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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


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domingo, 27 de dezembro de 2009

OS REIS MAGOS VISITAM O MENINO JESUS

HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO

DIA 03 DE JANEIRO – 2010

FELIZ ANO NOVO A TODOS VOCÊS

TRÊS COMENTÁRIOS.

1-O MENINO JESUS É ADORADO NO PRESÉPIO-SAL

2-O SENHOR SE MANIFESTA A TODOS OS POVOS - ELIAN

2-POR QUE NÓS DAMOS PRESENTES AOS AMIGOS E PARENTES?-SAL

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

DE MARIA ELIAN

03 – DOMINGO = O MENINO JESUS É ADORADO NO PRESÉPIO.

PRIMEIRA LEITURA: Is 60 1-6

O Profeta Isaias anuncia o nascimento de Jesus falando da luz que é da Estrela, faz referência aos Reis magos e ao ouro e o incenso, e das pessoas que se reuniram em volta do Menino, da alegria dos que o visitaram, e da adoração que fizeram.

O profeta imagina uma transformação mara­vilhosa - o povo todo será justo e o Senhor dará luz à cidade por meio da presença divina. Essa visão da nova Jerusalém repercute no con­texto de uma nova criação depois do fim deste mun­do. É a idéia de uma nova criação.

O profeta sabia que esse estado maravilhoso não é o material da experiência humana, mas representa a meta ideal que serve de guia para nossos valores.

Hoje como estão os nossos valores O que damos mais valor na nossa vida? Será que damos mais valor às coisas fúteis em vez de valorizar as coisas de Deus?

SEGUNDA LEITURA – Ef 3 2-3 a 5-6

O texto se refere ao papel do apóstolo, enfatizando a figura de Paulo, mostra que a mensagem pregada aos leitores pagãos baseia-se na tradição apostólica. Como prisioneiro de Cristo, o cativeiro de Paulo é um exemplo para esses leitores, mas, como prisioneiro de Cristo, ele está também no cativeiro por causa deles, já que esse cativeiro inclui a missão de lhes dar a conhecer o mistério de Deus que lhe foi revelado. Eles com­partilham a tradição apostólica, pois já ouviram essa mensagem antes, quando ela foi anunciada pelo apóstolo, e a reconhecerão novamente quando lerem esta carta. Como representante da tradição apostólica, o apóstolo Paulo tornou-se, ele mesmo, parte do ensino catequético.

O mistério de que o autor fala não está mais escondido como no passado, mas foi dado a conhecer por causa da atividade do Espírito, que opera por intermédio dos santos apóstolos e profe­tas. Nesse contexto, a palavra "santos" é prova de uma aura de piedade e reverência que já cerca apóstolos e profetas como figuras de um passado que está se tor­nando lendário.

O apóstolo Paulo foi um grande catequista, para não dizer que foi O MELHOR CATEQUISTA DE TODOS OS TEMPOS, aquele que teve a iluminação e o dom de explicar as palavras de Jesus Cristo, e aquele que deu início a Igreja Católica, propriamente dita, no seu aspecto humano, ou seja, a Igreja humana, a Igreja comunidade. Enfrentou todo tipo de dificuldades, como: problemas de transporte, perseguições, prisões entre outros, e não desistia. Vamos rezar e pedir a Deus que nos dê esta fibra, esta coragem do apóstolo Paulo, para que possamos fazer também uma excelente catequese.

EVANGELHO – Mt 2, 1-12

A Estrela que guiou os Reis Magos até o Menino Jesus era o Cometa de rally com certeza.

Herodes, como bom político, fingiu que também queria ver o Menino que para ele seria o futuro rei de Israel, como foi anunciado. Um perigo para ele! Herodes até disse aos magos: Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo.

Raposa! Como o denominou Jesus. Fingido e mentiroso! O que ele queria não era adorar Jesus, mas sim matá-lo antes que Ele tomasse o seu lugar, como pensava.

Estava anoitecendo. José ouviu um barulho, mas não reconheceu os recém-chegados.

