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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


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sábado, 25 de dezembro de 2010

A SAGRADA FAMÍLIA FOGE PARA O EGITO

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HOMILIAS PARA

O PRÓXIMO DOMINGO

26 DE DEZEMBRO – 2010

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NATAL - A NOITE DE NATAL - VÁRIAS HOMILIAS. NÃO DEIXE DE LER!

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A FUGA DA SAGRADA FAMÍLIA PARA O EGITO

Introdução

Como vão as nossas famílias? Será que ainda existem famílias? As que existem ainda permanecem unidas? O que ainda resta de bom nas famílias que persistem? O que está destruindo as famílias? Sua família permanece unida? O que eu, e você estamos fazendo pela permanência da união da nossa família? Ou será que estamos contribuindo para a desunião da família?

Parábola: era um casal perfeito. Ele com um bom emprego, ela também. Linda e charmosa. Um casal de filhinhos lindos, inteligentes, bonzinhos e normais. Casa sobreposta recém construída, carros motos entre outros bens materiais. Uma jovem família aparentemente feliz. Aos sábados ouvia-se músicas, risadas moderadas, alegria e conversa de visitas dos parentes, vez por outra até dançavam na mais perfeita harmonia que até causava inveja.

De repente uma explosão, digo, uma grande briga onde se ouvia palavras soltas, pelas quais se percebia a ocorrência de uma traição por parte de um dos cônjuges. Os meninos choravam e gritavam: Não pai! Não!

Choros, xingamentos, gritos, depois... o tédio apresentado pelo silêncio, pelo abandono, pela solidão.

Conclusão. Aquele jovem casal, uma família feliz que mal havia começado, agora está desfeita, destruída. Como tantas outras famílias pelo mundo afora, que seguindo os ditames da moda, e influenciados pelas novelas, pelos filmes e por satanás, já não existem mais.

Quando os namorados são atraídos apenas pela atração física, com quase toda certeza o final da família não será feliz como antigamente os casais viviam juntos até que a morte os separasse. Porque, principalmente quando o casal não é cristão seguidores dos ensinamentos de Jesus, a atração sexual de um pelo outro acaba diminuindo pela rotina, pela experiência ou interferência de outras pessoas na vida de cada um deles, pela correria do dia a dia, pela corrida atrás de mais dinheiro para comparar novos celulares, novos carros, novas televisões de plasma, novos computadores, etc. Em fim, a atração física vai reduzindo-se principalmente quando um olha para o outro e percebe que ele ou ela já não é mais aquele (a).

E é aí que deveria entrar em ação o amor fraterno, o juramento feito no altar na frente do padre, de “ até que a morte os separe”. Agora só resta a companhia, a ajuda mútua, um se apóia no outro, pequenos atritos por causa esclerose, da surdez, da dificuldade de locomoção, da falta de paciência às vezes consigo mesmo por causa de suas limitações, etc. mas a união permanece, a vida do casal continua, pois são tementes a Deus.

Se essa mentalidade de ajuda mútua, esse amor fraterno, essa fé não existir, então tudo se transformará em cinzas depois do amor, depois da sexualidade, depois da mocidade dos dois.

Parecido com isso, com esta forma de escolha entre os casais, são os casamentos chamados por alguns de prostituídos, ou os conhecidos golpes do baú.

Parábola 2: Ela, inteligentíssima, extrovertida, com vários talentos ou predicados como voz linda, dançava que deixava os alunos de boca aberta e queixos caídos, e todos queriam namorar com ela. Tinha resposta para tudo, só tirava notas altas, linda de chamar a atenção até dos professores, e muitos dos quais não resistiam a tentação de se aproximarem dela e tentar uma forma de galanteio, ou paquera. Dois deles se apaixonaram perdidamente. Não acredita? Então imagine uma garota muito linda. Imaginou? Agora imagine uma garota dez vezes mais linda que essa que você imaginou! Agora entendeu?

Os convites lhe apareciam semanalmente. Convite da companhia teatral, convite de uma gravadora para gravar um disco, convite de uma empresa de navegação para trabalhar como intérprete... esse ela aceitou. O salário era tão alto que seu pai ficou muito desconfiado. E não deu outra. Na semana seguinte veio o esperado. O filho do empresário a pediu em casamento. Nem foi um pedido de namoro. Mas sim de casamento, o que aconteceu no terceiro mês seguinte. Ele, muito rico, porém nada esbelto, e nada parecido com nenhum astro do cinema. Portanto, não combinava com a beleza estonteante daquela garota especial. A mãe dela, cansada de passar necessidades, a incentivou a aceitar aquela proposta.

