Oriental reis. Recusa era impossível na prática: um convite rei Oriental era um comando. Tudo é explicado se considerarmos que o rei da parábola, o Deus de Israel é identificado com o crucificado, o Messias dos humildes e dos pobres. Como eles podem rejeitar este rei que rejeitam os pobres e aqueles que vêm para revolucionar os padrões sociais? 
Aqueles que vivem em abundância tendem a manter, manter, conservar, defender o que eles têm, retardar a marcha da história e ficar de fora. O que eles têm o suficiente para eles. Eles não querem que o novo mundo. Eles não querem que não há outra maneira de viver na terra que eles fizeram e onde vivem tão bem. Eles não podem tolerar a luz incita uma situação diferente. Defender os seus privilégios com todos os meios imagináveis. Esta constante é história, não hype. Sempre aconteceu e continuará acontecendo.Como todas as parábolas do reino, tem um significado que vai além do seu contexto histórico imediato. Incluindo o seqüestro de Deus para aqueles que o negam com as suas obras, e não suas palavras. 
3. A rejeição do primeiro, não significa o fracasso do reino 
A reação do rei ao prejuízo é duplo: ao fim "com os assassinos", destruir a sua "city" e convidar todos os que são para o "estradas". Apenas no caminho, desinstalado, você pode entender a mensagem? A primeira proposta parece refletir a destruição de Jerusalém em 70, e ocorreu quando Mateus escreveu esta parábola. Nele, como castigo, deve ter pensado que os cristãos do tempo de Mateus. Pode-se imaginar o destino trágico de Israel. 
Mas a rejeição dos primeiros hóspedes não significa o fracasso do reino. É sim a oportunidade para que o reino pode se livrar de certas condições humanas e são, definitivamente, aberto a todos os homens. A festa está preparada e não para ser desperdiçada por eles. 
O segundo convite é dirigido a todos os povos. É a oferta de salvação que alcança toda a vida humana e todos os homens, especialmente aqueles que buscam "uma encruzilhada": aqueles que vivem ao ar livre dos valores humanos, sem propriedade ou negócios, as margens da sociedade de consumo e conformista. Como oferecer algo que pensa que tem tudo isso ou vai ter a sua própria força?Eles representam o novo povo, a Israel messiânico. O futuro está ao alcance dos que não têm, aqueles que sofrem exploração, que não pode viver como os homens, todos os que buscam os caminhos do mundo, a nova humanidade. O futuro é a herança do proletariado e dos países subdesenvolvidos, se eles são capazes de aceitar o convite e cumprir seu destino. Nós não podemos enganar. Existem dois tipos de homens e povos: os satisfeitos, os doentes, e aqueles que não têm nada. O primeiro é para cima e não pode esperar o contrário. Os outros querem. O banquete não quer mais satisfeitos do que por eles organizados. O sonho pobres todos os dias para chegar a uma situação justa e humana. Esta luta entre hoarders e aqueles que falta quase tudo é uma grande força transformadora da história. Você acha que Jesus teria morrido se tivesse sido crucificado limitada a declarações ou pródigos belas celebrações litúrgicas? O repúdio dos trabalhadores e intelectuais eo abandono dos jovens, juntamente com o fracasso das missões eo descrédito da Igreja, pode nos ajudar a olhar para trás de muitas páginas esquecidas do Evangelho também. Esta universalidade é uma das maiores dificuldades que venceram os primeiros cristãos saem do judaísmo, eles não estavam dispostos a desistir de seus direitos em igualdade com os não circuncidados. Com a oferta do banquete messiânico para todos, Jesus justifica sua conduta própria para o desinteresse dos convidados em primeiro lugar, os líderes religiosos, as pessoas de Israel quase quarto bloco cheio de estranhos que estão na estrada. Mas eles não devem criticar, toda a responsabilidade está com eles, presos em seus próprios interesses, sua conveniência em seus galpões, em suas cerimônias religiosas em seu jogo de influência e diplomacia, seu ídolo ... Os menos escolarizados têm-se revelado o mais disposto. Ele foi humilde o resto do povo judeu, o "descanso" dos pobres de Javé, que veio pela primeira vez à mesa do reino, e depois deles, os homens dos povos pagãos em solidariedade. 
Desejos do rei foram cumpridas: "A sala de banquetes foi cheia de convidados" todos os tipos de pessoas: "boas e más" de marginalizados e considerados bem. A nova aldeia é composta de santos também. Todos estão convidados.Aquele que tem o coração aberto à esperança de um futuro melhor para todos, entrar e tomar o caminho. 
4. O vestido de festa 
A entrada do rei no salão de banquetes para cumprimentar os convidados listado como um ato judicial, um prelúdio para doomsday. 
"Cara, como você chegou aqui sem partido vestido?" O rei excluídos do partido para ser culpado ", não disse nada". O comportamento questionado egoísmo festa centrada exigiu em amizade com o rei e seu filho, enfatizou o primado da solidariedade humana, o amor fraternal, acima de tudo. O reino não é um refúgio fácil, onde tudo é feito. Todos os visitantes devem estar cientes de que entrar no banquete messiânico envolve alinhados com a "festa à fantasia." Tanto o primeiro e os convidados passado foram obrigados a entrar em certas atitudes do reino. Com Jesus a discriminação apenas: não há bom ou mau por nascimento, pela raça, pelo tamanho da carteira de pertença à Igreja ... Aceitar o convite significa aceitar o reino com todas as suas conseqüências: atender às condições estabelecidas por Jesus no Sermão da Montanha (Mt 5-7), sintetizado nas Bem-aventuranças (Mt 5,3-10) - e culminando no Última Ceia (João 13-17). 
O fato de pertencer à comunidade da igreja não se segue automaticamente a entrada no reino exige uma transformação pessoal, expressa na imagem de vestido de festa, símbolo de vida nova para a qual devemos ajustar: a vida de Jesus. É verdade que todos somos chamados, mas a escolha depende da nossa resposta. 
Pertencentes ao reino hipotética pode ser uma desculpa para o dinheiro fácil e prestígio não pode ser insensível para o negócio do ópio, como de costume. Se somos chamados amor livre, algo que fazemos para fazer que o amor não ficar em belas palavras. Você está preocupado com o enorme afluxo Mateus e fácil de pessoas na igreja sem passar pela aceitação plena das exigências do Evangelho? Se assim for, pobre dele se ele estivesse vivo agora! Porque ao longo dos séculos têm chegado a uma situação que parece nada, sem esperança mais fácil do que ser cristão. Apenas o desejo dos pais, nunca apoiado por suas próprias vidas, um só batismo convencionais ... e tudo resolvido. Os resultados não podem ser mais desastroso: a enorme massa que se diz cristão, mas que não mudou sua roupa velha; só foi coberto com um xale ... e até mesmo roupas. O cristianismo não é redução de contribuir para a sua universalidade. O zelo para espalhar a mensagem de Jesus deve levar-nos a trabalhar seriamente para uma mudança profunda na sociedade. Sem esse esforço, o evangelho continua a ser uma palavra. 
"Muitos são chamados e poucos os escolhidos". Esta declaração termina o texto. O chamado de Deus é para todos, mas exige uma resposta que todo mundo dá. Como interpretar esses "muitos" e "alguns"? Se considerarmos como estabelecer uma comparação em hebraico, a frase indica uma superioridade numérica, sem referência a as proporções relativas. Pode-se traduzir: "Há mais chamadas do que escolhido ou decidido." 
Francisco Bartolome Gonzalez - Abordagem de Jesus de Nazaré 4 
A festa do amor 
O tema do Reino de Deus está nos tornando quase uma obsessão, talvez para compensar uma catequese que era praticamente ausente, e ainda assim, o Evangelho é incompreensível sem este eixo central. 
A parábola de hoje é muito semelhante ao do domingo anterior, no que respeita a atitude dos judeus que orgulhosamente resistiu ao convite do rei para comemorar o casamento de seu filho. Mas como todas as parábolas do Reino, tem um significado que vai além do seu contexto histórico imediato. 
Desta vez, o reino é comparado a uma festa de casamento, em primeira instância, convida algumas figuras representativas da sociedade. É como o primeiro passo necessário para alcançar o resultado: há pessoas que, apesar das aparências, não podem participar no Reino, porque outros interesses estão mais preocupados, e porque, no fundo, eles parecem desprezar o rei convida. 
Esta é a primeira coisa que chama a atenção. É quase incompreensível que alguns cidadãos desoyesen convite do rei, sabendo que este ato poderia desencadear sua ira para o insulto que ele quis dizer. 
No entanto, tudo tem sua explicação: que o rei era o rei da cruz, o rei dos mansos e os pobres. Aqueles que rejeitaram os pobres não podiam deixar de rejeitar um rei que veio para revolucionar os regimes sociais. A parábola parece sugerir algo como se Deus tivesse perdido tempo para preparar um povo para a entrada no Reino, como os menos preparados foram os mais dispostos. 
Podemos descobrir como Deus estava de alguma forma condicionada pelas circunstâncias, concordou em trabalhar com um povo de dura cerviz e não deixar a cidade até que ele se afastou dele. O United precisava de uma fase preparatória, na verdade, era apenas o fracasso para os duros de coração. Ele foi humilde o resto do povo judeu que veio pela primeira vez à mesa do Reino e, depois deles, os gentios. De fato, a última parte da parábola (que na verdade é a forma de uma parábola separadamente) falando sobre como ambos os primeiros e os últimos, devem cumprir certos requisitos para entrar no Reino. 
Mas, primeiro, ver como o reino é comparado a uma festa de casamento, como se este texto que nos preparamos para a compreensão da Eucaristia expressão simbólica do Reino presente entre nós. 
À luz de outros textos do Evangelho entendemos que os casamentos são ninguém menos que o próprio Jesus realizada com a humanidade. O mesmo foi apresentado como o marido de uma nova cidade. Como a festa de casamento, eles só poderiam entrar que de alguma forma se sentir que participam do jantar foi a penetrar no círculo de seu marido, estabelecendo uma relação de amor muito bem representada na refeição comum. 
Como uma festa onde o amor era a refeição principal é fácil ver por que muitos se recusaram a participar dele: eram aqueles que preferem comer o dinheiro do negócio, ou pão de violência. O comportamento questionado egoísmo festa centrado, de fato, eram obrigados a entrar em um relacionamento com o rei e seu filho não apenas como sujeitos para cumprir as leis necessárias, mas em um gesto de amizade. 
Aqui podemos tirar uma primeira conclusão: o Reino de Deus é incompreensível e, portanto, inaceitável, se não visto desde a perspectiva de um profundo amor e todo o caminho entre os cônjuges que decidem juntar-se no amor para sempre. 
Quem quiser entrar no Reino deve deixar de lado seus interesses pessoais e empresariais, como se a única coisa importante na vida foi o facto de partilhar com Deus e nossos irmãos à mesma mesa. 
Portanto, esta parábola se relacionam com a Eucaristia, porque sentado nessa mesa é comum em nossa vida sublinhado o primado do amor fraterno acima de tudo, mas, aparentemente, acha que são importantes. 
Quem vira as costas para o banquete de casamento, onde há apenas um interesse, o da United-se inexoravelmente. 
2. Um amor exigente 
O fracasso desta primeira etapa não significa o fracasso do Reino, mas sim a oportunidade para o Reino Unido para se livrar de certas condições humanas para o tombamento decididamente em direção a todos os homens sem distinção de qualquer espécie: desta vez os convidados são párias sociais, aqueles que que vivem nas ruas, sem casa, sem bens ou negócios, bons e maus, como iniciar uma nova etapa da humanidade. 
A parábola está na linha profética expressa pela primeira leitura de hoje: banquete de Deus está organizado para todas as pessoas como o sinal de uma salvação que engloba toda a vida humana. 
É esta propriedade universalidade que causou mais oposição dos nacionalistas judeus, e até mesmo os primeiros cristãos que se recusaram a entregar seu direito de nascença como pé de igualdade com os não-circuncidados. 
A Igreja Cristã nasceu com esta consciência, inicialmente latente e, em seguida, totalmente luz: é a fé em Jesus Cristo que nos salva a todos igualmente. 
No entanto, ao longo dos séculos no sono de novo essa consciência, é porque o Cristianismo foi nacionalizada além da mente, ou porque não são casados, mas com o Cristo pobre anda de maior prestígio e dinheiro. Nos últimos séculos não se perde a consciência da universalidade, mas entendeu-se sim em sentido geográfico, como se a Igreja tinha de cobrir a face da Terra para abolir todas as outras religiões. 