- Maria! Ela, que trocava o menino, en­rolou-o às pressas. Os des­conhecidos já estavam na gruta, e deles sobressaíam três: um, mais velho, pele clara e barba branca; outro bem moreno, e um terceiro

De olhos puxados. Ajoelhando-se diante dele ofereceram ouro, incenso e mirra.

O encontro dos magos com Jesus é muito significativo. Jesus está com sua mãe, um modo de Israel representar o rei. A homenagem que lhe prestam representa a sua submissão. Os presentes que lhe dão mostram a submis­são a um rei (ouro), o reconhecimento de que esse rei é divino (incenso) e, por outro lado, de que esse rei vai ser morto (a mirra era usada no sepultamento). Em outras palavras, Jesus é o rei justo que será morto pelos inimigos e depois, ressuscitado por Deus, será reconhecido por todos como divino Filho de Deus. Um anúncio do destino de Jesus.

Mas há outro aspecto. Lendo o salmo 72 (ou 71, em algumas Bíblias), veremos que todos esperavam o rei justo, que faria justiça ao povo oprimido e marginalizado, contra os seus opressores. Por isso os reis de outras nações viriam trazer-lhe as suas riquezas. Por quê? Porque esse rei justo iria de fato distribuir essas riquezas para o povo que tinha trabalhado por elas e que até agora fora roubado e não pudera usufruí-Ias. Se relermos o salmo à luz do texto de Mateus, entenderemos que o evangelista preten­de dizer que em Jesus apareceu finalmente esse rei, o governante justo. Isso, porém, dará lugar a um grande conflito, pois muitos o querem, e alguns o detestam ao ponto de querer matá-lo.

- Somos os magos - anunciou o de mais idade. Maria já tinha ouvido falar de­les. Viviam longe da Terra Prome­tida. Eles adivinhavam sonhos; eram quase como sacerdotes, me­dianeiros entre Deus e os reis. A firmeza com que ele falava fez Maria apertar o menino ao peito.

-Meu nome é Gaspar e sou caldeu. Melquior vem da Média, e Baltazar do leste do mar Cáspio. Somos todos descendentes de Jó. Há centenas de anos, foi profetizado à nossa gente que haveríamos de adorar o Salvador dos homens. Isso aconteceria quando uma estre­la misteriosa aparecesse. Por isso as gerações começaram a vigiar o céu, a espera.

- Essa estrela apareceu. Nós a vimos e a seguimos por 33 dias, em uma viagem de mais de 4 mil qui­lômetros. Com isso chegamos à Jerusalém. Lá, de repente, a estre­la se apagou! Ninguém sabia nos informar se uma criança havia nas­cido. Fomos perguntar ao rei He­rodes. Herodes ficou muito interes­sado pelo recém-nascido, principal­mente quando os sacerdotes confirmaram que a profecia anunciava o nascimento do rei dos judeus...

Quando deixamos Jerusalém, olhamos para cima e vimos que a estrela estava lá, brilhando no mes­míssimo lugar e indicando Belém!

- Somos os sábios do Oriente que, encontramos a Verdade nesta Criança deitada na manjedoura.

Os Reis magos queimaram incenso e adoraram o Menino.

Nós também queimamos incenso e adoramos Jesus Cristo, o nosso Rei nas solenidades. Porém é muito mais valioso adorá-lo não só com incenso e palavras, mais com atitudes. Porque o verdadeiro cristão comemora o Natal todo dia de sua vida em atitudes espelhadas nas palavras de Cristo. “Aquele que me ama guarda a minha palavra.”

Mas guardar a palavra de Cristo não é apenas memorizá-la ou decorá-la, não é decorar a bíblia inteira e sair por aí repetindo as palavras. É preciso praticá-la.

Precisamos estudar, interpretar e entender a mensagem de Cristo, mais antes de ensiná-la aos irmãos, primeiro é preciso por em prática tudo o que sabemos. Por que a catequese, ou evangelização, é realizada por testemunho, por exemplos que damos e pela palavra que pregamos. De nada adianta eu fazer um maravilhoso discurso, ou sermão, se quando saio dali, faço coisas que até Deus duvida. Então, caros irmãos. Vamos adorar a Deus sim, mas não somente com palavras e gestos solenes, mas principalmente com a nossa vivência, no nosso dia-a-dia.