Conclusão. Aquela linda e ainda jovem mulher, hoje está separada, tentando encontrar o seu amor verdadeiro, desempregada, com uma filha para criar, e muito infeliz.

Assim, mais uma família que se fez pelo interesse material em vez do amor verdadeiro, um casal que se uniu pela riqueza e não pelo amor a Deus, e entre si, agora aumenta as estatísticas de famílias separadas, com filhos infelizes.

Os filhos são os que mais sofrem. Porque o casal depois da poeira assentada, cada um vai viver a sua vida, com as cicatrizes, e da forma que conseguir, superando de alguma forma uma boa parte da vida desmontada. Os filhos, não se conformam com a perda do amor dos pais que eram unidos, não aceitam nenhum padrasto nenhuma madrasta, revoltados com tudo e com todos, comportam-se descontando nos demais, transformando-se em alunos problemas, e por tanto, presas fáceis daqueles que pretendem aliciá-los para o mundo do crime.

Este é o triste retrato digital do que ainda resta das nossas famílias, que começou ser destruídas nos estúdios cinematográficos.

Nada parecido com a sagrada Família que celebramos na liturgia de hoje.

Maria! Mãe da sagrada família. Rogai a Jesus pelas nossas famílias. Pelos jovens para que não se escolham apenas pela atração física, ou pelo interesse da riqueza, mas pela combinação da personalidade e do caráter entre eles, mas principalmente pelos valores do Evangelho de N. S. J. C. Amém.

Sal.

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Só o amor que vem de Deus é capaz de salvar a família.

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Um bebê é um ser muito frágil e sem força. Não pode se defender. Para sobreviver, depende totalmente do cuidado e da ajuda dos pais. Muitas crianças têm sido vítimas da própria incapacidade de se defender. Umas não chegam nem a nascer, são abortadas; outras, são jogadas em rios, são maltratadas, são vendidas. Também Jesus depois de ter nascido num lugar tão desconfortável e sujo, correu risco de vida.

No Evangelho de hoje, lemos o drama do exílio e da imigração que teve de experimentar a Sagrada Família para escapar da matança cruel que Herodes tinha ordenado a fim de matar Jesus, a quem considerava um grande rival apesar de sua pouca idade. Tal drama nos mostra que o texto em questão quer mostrar justamente que ameaçado Jesus, fica ameaçada também toda a sua obra de salvação. Mas, Deus o protege.


José recebe de Deus a responsabilidade de marido e pai, de tomar o menino e sua mãe e fugir para salvar-lhes a vida e assim o faz. Ele foge para o Egito (África). Desta forma, José se apresenta como o homem responsável para com a sua família e cuida dela totalmente, desempenhando o papel de protetor, exemplo para tantos pais que já não se preocupam com os seus filhos.

De igual modo, José também obedece a Deus quando deve retornar às suas origens. Depois da morte de Herodes, volta para Israel, sinal evidente de que o seu esforço é para deixar crescer o filho na terra onde nasceu. Ele não se deixa levar pelos seus próprios interesses, mas enfrenta todas as situações pelo bem do seu filho. Até sob este ponto de vista, José é exemplo para todos aqueles pais que ao invés de defender as próprias origens, sobretudo no campo da fé, freqüentemente trocam Deus por outras coisas e outros lugares, influenciando negativamente os seus filhos.

Com José, temos a reafirmação da cultura das próprias origens que ninguém deveria esquecer. Jesus teve de ir ao Egito, porque de lá saiu o povo liberto. Também ele deveria sair do Egito e entrar na Terra prometida, aqui representada por Nazaré, o que pode ser uma alusão a Is 11,1, onde é anunciado um rebento do tronco de Jessé como Príncipe da Paz (nezer). Já o fato de Maria nunca ser chamada pelo nome neste texto, mas sempre por mãe, enfatiza sua função materna da qual Jesus dependeu para crescer.


Pois bem! Como a família atual se afastou desta concepção de família que acabamos de tratar! Os pais e as mães estão sempre mais ocupados, estressados, maltratados, esquecidos, e até mesmo humilhados pelos próprios filhos, o que causa um dano enorme à família, pois se há falta de amor dentro dela, como podemos experimentá-lo em outro lugar?