19/08/2010


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Convidai para a festa todos os que encontrardes - Padre Queiroz

Neste Evangelho, Jesus nos conta a parábola dos convidados ao banquete. O rei representa Deus Pai. O filho é Jesus Cristo, que realizou o casamento de Deus com a humanidade. O banquete é o Reino de Deus, que tem na Igreja a sua melhor expressão. Os convidados somos nós.
Os primeiros convidados são, naquele tempo, o povo judeu. Hoje, são aqueles e aquelas que são convidados a seguir a Cristo, na sua Igreja, mas recusam o convite. Eles vivem por aí, procurando a felicidade onde ela não existe, sendo que ela lhes é oferecida a todo instante! Se realmente não atenderem ao convite, serão mortos, isto é, perderão a vida eterna.
Os segundos convidados somos nós, quando acolhemos o convite de Deus. Nós acolhemos o convite através do Santo Batismo. Mas não basta ser batizado, precisamos usar o traje de festa, isto é, viver na graça de Deus, que ele dá a quem obedece aos seus mandamentos. Viver em Comunidade é tão gostoso que é como participar de um banquete. Mas precisamos dar testemunho dentro da Comunidade, praticando o bem e evitando o mal.
Jesus não veio impor nada. Veio convidar, oferecer-nos um presente maravilhoso, chamado Reino de Deus. É tão bom participar dele que é comparado com um banquete.
“Nem todo aquele que me diz: Senhor! Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).
“Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o for a.” Essa expulsão acontece de forma aparentemente natural; a pessoa, por um motivo ou outro, acaba parando de participar da Comunidade cristã. Ele pensa que foi por aquele motivo, mas, no fundo, foi Deus que o afastou, porque ele prefere poucos, mas que dêem o bom exemplo. Vamos agradecer a Deus o fato de ainda não termos sido expulsos da Comunidade cristã!
“Oh! Como é bom, como é agradável Os irmãos viverem juntos!” (Sl 133,1).
O rei cortou a amizade com os primeiros convidados. Se recusarmos o convite de Deus, que nos vem de mil formas, dali para frente não seremos mais os mesmos para Deus, porque recusar o seu convite é uma ofensa a ele. O convite de Deus nos compromete, marca-nos como um selo. Não dá para ser mais ou menos diante de Deus. Ou participamos pra valer, com o traje de festa e tudo, ou somos riscados da lista dele. Cruz credo, não?
Todas as pessoas do mundo são convidadas ao banquete. Portanto, não existe muro para alguém ficar em cima. Ou aceita e participa da festa eterna, ou fica fora, “onde haverá choro e ranger de dentes”.
A vida em Comunidade, que se plenificará na Comunidade celeste, é uma coisa tão gostosa que se parece com uma festa, é a festa do casamento de Deus com o seu novo Povo, em Jesus Cristo. Por isso que o povo começou a chamar o projeto de Jesus de Evangelho, que significa Boa Nova, Notícia Alegre. O Reino de Deus é um presente que ganhamos de Jesus. Participar dele é mais gostoso do que qualquer banquete. Apesar das cruzes que essa participação envolve. Quem é católico e participa da Comunidade cristã mostra essa alegria nos olhos, na alegria, no semblante, em tudo. Percebe-se até pela fotografia.
A Eucaristia é, aqui na terra, a expressão mais alta do banquete do Reino de Deus.
Hoje nos celebramos a memória de S. Bernardo é um dos fundadores dos monges cistercienses, que têm vários mosteiros no Brasil. Era francês e nasceu no ano 1090. O terceiro de sete irmãos. Sua mãe se chamava Aleth e o pai Tescelin. Quando Bernardo tinha dezessete anos, a mãe faleceu. Ele sentiu muito, mas foi ajudado pela família, especialmente pela irmã mais velha, chamada Humbelina.
Bernardo quis ser religioso e optou por um mosteiro recém fundado, na cidade de Cister. Alguém lhe disse, para dissuadi-lo da idéia: “Este mosteiro é o mais pobre e o mais rigoroso de todos”. Bernardo respondeu: “Foi justamente por isso que o escolhi”.
Seus irmãos de sangue foram, um a um, acompanhando Bernardo e se tornaram também monges. Até que sobraram em casa apenas o pai e o irmão mais novo, chamado Nivaldo. Um dia, o pai disse a Nivaldo: “Filho, estou com vontade de ir também para o convento. Você fica com essas terras e com os nossos bens todos”. Nivaldo respondeu: “Pai, isso é o mesmo que dizer: Nós escolhemos o céu e deixamos a terra para você. De modo nenhum. Eu também vou junto com o senhor para o convento”. Pronto, fecharam a casa.
Bernardo atraiu para a vida consagrada muitíssimos jovens. Onde ele chegava, persuadia uma turma de jovens a ingressar no convento. Sua influência era tão grande que alguns pais começaram a impedir que seus filhos se encontrassem com ele.
Quando Bernardo ingressou na vida religiosa, em Cister, a ordem contava apenas com vinte membros. Mas o número aumentou rapidamente, tanto que logo tiveram de fundar outro mosteiro, em Claraval. Foi ali que Bernardo viveu até a morte. Daí o seu nome: Bernardo de Claraval.
Bernardo foi sempre rigoroso consigo mesmo, mas, com os outros, era bem o contrário: extremamente benevolente, compreensivo e misericordioso.
Foi também escritor. Alguns de seus livros são lidos até hoje, como por exemplo: “Os graus da humildade e do orgulho”.
Além de livros, Bernardo escreveu belíssimas poesias. Foi ele que fez a oração a N. Senhora: “Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer...” Foi também ele que acrescentou na Salve Rainha as palavras finais: “Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”.
S. Bernardo faleceu dia 20/08/1153, com 63 anos de idade. Certamente ganhou, no céu, o banquete eterno.
Maria Santíssima é uma atriz que dá ainda mais brilho à festa iniciada por Jesus, chamada Reino de Deus. Que ela, e S. Bernardo, nos ajude a não perder essa festa.
Convidai para a festa todos os que encontrardes.
Padre Queiroz
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O convite é para todos.- Maria Elian