Sal

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03 de janeiro de 2010 – Domingo- O Senhor se manifesta a todos os povos

Evangelho (Mateus 2,1-12)

O evangelho de hoje nos traz a visita do Reis Magos, a uma casa onde se encontrava Maria e o seu Filho Jesus. Eram eles Melquior, Baltazar e Gaspar, sábios pagãos e que moravam em países diferentes e se encontraram por causa de uma brilhante estrela. Baltazar partira do Golfo Pérsico, sonhou com uma criança que lhe disse: “quando você me ver na estrela, a hora da alegria estará próxima. Segue essa estrela que ela lhe trará a fé”. Melquior partiu de Ur, terra dos Caldeus, teve uma visão, no fundo de uma taça estava uma estrela brilhante e uma criança deitada. E a criança dizia: ”quando você me ver na estrela, a hora da alegria estará próxima. Segue essa estrela que ela lhe trará a paz”. Gaspar, partiu de perto do Mar Cáspio, e todos sofriam porque quase não chovia. O rei Gaspar ia sempre ao rio junto com o povo para rezar e pedir chuva. E teve uma visão no fundo de um poço que estava seco, de uma estrela brilhante e uma criança deitada. E a criança dizia: “quando você me ver na estrela, a hora da alegria estará próxima.”

Seguindo a Estrela se encontraram em Jerusalém. Mas lá não viram mais a estrela. Então saíram perguntando, onde estaria o rei dos judeus que acabaria de nascer? Chegaram até o rei Herodes e os sumos sacerdotes, e foram que o menino havia nascido em Belém, pois assim estava escrito na profecia. E em seguida, Herodes pediu os magos para que ao voltarem da viagem dissessem a ele onde o menino estava, Herodes queria eliminá-lo sem demora. Eles seguiram novamente a estrela que os levou até Belém, onde nasceu o menino Jesus. E reconheceram naquele menino o Rei da justiça, e o adoraram e lhe ofereceram presentes. Os reis magos aderiram ao projeto de Deus, a salvação a partir do pobre e não dos poderosos e violentos. Os reis magos aqui são representantes de toda humanidade, eles ofereceram ao menino Jesus, como presentes: ouro, incenso e mirra, que simbolizavam a realeza, a divindade (fé) e a imortalidade (paixão de cristo).

Avisados em sonhos, por um anjo que Herodes queria matar o menino, os magos voltam para casa por outro caminho, rompendo assim com Herodes e Jerusalém. Como os reis magos, nos deixemos transformar pela luz de Cristo. Ele espera nossa visita, que o adoremos, que o nosso encontro com Ele nos transforme, nos torne homens e mulheres melhores, que ofereçamos a Ele o que temos de melhor. Jesus é o verdadeiro Rei, que deve ser procurado e adorado por toda humanidade, e Ele acolhe a todos, que a Ele recorrem.

Pelos reis magos, guiados por uma estrela, Deus revela seu Filho Jesus, a todos nós, para que o aceitemos e o acolhamos como nosso Rei e Salvador. Purifiquemos o nosso coração, para irmos a Jesus, para nos encontrarmos de verdade com Ele. Busquemos dentro de nós a estrela que nos mostra o caminho, a fim de que encontremos forças para levar adiante missão de tornar nosso mundo mais humano, justo, fraterno, alegre, em paz e com muita fé.

Mª Elian

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03 de janeiro – Domingo- Os Reis Magos presentearam Jesus.

Por que nós damos presentes aos amigos e parentes?

Resposta: É porque queremos ser também presenteados por eles. Aquele brincalhão disse: É isso aí... Tratar os outros como nós gostaríamos de ser tratados por eles. Com toda certeza. Oitenta por centro das pessoas presenteiam por puro interesse. Ou interessados em ganhar outro presente, ou de ser reconhecido, ou por interesse de paquerar, ou para que o funcionário se dedique mais no trabalho, ou para que o patrão me promova, ou para que a mãe dela aprove o nosso namoro, etc, etc.

