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Fiéis à Doutrina da Igreja Católica, porque somos católicos.

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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


VEJA AQUI AS LEITURAS DE HOJE





domingo, 8 de agosto de 2010

NÃO SABEMOS O DIA NEM A HORA

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Parabéns aos pais pelo seu dia.

HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO 08 AGOSTO DE 2010

SEJAM BEM VINDOS AOS BLOGS DOS

INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS

Fiéis à Doutrina da Igreja Católica,

porém, respeitamos todas as religiões.

Maria Elian-Funcionária pública e estudante

Vera Lúcia - Bancária aposentada

Ana Luiza Medeiros - Estudante

Humberto Celau - Empresário

Isaías da Costa - Professor

Débora Cristina-Estudante

Maria Regina - Professora

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Lincoln Spada-Jornalista

Fr. José Luís Queimado

Pe. Fernando Torres

Pe. Jaldemir Vitório

Pe. José Cristo Rey

Janaina-Estudante

Prof. Fernando

Pe. Queiroz

Pe. Claudio

Estes são os anjos enviados por Deus para me ajudar

neste trabalho de evangelização pela Internet.

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VÁRIOS COMENTÁRIOS PARA ENRIQUECER SUA HOMILIA.

BOA CELEBRAÇÃO.

MUITO OBRIGADO PELOS ELOGIOS. EU OS REENVIO AO ESPÍRITO SANTO

INTRODUÇÃO

O tema da liturgia deste domingo gira à volta da “vigilância”. Não se trata de estar sempre com “a alminha em paz”, “na graça de Deus” para que a morte não me surpreenda e eu não seja atirado, sem querer, para o inferno; trata-se de eu saber o que quero, de ter idéias claras quanto ao sentido da minha vida e de, em cada instante, atuar em conformidade. É esta “vigilância” serena, de quem sabe o que quer e está atento ao caminho que percorre, que me é pedida. É esse o caminho que eu tenho percorrido? A minha vida tem sido uma busca atenta do que Deus quer de mim?

..........

O nosso animo vai, tantas vezes, do “oito ao oitenta”, da euforia ao desânimo total. Num dia, tudo faz sentido; no outro, a tristeza e a dúvida nos afoga e nos deixa mergulhados no mais obscuro pessimismo… No entanto, o cristão deve ser o homem da serenidade e da paz; ele sabe que a sua existência não se conduz ao sabor das marés, mas que o sentido da vida está para além dos êxitos ou dos fracassos que o dia a dia traz. Guiado pela fé, ele tem sempre diante dos olhos essas realidades últimas, que dão sentido pleno àquilo que aqui acontece.

........

A vida dos discípulos de Jesus tem de ser uma espera vigilante e atenta, pois o Senhor está permanentemente vindo ao nosso encontro e a nos desafiar para nos despirmos das cadeias que nos escravizam e para percorrermos, com Ele, o caminho da libertação. Ser cristão não é um trabalho “das oito às dezoito”, ou um “hobby” de fim-de-semana; mas é um compromisso de tempo integral, que deve marcar cada pensamento, cada atitude, cada opção, vinte e quatro horas por dia… Estou consciente dessa exigência e suficientemente atento para marcar, com o selo do meu compromisso cristão, todas as minhas ações e palavras? .

Pe. José Cristo Rey Garcia Paredes.

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FERNANDO COMENTA A 1ª LEITURA

Agosto (dia 8-DOMINGO) 2010

Comentários (1ªLEITURA, 2ªLEiTURA e EVANGELHO) 19º domingo do tempo comum, Ano C

1ª L) Sabedoria 18,6-9 Aquilo com que puniste nossos adversários,serviu também para glorificar-nos.

2ª L) Hebreus 11,1-2.8-19 Esperava a cidade que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor.

[ Evangelho Vós também ficai preparados! Lucas 12,32-48 ]

Sabedoria No comentário ao Eclesiástico dia 26 de julho foi apresentada uma introdução aos livros “deuterocanônicos” (em linguagem de tradição católica ou: “apócrifos” na tradição protestante). O livro da Sabedoria está entre eles. Literatura nascida no ambiente de judeus cultos vivendo em Alexandria, no Egito, em meados dos I século a.C. , não se reduz a listas de provérbios como outros escritos sapienciais. Seu autor reflete conhecimento da cultura dos gregos mas conhece bem a herança bíblica. Escrito em grego e voltado para a busca da Sabedoria, como diz seu título, apresenta uma reflexão mais religiosa do que filosófica (no sentido grego e clássico do termo). Não se preocupa com conclusões lógicas mas em afirmar a grandiosidade divina, a imortalidade da alma humana.

A primeira parte do livro serve para demonstrar que a sabedoria provém da justiça (cap 1 a 6,21); a segunda parte (de 6,22 até o cap.10) é um hino de exaltação – conhecido como o Elogio da Sabedoria feito por Salomão (o rei que virou símbolo do homem sábio). Embora o autor não se refira ao culto de Israel, dedica a terceira parte do livro à providência divina manifestada no Êxodo do Egito. É como se fosse um longa homilia explicando o livro do Êxodo. Quase ao final dessa terceira parte (que aponta a sabedoria como responsável pela preservação dos hebreus) encontramos o trecho de hojs (um dos 5 exemplos da providência divina em relação a Israel): a última praga do Egito causa a morte dos primogênitos dos senhores daquela terra em contraste com a vida preservada dos hebreus, na noite da Páscoa e na travessia do mar.

Hebreus A carta aos Hebreus é considerada pelos estudiosos como escrita por outro autor mas não por Paulo, ainda que dele se encontrem influências na carta. Ao que tudo indica deve ter sido escrita antes da destruição de Jerusalém (no ano 70 d.C.) e seus leitores conheciam bem as Escrituras, o culto e a liturgia do povo eleito. Muitos julgam a carta dirigida a judeus convertidos ao cristianismo e por isso vivendo exilados para evitar perseguição mas saudosos do seu Templo e do culto de sua religião de origem. Outros estudiosos, no entanto, não encontram provas claras que indiquem tais destinatários prioritários. Do título “aos Hebreus”, aliás, só temos referência a partir do segundo d.C., embora escrito, como se disse, na segunda metade do Iº século de nossa era.