Jesus fala novamente em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo. E compara hoje o reino do céu a história do rei que preparou a festa de casamento de seu filho. Os sacerdotes e os anciãos estavam sempre em conflito com Jesus, estavam fechados a seus ensinamentos, não acolheram e rejeitaram Jesus. Eles são comparados aos convidados que não aceitaram os convites para festa de casamento e mandaram matar os empregados do rei. Foram cuidar de seus negócios, de seus interesses. O rei indignado com recusa de seus convidados, mandou seus empregados convidar a todos que encontrassem. A festa ficou cheia. Esses convidados que agora aceitaram o convite são todos aqueles que acolheram e aceitaram Jesus, e seus ensinamentos. São os excluídos, os pobres, os doentes, as mulheres, as crianças, aqueles que estavam à beira do caminho, os bons os maus. Porém, o rei observa que um convidado não está com o traje de festa. Os que ali estavam aceitaram o convite. Muitos são convidados, aceitam, dizem sim ao chamado de Deus, porém para se ao apresentar diante de Deus, não está puro de coração, não está aberto ao amor e a justiça de Deus. Por isso Jesus conclui o evangelho dizendo: “... muitos são chamados, e poucos os escolhidos”.
Quando damos uma festa, fazemos uma seleção de convidados. Nem todos comparecem a festa, e a festa acontece. E porque eu deixo de convidar algumas pessoas? Diferente de nós, Deus convida a todos para participar de seu banquete. E quando vier um mensageiro, com o convite, sejamos cordiais. A festa não deixará de acontecer se não comparecermos. Outros serão convidados e escolhidos. E não podemos reclamar, pois fomos convidados, e nós mesmos nos excluímos. Quase sempre usamos como desculpa nosso trabalho, os bens materiais, a falta de tempo. Nossos interesses pessoais nos impedem de aceitar o convite, para nos colocarmos a serviço de Deus, da Igreja. Sinta-se privilegiado por ser um convidado, mas não esqueça a exigência, a sua roupa de festa, o seu coração dever estar puro e aberto para o amor de Deus, e que a sua conduta seja digna e fiel ao Reino, para que não seja excluído.
Oração
Pai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti, para que não seja excluído da festa nupcial.
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14/08/2011

“VINDE PARA A FESTA”! Olívia Coutinho


Ainda neste mês vocacional, continuamos refletindo sobre a importância de vivermos bem a nossa vocação!
Descobrimos a nossa verdadeira vocação, quando reconhecemos dentro da nossa própria história, o projeto de Deus, que tem uma missão designada para cada um de nós!
Quando descobrimos, para que viemos ao mundo, para que Deus nos criou, descobrimos o verdadeiro sentido do nosso existir e o caminho que nos leva a nossa mais plena realização!
Deus ao nos chamar, nos propõe algo de concreto: dar um sentido a nossa existência, uma única e fundamental direção idêntica para todas as vocações: a santidade como meta para chegarmos à vida eterna. Saiamos, pois, do círculo egoísta em que projetamos a nossa própria vida, tendo como ponto de referência nós mesmo, para nos envolver no projeto de Deus, que tem como referencia: JESUS! 
Fomos criados e orientados por Deus, a direcionar a nossa existência, como uma flecha que busca seu alvo. O nosso alvo é o próprio Deus! Ele é o nosso único objetivo! Aquele que dá o verdadeiro sentido a nossa vida!
No evangelho de hoje, Jesus nos fala que o reino dos céus é semelhante a historia de um rei que celebrou a festa de casamento de seu filho: "O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir".
O banquete está preparado, o convite é extensivo a todos, Deus insiste conosco, mas muitas vezes, ficamos indiferentes ao seu chamado, damos preferência aos convites que o mundo nos faz! Com isso, corremos o risco de que chegue um dia, em que talvez, nem tenhamos mais chance de sermos convidados, outros ocuparão o nosso lugar.
São muitos os que perdem a oportunidade de experimentar uma vida nova com Jesus,  se entregando aos prazeres do mundo! Muitos também, estão presentes na igreja, fazem parte da comunidade, mas não estão revestidos com a mesma pureza do amor de Jesus! Por fora, aparentam estar próximo Dele, mas na pratica, estão em sentidos contrários! De quando em vez, precisamos nos questionar: será que não estamos incluídos num desses grupos de pessoas?
Para fazer parte do reino de Deus, é preciso estar disponível, ter o coração aberto,  renunciar a tudo que é contrário ao evangelho e a partir daí, assumir um compromisso de fidelidade ao projeto do Pai, na construção de um reino de amor e de justiça!
Cada um de nós tem algo a oferecer nesta construção, basta nos colocar a disposição de Deus, nos comprometer com o seu plano salvífico, abraçado por Jesus!
Espelhados Nele, tornaremos  sinal vivo do seu amor no mundo!
Só quem experimenta a grandiosidade do amor de Deus em sua vida, vive as alegrias de um reino que começa a partir do abrir do nosso coração e se estende ao outro, através do nosso testemunho de vida!

Vinde para a festa!

Nada é pouco, se o amor é grande!