Dar presente é bom para a economia? Sim, sem dúvida! Se muitas ou todas as pessoas comprarem presentes, as fábricas vão ter de fabricar a todo vapor, empregando mais gente, e gera um ciclo vicioso positivo na economia. Não se trata aqui de incentivar a idolatria da aquisição dos bens materiais, mas sim explicando tão somente que o aquecimento do comércio, gera a riqueza do país.

Nem sempre ganhamos o que queríamos. Já reparou nisso? Você imagina que a sua namorada vai lhe dar de presente uma coisa e acaba ganhando outra que não tem nada a ver? Tem muita coisa que a gente ganha de presente que nunca temos a coragem de usar. Ou por que não gostamos da cor, da estampa, ou porque não usamos carteira, sei lá.

Então neste caso é melhor dar dinheiro no lugar de presente? Tem pessoas que fazem isso. Alguns dias antes do Natal dão aos filhos e esposa, um tanto de dinheiro para cada um comprar o que bem entende. Só que na noite de Natal, a coisa fica sem graça. Cada um coloca na árvore o presente que ele mesmo comprou, não tem surpresa, a coisa fica meio “xoxa”. E os pais acabam dando o dinheiro antecipado, e ainda tem de dar um presentinho do tipo um perfume na Noite Feliz.

A brincadeira de amigo secreto é bacana porque acaba com isso. As pessoas colocam bilhetinhos para seus amigos invisíveis, dizendo o que preferem ganhar de presente. Assim, acaba com essa de ganhar o não queria. Só que aí não tem surpresa. Né?

Os presentes dos Reis Magos foram de pura cortesia, de reconhecimento, e sem nenhum interesse, mas de grande significado. Veja. Os Reis Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual está ligado a própria visitação dos magos, sendo um resumo do evangelho e da fé cristã, ou do mistério da vinda de Cristo ao mundo.

Porque o OURO pode representa a realeza Cristo Rei. O INCENSO pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141:2). A MIRRA, resina antisséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19: 39 e 40), sendo que estudos no Santo Sudário encontraram estes produtos. Então, os presentes significaram: O Menino é Rei, que será imolado em oferta ao Pai por nossos pecados, mais ressuscitará.

Qual o melhor presente? O melhor presente, certamente não é aquele mais caro. O melhor presente é aquele sem possibilidades de retorno. É quando você presenteia uma pessoa de baixo poder aquisitivo. Não estou falando necessariamente da esmola dada a um mendigo. É o presente dado a uma pessoa pobre e sem nenhum interesse. Esse é como depositar um tesouro no céu. “Se você gostar somente das pessoas que lhe são simpáticas que recompensa terá? Os maus também fazem isso”

Um presente quer dizer. Gosto muito de você ou, eu te amo. Ou, infelizmente também pode significar: Gostaria muito que você me retribuísse de alguma forma.

Prezados irmãos. Não importa agora com que intenção você presenteou até agora. O importante é, pelo menos daqui para frente, tentar sempre dar o melhor presente.

Sal

domingo, 20 de dezembro de 2009

Jesus e discute com os doutores da Lei - DEZEMBRO- 2009

HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO

DIA 27 DE DEZEMBRO

TRÊS COMENTÁRIOS.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

DE MARIA ELIAN

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27 de Dezembro – Domingo – Jesus e discute com os doutores da Lei.

PRIMEIRA LEITURA (Eclesiástico 3,3-7.14-17)

Na primeira leitura Deus nos convida a honrar os nossos pais para que sejamos também acolhidos pela graça de Deus, para sejam ouvidas as nossas orações, e para que sejamos também honrados pelos nossos filhos no futuro. Devemos ajudar os nossos pais na sua velhice, para que no futuro sejamos também do mesmo modo, ajudados pelos nossos filhos.