O trecho de hoje retoma o grande tema da fé. O cap.11 apresenta a lista dos modelos de fé do antigo Testamento até chegar ao exemplo de Jesus: todos personagens importantes que viveram na fé. O verso 1 apresenta uma definição de Fé que vai gerar no futuro, muitas interpretações, onde se acentuam os aspectos ora mais subjetivos ora mais objetivos. Indicados termos gregos principais:

“A fé é a “hypóstasis” (das coisas) que se esperam

o “élenchos” das coisas [ações/atos/assuntos/matérias/coisas) que não vemos”

Hypóstasis significa “substância”, (correspondente literal do grego, em latim), isto é, o que está embaixo, quer dizer: se encontra sob o que aparece; ou ainda: o que dá suporte e permite a uma coisa ser o que é. Daí decorre um segundo sentido de “segurança” “garantia” (= tem “suporte”).

Élenchos significa “convicção” do verbo convencer, isto é, vencer mediante argumentos tais como as evidências num julgamento.

Há muitos séculos se enfatizou a fé como atitude subjetiva, isto é, da parte de que a tem. Nessa tendência usaram-se termos como garantia e convicção. As traduções mais antigas, seguindo a Vulgata (=tradução para o latim feita por Jerônimo concluída em torno do ano 400) trazem a orientação mais objetiva a respeito da Fé (Vulgata latina usa “substantia” e “argumentum”). Jerônimo traduz literalmente do original grego e sua linguagem mais objetiva. Assim a fé seria “substância” (do que se espera) e “evidência” (do que não vemos). A TEB (Tradução ecumênica da Bíblia) traduz:

A fé é um modo de se possuir desde agora o que se espera,

um meio de conhecer realidades que não se veem.

Essa (e outras traduções) exprimem exatamente o paradoxo da fé:

Possuir já (embora na esperança) e conhecer agora (o que não se vê ainda)...

Cada interprete acentuou um aspecto, todos presentes no paradoxo da Fé. A TEB lembra em nota que: Paulo insistiu no aspecto de relação pessoal entre o crente e seu Senhor enquanto Tiago vai lembrar que não basta uma fé conceitual sem conexão com a prática das obras. Grandes teólogos como Crisóstomo, Agostinho e Tomas de Aquino baseiam-se no termo “substância” mostrando como a fé dá existência em nós aos bens esperados. Ainda dentro da ênfase mais objetiva: Gregório de Nissa, Calvino e outros modernos usam a tradução de “garantia” (como um “título de posse”)

No aspecto mais subjetivo de “firme confiança” encontramos também grandes teólogos como Erasmo, Lutero, Zwínglio e muitíssimos modernos.

Quanto ao segundo termo (Élenchos/argumentum – grego e latino) a maioria tende para o sentido subjetivo de “convicção íntima” mas usando as traduções de argumento, prova, meio de saber. Só a patrística – grega – (autores chamados de Padres da Igreja ou “os Santos Padres” alguns “gregos” outros “latinos” conforme a língua usada em seus escritos), insistem no termo “evidência” para dizer que a fé é como uma visão do invisível.

Uma vez mais notamos a centralidade da Fé na bíblia. Mas aqui se ressalta seu caráter paradoxal, misterioso e místico. Costumo repetir que todas as questões concernentes ao povo de Deus e a seus pastores (por ex.: catequese, pastorais – sobretudo as mais complexas desde comunicação até educação ética e moral – liturgia, ministérios, etc.) são principalmente um problema colocado à fé, mais do que um desafio lançado à religião. Poderíamos até dizer que o mundo atual nem precisa de religião. Já tem até muitas.

 
O evangelho de hoje      traz-nos o tema da Vigilância. Significa que devemos estar sempre atentos sobre nosso agir, examinando se está coerente com a fé que nos foi concedida. Vigiai e orai, diz em outro lugar o mesmo Mestre. E em Lucas 18,7-8: Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los? Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra? 
               Fazendo eco a essa afirmação Thomas Morus (1478-1535 – martirizado por causa da sua fé) escreveu: Com firme confiança (...) poderíamos levantar uma montanha de aflições, mas se nossa fé for vacilante não movemos nem um montinho de terra. (...)  e visto que [tudo] pressupõe uma base de fé e que ninguém a pode conceder senão Deus, nunca devemos cessar de pedi-la. 
               Vamos concluir essa meditação sobre as leituras do domingo sobre a fé que recebemos de graça, deixando entrar em nosso coração a frase carinhosa do Mestre (verso 32 em Lucas 12):
'Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino.

( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )

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A FÉ É UM MODO DE JÁ POSSUIR O QUE AINDA SE ESPERA, É A CONVICÇÃO ACERCA DE REALIDADES QUE NÃO SE VÊEM.

Uma das coisas mais difíceis que temos que aprender durante a nossa caminhada cristã é ter fé em Deus e acreditar que ele realmente caminha conosco lado a lado nos auxiliando; hoje, isso tem se tornado mais difícil porque o mundo atual, principalmente a ciência ateia, quer impor a idéia de que se deve acreditar só naquilo que é evidente, que se pode pegar, difundindo cada vez com mais força a não necessidade de Deus.

Acreditar é justamente tomar como verdadeiro aquilo que não se vê. Também para o ateu a fé tem que ser uma atitude essencial.Estamos o todo tempo acreditando e confiando em coisas que não vemos: acredito no amor das pessoas por mim, acredito que a pessoa que preparou o alimento pra mim não colocou nenhum veneno, acredito no motorista que dirige o ônibus que eu vou tomar,acredito nos médicos que vão me operar. Acreditar e confiar são atitudes indispensáveis a nossa vida.

O nosso dia a dia contradiz a expressão tantas vezes usada por nós: eu só acredito vendo! Não podemos viver neste mundo sem confiar uns nos outros. A fé em Deus é semelhante: cada um de nós é empurrado pelo testemunho dos outros a encontrar a face de Deus. E travamos esta busca trabalhosa da fé, que poderá durar toda a nossa vida.

Um grande exemplo para nós foi Abraão. Como são belos estes versículos da II leitura sobre Abraão: ele viveu pela fé, partiu da sua terra seguindo uma intuição, um chamado interior, sem saber para onde ia; foi pela fé, que sua mulher Sara engravidou, sendo estéril e já de idade avançada; foi pela fé, que sendo provado, não vacilou quando estava para oferecer seu filho Isaac, tanto que ele é considerado pelas três grandes religiões monoteístas como o pai da fé.