É uma verdadeira lição o que lemos hoje na I leitura. O autor do Eclesiástico lembra o mandamento da lei mosaica que pede claramente para honrar o pai e a mãe e ainda esclarece que para isso é necessário que também os pais honrem os filhos. Hoje, a família caminha insensivelmente para a autodestruição, principalmente quando se confunde maternidade e paternidade graças ao egocentrismo.O estilo de uma vida familiar com princípios cristãos se encontra expresso na carta de Paulo aos colossenses (II leitura). É preciso levar uma vida virtuosa em família para salvá-la da sua destruição ou implosão.

Os vários sentimentos que Paulo acena na leitura deveriam ser patrimônio de todos os membros de todas as famílias cristãs.

Infelizmente, sabemos muito bem que não é assim, sobretudo hoje. Daí, a necessidade de reforçarmos as experiências positivas da vida familiar em prol da educação dos nossos filhos para combater o mau exemplo sempre mais forte das “falsas” famílias que são propostas na mídia, especialmente nas novelas com sua degradação geral. Estas sempre fazem mais ou menos sucesso de acordo com o maior ou menor número de traições, abandonos, separações, divórcios, filhos ilegítimos, e tantos outros atentados à vida familiar (exemplo mais recente é o programa global “toma lá dá cá”, que nos faz rir tanto, quando deveríamos chorar ao ver a que ponto pode chegar o estrago quando falta amor na família). Jesus, José e Maria nos indicam a estrada melhor para revitalizar às nossas famílias frágeis. Só o amor que vem de Deus é capaz de salvar a família.

Amém

Abraço carinhoso

Maria Regina

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A SAGRADA FAMÍLIA FOGE PARA O EGITO

A liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus, como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares… As leituras fornecem indicações práticas para nos ajudar a construir famílias felizes, que sejam espaços de encontro, de partilha, de fraternidade, de amor verdadeiro.

O Evangelho apresenta uma catequese sobre Jesus e a missão que o Pai lhe confiou; mas, sobretudo, propõe-nos o quadro de uma família exemplar - a família de Nazaré. Nesse quadro há duas coordenadas que são postas em relevo: trata-se de uma família onde existe verdadeiro amor e verdadeira solidariedade entre os seus membros; e trata-se de uma família que escuta Deus e que segue, com absoluta confiança, os caminhos por Ele propostos.

A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que conosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.

A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

Leituras Primeira Leitura - Livro do Eclesiástico (Eclo 3,3-7.14-17a)

Apesar da sensibilidade moderna aos direitos humanos e à dignidade das pessoas, a nossa civilização cria, com freqüência, situações de abandono, de marginalização, de solidão, cujas vítimas são, muitas vezes, aqueles que já não têm uma vida considerada produtiva, ou aqueles a quem a idade ou a doença trouxeram limitações. Que motivos justificam o desprezo, o abandono, o “virar as costas” àqueles a quem devemos “honrar”?

3Deus honra o Pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe.

4Quem honra o seu pai, alcança o perdão dos pecados; evita cometê-los e será ouvido na oração cotidiana.

5Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros.

6Quem honra o seu pai, terá alegria com seus próprios filhos; e, no dia em que orar, será atendido.

7Quem respeita o seu pai, terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe.

14Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. 15Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele; não o humilhes, em nenhum dos dias de sua vida: a caridade feita ao teu pai não será esquecida, 16mas servirá para reparar os teus pecados 17ae, na justiça, será para tua edificação.
Palavra do Senhor

Salmo Responsorial - Salmo 127

Felizes os que esperam no Senhor, e seguem os seus caminhos.

Feliz és tu, se temes o Senhor
e trilhas seus caminhos!
Do trabalho de tuas mãos hás de viver,
serás feliz, tudo irá bem!

Felizes os que esperam no Senhor, e seguem os seus caminhos.


A tua esposa é uma videira bem fecunda
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira
ao redor de tua mesa.

Felizes os que esperam no Senhor, e seguem os seus caminhos.


Será assim abençoado todo homem
que teme o Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião,
cada dia de tua vida.

Felizes os que esperam no Senhor, e seguem os seus caminhos.

Segunda Leitura - Carta de São Paulo apóstolo aos Colossenses (Cl 3,12-21)

Viver “em Cristo” implica fazer do amor a nossa referência fundamental e deixar que ele se manifeste em gestos concretos de bondade, de perdão, de doação, de compreensão, de respeito pelo outro, de partilha, de serviço… É este o quadro em que se desenvolvem as nossas relações com aqueles que nos rodeiam?

Irmãos: 12Vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, 13suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também.

14Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição.
15Que a paz reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos.

16Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças.

17Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele dai graças a Deus, o Pai.