Filhos. Nunca se envergonhe dos seus pais. Sua mãe pode ser analfabeta, pode falar errado, mais ela é a sua mãe. É aquela que te colocou nesse mundo.

Seremos recompensados por Deus quando suportamos os defeitos dos nossos pais. Quando não nos sentimos envergonhados deles diante dos nossos amigos. Jovem! Se você fizer isso pode ter certeza que seus pais ficarão profundamente magoados. E não se esqueça que você também um dia ficará velho (a).

SEGUNDA LEITURA (Colossenses 3,12-21)

Paulo em sua carta aos Colossenses, nos aconselha a promover a paz em nosso lar, e em todos os lugares por onde convivemos. Revestindo-nos misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência, para poder suportar os defeitos dos outros irmãos, nunca nos esquecendo que também temos defeitos. Temos de apontar os erros dos nossos irmãos, numa atitude de correção fraterna, mais em seguida devemos perdoá-los para que também seremos perdoados das nossa falhas pelos nossos irmãos e por Jesus.

Paulo destaca a caridade, através da esmola, através do gesto de matar a fome daquele que não tem o que comer como o vínculo da perfeição. Fazendo isso, estamos amando a Jesus Cristo, pois estamos guardando e praticando os seus ensinamentos. “Aquele que me ama guarda a minha palavra”.

Paulo nos recomenda a promover a paz iniciando pela nossa família, dizendo: Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor.
Pais, deixai de irritar vossos filhos, para que não se tornem desanimados.

Ao casal, que se ame e se respeitem mutuamente, dialogando em vez de trocas de ofensas. Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

EVANGELHO (Lucas 2,41-52)

Quase nada se sabe sobre a infância de Jesus. O episódio onde Menino Jesus ficou no Templo trocando sabedorias com os doutores da Lei, foi um dos raros relatos sobre a sua infância. Assim, o reencontro de Jesus no Templo é o único acontecimento que rompe o silêncio dos Evangelhos sobre os anos ocultos de Jesus. Nele Jesus deixa bem claro sua consagração total a uma missão decorrente de sua filiação divina: "Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?" Maria e José "não compreenderam" esta palavra, mas a acolheram na fé, e Maria "guardava a lembrança de todos esses fatos em seu coração", ao longo dos anos em que Jesus permanecia mergulhado no silêncio de uma vida com os pais terrenos.

Maria sabia desde a anunciação quem Jesus era. Mas naquele momento ela não estava raciocinando direito. Só quem já passou pela experiência de perder um filho é que sente o desespero de Maria naquele momento em que percebeu que seu filho não estava com ninguém da caravana.

Foi a primeira prova da divindade do Menino Jesus. Na verdade a primeira demonstração de poder do Menino Jesus, teria acontecido enquanto Ele estava no Egito com seus pais. Jesus brincava com outros meninos, e tinham feito uns passarinhos de argila. Chegou a hora do almoço e as mães os chamaram. Os garotos incluindo Jesus Menino se retiram obedecendo a ordem, quando Jesus olha para trás e faz um gesto e os passarinhos de barro se transformam em passarinhos de verdade e saem voando. Há quem diga que tal ocorrido não está veridicamente comprovado. Só sei que quando pergunto para as crianças qual foi o primeiro milagre de Cristo, alguns respondem que foi aquele que Jesus transformou pássaros de barros em passarinhos de verdade.

Os doutores da Lei para saber tudo o que conheciam tiveram de estudar muito. E aquele Menino que ainda não tinha estudado praticamente nada, sabia de tudo. Os doutores não se conformavam. Aliás, eles já estavam desconfiados da origem daquele Menino. Por isso que tinham tanto interesse de dialogar com Ele. Mais tarde, muitos doutores se aderiram a causa de Jesus.

Durante a maior parte de sua vida, Jesus compartilhou a condição da imensa maioria dos homens: uma vida cotidiana. Sem grandeza aparente, vida de trabalho manual, vida religiosa judaica submetida à Lei de Deus, vida na comunidade. De todo este período é-nos revelado que Jesus era "submisso" a seus pais e que "crescia em sabedoria, em estatura em graça diante de Deus e diante dos homens" .