Na nossa vida, acontecem muitas experiências, relações, catástrofes, doenças, misérias, provações; acontecimentos que tentam nos dominar e imaginar um Deus longe e fraco. Corremos o risco de nos cansarmos, a ponto de nossa ligação com Deus ficar cada vez mais fraca e ter cada vez menos valor na nossa vida até o ponto de irmos em outras direções fazendo uso da astrologia, das simpatias, de outras crenças que não são compatíveis com a nossa fé cristã.

No Evangelho de hoje, Jesus quer nos alertar contra este perigo; e, ao mesmo tempo, mostra o que o Senhor dá para aqueles que permanecem vigilantes e fiéis. Antes de tudo, ele encoraja os seus discípulos a não temerem, mesmo sendo um grupo pequeno, pois eles têm Deus como Pai, o qual lhes deu uma herança magnífica: o seu Reino, a plena e eterna comunhão com Deus. Este tesouro deve ser conhecido por eles na fé e deve preencher o coração deles, os quais, devem usar os bens terrenos como instrumento necessários para a vida, mas o seu coração não devem apegar-se a eles.

O ponto chave para a interpretação das parábolas é a ausência do patrão. Quer mostrar como deve se comportar o servo durante esta sua ausência. A primeira coisa é estar vigilante e preparado. Segundo o costume daquele tempo, tirar o cíngulo e levar a túnica solta,indicava que o servo já havia acabado o trabalho. Colocar o cíngulo (cingir-se) é sinal de quem está pronto para trabalhar ou para viajar. A lâmpada indica que aquela atividade possa acontecer mesmo durante a noite. Portanto, requer-se prontidão em todos os momentos. A comparação com a vinda de um ladrão mostra isso: o improvisa e inesperada que pode ser a vinda do Senhor.

A ausência do patrão traz como conseqüência quase necessária que o vínculo com ele enfraqueça. Nós seres humanos temos necessidade da presença do outro, do encontro contínuo com ele, se quisermos que uma relação permaneça forte e viva. O constante pedido na parábola à vigilância e prontidão indica a orientação intensa e viva para com o Senhor. Mesmo que ele esteja longe dos nossos olhos, nosso coração deve estar pleno dele.

A reação do patrão para com os seus servos é descrita de um modo totalmente novo. Ele assume a tarefa de servo e os trata como seus patrões. Ele os faz sentar a mesa e os serve. Ele, porém, continua sendo o patrão; por isso mesmo, o seu serviço é tão significativo.Os servos continuam como tal, por isso, a honra que recebem é tão grande. Esta relação patrão-servo não é desumana nem impessoal, pelo contrário, mostra que o patrão deseja que seus servos estejam unidos a ele de modo pessoal e cordial, e sabe valorizar tal comportamento de modo muito pessoal. Os servos devem ter no coração o patrão ausente e devem deixar-se guiar pela sua vontade, mas podem também estar seguros que o patrão tem um coração para eles.

Todos os servos devem estar acordados quando o patrão vier. Todavia , há servos que têm uma responsabilidade particular . A eles ,o patrão confiou uma função de guia para com os outros servos.Isto pode mostrar um perigo, pois eles são só administradores, não são chefes por direito próprio.Estes devem tomar conta deles mesmos e servir os outros servos.Se aproveitarem da sua posição e tratarem com opressão os seus companheiros, serão punidos duramente.Se , ao invés , se demonstram confiantes , o patrão manifestará a eles o seu reconhecimento e a sua confiança.

Enfim , na nossa vida cristã é indispensável a nossa comunhão constante com Deus e fidelidade à missão que eles nos confiou .isto deve ser visto, mesmo com as dificuldades que surgem pelo fato de que a presença do patrão seja pouco visível.A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, é a convicção acerca de realidades que não se vêem.

Amém

Abraço carinhoso da

Peofª Maria Regina

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EVANGELHO (LUCAS 1,39-56)- APRENDAMOS COM MARIA!

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Comemoramos hoje a Assunção de Nossa Senhora aos céus. É um grande momento para nós, devotos marianos, onde fazemos uma memória mais profunda da mãe de Deus e nossa.

Maria mostrou-se totalmente solicita ao querer visitar a sua prima Isabel. Ao se dispor para tal ato Maria se pré-dispõe internamente, pelo espírito, e externamente pela sua dedicação ao sair da sua casa rumo à casa de Isabel. Ao visitar sua prima Isabel, Maria se assemelha ao Cristo, quando visita João Batista. O gesto de humildade de Maria e Cristo mostram uma simplicidade especial. A gravidez dessas mulheres é um exemplo real da atuação de Deus. Maria ficou grávida por meio do Espírito Santo e Isabel no auge de sua velhice também engravidou

Maria era uma jovem desconhecida, uma jovem simples de seu povoado. Mas Deus na sua infinita sabedoria a elevou como “serva”.

O cântico entoado por Maria torna-se uma resposta à felicitação de Isabel. Por meio do cântico Magnificat, Maria agradece a Deus o grande favor que esse lhe concedeu.

Podemos entender que o objetivo do evangelista e ressaltar a Mãe de Deus, fazendo assim com o seu exemplo de simplicidade e dedicação seja seguido por todos.

As vezes parece tão complicado falar sobre Maria. Mas pelo contrário, Maria é pura simplicidade. Seu jeito meigo e doce de se encanta o coração daqueles visualizam a sua doce imagem. Maria que falar ao coração de cada um de seus filhos. Ele deseja que a paz reine entre nós. Encante-se com Maria, encante-se com a Mãe.

Que possamos em nossas orações diárias pedir a intercessão de Maria. Devemos ter muita confiança, muito amor e sempre acreditar neste fiel amor de mãe.

Tenha uma ótima semana.

SEJA SIMPLEMENTE FELIZ!

Professor Isaías da Costa

Contato: isaiadacosta@hotmail.com

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NÃO TEMAS, PEQUENO REBANHO.