Olívia Coutinho
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12/08/2011

“Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”. Rita Leite


Evangelho - Mt 22,1-14

Jesus volta a falar em parabolas, desta vez compara o reino dos Céus ao rei que preparou a festa de casamento de seu filho. Mandou seus servos chamar os convidados, mas estes se recusaram a participar da festa.
            Em Jesus Deus Pai convoca toda a humanidade para a nova aliança, simbolizada na festa de casamento. Os judeus foram os primeiros convidados, assim como fizeram parte da antiga aliança, Deus os convida a entrar na nova aliança feita em Jesus Cristo. Manda seus profetas para chamar o povo eleito, mas estes se recusam, estão apegados a um sistema opressor e dominador. Deus Pai então se dirige a todos os povos e todos são convidados para a festa. Começa aí então uma nova historia, um novo povo. Não mais os eleitos, mas sim toda a humanidade e principalmente os que eram rejeitados e marginalizados. Só que para permanecer nesta festa de casamento, ou seja, nesta nova aliança é preciso vestir o traje de festa.
            Não dá para dizer que pertencemos ao povo de Deus e ter atitudes que demonstrem o contrario. Vestir-se do traje de festa é vestir-se da graça de Deus. Quando Jesus morreu na cruz por nós, nos deu uma nova veste, com ela nos poderemos entrar e participar do banquete oferecido por Deus. Os primeiros convidados se excluíram por si mesmo da graça de Deus. Mas todos nós poderemos ser jogados fora se não nos comportamos dignamente. A veste nos dada por Deus são requisitos espirituais para que entremos e permaneçamos na festa preparada para todos aqueles que escutam a voz de Jesus abre a porta do coração e deixa-o entrar aderindo a Ele. "Muitos são chamados, mas poucos escolhidos". O convite é para todos, só que muitos não têm tempo para Deus, estão muito ocupados em ganhar mais dinheiro, em ser mais famoso em ter mais prazer. Estão sem tempo para participar da santa Missa e da vida da comunidade, seus interesses são outros. É uma triste realidade em nossas comunidades.
Há mais de dois mil anos, Jesus se dirige ao mundo e oferece a vida eterna, e encontra tão pouca aceitação.
Que Deus nos ajude a nos revestir da sua graça dando bom testemunho da nossa fé, para que outros também queiram participar desta grande festa que é a vida em comunhão com Deus.
Em Cristo
Rita Leite

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17/08/2011

Pecisamos da pureza das vestes nupciais para participar do banquete - Newtom



Queremos fazer parte do Banquete - Newton

Os religiosos e intelectuais da época de Jesus não aceitaram o convite para fazerem parte do Reino dos Céus, nem demonstraram interesse, fizeram pouco caso ou nenhum, fecharam seus olhos e ouvidos ao convite. Os pecadores, os humildes ao contrário, tinham fome e sede da verdade, aceitaram o convite, queriam participar deste banquete.

Hoje ainda há quem resista a este convite, ainda há quem aja como os religiosos e intelectuais daquele tempo, querendo viver o reino deste mundo com as suas riquezas e poder passageiro. O reino deste mundo é limitado e um dia terá fim, mas o Reino dos Céus é eterno.

Hoje somos todos convidados a fazer parte deste Reino, devemos dar o nosso sim imediato, e, desta forma nos preparar, usar a vestimenta adequada, que são as vestes nupciais, para sermos aceitos no grande banquete celestial. As vestes nupciais lembram a cor branca que representa a pureza, sem a mancha do pecado.

O Rei convida todas as pessoas, bons e maus. Para os que vestem a roupa suja, isto é manchadas pelo pecado, uma observação, devem trocar a vestimenta suja por outra limpa sem mancha para estarem aptos a participar das Bodas do Cordeiro. Deus nos dá uma chance, somos convidados a fazer parte do banquete, mas antes devemos nos lavar nos purificar, vestir as vestes limpas, isto nos lembra o batismo e a remissão dos pecados por Jesus na Cruz.

Assim conscientes da importância do batismo em nossas vidas, e do sacrifício de Jesus na Cruz, aceitando Jesus como nosso Salvador pessoal renunciando a tudo que é mal, professando a nossa fé devemos nos manter firmes e fiéis a Deus, trabalhar pela construção do Reino de Deus ajudando a ganhar almas para Deus.

Oração
Senhor, queremos ser fortes na luta contra o pecado, somos humanos e sempre sujeitos a errar, como diz São Paulo: "faço o mal que não quero e deixo de fazer o bem que quero". Senhor tem compaixão de todos nós, não olheis os nosso pecados mas a fé que anima a vossa igreja que somos todos nós, perdoa as nossas ofensas e não nos deixes cair em tentação.

Newton
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SOMOS TODOS CONVIDADOS-SAL


