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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Comentários–Prof. Fernando


Comentários–Prof. Fernando 28ºdom.Comum-9outubro2011-“livres para aceitar”
1ª leit.: Is 25,6-10ª  O Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete  de ricas iguarias - Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces
Salmo: Sl 23 O Senhor é o pastor que me conduz - Preparais uma mesa, bem à vista do inimigo
2ª leit.: Fl 4,12-14.19-20 , fizestes bem em compartilhar as minhas dificuldades - O meu Deus proverá esplendidamente com sua riqueza a todas as vossas necessidades em Cristo Jesus.,
Evang.: Mt 22,1-14
·          - O Reino é como a história do rei: preparou a festa de casamento do seu filho e mandou seus empregados chamar os convidados. Mas estes não quiseram ir. Mandou outros mas os convidados não deram a menor atenção – até agarraram os empregados batendo neles os mataram.
·         - Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes. E reuniram todos os que encontraram, maus e bons.
·         - Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’

            É a terceira parábola referida por Mateus nas quais Jesus critica os dirigentes do povo e os que se achavam justos. Porque eles na prática rejeitam o convite divino e serão substituídos por muitos, destituídos de poder e sem a fama de “justos”. Como nos domingos anteriores, não importa a condição histórica, religiosa ou social, pois, todos fomos chamados “nas encruzilhadas” da vida. Não somos também dois grupos: um formado só de “bons” e outro só de “maus”. Todos são convidados sem distinção porque a característica desse “Reino” é a bondade do Rei e não o merecimento de seus membros. Não é um reino que se conquista. É um reino que abre as portas para aceitar todo tipo de imigrantes. De graça.
            É claro, porém, que não basta comparecer a essa festa onde não há “penetras”. O convidado deve ter consciência do novo lugar onde se encontra e assumir um mínimo de coerência. Participar de graça desse banquete supõe ao menos procurar um comportamento adequado. Assim como há um modo apropriado de se vestir, conforme o ambiente em que estamos: ninguém vai à praia de roupa chique. Nem vamos jantar em casa de amigos, com roupa de praia ou piscina...
            A parte final da história refere que alguém entrou sem prestar atenção à roupa apropriada. Isso quer dizer: sem estar comprometido com o convite aceito. Mas o centro da Parábola é um só: é história do rei que dá um banquete e convida todo mundo. Esse o projeto divino para a humanidade. A leitura de Isaías fala desse grande sonho de Deus: reunir todos os povos (portanto todas as culturas diferentes) na mesma família. E então, não haverá mais a morte nem lágrimas. O livro do Apocalipse fará eco a essa utopia e a essa esperança. Portanto, é preciso não esquecer que a mensagem central dessa história (como em toda a bíblia): o Senhor é nosso Pastor que nos leva e nos mostra uma mesa que ele mesmo preparou. “E bem à vista do inimigo” , diz o salmista. Não importa o que pensam outros, que nos consideram loucos ou que até nos perseguem como inimigos. É Ele quem nos leva pela mão como um pastor orientando suas ovelhas na comparação do Salmo.
            A carta aos Filipenses também nos dá a idéia do que devemos fazer (que vestimenta colocar) para entrar na festa. “Compartilhar as dificuldades” do outro deverá ser a nossa resposta ao convite daquele que “proverá a todas as nossas necessidades”.
            Cada um de nós veio de uma encruzilhada, mas todos são convidados. Somos um imenso grupo, uma mistura de bons e maus. E dentro de cada um também há bem e mal. Não importa, para a parábola, a classificação das pessoas. Todos sem exceção recebem o convite. Mas temos um poder terrível em nós: podemos não aceitar. Podemos esquecer o Reino e nos ocupar com qualquer outra coisa. Aliás, estamos sempre ocupados. Talvez demasiado ocupados (como Jesus lembrava a Marta, irmã de Lázaro e Maria). Mas é no meio de nosso dia a dia que precisamos identificar os sinais do Reino já presente. Trabalhar e construir o mundo é nossa condição humana e histórica. Enquanto isso Ele nos “prepara uma mesa”. Nossa vocação é uma festa na alegria que jamais acaba.
            Que não nos falte a confiança para compreender essa Palavra anunciada. Nem nos falte a resposta para aceitar o convite imerecido. Nem esqueçamos de vestir a roupa apropriada para essa festa nesse banquete do Filho do Rei.
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(Prof. FernandoSM. – USU, Rio de Janeiro – fesomor2@gmail.com )

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