Neste dia festivo, em que celebramos o Dia dos Pais e iniciamos a Semana da Família, a liturgia nos convida à vigilância: o verdadeiro discípulo não vive de braços cruzados, numa existência de comodismo e resignação, mas está sempre atento e disponível para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos e para construir o “Reino”.

A Comunidade e a Família que se preparam segundo os ensinamentos de Deus verão acontecer em seu meio o exercício da justiça. A prática do direito é que garante o bem-estar da Comunidade e da Família. Iluminados e conduzidos pela sabedoria divina, estaremos mais disponíveis para a prática da fraternidade.

A primeira leitura apresenta-nos as palavras de um “sábio” anônimo, para quem só a atenção aos valores de Deus gera vida e felicidade. A comunidade israelita - confrontada com um mundo pagão e imoral, que questiona os valores sobre os quais se constrói a comunidade do Povo de Deus - deve, portanto, ser uma comunidade “vigilante”, que consegue discernir entre os valores efêmeros e os valores duradouros.

A segunda leitura apresenta Abraão e Sara, modelos de fé para os crentes de todas as épocas. Atentos aos apelos de Deus, empenhados em responder aos seus desafios, conseguiram descobrir os bens futuros nas limitações e na caducidade da vida presente. É essa atitude que o autor da Carta aos Hebreus recomenda aos crentes, em geral.

O Evangelho apresenta uma catequese sobre a vigilância. Propõe aos discípulos de todas as épocas uma atitude de espera serena e atenta do Senhor, que vem ao nosso encontro para nos libertar e para nos inserir numa dinâmica de comunhão com Deus. O verdadeiro discípulo é aquele que está sempre preparado para acolher os dons de Deus, para responder aos seus apelos e para se empenhar na construção do “Reino”.


Primeira Leitura - Leitura do Livro da Sabedoria (Sb 18,6-9)


6A noite da libertação fora predita a nossos pais, para que, sabendo a que juramento tinham dado crédito, se conservassem intrépidos. 7Ela foi esperada por teu povo, como salvação para os justos e como perdição para os inimigos.

8Com efeito, aquilo com que punistes nossos adversários serviu também para glorificar-nos, chamando-nos a ti.

9Os piedosos filhos dos bons ofereceram sacrifícios secretamente e, de comum acordo, fizeram este pacto divino: que os santos participariam solidariamente dos mesmos bens e dos mesmos perigos. Isso, enquanto entoavam antecipadamente os cânticos de seus pais.
Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial - Salmo 32


Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Aos retos fica bem glorificá-lo.
Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança!

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,
e que confiam esperando em seu amor,
para da morte libertar as suas vidas,
e alimentá-los quando é tempo de penúria.

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

No Senhor nós esperamos confiantes,
porque ele é nosso auxílio e proteção!
Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!


Segunda Leitura - Carta aos Hebreus (Hb 11,1-2.8-12)


Irmãos: 1A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem.

2Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho. 8Foi pela fé que Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde ia.

9Foi pela fé que ele residiu como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas com Isaac e Jacó, os co-herdeiros da mesma promessa. 10Pois esperava a cidade alicerçada que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor.

11Foi pela fé também que Sara, embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa.

12É por isso também que de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como a areia das praias do mar”.
Palavra do Senhor.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 12,32-48)


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 32“Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino. 33Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói. 34Porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

35Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater.

37Felizes os empregados que o Senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar.

39Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.

41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?”

42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente, que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa, para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis. 47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do Senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”
Palavra da Salvação.


Comentário - O tesouro e o mal empregado


Resultam-me encantadoras as palavras de Jesus: "Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino". Jesus contemplava a sua pequena comunidade, da qual ele se sentia líder e pastor, como uma pequena comunidade agraciada com o tesouro do Reino de Deus. Jesus convida-a a não temer. Os Evangelhos fazem-nos ver como os temores comunitários provem frequentemente da diminuição ou da falta de fé-confiança.

A comunidade de Jesus superará qualquer tipo de temor se de fato confia. A desconfiança, no entanto, faz surgir os temores. Quando um grupo, uma comunidade se deixa dominar pelos temores, só procura segurança e normas. Uma sociedade atemorizada converte-se pouco a pouco num cárcere.

Jesus não queria que suas comunidades, por pequenas que sejam, vivam submergidas no temor, no medo, mais na mais absoluta confiança no Tesouro que receberam: Deus reinando e, portanto tudo sob controle divino, sob a influência da boa vontade de Deus!

A experiência do pequeno rebanho muitos de nós a temos. Mas isso não nos deprime. Menos os 12 ou os 72 com os quais tudo começou! Nunca nos tem prometido a maioria numérica, mas a qualidade suprema: o presente do Reino de Deus. Ali onde Deus Pai está Jesus se faz presente e o Espírito atua, ali está o sumo valor: não há o que temer! Que poder têm milhões de células cancerígenas ante o pequeno, mas potente antídoto! Quem tem mais poder, um numeroso exército que mata, ou uma mulher que dá a luz um menino?

A comunidade de Jesus tem o poder da vida, do Reino. Não temos de temer. Mas também não confiar em nossas estratégias de segurança. Não precisamos nos dar demasiadas leis para nos defender do inimigo. Não precisamos depósitos para a segurança. Só confiança em nosso Deus!

Recebemos um Tesouro. E só nele deve estar nosso coração. Porque quando damos categoria de tesouro àquilo que não o é, ficamos muito degradados.

Podem alguns desprezar o clero ou a vida religiosa ou os praticantes cristãos envelhecidos e em estado de diminuição, mas o mais interessante é a qualidade. E entre elas e eles há tanta riqueza, tanta sabedoria, tanta bondade, santidade, misericórdia... Temos tesouros e desprezamo-los e abandonamos; temos água viva e a ocultamos; temos sabedoria e lhe tampamos a boca.

O ministério na Igreja não é para "pegar os moços e as raparigas", para se aproveitar dos privilégios que dá o poder, nem para suplantar ao Senhor ausente, senão para administrar bem todos os bens do Senhor. Para atuar como o mesmo Senhor! Pedir-se-á contas a quem não valoriza os tesouros que Deus põe entre nós. Um governo eclesial que não conta com todos, senão só com os “amigos”, com os do próprio “grupo” e exclui aos demais, me recorda ao mal empregado da parábola. Por algo semelhante, perguntou o perspicaz Pedro: "Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?”.