Nesta parábola, as bodas, ou a festa do filho do rei, é a vida eterna. Os convidados, somos todos nós. Ricos e pobre, Importantes, e humildes. Mais uma coisa é comum a todos nós. Somos todos pecadores. Mas, felizmente, pela infinita bondade de Deus, somos também todos convidados para o reino de Deus. Neste evangelho, Jesus explica mais um vez através de parábola, onde Ele mostra que primeiro Deus Pai convida a todos para nos preparar, a fim de que um dia possamos merecer ir para a vida eterna. Mais muitos de nós não aceita o convite de Deus. Uns vão cuidar dos negócios, outros vão cuidar da sua vida, outros darão mil e uma desculpas para não aceitar o convite, há outros ainda que aceitam o convite, mas são como água morna, ficam no meio termo e acabam não se preparando para merecer a vida eterna. E ainda aqueles que preferem viver de acordo com as sugestões, para elesirresistíveis de Satanás. Na parábola, o rei indignou-se em extremo. Enviou suas tropas, matou aqueles assassinos e incendiou-lhes a cidade.
Deus também poderá retirar de nós sua mão protetora caso a gente insistir em não aceitar o seu convite. Porque Deus não nos abandona. Nós é que O abandonamos ou nos afastamos de d’Ele. Nós é que trocamos Deus pela riqueza, pelo prazer, por uma pessoa mortal como nós, pela fama, em fim, pelo caminho da esquerda, pelo pecado. Porém, Deus se dirige àqueles que ninguém espera. Como por exemplo, os publicamos que Jesus foi almoçar na casa deles. Jesus preferiu anunciar o reino de Deus para os oprimidos, e excluídos.
Na parábola o rei ao dar um passeio pela casa, percebeu que um dos convidados não estava com as vestes adequadas. Este representa aqueles que estão em pecado. Sem a veste nupcial, é o mesmo que dizer, que não está em estado de graça. E que Irã para o fogo eterno onde haverá choro e ranger de dentes. São as trevas exteriores de que Jesus falou. Prezadas irmãs. E prezados irmãos. Que Deus Pai poderoso e bondoso cheio de misericórdia, nos livre de acontecer isso a nenhum de nós.
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Oração: Deus Pai bondoso cheio de misericórdia infinita tenha piedade de nós.Perdoe os nossos pecados e nos conduz à vida eterna. Por nosso senhor Jesus Cristo que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Sal
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O grande convite e a grande decisão
Esta parábola é dirigida, prioritariamente, aos chefes judeus, mas não podemos nos enganar, tanto nesta como nas parábolas dos dois filhos e dos vinhateiros, Deus se dirige a nós na nossa livre decisão. Ninguém é forçado a nada. Os dois filhos são convidados a trabalhar na vinha do pai, aos vinhateiros se lhes recorda que devem entregar a parte dos frutos que toca ao dono da vinha e aos convidados para o banquete se os chama para tomarem parte dele. Todos os interpelados estão no exercício da plena liberdade, podem dizer "sim" ou "não", podem acolher ou recusar a vontade de Deus. 
Deus não arromba a porta. É bondoso e paciente, dá mais tempo e oferece novas possibilidades. Ele deseja que seu convite seja aceito livremente e, por isso, ele o repete constantemente, enviando seus mensageiros mesmo quando os primeiros foram rejeitados.
Jesus quer chamar a nossa atenção para uma coisa muito importante: embora nós tenhamos uma liberdade ilimitada de dizer "sim" ou "não" e Deus tenha uma bondade ainda muito mais ilimitada com os nossos "não", não se trata de um "tanto faz". Estamos diante daquilo que é mais sério na nossa vida. Se a rejeição da vontade de Deus não traz nenhuma conseqüência para o momento, isto não nos deve enganar. As coisas não permanecerão assim para sempre. Quem se recusa a trabalhar na vinha fica excluído do Rei­no (cf. Mt 21,31); quem não entrega os frutos da vinha e maltrata os servos do dono, perde a vinha e termina mal (Mt 21,41) e quem não aceita o convite ao banquete fica fora dele. 
Portanto, o fato de que Deus nos interpele na nossa livre decisão e que nós possamos responder sim ou não ao seu convite, não deve induzir-nos a uma falsa compreensão da nossa liberdade. Podemos sim, escolher livremente, mas já não somos mais livres diante das conseqüências da nossa escolha. 
Podemos dizer "não" ao convite de Deus, mas não estamos em condições de fazer com que com este "não" a nossa vida chegue a um feliz desfecho. Queiramos ou não, à nossa decisão está ligada a nossa realização ou a nossa ruína definitivas. Devemos ser muito conscientes disso, aceitar o convite de Deus, avaliar a nossa vida e conformá-la sempre mais à vontade dele, que é o fim supremo e venturoso da nossa vida.
Rezemos, neste domingo, para que Deus nos faça dignos de participar do seu banquete eterno: que não frustremos o convite que nos vem da generosidade divina. Rezemos, também, pelos professores que terão o seu dia nesta próxima semana: que sejam reconhecidos em sua dignidade e profissão.
frei Aloísio Antônio de Oliveira OFV Conv
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Esse convite é para mim e para você. Todos nós somos convidados para o banquete de núpcias. O Rei preparou uma festa e está lhe fazendo um convite todo especial. Ele quer ver todos os seus súditos sentados ao redor da mesa, comemorando e brindando por seu Filho.
Outros foram convidados, milhares deveriam estar presentes e, no entanto, estão ausentes. Recusaram o convite alegando uma série de compromissos, cada qual encontrou uma desculpa. Diante da negativa, ele convidou todos aqueles que se encontravam pelos caminhos.
Este exemplo do banquete é para nós uma séria advertência. Mostra que Deus não nos esquece, está permanentemente nos convidando para estar ao seu lado, quer nossa companhia, mas é rigoroso e não admite recusas. Não aceita desculpas “esfarrapadas”.
Deus é bom, é misericordioso e também exigente. Exige fidelidade nos compromissos assumidos. Vamos tentar entender essa parábola, entender essa festa nupcial e esse banquete. Na verdade o banquete é a própria imagem do Reino de Deus. Uma contínua festa.
Todos somos convidados a participar do banquete de vida e santidade. A todo o momento os enviados do Rei estão aí, convidando-nos, insistindo mesmo. Recusamos o convite, nos escondemos atrás de milhares de justificativas, nem sempre convincentes.
Algumas vezes dizemos: “Pode contar comigo, estarei lá!” E não vamos. Externamos emoção ao receber o convite, deixamos transparecer uma enorme alegria, lágrimas rolam na face, mas assim que o mensageiro vira as costas, rasgamos o convite e o jogamos no lixo.
Outras vezes somos ásperos, a ponto de maltratar, expulsar e se preciso for, até mesmo eliminar os enviados; capazes até de matar os mensageiros do Rei. Nossos negócios, os compromissos sociais, a tevê e tantas outras coisas nos impedem de participar do banquete da vida e da partilha.
Como dissemos, esta parábola de Jesus deve servir-nos de alerta. O convite está feito, é dizer sim ou não. Não adianta enrolar, é pegar ou largar. Se não aceitamos, outros serão chamados, outros se apresentarão vestidos à rigor, com vestes próprias para a ocasião.
Ah, as vestes... como valorizamos, como são importantes essas tais vestes. Na minha época, ao ser convidado para uma festa de formatura, aniversário ou casamento, vinha descrito no convite o tipo de traje que devia ser usado. As alternativas eram duas; rigor ou social.
Da festa de hoje, do banquete da alegria e da amizade de Deus, só participa quem apresentar-se com as vestes da conversão, do amor e do perdão. O convite está feito e estas são as duas alternativas: Rigor no modo de agir e muita luta pelo social. Revestidos de amor ao próximo, jamais seremos barrados nem excluídos do convívio e da amizade com Deus.
Jorge Lorente
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Na Liturgia da Palavra, tanto a leitura do Antigo Testamento quanto o Evangelho se amparam na figura de um banquete, de uma festividade celebrada com alimentos. O profeta Isaías lembra o capítulo 21 do Apocalipse. A exemplo das festas de Israel, comemoradas com uma refeição ritual, o profeta lembra que Deus oferecerá, no alto de uma montanha, um banquete a seu povo. Liberto da desonra, o povo responderá com confiança e alegria. O Evangelho de São Mateus apresenta uma parábola, desenhando uma cena próxima à vida do povo judeu. O cenário em que se desenrola a narrativa é um banquete nupcial. Entretanto, os convidados não comparecem. Alguns, indiferentes ao convite formulado, permanecem em suas atividades corriqueiras, quer no campo, quer nos negócios. Outros, sentindo-se inconformados, recorrem à violência e matam os portadores do convite. O rei, ao constatar que seus convidados não eram dignos da festa, estende o convite a