18Esposas, sede solícitas para com vossos maridos, como convém, no Senhor.

19Maridos, amai vossas esposas e não sejais grosseiros com elas.

20Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isso é bom e correto no Senhor. 21Pais, não intimideis os vossos filhos, para que eles não desanimem.
Palavra do Senhor

Proclamação do Evangelho, segundo Mateus (Mt 2,13-15.19-23)

A Sagrada Família é também uma família onde se escuta a Palavra de Deus e onde se aprende a ler os sinais de Deus… É na escuta da Palavra que esta família consegue encontrar as soluções para vencer as contrariedades e para ajudar os membros a vencer os riscos que correm; é na escuta de Deus que esta família consegue descobrir os caminhos a percorrer, a fim de assegurar a cada um dos seus membros a vida e o futuro. A nossa família é uma família onde se escuta a Palavra de Deus, onde se procuram ler os sinais de Deus, onde se procura perceber o que Deus diz? Encontramos tempo para reunir a família à volta da Palavra de Deus e para partilhar, em família, a Palavra de Deus?

13Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”.

14José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito.

15Ali ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu Filho”.

19Quando Herodes morreu, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, 20e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel; pois aqueles que procuravam matar o menino já estão mortos”.

21José levantou-se, pegou o menino e sua mãe, e entrou na terra de Israel. 22Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judéia, no lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Por isso, depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galiléia, 23e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: “Ele será chamado Nazareno”.
Palavra da Salvação.

Comentário

Família de Jesus, Família Nossa

1 - Lar, doce lar

Bombardearam-nos com o “Dia da criança”, “Dia dos pais”, “Dia das mães” e, ultimamente, “Dia dos avôs”. Falta no calendário secular o “Dia da família”. É grato reconhecê-lo: só a Igreja, no marco da Natal, assinala a Festa da Sagrada Família. Nela se olham todas as famílias.

Primeiramente, é uma chamada ao otimismo. “A família é escola do mais rico humanismo”, recorda-nos o Concilio. Esta íntima comunidade de vida e amor é outro “círculo trinitário” de pai, mãe, filhos. Na família, aprendemos a rezar: “Jesus de minha vida”; iniciamos nossa fé: “temos um Pai no céu”; se desperta o sentido moral: “devemos amar a todos”.

Queixamos-nos de um mundo onde o homem se torna anônimo, despersonalizado; por isso sente a nostalgia da família. Na família, o calor do lar vence o mercado; os beijos e abraços, a lei da concorrência; a compaixão, a insensibilidade . É que são relações seladas com o mesmo sangue. Quem ampara, no final e com todas as conseqüências, um filho drogado ou com AIDS?

As pesquisas deixam na primeira posição à família no apreço dos jovens. O amor em família é um canto ao amor de Deus: contemplamos a um homem e uma mulher que se querem, e cujo amor se desdobra nos filhos. Juntos crescem, trabalham, sentam-se à mesa, rezam, apoiam-se. Na família cristã, cantamos o formoso que é se amar, o milagre dos filhos e o sorriso dos avôs, a doçura do encontro amoroso e a fortaleza na dificuldade.

Tudo, à sombra e no amparo da Família de Nazaré. A Sagrada Família.

2 - Trinta anos em família

Jesus viveu quase toda sua vida com sua família de Nazaré. Trinta anos, em frente aos três anos de vida missionária até a morte. “Como gostaríamos ser outra vez meninos e voltar a esta humilde mas sublime escola de Nazaré!”, desejava Pablo VI.

O Evangelho de Mateus põe em destaque os sofrimentos, o exílio, a perseguição. Curioso: o menino que veio ao mundo entre cantos à paz é objeto, desde o princípio, da guerra e crueldade de Herodes.

A família, como dom precioso, necessita do “uniforme” que nos desenha a leitura dos colosenses: misericórdia, bondade, humildade, doçura, entendimento, perdão. E seguindo a alegoria, o amor, como “suporte” de tão ricos valores.

A primeira leitura atualiza o quarto mandamento. O amor aos pais “acumula tesouros, alegra aos filhos e faz com que Deus nos escute”. Jesus teve-o muito em conta. Como não recordar a preocupação de Jesus , antes de morrer: “João, eis a tua mãe”. Não queria a deixar sozinha.