Às vezes na Igreja há gente, grupos que temem, precisamente porque lhes parece que se impõe o critério numérico e não o qualitativo. A estes grupos há que lhes recordar as palavras de Jesus: "Não temas, pequeno rebanho". A estes grupos há que lhes pedir resistência, porque se os maus administradores e empregados os maltratam, quando cheguar o amo eles mesmos receberão "muitos açoites".

Jesus agradece o Abbá o tesouro que nos concedeu: seu Reino, sua presença entre nós. Que não nos preocupemos com o futuro, que confiemos só em Vós e não em nós. Ajuda-nos Jesus a sermos bons administradores: a servir a nossos irmãos e irmãs, a valorizá-los e confiar em todos eles, sem exclusivismos, a ser como Tu que derramaste teu sangue "por todos".

Pe. José Cristo Rey García Paredes

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SE JESUS CHEGASSE HOJE

Essa exortação de Jesus aos seus discípulos é mais atual que nunca. Vivemos numa sociedade imediatista, onde o que vale é aproveitar o momento, sem compromisso, onde tudo é permitido e ninguém está disposto a assumir os riscos de suas atitudes. Todavia, esta é uma atitude perigosa e desde sempre profetizada por Cristo para aqueles que estavam no mundo e não queria abrir o coração aos ensinamentos do Amor.

Jesus usa a relação empregado/patrão como comparação, mas isso não significa que devemos ver Deus como um patrão cruel que fica “de olho” esperando só o vacilo do empregado, de forma alguma; devemos ver essa situação como um alerta, pois Jesus precisava usar dessa realidade social da época para poder ensinar melhor aos que o escutavam, já que quem o seguia geralmente eram os mais humildes.

Este aviso deve nos fazer sempre olhar nossa vida como uma preparação para a vida eterna, nossas atitudes aqui determinam como será após nossa morte. Se Jesus chegasse hoje, como você gostaria de ser encontrado? Pois bem, ninguém sabe o dia de amanhã, nosso encontro com Cristo pode acontecer a qualquer momento, afinal para morrer, basta estar vivo. Como você quer estar? Sóbrio ou embriagado? Acordado ou dormindo? Fiel ou incrédulo? Você escolhe! E quanto mais nos for dado, quanto mais conhecemos e temos uma verdadeira experiência com Deus, mais ainda temos responsabilidades.

Que Deus nos dê a graça de estarmos sempre atentos, de coração aberto ao chamado e que busquemos pautar nossas atitudes baseado na nossa crença de que “além desta vida que se tem, existe outra vida além.”

Ana Luíza Medeiros

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FÉ É A ESPERANÇA DAQUILO QUE NÃO SE VÊ

A liturgia de hoje, nos lembra a noite em Deus libertou seu povo da escravidão do Egito quando o anjo exterminador visitou as casas dos egípcios, enquanto os israelitas, de pé e cajado na mão, celebravam o Senhor pela refeição pascal. Estavam prontos para seguir seu único Senhor, que conduziria através do mar vermelho até o deserto(primeira leitura).Segundo o evangelho, o vigilância é também a atitude do cristão que espera a volta de "seu Senhor", o qual, encontrando seus servos a vigiar, os fará sentar à mesa e os servirá. Pois já fez uma vez assim, na ceia que precedeu o dom de sua vida. Jesus é o Senhor servo.
Convém, portanto, abrir os olhos para a realidade que está ainda escondida por trás do horizonte, mas é decisiva para nossa vida. Sintetizando o espírito da liturgia de hoje, poderíamos dizer: o mundo nos é confiado não como uma propriedade, mas como um serviço a um Senhor, que está "escondido em Deus", porém, na hora decisiva, se revelará ser nosso amigo e servo de tanto que nos ama, a nós e aos que confiou à nossa solicitude vigilante. " Minha vida não é propriedade a que me apegar, mas dom a serviço de todos."
Para sustentar a atitude de ativa vigilância e solicitude pela causa do Senhor, precisamos de muita fé. Nesse sentido a segunda leitura vem sustentar a mensagem do evangelho. Traz bela apologia da fé, " a fé é esperança daquilo que não se vê." A fé é como que possuir antecipadamente aquilo que se espera é uma intuição daquilo que não se vê.
A fé olha para o futuro, como Abraão, como os israelitas no tempo do êxodo, como o discípulo que espera a vinda do Senhor, é esperança Não deixa a pessoa instalar-se no presente . Este mundo não é o termo do caminho do ser humano. Deus preparou-lhe uma pátria melhor. O cristão é um estrangeiro neste mundo. Decerto leva este mundo a sério, mas isso se exprime exatamente no fato de ficar livre diante dele ( o que não exclui o compromisso com os filhos de Deus neste mundo!).
O fim para qual vivemos reflete-se em cada uma de nossas ações. A cada momento pode chegar o fim de nossa vida. Que esse fim seja aquilo que vigilantes esperamos.

Abraços fraternos em Cristo

Débora

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CUIDADO. NÃO SABEMOS A HORA

Já pensou se você recebesse um e-mail agora de uma pessoa perigosa dizendo que a sua morte seria amanhã às 15 horas? Ou se o seu médico lhe esse um mês de vida? Ou se num julgamento o juiz tenha lhe condenado a pena e morte? Como você estaria agora? Sentado na varanda tomando uma cerveja geladinha na maior tranquiliade? Acho que não! Você estaria apavorado(a). Já teria tomado todas as providências possíveis: Jurídicas, religiosas, sociais, econômicas e familiares.

Já teria registrado queixa na delegacia? Já teria se confessado? Já telefonou para todos os amigos se despedindo ou recomendando a algum cuidado para com a sua família? Já explicou tudo em casa, sobre a herança, sobre a segurança do prédio, etc? Ou não teria feito nada disso? Porque você está em pânico, moleque! Você vai morrer. Esqueceu?

Realmente não seria uma boa idéia a gente ficar sabendo o dia e a hora em que vamos morrer. É por isso que Deus nos poupou desse terrível sofrimento.

Do mesmo modo, se você ficasse sabendo que existem uns ladrões planejando invadir a sua residência hoje à noite, ou assaltar a sua loja, na terça de manhã... Você tomaria todas as providências para impedir isso e, principalmente, para prender os bandidos.