outras pessoas. Entre os presentes, um não estava adequadamente preparado e por isso foi expulso. A narrativa conclui com uma frase extremamente forte: “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos”. A intenção da parábola não é criticar a preocupação com o trabalho e com as coisas pessoais. Quer apenas apontar para aquilo que dá sentido a todos os nossos trabalhos e ocupações: a festa do Reino. Recusar um convite do rei é uma estupidez. A festa vai acontecer com os outros
convidados. E era uma festa especial: o casamento do filho. A festa do Reino não é exclusiva ou excludente. Mas há condições. A primeira é a liberdade da pessoa; ela pode aceitar ou recusar o convite. A segunda condição é interior. O convidado deve estar em sintonia com os sentimentos daquele que o convidou. A festa do Reino não é um piquenique irresponsável. É uma festa conseqüente com as opções daqueles que participam. Paulo, na conclusão de sua carta aos filipenses, retoma a idéia final do texto de Isaías que expressa a confiança em Deus, ao dizer: “Tudo posso naquele que me dá força”, e, mais adiante. “O meu Deus proverá magnificamente todas as vossas necessidades”. Ele finaliza a carta, louvando a Deus. “Ao nosso Deus e Pai, a glória pelos séculos dos séculos. Amém”. No contexto dessas leituras, o Salmo Responsorial é um salmo de confiança e traz uma das mais belas imagens bíblicas, expressa na frase: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”.
Refletindo sobre as missões
O mandato de Cristo é: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt. 28, 19-20) Falar sobre missão é se debruçar sobre a Igreja desde sua fundação quando os apóstolos, depois de Pentecostes, saíram pelo mundo anunciando a Boa-Nova
do Reino. A experiência dos primeiros discípulos do Senhor foi tão forte, que para eles o mundo teria que conhecer e experimentar a força transformadora do Ressuscitado. Cada apóstolo era um missionário incansável. O anúncio do Reino fazia parte do seu dia a dia. O apóstolo Paulo, depois de sua conversão, viveu e pregou a radicalidade do Evangelho. Para Paulo, a Boa-Nova santifica, purifica e salva o homem para experimentar a liberdade de Filho de Deus. Nestes dois mil anos de caminhada, a Igreja foi despertando nos seus filhos uma vivência missionária que os fizeram deixar tudo pelo anúncio da Boa-Nova. Francisco de Assis, que se fez pobre para viver como pobre, olhou para o mundo e viu que a falta de amor levava os homens a escravizar seus irmãos. Concluiu que para mudar tal procedimento era preciso viver a pobreza evangélica na sua radicalidade. Para Francisco, O AMOR É O PRÓPRIO CRISTO QUE CAMINHA ENTRE NÓS. Hoje precisamos de missionários para evangelizar o nosso Brasil. Quanto sofrimento, quanta desesperança! Precisamos de missionários que se doem radicalmente na defesa da vida que está sendo exterminada em quase todos os segmentos da sociedade. É necessário que haja um diálogo entre todos os movimentos de evangelização para que, unidos, possam mudar essa situação de miséria. A face do Cristo ressuscitado só resplandecerá no novo amanhecer se nós respondermos: “Senhor, aqui estou”. A radicalidade do Evangelho faz o cristão lançar-se ao encontro dos sem vez e sem voz e lutar pela justiça que liberta e promove o ser humano a torná-lo um cidadão digno de viver tudo aquilo para o qual foi criado. (Fragmentos do texto de José Batista Sobrinho - Informativo Loyola).
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A promessa do banquete do Reino
Tanto a primeira leitura como o Evangelho abordam um mesmo tema: um banquete como símbolo e felicidade da alegria do Reino de Deus.
Isaías deleita-se em descrever o banquete que o Senhor promete estar a preparar para todos os homens, em Sua casa. Nada falta nesta explicação, para criar o ambiente de alegria e festa que se vive em qualquer festa que possamos imaginar: são servidas finas iguarias e vinhos excelentes que farão desaparecer todos os sinais de luto, pois o Senhor enxugará todas as lágrimas.
“O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces e fará desaparecer da terra inteira o opróbrio que pesa sobre o seu povo”, diz-nos textualmente a primeira leitura. Ela não alude ao fim do mundo ou ao desaparecimento da morte física, mas a tudo aquilo que para o homem representa derrota: uma vida sem sentido e sem objetivos, a zombaria, o fiasco, a dor, a fome, a enfermidade ou o desprezo.
O profeta está a referir-se à sua realização que será dirigida a todos os homens.
A sua realização dirigida a todos os homens
É o banquete do Reino, de que fala o Evangelho. É a festa nupcial que o Pai prepara em honra do de Seu Filho, o Esposo da nova humanidade. Na alegria desta festa, todavia, há alguns dados que nos obrigam à reflexão.
Se repararmos existem uns primeiros convidados que se recusam a participar no banquete. É uma clara referência à postura do Povo escolhido, que não quis reconhecer Jesus Cristo como o Messias prometido.
Depois, o rei abre o banquete a todos, “maus e bons”: isto é, à humanidade inteira através da Igreja, comunidade tão diversificada, que se abre a toda a gente, sem excluir ninguém. Forma o novo povo de Deus em que se proporciona a todos os homens a possibilidade de encontrar o Salvador.
Como é diferente o amor de Deus, do nosso amor! Nós amamos as pessoas quando são boas. Ele ama-as mesmo quando não têm nada que as recomende ou dignifique. O seu amor é que as transforma em boas e dá a possibilidade de sentirem a grande alegria do banquete do Reino. Todavia, surge aqui uma interrogação muito pertinente: será que a religião que cada um de nós pratica, anuncia e através dos seus atos comunica, é uma religião da alegria? Não acontecerá que a Boa Notícia, o Evangelho, na mentalidade de muitos cristãos, não estará identificado com uma mensagem ameaçadora que os leva a sair das celebrações com ar de enterro em vez de manifestarem essa alegria do encontro com o Esposo?
Esta parábola constitui para todos nós um convite à abertura do coração a qualquer espécie de pessoas, sobretudo aos pobres, aos excluídos, àqueles que se vêem rejeitados por todos.
Mas é condição necessária para a participação neste banquete da vida que cada convidado se prepare dignamente para tomar parte nele. Verifica-se isto na alusão à veste nupcial que contém em si um apelo à responsabilidade. Quem não aceita a “roupa nova”, uma vida completamente nova, uma conduta moral de verdadeiro convertido, não é digno de participar no banquete do Reino e destrói a sua própria vida.
Através de uma vida completamente nova
Quem, por amor do Reino, não desprezou a formação de uma vida nova e a integração numa família própria, será capaz de tomar a atitude dos Filipenses, a que alude S. Paulo na segunda leitura.
O apóstolo encontra-se na prisão e é-lhe proporcionada ajuda material por parte da comunidade de Filipos. Ele congratula-se com esta atitude, manifesta-lhes a sua gratidão e pede a Deus que lhes gratifique a sua generosidade.
Há uma recomendação importante que lhes faz recordando que o fato de viver na abundância ou com modéstia não é virtude nem defeito. Realmente o que interessa é estar unido a Jesus Cristo e, na luz do Senhor, saber enfrentar as várias situações que se apresentam a cada momento.
Na comunidade de Filipos reinava um amor autêntico e uma vida completamente nova onde imperava esta coragem da participação alegre na festa do Reino, como se provou pela assistência desinteressada manifestada ao apóstolo.
Uma séria reflexão, pois, se nos impõe:
 Será que valorizamos o privilégio da fé, que nos oferece uma visão tão grandiosa da vida e da história?
Vivemos a espiritualidade pascal e sabemos valorizar e alimentarmo-nos destes “suculentos manjares e vinhos de qualidade” oferecidos por Deus neste banquete?
Compartilhamo-la festiva, alegre e fraternalmente com os outros comensais?
Fala o Santo Padre
 “À generosidade de Deus [que convida para o banquete] é necessário que corresponda a livre adesão do homem.”