3 - Cantemos a glória da família

Família “no Senhor”

Podemos recordar aqui essas coisas tão bonitas que se dizem nos casamentos. Um matrimônio é a participação e a imagem perfeita do amor de Jesus à sua Igreja. A família é templo da intimidade e da ternura. Os membros da família sentem-se chamados por Deus para amar-se. Forçando o texto do Gênesis, poderíamos dizer que os pais e os filhos são uma só carne, um só coração, uma só alma.

Tudo, tão humano e tão divino! Cada membro da família é instrumento do Espírito para os outros. Os pais transmitindo vida como cooperadores do amor criador de Deus. Batizam seus filhos e depois, ao calor de seus desvelos, fazem crescer a vocação cristã. E “os filhos contribuem na santificação dos pais” (GS, 48).

Bem longe se acha esta mística de um moralismo seco. Que triste é reduzir as relações mais íntimas e pessoais a um contrato ou a categorias morais de fins e meios. A Família de Nazaré rompe estes esquemas. Felizmente.

Por que tanta beligerância?

Ocasião estupenda, a Festa da Sagrada Família, para olhar, ante tudo, o lado luminoso de bondade da beleza que resplandece na família cristã. Quando confessamos nossa fé em Jesus, contemplamos a grandeza de seu mistério redentor. Não caímos na tentação de instigar as feridas ou blasfêmias que dele dizem alguns.

No entanto, que insistência de alguns em remarcar os pontos escuros pelos quais atravessa a instituição familiar. Quantas vezes ouvimos, a cada dia, o “triplo A :”Ataques, Agressões, Acosso à família.? Claro que há problemas, e há foros para a denúncia, em seu momento. Mas não o fazer como única obsessão.

Ressaltemos, além da mística cristã, tantos valores novos: menos autoritarismo, mais liberdade, mais autonomia para contrair matrimônio sem “acosso” sociais ou econômicos, mais diálogo, menos domínio do homem sobre a mulher e tantas coisas. Olhemos a nossas famílias. Não reina, nelas, a bondade? Têm-se fé na família, por que tanto medo?

Virão as dificuldades

A Família de Nazaré começou sua caminhada com muitos tropeços. Não tinham pousada para nascer, o menino é perseguido e tem que ir ao exílio.

Também sobre nossas famílias virão as cruzes. Doenças, pobreza, desamor, problemas financeiros, solidão. Lembremos-nos das famílias que se rompem.

Para estas dificuldades, só há uma maneira cristã de responder: compadecer, ter muita misericórdia, não levantar o dedo acusador. E quem se compadece tem nas mãos tantas virtudes cristãs que abrigam a família, e o que nos recorda São Paulo: amor, fidelidade, entrega, delicadeza, sacrifício, perdão, ternura de beijos e caricias, saber dizer “quero-te, peço-te perdão”.

Ânimo, é maior a providência amorosa de Deus do que a soberba de Herodes. O amor dos redimidos... Redime!

Uma expressão magnífica da família é o sentar-se todos à mesa. Isso nos fazemos agora. E na mesa eucarística comemos o pão, “sinal de unidade e vínculo de amor”. Amor familiar,.

Fonte: Conrado Bueno Bueno

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Domingo, 26 de dezembro de 2010

Sagrada Família, Jesus, Maria e José

Santo Estêvão, Diácono, Protomártir (festa).

Outros Santos do Dia: Arquelau da Mesopotâmia (bispo), Cristina de Markgate (eremita), Dionísio (papa), Marino de Roma (mártir), Tadeu de Wales (eremita), Teodoro de Roma (sacristão da Basílica de São Pedro), Zenão de Gaza (bispo), Zózimo (papa).

Primeira leitura: Eclesiástico 3,3-7.14-17a
Quem teme o Senhor, honra seus pais.
Salmo responsorial: Sl 127(128),1-2.3.4-5 (R/. cf. 1)
Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!
Segunda leitura: Colossenses 3,12-21
A vida da família no Senhor.
Evangelho: Mateus 2,13-15.19-23
Eu chamei do Egito, meu Filho.

Em pleno tempo de Natal, a Igreja chama à nossa atenção para uma realidade muito humana da vida de Jesus: como todo ser humano, ele contou com uma família que o criou. Teve um pai e uma mãe humanos, um ambiente vital no qual foi crescendo até chegar à idade adulta; foi modelado e assim se preparou para a sua missão.


A primeira leitura, do livro do Eclesiástico, livro sapiencial, nos propõe ensinamentos que nos ajudam a saber viver na presença de Deus e na comunidade humana. Muitos desses ensinamentos tem a ver com a família. Certamente Jesus amou, respeitou e obedeceu a seus pais como nos indica a leitura.