No evangelho e hoje, Jesus nos adverte sobre o fim dos tempos. Trata-se da vigilância e do julgamento final, com a condenação de quem não está preparado e a salvação daqueles que estiverem em estado e graça no dia de sua morte. É uma visão escatológica que teve origem no Primeiro Testamento, em que prevalece a figura do Deus poderoso e punitivo.

Aqui, vemos a ação amorosa de Jesus nos prevenindo para que não sejamos pegos de surpresa no último momento e nossa vida.

Prezadas irmãs e prezados irmãos. Vamos estar sempre prevenidos, praticando o bem e evitando tudo que nos afasta de Deus e do merecimento da vida eterna, quando chegar a nossa hora. E cuidando sempre para que estejamos em permanente estado de graça. Cometeu um pecado, a consciência lhe deu o sinal de alerta? Procure um sacerdote imediatamente para uma confissão. Vai viajar, ou se aventurar em qualquer atividade perigosa? Primeiro certifique-se com um bom exame de consciência se você não estaria precisando de uma confissão.

Pois, só para lembrar, quem morre em esta de pecado não irá para a vida eterna. Cuidado!

É isso aí. Viver hoje como se fosse morrer amanhã, e aprender agora como se fosse viver para sempre.

Sal.

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NÃO JUNTEIS TESOUROS NA TERRA MAIS SIM NO CÉU.

Lc 12,32-48

Fazei bolsas que não se estraguem,um tesouro no céu que não se acabe;ali o ladrão não chega nem a traça corrói.

Prezados irmãos. A riqueza é uma grande tentação para o ser humano, principalmente para aqueles que preferem ignorar o Plano de

Deus e seguir o caminho do prazer e da riqueza. Fala sério! Quem não sonha em ganhar uma bolada na loteria?

A riqueza significa poder econômico acumulado nas mãos de poucos, e Deus não se agrada com isso. Porque a maioria vive na miséria, na penúria e na exclusão. É por isso que ocorre a violência nos centros urbanos. Deus quer que todos participem das decisões que encaminham a sociedade para o seu rumo ao progresso. E não que esse progresso seja apenas de alguns privilegiados. Deus não quer que alguns poderosos dominem a sociedade e oprimem o povo enfraquecido pela pobreza cada vez mais crescente.

Deus criou tudo o que existe. E tudo isso é uma riqueza que nem todos desfrutam. Ela fica acumulada nas mãos de poucos, contrariando o Plano de Deus que é para que todos usufruam dos bens criados por Ele.

Poder e riqueza acabam por transformar em coisas diabólicas porque ambos se fazem às custas da opressão e da exploração do povo. São baixos salários que geram a riquezas dos patrões e a pobreza crescente dos pobres. Estes, sob a pena de ficarem desempregados, se submetem a humilhantes salários e levam uma vida indigna dos filhos de Deus criador de toda riqueza do universo que poderia ser partilhada entre todos.

No mundo atual são várias as causas do desemprego, sendo a principal, o uso da máquina no lugar do homem. E aqueles que fazem isso se vangloriam dizendo que estes novos trabalhadores não ficam doentes, não fazem greve, não faltam ao trabalho e não pedem aumento de salário, o que aliás nem existe. Percebeu como é cruel a situação da maioria? E ainda tem gente reclamando da violência. Como pode uma sociedade que defende apenas o direito do poderoso se livrar da violência?

O que fazer? Quem é, ou quem são os culpados? A resposta é uma coisa muito complicada. Se pensarmos que desde o início da sociedade pobres e ricos sempre existiram, se pensarmos que os pobres precisam dos ricos, assim como os ricos precisam dos pobres, se pensarmos que ambos, pobres e ricos têm almas para serem salvas, e que nós somos responsáveis por esta salvação, parece que a única coisa a fazer é pedir a Deus por todos nós. Para que os ricos sejam menos gananciosos e escutem a palavra de Jesus, “ ...tive fome e não me deste de comer...” “ é mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico entrar para o Reino do Céu...”. E para que os pobres também tenham o bom senso de escutar o Mestre que diz: “Não vos preocupeis com o dia de amanhã, não junteis tesouros na Terra mas sim, no céu.” ...”Felizes os que sofrem... choram... e passam fome...”

Amém. Sal.

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19ª Domingo do Tempo Comum-

Evangelho: Lucas 12, 32-48; Vigiai e orai!

ENTENDENDO O EVANGELHO

A comunidade dos discípulos de Jesus ainda é pequena em tamanho e fragilidade. Porém, o amor de Deus está com eles e isso os impulsiona a seguir o seu caminho. Por isso é afirmado “Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino”. E neste amor Jesus quer que seus discípulos vigiem.

A vigilância é necessária por isso requer de nós que estejamos sempre atentos a vinda de Cristo. Toda a vigilância deve estar precedida pela fé. É o nosso acreditar na vinda de Cristo que nos fará autênticos cristãos. Mas o que podemos entender o que seja a fé? A fé uma confiança total e absoluta em Deus. É uma experiência pessoal que parte da confiança interna que temos no que nos transcende.

Todos os exemplos usados por Jesus neste Evangelho têm como objetivo nos preparar para a sua vinda. São exemplos da sua realidade que simplesmente dizem que confiança e fé fazem parte da vida do cristão.

VIVENDO O EVANGELHO

Olá amados leitores! Como é bom compartilhar cada palavra do evangelho com vocês. É por isso que a nossa Fé nos une. Ao falarmos de Fé no remetemos para muitos momentos de nossa vida. Quantas inúmeras vezes achávamos que estava tudo perdido, mas uma confiança extrema em Deus fez com que aquele nosso pedido fosse alcançado. Isso é Fé. Isso é Confiança.

Acreditar em Deus é algo que brota do mais íntimo do nosso coração e esta é uma tarefa que deve ser feita por você. É um caminho pessoal que deve ser trilhado por você.

E ligado à Fé, está o nosso vigiar. Jesus é bem claro ao falar da vigilância. Ao servo não saberás qual será o horário que o senhor irá chegar. Assim também, somos nós. Não sabemos quando o Senhor irá chegar. Por isso, temos que estar sempre atentos!