O fato de Jesus Menino ter dado uma resposta meio seca para sua mãe na hora em que desesperada ela o chama atenção pelo que Ele fez, não significa que o Menino Jesus fosse rebelde ou mesmo respondão na acepção da palavra. Muito pelo contrário. A submissão de Jesus para com a sua Mãe e ao seu pai legal cumpre com perfeição o quarto mandamento. Honrar pai e mãe.

E todos os jovens devem seguir este exemplo de Jesus. Porque o quarto mandamento indica ordem da caridade. Deus quis que, depois dele mesmo, honrássemos nossos pais, a quem devemos a vida e que nos transmitiram o conhecimento de Deus. Devemos honrar e respeitar todos aqueles que Deus, para o nosso bem, revestiu de sua autoridade. E esse preceito está expresso sob a forma positiva de deveres a cumprir. Anuncia os mandamentos que seguem e que se referem a um respeito particular pela vida, pelo casamento, pelos bens terrestres, pela palavra dada. Constitui um dos fundamentos da doutrina social da Igreja.

O quarto mandamento dirige-se expressamente aos filhos em suas relações com seu pai e sua mãe, porque esta relação é a mais universal. Diz respeito também as relações de parentesco com os membros do grupo familiar. Manda prestar honra, afeição e reconhecimento aos avós e aos antepassados. Estende-se, enfim, aos deveres dos alunos para com seu professor, dos empregados para com seus patrões, dos subordinados para com seus chefes, dos cidadãos para com sua pátria e para com os que a administram ou a governam.

Este mandamento implica e subentende os deveres dos pais, tutores, professores, chefes, magistrados, governantes, de todos os que exercem uma autoridade sobre outros ou sobre uma comunidade.

Hoje estamos vivendo a triste realidade da falta de respeito por parte da grande parte dos jovens, para com os superiores, principalmente os professores. Acredito que a profissão de professor estará em extinção e provavelmente dentro de pouco tempo, do jeito que a coisa está indo, poucos vão querer se submeter ao perigo de enfrentar uma classe de adolescentes sem limites e que não respeitam mais os professores. E com certeza se isso acontecer, será uma tragédia para a humanidade. Porque sem professor, a sociedade vai voltar à idade da pedra. Pois sem professores, não teremos mais engenheiros, nem mecânicos, nem médicos, em fim não teremos mais o progresso.

A observância do quarto mandamento acarreta sua recompensa: "Honra teu pai e tua mãe para teres uma longa vida na terra, que o Senhor Deus te dá" (Ex 20,12). O respeito a esse mandamento alcança, juntamente com os frutos espirituais, frutos temporais de paz e de prosperidade. Ao contrário, a não observância desse mandamento acarreta grandes danos para as comunidades e para as pessoas. É só observar a o baixo nível de aprendizagem das classes onde a maioria dos alunos são bagunceiros.

Sal.

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Dia 27/12/2009-Festa da Sagrada Família.

Lucas 2, 41-52

A Sagrada Família nos é apresentada hoje cumprindo seus deveres religiosos, indo a Jerusalém, cidade central do cristianismo, como faziam todos os anos, para festa da páscoa.

José e Maria , partem, voltam para sua cidade, após a festa de páscoa e, sem perceberem o menino Jesus fica em Jerusalém. Ao notarem sua falta, e constatarem que Ele não estava na caravana, voltam a Jerusalém. Naquela época, os laços familiares prendiam fortemente as pessoas, tinham sua liberdade limitada. E o menino Jesus rompe esses laços, para Ele as orientações do Pai eram muito mais importantes, suas atenções estavam voltadas para Deus, sua família humana ficou em segundo plano.