A maior parte de sua vida ele a passou em companhia dos seus familiares, ainda que não saibamos quase nada das circunstancias desse período de sua vida que chamamos de “vida oculta”. Os judeus, na época de Jesus, e muitos dos povos primitivos, não conheciam os grandes problemas por que passa atualmente a instituição familiar.

O normal era que a família permanecesse unida, que os vínculos entre os seus membros fossem muito estreitos e positivos. O certo é que entre os judeus existia o divórcio, a favor do homem, e que a mulher estava completamente submetida à vontade de seu pai, enquanto era solteira, e de seu esposo, quando casada.

Porém, isto era vivido com naturalidade, pois não existiam critérios ou movimentos de autonomia feminista, existentes em outros tempos. Não se falava em “machismo”, em “sexismo” para certas atitudes, como são denominadas hoje. Outra coisa muito distinta é a atitude de Jesus diante de sua família, uma vez começada sua missão.

Sabemos pelos evangelhos, que ele abandonou sua casa, que não formou uma família própria, mas que se dedicou por inteiro à sua vocação de proclamar a B ao Notícia; que quando sua família tentou colocar-lhe alguma trava, recordando-lhe, quem sabe, suas obrigações, Jesus reagiu com independência. Não obstante tudo isso, o evangelista João nos apresenta a mãe de Jesus ao pé da cruz, e Lucas a coloca claramente entre os membros da Igreja nascente.


A passagem da carta paulina aos Colossenses é uma exortação à vida de amor no seio de uma comunidade cristã. Se Deus nos amou e nos perdoou em Jesus Cristo, também nós devemos viver o amor e o perdão, uns com os outros. A Igreja é como uma grande família, que vive na presença do Pai com os sentimentos tão elevados e nobres que São Paulo enumera em sua carta: misericórdia entranhável, bondade, humildade, doçura, compreensão, perdão mútuo, paz. Chega a dizer que somos um só corpo e que Cristo é como que o árbitro em nosso coração.


Por sua parte, a família cristão não deve ser como qualquer outra família. Deve viver aberta à comunidade eclesial, deve ser como uma espécie de “igreja doméstica”, integrada à grande Igreja, constituindo um de seus pilares fundamentais. As relações entre os esposos cristãos não são regidas por um simples contrato civil de matrimonio, mas entre eles se realiza o mistério do amor de Deus significado no sacramento do matrimonio e, junto com seus filhos, devem viver os mesmos ideais que são Paulo traça para a Igreja inteira.


O evangelho de São Mateus apresenta um momento concreto da vida da sagrada família: o da fuga ao Egito para evitar a perseguição desencadeada por Herodes. Acaso não devemos admirar a valentia, a solicitude e a prudência com que José cumpre as instruções do anjo, bem como a docilidade de Maria?

Acaso a passagem não é um exemplo da providencia paternal de Deus sobre estes humildes esposos, aos quais lhe confiou os primeiros passos de seu enviado? José buscou para os seus, seguindo as inspirações divinas, um lugar tranqüilo e seguro onde pudessem viver honestamente, dedicados a seus humildes ofícios, na paz doméstica.

Por tudo isto, a Igreja propõe às famílias cristãs este exemplo: o da sagrada família de Nazaré, na qual certamente eram vividas as virtudes de que os fala nas duas primeiras leituras.


Olhando um pouco mais além do quadro idílico da casa de Nazaré, podemos fazer esta reflexão: a família não foi para Jesus um obstáculo na hora de empreender sua tarefa salvadora. Certamente Maria sentiu a separação de seu filho. Como toda mãe teria desejado retê-lo junto à segurança do seu amor.

Porém, como toda mãe consciente, compreendeu que seu filho devia ser ele mesmo, devia encontrar o sentido e a meta de sua existência, e a este dever ela se dedicou humilde e amorosamente, ela que escutava a Palavra e a acolhia em seu coração.

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Missionários Claretianos

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28 – Segunda - Santos Inocentes – Fuga para o Egito.

Evangelho (Mateus 2,13-18)

Lembramos hoje o massacre dos inocentes, os Santos Inocentes. o Menino Jesus, é ameaçado e perseguido por Herodes que queria matá-lo. Porém, os reis Magos, foram avisados por um anjo em sonho que Herodes pretendia matar Jesus. Um anjo também avisou a José em sonho, pedindo que fugisse para o Egito como menino e a mãe e que votasse somente quando fosse avisado.