O que temos feito de nossa vida? Como têm sido os nossos passos durante nossa caminhada? Esses e outros questionamentos devem ser feitos diariamente, para que possamos entender o projeto de Jesus e sabermos se estamos de acordo com ele.

Você é um homem ou uma mulher de Fé? Então, mande um e-mail para mim dizendo quais foram os momentos em que você achava que tudo estava acabado. Mas com a sua confiança em Deus tudo ocorreu bem. Lembre-se: tudo o que é bom deve ser divulgado!

TENHA UMA ÓTIMA SEMANA.

SEJA SIMPLESMENTE FELIZ!

Professor Isaías da Costa

Mande sua história para: isaiasdacosta@hotmail.com

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NÃO SABEMOS O DIA NEM A HORA


A visão apocalíptica era uma doutrina bastante comum na cultura das classes mais pobres da Síria, algo totalmente repugnante sob o olhar do Sinédrio e da elite, considerando que tal doutrina, segundo esses, não condizia com a Lei de Moisés e suas outras regras religiosas. A visão compunha-se dum Juízo Final imediato ou bem próximo, e todos da região já viviam com essa perspectiva de previsões incertas e futuras. Jesus também não escapou ou fugiu de seu contexto, e aproveitou o momento para declamar aos seus iguais sobre o Juízo. Em segundas palavras, o Mestre comenta sobre a 'vida em abundância' através do caráter individual de cada pessoa/família (vale lembrar que as primeiras comunidades cristãs eram constituídas por famílias, pois 'o convertido salva sua família' naquele tempo). Nos dizeres de Jesus: a percepção das pessoas e o temor a Deus são interligadas à medida de prevenção. O mesmo modelo educacional que Giovanni Bosco formata no século XIX, já tinha sido incorporado à Igreja a partir da tradição que também Cristo seguia. O não desvirtuamento de suas ações fazem sentido para que o indivíduo alcance a bênção eterna de Deus, felicidade e amor. Que escutemos a Palavra e aguardemos a graça divina sendo bons filhos do Pai Ágape.Amém. Jesus nos adverte que o dia da nossa morte acontecerá de forma inesperada, e portanto deveremos estar preparados, em paz com Deus, isto é, em estado de graça, e em paz com nossos irmãos.

(Lincoln Spada)

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É JUSTO COBRAR MAIS DAQUELE QUE CONHECE MAIS

O Evangelho dominical faz plena referência com o pensamento apocalíptico que rondava a cultura da província Siriana. Esperar o futuro, entrar em estado de vigilância são formas e modelos de vida que Jesus projeta sobre a identidade da providência divina. Percebe-se que em seu discurso, é uma das poucas vezes que Ele fala de maneira a colocar Deus numa posição de homem com dureza no coração, sem ser o bom e velho pai misericordioso encontrado na parábola do Filho Pródigo. Isso se deve a dois fatores: o primeiro dele ter uma formação semita e o povo de sua religião já incutir Deus aos moldes de um juiz; outro fator é essa recomendação é dada diretamente aos apóstolos mais íntimos do Filho do Homem. É visível o temor de Pedro ao se auto-acusar como o destinatário das recomendações de Jesus. O Senhor é claro que quanto maior a presença em Deus, maior é o diálogo e a intimidade que você tenha com a Palavra, também terá maior responsabilidade sobre a missão profética de Deus. É justo cobrar mais daquele que conhece mais a Deus. E nós, como cristãos, precisamos realmente querer amar a Deus e, portanto, conhecê-lo. O que consecutivamente nos exigirá maior responsabilidade e nos afundar no coração bondoso de Deus que nos protegerá durante nossa jornada missionária.

Deus Pai, não nos deixe vacilar, porque queremos realmente nos comprometer com nossa fé em Ti, amém. (Lincoln Spada)

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LONGE DOS OLHOS, PERTO DO CORAÇÃO