Queridos irmãos e irmãs
[...]A liturgia apresenta-nos [...] a imagem do banquete na primeira Leitura e em várias outras páginas da Bíblia: trata-se de uma imagem jubilosa, porque o banquete acompanha uma festa de bodas, a Aliança de amor entre Deus e o seu Povo. Para esta Aliança os profetas do Antigo Testamento orientaram constantemente a expectativa de Israel. E numa época caracterizada por provações de todos os tipos, quando as dificuldades corriam o risco de desencorajar o Povo eleito, eis que se elevava a palavra animadora do profetas Isaías: "O Senhor dos exércitos preparará afirma ele no alto deste monte, para todos os povos do mundo, um banquete de carnes gordas... de vinhos finos, de carnes suculentas e de vinhos refinados" (25, 6). Deus porá fim à tristeza e à vergonha do seu Povo, que então finalmente poderá viver feliz, em comunhão com Ele. Deus nunca abandona o seu Povo: por isso, o profeta exorta à alegria: "Eis o nosso Deus! Era nele que esperávamos, para que nos salvasse: celebremos e comemoremos a sua salvação" (v. 9).
Se a primeira Leitura exalta a fidelidade de Deus à sua promessa, com a parábola do banquete nupcial o Evangelho faz-nos refletir acerca da resposta humana. Alguns convidados da primeira hora rejeitaram o convite, porque se sentiam atraídos por diferentes interesses; outros chegaram a desprezar o convite do rei, suscitando um castigo que se abateu não somente sobre eles, mas sobre toda a cidade. Contudo, o rei não desanima e envia os seus servos em busca de outros comensais para encher a sala do seu banquete. Assim, a rejeição dos primeiros tem como efeito a extensão do convite a todos, com uma predileção especial pelos pobres e deserdados. Foi o que aconteceu no Mistério pascal: a prepotência do mal foi derrotada pela onipotência do amor de Deus. O Senhor ressuscitado já pode convidar todos para o banquete da alegria pascal, oferecendo Ele mesmo aos comensais a veste nupcial, símbolo do dom gratuito da graça santificadora.
Porém, à generosidade de Deus é necessário que corresponda a livre adesão do homem. Foi precisamente este caminho generoso que percorreram também aqueles que hoje veneramos como Santos. No batismo, eles receberam a veste nupcial da graça divina, conservaram-na pura ou purificaram-na e tornaram-na resplandecente durante o curso da vida mediante os Sacramentos. Agora, participam no banquete nupcial do Céu. [...] Que os exemplos dos Santos nos sirvam de encorajamento; os ensinamentos nos orientem e confortem; a intercessão nos sustente nas dificuldades da vida quotidiana, a fim de que também nós possamos chegar um dia a compartilhar com eles, e com todos os Santos, a alegria do banquete eterno na Jerusalém celeste. Que nos conceda esta graça sobretudo Maria, Rainha dos Santos, que no corrente mês de Outubro nós veneramos com uma devoção especial. Amém!
Papa Bento XVI, Praça de São Pedro, 12 de Outubro de 2008
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“Muitos são os chamados, e poucos os escolhidos.”
O grande Rei é Deus. É ele quem organiza o banquete para o casamento de seu Filho (Jesus). A noiva é a humanidade ou (se quisermos assim interpretar) é a Igreja. Jesus a ama não obstante seus crimes: guerras, opressão, maledicências, injustiças, invejas, etc.
Como é diferente seu amor! Nós amamos as pessoas quando são boas, ele as ama quando são más. É o seu amor que as transforma em boas.
Os servos são profetas, os apóstolos e – por que não dizê-lo? – todos nós que testemunhamos nossa fé em Cristo ressuscitado por meio de nossas “roupas novas”, símbolo de nossas boas ações. Sem elas não podemos entrar no Reino de Deus.
Esta parábola é um convite a abrirmos nosso coração e as portas das nossas comunidades a qualquer tipo de pessoa, especialmente aos pobres, aos marginalizados, enfim, àquelas pessoas que a sociedade exclui como se também não fossem nossos irmãos.
Um convite à partilha
ATRAVÉS DA IMAGEM DO BANQUETE do casamento, Jesus relembra a aliança que Deus quer selar com os homens: ele os convida a tomar parte na sua felicidade. Ele já tinha anunciado esta Boa Nova, mas, entre aqueles que dela deveriam ser os primeiros beneficiados, muitos não demonstraram o menor interesse para sua mensagem. Por isto, Jesus revela que há também outros convidados e que ele vai, dentro em breve, enviar seus mensageiros levando novo convite. E de fato, depois de Pentecostes, seus discípulos foram dar testemunho de sua ressurreição e levar o convite para acolher o Reino, partindo da Judéia até as extremidades da Terra.
Entretanto, o anúncio desta maravilhosa festa ainda não terminou. Grande parte da humanidade ainda não o ouviu e, mesmo muito perto de nós, há pessoas que não sabem que são convidados ou que até duvidam da existência da festa.
Sem dúvida alguma, esta parábola é uma mensagem endereçada a todos. Nós aceitamos o convite e nos preparamos para honrá-lo, mas temos também que divulgá-la ao nosso redor. Se a notícia desta feliz comunhão com Deus nos faz aquecer o coração, nós não podemos nos calar. Saberemos superar nossa timidez, não teremos medo das críticas e, se for preciso, aceitaremos sofrer por Jesus, para que ele seja conhecido e amado e que a Boa Nova seja tomada a sério.
Não digamos: "Eu não sei falar”, pois não se trata tanto de falar, mas de comunicar um convite que transforme já agora a nossa vida.
Tradução "Prions en Église”
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Convidados para o grande banquete
Entre as imagens preferidas pelos profetas do Antigo Testamento para anunciar os tempos messiânicos e a alegria da salvação que o Messias iria trazer, está a imagem de um grande banquete festivo, sobretudo a idéia de um banquete nupcial. E, como resulta de todo o contexto da História da Salvação, trata-se das núpcias de Deus com seu povo - também isso tão decantado pelos profetas - e, mais concretamente ainda, das núpcias do Filho de Deus com a Igreja, sua mística Esposa.
Isso aparece, por exemplo, no texto de Isaías que lemos como primeira leitura da missa deste domingo, preparando nosso espírito para acolher o Evangelho. E um texto de alto Lirismo, que começa com esta proclamação: "Naquele dia, sobre este monte, o Senhor dos exércitos preparará para todos os povos um banquete de seletos manjares, um festim de vinhos generosos, de carnes gordas e tenras, de vinhos velhos purificados. E neste monte tirará o véu de luto que encobre os povos todos, e a mortalha que se estende sobre todas as gentes" (Is. 25,6-7). Por onde já se pode ver que os planos de Deus são sempre planos de felicidade para o homem; e que essa felicidade só não acontece porque o homem se afasta de Deus. E como está no livro de Jó: "Quem é que resistiu a Ele e pôde ter paz (Jo. 9,4)?"
Não se pode desconhecer a semelhança entre a parábola do evangelho deste domingo sobre os convidados do banquete, e a que lemos domingo passado sobre os vinhateiros desonestos. Num caso e no outro há
a rejeição de um primeiro grupo e a convocação de um segundo grupo. Embora rejeitado por alguns, o Evangelho terá sempre novos destinatários, e cumprirá sua missão de fazer felizes os homens, fazendo-os filhos de Deus.
Na parábola de hoje, um rei prepara uma grande festa e um suntuoso banquete para celebrar o casamento de seu filho. Para o mundo oriental, o tema é sumamente fascinante. A parábola conta que, quando chegou a data da festa, o rei mandou prevenir os convidados para que ninguém faltasse. Porém cada um arranjou uma desculpa - negócios de última hora que era preciso resolver- e desmanchou o
compromisso. Alguns, sem se contentar com a grosseria de recusar o convite, chegaram a maltratar e até matar alguns servos. Está aí, mais do que evidente, a atitude dos filhos de Israel- sobretudo os grandes do
povo -que recusaram os planos de Deus e rejeitaram a pregação dos profetas e os mataram.
Deus manda então outros servos para convidar a todos os que encontrassem e chamá-Ios para o banquete.
São os pregadores do Evangelho, que se dirigem a todos os povos da terra, convidando-os a atender ao convite de Jesus. Como não pensar em todo o crescimento missionário da Igreja, que, numa caminhada
avassaladora, vai transpondo todas as fronteiras das. nações e das culturas, "enchendo de convidados a sala do banquete?"
Há quem veja nos convidados que arranjaram mil desculpas para não comparecerão banquete essas pessoas que, em vez de santificar o Dia do Senhor, transformam o domingo num dia de puro lazer.
Em vez da missa e da Palavra de Deus, os divertimentos, nem sempre isentos de excessos e de pecado.
A aplicação é justa. Mas a lição é mais vasta e mais profunda. Ela quer se referir a todos quantos preferem seguir seu egoísmo, sua cobiça, seu orgulho e sua vaidade, e deixar de lado a lei de Deus. Não só o decálogo, mas sobretudo o Evangelho, o Sermão da Montanha e, acima de tudo, o "mandamento novo" promulgado na Última Ceia: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo. 13,34). Religião não é apenas
realizar atos de culto. É impregnar a própria vida com a essência da vida de Deus, da qual a graça trazida por Cristo nos faz participar. Ninguém irá deixar de participar dos atos do culto. Mas tratará de fazê-Io de maneira cada vez mais autêntica, não recusando a Deus nenhum momento de sua vida.
O final da parábola - que tem toda a aparência de um acréscimo posterior - poderá ajudar-nos nessa reflexão: Viver sempre revestidos da marca de Deus. E o que ficou simbolizado pela "veste branca" que o
ritual do batismo vem conservando desde os primeiros tempos da Igreja.
padre Lucas de Paula Almeida, CM
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O Banquete e os convidados
Nos últimos domingos, refletimos sobre a realidade da IGREJA: como uma "Vinha" e nós éramos convidados a trabalhar nessa vinha.
Hoje: As leituras nos falam de um BANQUETE solene ao qual somos todos convidados a participar...
Na 1ª leitura, temos uma visão profética de Isaías, em que nos fala
de um banquete preparado por Deus para todos os povos. (Is 25, 6-10a)