Por que Herodes temia tanto o menino Jesus? Ora, Jesus sempre foi anunciado pelos profetas, como o Rei que chegaria para libertar o povo de toda opressão, de todo sofrimento, de toda prisão, o salvador. E o seu reino, era o reino, onde ninguém mais sentiria dor, sofrimento, e teriam vida eterna. Que rei neste momento não temeria perder seu trono? Herodes, ele mesmo. E como não conseguiu dos Magos nenhuma informação sobre Jesus, de forma cruel e impiedosa, manda matar todas as crianças com menos de 02 anos de idade na cidade de Belém e nos arredores. E por intervenção direta de Deus, que avisa José em sonho. Imagine o quanto essa família não sofreu para atravessar o deserto até o Egito. Jesus é salvo, e poder da morte não prevaleceu contra Deus.

O evangelho de hoje, lembra a história de Moisés, que também foi poupado da morte, salvo pela providência divina, quando o faraó do Egito, usando da mesma crueldade de Herodes, manda matar os primogênitos das famílias oprimidas. E quando o povo oprimido fugiu pelo deserto, numa viagem inversa a da Sagrada Família. Jesus e Moisés estavam inseridos no mesmo projeto de libertação do povo. O Faraó e Herodes representam os poderosos opressores do mundo, que querem a qualquer custo, até pela morte, perpetuarem seus privilégios, suas riquezas.

Como batizados e anunciadores de Cristo, que tenhamos em nossos caminhos, Magos, Josés e Marias para nos livrarem de todo mal, perseguição, e que possamos cumprir nossa missão de levar a todos a Palavra de libertação, paz e vida eterna.

Mª Elianhttp://mail.google.com/mail/e/B60

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28 - Segunda – A Sagrada Família foge para o Egito.

(Mateus 2,13-18)

O anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar.

Do jeito que os profetas anunciaram Jesus, realmente dava para os poderosos ficarem preocupados. Jesus foi anunciado como futuro rei de Israel. E Herodes, assassino, prepotente, violento e covarde, com medo de perder o seu emprego, mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo.

Mas Deus não se deixou vencer por Herodes, e antes que o pior acontecesse, salvou seu Filho. A Sagrada Família, seguindo as instruções do anjo do Senhor, fugiu para o Egito. Foi uma viagem muito penosa, para José, Maria e O Menino Jesus. Enfrentaram a dureza do deserto, e por incrível que pareça, foram ajudados por um salteador de caravanas.

Partiram no escuro da madruga­da. Com o nascer do sol, a areia do deserto começou a queimar a vista. Tudo tinha tonalidade de ouro derretido. O calor aumentava à medida que as horas corriam, eles não estavam acostumados a um clima daqueles. As caravanas se distanciavam a passos rápidos e a montaria não acompanhava. Começou a soprar o simum, o vento que traz a primavera. No começo, fraco. De repente arrebentou-se em tempesta­de tão forte que quase os jogava ao chão. Batendo na pele, a areia pi­cava como agulha. Nenhuma árvo­re por perto. Maria, horrorizada, olhou para os cascos da montaria; pareciam estar se afundando! Ter­rível! Se interrompessem a mar­cha, corriam o risco de serem se­pultados. Prosseguir era impossível. Maria apeou. Encolheram-se os três junto ao dromedário e, cobrindo a cabe­ça com o manto, rezaram para que a tempestade se acalmasse. Maria apertava desesperadamente Jesus contra o peito, com medo dele se su­focar.

Foi quase urna hora de agonia. Inesperadamente, do mesmo modo que começaram, as lufadas cede­ram. Tudo ficou em silêncio. José, assombrado, empurrou a manta co­berta de poeira.

- Maria. Isso foi um mila­gre?

Ela não teve coragem de responder.

A areia tinha apa­gado o caminho, e ele perdeu o ru­mo. Entretanto, procurando não apavorar a mulher, tomou as ré­deas e prosseguiu.

Tudo era desolação: Só se via céu, terra e deserto. O pequeno Jesus começou a chorar. Maria lutava por refres­cá-lo espremendo o odre úmido. Mas ela e José também sentiam a garganta queimando e os olhos ar­dendo. O desespero aumentou por­que não apareciam sinais de vida.

De repente, no ho­rizonte, percebeu um cavaleiro. Depois outros. Mais outros! Maria ficou apavorada com a cor das ca­pas ao vento, e o grito cortou a planície:

- José! São os soldados de He­rodes!

José firmou a vista. Eram mais de vinte que vinham direto para eles. O suor começou a escorrer do rosto de José. O animal, sossegado, era incapaz de se apressar. Maria crispava as mãos, agarrando-se a Jesus.