Após três dias, pai e mãe encontram o filho no Templo, interrogando e ouvindo os doutores da Lei. Apesar do susto, os pais o admiram. Com angústia e sofrimento, Maria pergunta: “Meu filho, por que agiste assim conosco?” E o menino Jesus responde com uma interrogação: “Vocês não sabiam que eu devo estar na casa de meu Pai?” Jesus revela-se como Filho de Deus. Diálogo difícil. José e Maria naquele momento não compreenderam. Mas a fé e a confiança mostram o caminho. Maria e José amadurecem a sua fé em meio às perplexidades, sofrimentos e alegrias. Com o tempo, as coisas vão se tornando mais clara. “Maria conservava no coração todas essas coisas”, e podemos dizer a mesma coisa de José.

Ao retornarem para Nazaré, Jesus é obediente a seus pais. Para os judeus, ser obediente e submisso aos pais era colher seus ensinamentos e manter-se fiel a Deus. Maria sabia que não podia reter Jesus para si, educa seu filho, não para si, mas para a humanidade, pois se aproximava o tempo de sua missão.

Jesus, como qualquer um de nós, cresceu, descobriu e aceitou e viveu o seu caminho, e através de sua humanidade realizou sua missão.

Peçamos ao Pai, para que assim como Jesus, Maria e José, nossas famílias, jovens, crianças, cresçam em sabedoria e graça. Sempre respeitando uns aos outros, e nunca deixando de fazer a vontade do Pai. Tenhamos na Sagrada Família, um verdadeiro modelo de crescimento na fé, confiança e fortalecimento dos laços familiares, que o Espírito Santo oriente nossa vida para Deus.

Maria Elian.

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JESUS DESDE PEQUENO JÁ ERA GRANDE

" Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os".

Quem já teve uma filha ou um filho perdido sabe ou entende o desespero de Maria ao perceber que seu menino Jesus não estava mesmo com nenhum dos parentes. Para ela, ele tinha se perdido! É um estado de pânico daqueles que você começa a rezar o Pai Nosso um atrás do outro e não termina nenhum. Pais. Quando saírem com seus pequeninos, principalmente em uma viagem, cuidem bem para que não se percam. Garanto-lhes que é uma experiência horrível!

Mas o Menino Jesus estava bem tranquilo, dando um verdadeiro show de poder divino aos doutores, os quais estavam de boca aberta, sem entender o que viam, e ouviam. Um menino que sabia tudo. E o pior, sabia mais do que eles. Se de um lado estavam maravilhados, por outro estavam preocupados, pois não suportavam nenhuma concorrência. Eles eram os doutores e então como pode ter surgido alguém que sabe mais do que eles? Ainda mais, esse alguém nada mais era do que uma criança. E como pode saber tudo aquilo sem ter estudado? Só que não se tratava de um menino qualquer. Ele era homem e Deus.

" Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas."

" E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai? "

Pouco ou quase nada sabemos da infância de Jesus. Mas esta passagem é muito rica, dando-nos muitas pistas para refletir. Jesus, o menino, não foi malcriado ao dar esta resposta à sua mãe. Ele só estava justificando o seu comportamento. Maria, apesar de saber que seu Filho era especial, movida da emoção própria de uma mãe, por um instante ficou sem saber o que dizer depois da resposta do seu querido filho. O evangelista afirma que ela ficou sem entender o porquê daquela resposta.

"Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera."

Nós também não entendemos algumas palavras de Jesus. Confesso que, às vezes, leio o evangelho do dia e fico parado, pensando. Finalmente uma reflexão que eu vou ter de pular, pois não vejo nada para comentar ou refletir nesta passagem.

Só que como acontece com a Santíssima Trindade, que só pode ser entendida com os olhos da fé, nem sempre entendemos Jesus com a nossa inteligência, mas sim com os olhos da nossa fé, e com a ajuda do Espírito Santo. Então, eu fecho os olhos, peço ajuda, e a ajuda sempre vem. Aí eu escrevo o que o Espírito de Deus faz brotar em minha mente. E dias depois eu leio o que escrevi e penso. Mas fui eu mesmo quem escreveu isto? Realmente o espanto se justifica porque não sou capaz de escrever nenhum comentário sobre a palavra de Deus. Eu apenas empresto meus dedos para digitá-los.

Sal