Para o Povo da Bíblia, o banquete sempre foi sinal de amizade, partilha, momento em que se trocam presentes.
Mas esse banquete seria especial, pois será promovido pelo próprio Deus.
Como presentes, Deus irá acabar com as lágrimas, o luto e a tristeza
e sobretudo oferecerá a vitória sobre a morte.
* Esse Banquete expressa a esperança humana num futuro de alegria
e de Salvação para todos.
A 2ª Leitura mostra que a força de Cristo ressuscitado sustenta Paulo
em meio às dificuldades:"Tudo posso naquele que me dá força". (Fl 4.12-14.19-20)
No Evangelho, Jesus retoma essa imagem do Banquete. (Mt 22, 1-14)
O Reino de Deus é comparado ao Banquete para uma festa de casamento.
O Rei é Deus que organiza a festa de núpcias de seu Filho (Jesus).
A Esposa é a humanidade inteira... a própria Igreja....
O Banquete representa a felicidade dos tempos messiânicos.
Quem acolhe o convite experimenta profunda alegria...
Os Servos representam os profetas... Os  Apóstolos... e todos nós...
Os Convidados ao longo do caminho... são os homens do mundo inteiro...
os pecadores e os desclassificados o acolheram de braços abertos.
Os Primeiros convidados não entram na festa: representam os líderes de Israel, preferem seus interesses, estão satisfeitos com sua estrutura religiosa...
O Convidado sem o traje nupcial foi retirado da sala. Aceitou o convite, mas não vestiu o traje apropriado...
+ Alguns convidados recusam... Se a festa é tão boa, por que alguns recusam?
A parábola fala de dois tipos de recusa:
- Indiferentes, que preferem cuidar de seus negócios particulares e não são motivados para a busca da alegria coletiva...
- Violentos: Os que eliminam os que se empenham na construção do Reino. Os que não querem mesmo que a festa aconteça...
Todos são convidados:
Deus não desiste. Continua chamando:
"Ide pelas encruzilhadas... e convidai todos os que encontrardes..."
E esses aceitam o convite e participam do banquete. A sala do festim ficou cheia de convivas... "bons e maus..."
Não basta ser convidado e entrar na sala do banquete:
Um até foi expulso... não tanto porque não tinha a roupa do banquete, mas porque não tinha a disposição correta para participar da festa. 
E conclui: "Muitos são os chamados... poucos os escolhidos..."
Não quer dizer que poucos se salvam... mas sim que o número é inferior ao dos chamados... por não corresponder ao chamado divino.
E Deus continua convidando...
"Ide pelas encruzilhadas, pelas periferias das cidades e convidai a todos os que encontrardes..."
Cristo nos convida também para o Banquete da Eucaristia...
"Felizes os convidados para o banquete de núpcias do Cordeiro!" (Ap 9, 19)
Aceitamos, com alegria, esse convite ou encontramos inúmeras desculpas para não comparecer?
Nesse Banquete, "participamos" revestidos de uma roupagem de fé em plena COMUNHÃO com Deus e com os irmãos, procurando viver intensamente a presença de Cristo no meio de nós?
Ou apenas "assistimos" a missa por motivos humanos?
A nossa participação no banquete nos torna merecedores de sermos "convidados" e também "escolhidos"?
A Igreja continua convidando... 
A grande função da Igreja é chamar para essa festa
A mesa do banquete está preparada e os convidados somos todos nós, mas quantos continuam não tendo tempo...
Não basta pertencer materialmente a Cristo e à Igreja, mas, no fundo do coração, não ser de Cristo, nem para Cristo...
Ser convidado ao banquete não é somente vir à igreja, acompanhar procissões e receber os sacramentos.
Isto é importante, mas deve nos levar a melhorar o mundo, trabalhando pela libertação evangélica dos irmãos
em todos os lugares onde a vida está sendo ameaçada.
Qual a nossa resposta?
Estou no primeiro, ou no segundo grupo?
- dos primeiros que encontram motivos, desculpas, talvez até importantes, mas que impedem de participar do Banquete divino?
Dos que estão tão imersos nos afazeres terrenos, que julgam tempo perdido pensar em Deus e na vida eterna...
- ou do segundo grupo, dos humildes, encontrados nas encruzilhadas...
mas que acolhem com alegria o convite do Senhor e provam a alegria profunda da festa preparada pelo Senhor?
A mesa do banquete está preparada. e o convidado é também você...
A decisão é sua... São muitos os convidados, quase ninguém tem tempo...
padre Antônio Geraldo Dalla Costa
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«Deus não falha»: quer todos no seu banquete!
Hoje o convite é para um banquete de núpcias, para uma festa, para a vida; não só para trabalhar na vinha! Da vinha do Senhor ao banquete dos povos: depois de três domingos com o tema da vinha, hoje a mensagem das leituras bíblicas está centrada no banquete da vida, para o qual Deus convida todos os povos. Este projeto do Pai aparece claramente já no Antigo Testamento, desde a criação, quando Deus preparava um jardim para os seus filhos e filhas. O profeta Isaías (1ª leitura), com uma linguagem apocalíptica projetada para o futuro, fala de um banquete para todos os povos: «um banquete de vinhos deliciosos, de manjares suculentos, de vinhos puríssimos» (v. 6). Humilhação, morte, lágrimas, escravidão… serão coisas do passado! É apenas um sonho ou uma ilusão? Não! O projeto do Pai da vida, para todas as nações (v. 7), que se vai realizando gradualmente ao longo do caminho em direção ao Reino definitivo: Por isso é forçoso alegrar-se e exultar pela salvação que nos vem de Deus (v. 9). Ainda que no meio de tribulações, Ele, que é o bom Pastor, não nos deixa faltar nada: assegura alimento e água, prepara uma mesa abundante para todos (Salmo).
O ícone do banquete é muito querido e familiar nas ações e ensinamentos de Jesus. Ele sabia jejuar e ser austero, mas gostava sobretudo de estar com as pessoas e fazer festa. Os seus sinais começam precisamente numa festa de núpcias em Caná; aceita os almoços oferecidos por Mateus e por Zaqueu, por Simão o leproso e pelo amigo Lázaro; as multiplicações dos pães, a última ceia, a mesa de Emaús, o pequeno-almoço nas margens do lago… E depois os ensinamentos de Jesus nos lugares à mesa, o jejum, a vigilância das virgens para entrar na festa de núpcias, e outras como a parábola do banquete de núpcias para o filho do rei (Evangelho).
No ícone do banquete (imagem e realidade) sobressai o projeto do Pai para a vida do mundo. O convite de Deus não é só a trabalhar na vinha (cf. as parábolas dos domingos anteriores), mas a entrar com alegria no banquete das núpcias do Filho: isto é, tornar-se filhos no Filho, irmãos e irmãs de todos, mediante o batismo; participar no banquete da Eucaristia; tomar parte ativa no projeto do Reino e levar a sua boa-nova também a outros numa partilha missionária. Tudo isso, antes de ser um empenho, é um dom, uma dignidade, uma festa. Ser cristãos, discípulos e missionários do Evangelho é muito mais que uma disciplina: é motivo de alegria e de esperança, é um serviço ao Reino, é vida.
Está tudo preparado (v. 8): o Filho chegou, está presente. O plano salvífico de Deus é para todos os povos. O seu Reino tem dimensões universais, sem restrições, como se deduz da parábola: o Pai convida todos, quer a casa cheia com todas as filhas e filhos, «bons e maus», atraídos de todos os caminhos do mundo (v. 9-10). Ele é sensível à recusa dos primeiros convidados, mas não se rende. «O plano de Deus não é interrompido, a oferta não se extingue, pelo contrário, ressoa com mais intensidade para personagens estranhas que o hebreu evitaria fazer aceder à sua mesa purificada e ritualmente irrepreensível. É todo um mundo de pobres, sofredores, marginalizados espalhados pelos caminhos do mundo. À altiva auto-suficiência daqueles que se sentiam depositários da eleição e da salvação… sucede a nova comunidade das Bem-aventuranças» (G. Ravasi). Deus não falha: não se rende perante as nossas recusas, procura novas vias. (*)
Para fazer parte da comunidade das Bem-aventuranças, é preciso, porém, a veste nupcial (v. 12). Uma exigência que parece em contraste com a amplitude e a pressa daquele recrutamento geral… Poderia tratar-se de uma parábola narrada por Jesus num contexto diferente. Em qualquer caso, a mensagem é coerente com a liberdade pessoal e a disponibilidade de cada um perante a chamada de Deus. São condições imprescindíveis: depor os hábitos do homem velho, renovar-se no espírito e revestir-se do homem novo (Ef 4, 22-24), segundo a exortação de Paulo (II leitura). Ele treinou-se em tudo e para tudo, «para ter fartura e a passar fome», confia inteiramente em Deus: «tudo posso naquele que me conforta» (v. 12-13). A veste nupcial é Cristo, é Ele o homem novo: «Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo», exorta ainda Paulo (Rm 13, 14). S. Gregório Magno comenta: «A caridade é a veste nupcial, porque o nosso Redentor estava revestido dela quando veio para unir a si como esposa a sua Igreja. É o amor de Deus que impele o Filho unigênito a unir a si os eleitos». Temos aqui uma mensagem que ilumina o empenho de cada cristão e de cada comunidade, também neste Outubro missionário. Somos nós os servos, que o Pai da Vida manda pelos caminhos do mundo a anunciar o Evangelho de Jesus, para que todos os membros da família humana se tornem comensais do banquete da vida nova, em Cristo.

(*) «Deus não falha. Ou mais exatamente: no início Deus falha sempre, deixa existir a liberdade do homem, e esta diz continuamente "não". Mas a fantasia de Deus, a força criadora do seu amor é maior do que o "não" humano. Com cada "não" humano é acrescentada uma nova dimensão do seu amor, e Ele encontra um caminho novo, maior, para realizar o seu sim ao homem, à sua história e à criação... Por meio da cruz de Cristo, Deus aproximou-se das nações, saiu de Israel e tornou-se o Deus do mundo. E agora o mundo dobra os joelhos diante de Jesus Cristo, o que também nós podemos experimentar hoje de maneira maravilhosa: em todos os continentes, até nas cabanas mais humildes, o Crucificado está presente. O Deus que tinha "falhado", agora, através do seu amor, leva deveras o homem a dobrar os joelhos, e assim vence o mundo com o seu amor» (Bento XVI - Homilia aos bispos da Suíça, Roma, 7.11.2006)
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