-Depressa, José, DEPRESSA! Para onde ir? Os cavalos eram velozes, José não conseguia sair do lugar. Tudo aconteceu muito rápido e os homens se precipitaram sobre eles. Maria não viu mais nada. Apenas se dobrou num desespero sobre-hu­mano, protegendo com o próprio corpo o filho tão querido. NÃO MATEM O MEU FI­LHO! gritava. O chefe do bando puxou as ré­deas e desceu a mão à espada. José caiu de joelhos. Tão aterrorizado que não tinha voz.

- Misericórdia! Misericórdia! A explicação de José durou uma eternidade. O desconhecido ouviu, impassível. Brilhava nos olhos dele o cobre dos últimos raios do sol da tarde.

- Vocês são uns malucos! Ob­servou, afinal. - Como pensam atravessar o deserto, sozinhos? O deserto é traiçoeiro, e quem não es­tá acostumado a lidar com ele acaba mal. Vamos para o acampamen­to. Amanhã a gente cuida de trocar esse animal e unir vocês a uma carava­na ... se realmente desejam chegar vivos ao Egito!

Maria sentiu que os nervos, de repente, relaxavam. Então ela bei­jou Jesus porque não podia beijar as mãos daquele bendito salvador.

Pasmem! Os desconhecidos eram salteado­res de estradas. Viviam em tendas porque sempre precisavam mudar devido às constantes perseguições que sofriam. Entretanto, para Ma­ria e José as tendas pareciam caste­los erguidos na areia. Maria se sentiu segura. A mulher do chefe do bando era muito calada e tinha um filho mais ou menos da idade de Jesus. Ela ofereceu leite, queijo, frutas secas e mel. Quando terminou a refeição, as mulheres senta­ram-se em almofadas para conver­sar enquanto os homens, lá fora e ao redor do fogo, contavam histó­rias do deserto. José simpatizou com os foragidos que cantavam e divertiam-se apesar de saberem que estavam com o pescoço a prêmio.

No dia seguinte, preparados para partir, a mulher do chefe apareceu à entrada da tenda com o filho no colo:

-Adeus, Maria! despediu-se ela timidamente.

Maria acenou a mão do Menino Jesus. - Diga adeus ao pequeno Di­mas, Jesus!

Depois o grupo se afastou. Eles permaneceram com a família até que viajantes surgiram na estrada. Mais um aceno, e os benfeitores de­sapareceram como se engolidos pe­la areia.

- Coitada dessa gente, José!

Eles foram bons para nós....

(Extraído da Coleção: A vida de Cristo – Editora Três)

Sal.

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Sagrada Família: Jesus, Maria e José

Domingo, 26 de Dezembro de 2010

A Bíblia apresenta uma estreita relação entre o ser criado "à imagem de Deus" e ser "um homem e uma mulher" (Gen. v. 1,27).A semelhança é isso. Deus é um só e apenas, mas não sozinho.O amor exige troca, comunhão interpessoal, é preciso ter um "eu" e "você". Então, o Deus cristão é Uno e Trino. Ele foi co-existem na unidade e distinção: unidade da natureza, vontade, intenção e características distintivas e as pessoas. Precisamente neste casal humano é a imagem de Deus. A família humana é um reflexo da Santíssima Trindade. Marido e mulher são, na verdade, uma só carne, um coração, uma alma, apesar da diversidade de gênero e de personalidade. Maridos são um do outro como um "eu" e "você", e são comparados com o resto do mundo, começando com os seus próprios filhos, como um "nós" como se fosse uma única pessoa, mas não singular, mas plural. "Nós", ou "Sua mãe e eu", "teu pai e eu." Assim falou Maria a Jesus, depois de encontrar no templo.

Sabemos que este é o ideal e como em todas as coisas, a realidade muitas vezes é bastante diferente, mais humilde e mais complexa, às vezes até trágica. Mas estamos tão bombardeados com casos de falhas que, talvez, por uma vez, não é mau voltar a propor o ideal do casal, em primeiro lugar na única naturais e humanos e, em seguida cristã. Ai de alcançar os ideais vergonha de um mal-entendido em nome do realismo! O fim de uma sociedade, neste caso, seria marcado. Os jovens têm o direito de transmiti-los, pelo ideal maior, não só o ceticismo e cinismo.. Pense nisso!

SEJA SIMPLESMENTE FELIZ

Professor Isaías da Costa

Contato: isaiasdacosta@hotmail.com

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