Evangelho - Lc 12,32-48


Uma das coisas mais difíceis que temos que aprender durante a nossa caminhada cristã é a de ter fé em Deus e crer que ele realmente caminha conosco lado a lado; e, hoje, isso se torna mais difícil porque o mundo atual, principalmente os cientistas ateus, nos ensina a acreditar só no que é evidente, difundindo cada vez com mais força a não necessidade de Deus.
Mas, apesar de atuarem com força esses cientistas ateus, temos belos testemunhos de fé entre os cientistas em geral, como o biólogo americano Francis Collins, que liderou por 10 anos o projeto Genoma Humano. No seu livro, intitulado, “A Linguagem de Deus”, ele afirma: “é nosso dever levar em consideração todo o poder das perspectivas científica e espiritual para entendermos tanto aquilo que enxergamos quanto aquilo que não enxergamos... a integração entre estas duas perspectivas”. Acreditar é justamente tomar como verdadeiro aquilo que não se vê. Também para o ateu a fé uma atitude essencial. Estamos a todo tempo acreditando e confiando em coisas que não vemos: acredito no amor das pessoas por mim, acredito na pessoa que preparou o alimento pra mim, acredito no motorista que dirige o ônibus que eu vou tomar, acredito nos médicos que vão cuidar de mim. Acreditar e confiar é indispensável. O nosso dia a dia contradiz a expressão tantas vezes usada por nós: eu só acredito vendo!
Não podemos viver neste mundo sem confiar uns nos outros. A fé em Deus é semelhante: cada um de nós é empurrado pelo testemunho dos outros a encontrar a face de Deus. E travamos esta busca trabalhosa da fé, que poderá durar toda a nossa vida. Um grande exemplo para nós foi Abraão. Como são belos estes versículos da II leitura sobre Abraão: ele viveu pela fé, partiu da sua terra seguindo uma intuição, um chamado interior, sem saber para onde ia; foi pela fé, que sua mulher Sara engravidou, sendo estéril e já de idade; foi pela fé, que sendo provado, não vacilou quando estava para oferecer seu filho Isaac.
Na nossa vida, acontecem muitas experiências, relações, catástrofes, doenças, misérias; acontecimentos que tentam nos dominar e imaginar um Deus longe e fraco. Corremos o risco de nos cansarmos, a ponto de nossa ligação com Deus ficar cada vez mais fraca e ter cada vez menos valor na nossa vida.
No Evangelho de hoje, Jesus quer nos alertar contra este perigo; e, ao mesmo tempo, mostra o que o Senhor doa aqueles que permanecem vigilantes e fiéis.
Antes de tudo, ele encoraja os seus discípulos a não temerem, mesmo sendo um grupo pequeno, pois eles têm Deus como Pai, o qual lhes deu uma herança magnífica: o seu Reino, a plena e eterna comunhão com Deus. Este tesouro deve ser conhecido por eles na fé e deve preencher o coração deles, os quais, devem usar os bens terrenos como instrumentos necessários para a vida, mas o seu coração não devem apegar-se a eles.
O ponto chave para a interpretação das parábolas é a ausência do patrão. Quer mostrar como deve se comportar o servo durante esta ausência. A primeira coisa é estar vigilante e preparado. Segundo o costume daquele tempo, tirar o cíngulo e levar a túnica solta, indicava que o servo já havia acabado o trabalho. Pôr o cíngulo é sinal de quem está pronto para trabalhar ou para viajar. A lâmpada indica que aquela atividade possa acontecer mesmo à noite. Portanto, requer-se prontidão em todos os momentos. A comparação com a vinda de um ladrão mostra isso: o improviso e inesperado que pode ser a vinda do Senhor.
A ausência do patrão traz como conseqüência quase necessária que o vínculo com ele enfraqueça. Nós seres humanos temos necessidade da presença do outro, do encontro contínuo com ele, se quisermos que uma relação permaneça forte e viva. O constante pedido na parábola à vigilância e prontidão indica a orientação intensa e viva para com o Senhor. Mesmo que ele esteja longe dos nossos olhos, nosso coração deve estar pleno dele.
A reação do patrão para com os seus servos é descrita de modo novo. Ele assume a tarefa de servo e os trata como seus patrões. Ele os faz sentar a mesa e os serve o banquete. Ele, porém, continua sendo o patrão, por isso mesmo, o seu serviço é tão significativo. E os servos continuam como tal, por isso, a honra que recebem é tão grande. Esta relação patrão-servo não é desumana nem impessoal, pelo contrário, mostra que o patrão deseja que seus servos estejam unidos a ele de modo pessoal e cordial, e sabe valorizar tal comportamento de modo muito pessoal. Os servos devem ter no coração o patrão ausente e devem deixar-se guiar pela sua vontade, mas podem também estar seguros que o patrão tem um coração para eles.
Todos os servos devem estar acordados quando o patrão vier. Todavia, há servos que têm uma responsabilidade particular. A eles, o patrão confiou uma função de guia para com os outros servos. Isto pode mostrar um perigo, pois eles são só administradores, não são chefes por direito próprio. Estes devem tomar conta deles mesmos e servir aos outros servos. Se aproveitarem da sua posição e tratarem com opressão os seus companheiros, serão punidos duramente. Se, ao invés, se demonstram confiantes, o patrão manifestará a eles o seu reconhecimento e a sua confiança.
Enfim, na nossa vida de cristão é indispensável a nossa comunhão constante com Deus e a fidelidade à missão que ele nos confiou. Isto deve ser vivido, mesmo com as dificuldades que surgem pelo fato de que a presença do patrão seja pouco visível. A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem.

Vera Lúcia

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UM TESOURO NO CÉU-NÃO SABEIS A HORA

Neste dia festivo, em que celebramos o Dia dos Pais e iniciamos a Semana da Família, a liturgia nos convida à vigilância: o verdadeiro discípulo não vive de braços cruzados, numa existência de comodismo e resignação, mas está sempre atento e disponível para acolher o Senhor, para escutar os seus apelos e para construir o “Reino”.

A Comunidade e a Família que se preparam segundo os ensinamentos de Deus verão acontecer em seu meio o exercício da justiça. A prática do direito é que garante o bem-estar da Comunidade e da Família. Iluminados e conduzidos pela sabedoria divina, estaremos mais disponíveis para a prática da fraternidade.

A primeira leitura apresenta-nos as palavras de um “sábio” anônimo, para quem só a atenção aos valores de Deus gera vida e felicidade. A comunidade israelita - confrontada com um mundo pagão e imoral, que questiona os valores sobre os quais se constrói a comunidade do Povo de Deus - deve, portanto, ser uma comunidade “vigilante”, que consegue discernir entre os valores efêmeros e os valores duradouros.

A segunda leitura apresenta Abraão e Sara, modelos de fé para os crentes de todas as épocas. Atentos aos apelos de Deus, empenhados em responder aos seus desafios, conseguiram descobrir os bens futuros nas limitações e na caducidade da vida presente. É essa atitude que o autor da Carta aos Hebreus recomenda aos crentes, em geral.

O Evangelho apresenta uma catequese sobre a vigilância. Propõe aos discípulos de todas as épocas uma atitude de espera serena e atenta do Senhor, que vem ao nosso encontro para nos libertar e para nos inserir numa dinâmica de comunhão com Deus. O verdadeiro discípulo é aquele que está sempre preparado para acolher os dons de Deus, para responder aos seus apelos e para se empenhar na construção do “Reino”.

Primeira Leitura - Leitura do Livro da Sabedoria (Sb 18,6-9)

O tema da liturgia deste domingo gira à volta da “vigilância”. Não se trata de estar sempre com “a alminha em paz”, “na graça de Deus” para que a morte não me surpreenda e eu não seja atirado, sem querer, para o inferno; trata-se de eu saber o que quero, de ter idéias claras quanto ao sentido da minha vida e de, em cada instante, atuar em conformidade. É esta “vigilância” serena, de quem sabe o que quer e está atento ao caminho que percorre, que me é pedida. É esse o caminho que eu tenho percorrido? A minha vida tem sido uma busca atenta do que Deus quer de mim?

6A noite da libertação fora predita a nossos pais, para que, sabendo a que juramento tinham dado crédito, se conservassem intrépidos. 7Ela foi esperada por teu povo, como salvação para os justos e como perdição para os inimigos.

8Com efeito, aquilo com que punistes nossos adversários serviu também para glorificar-nos, chamando-nos a ti.

9Os piedosos filhos dos bons ofereceram sacrifícios secretamente e, de comum acordo, fizeram este pacto divino: que os santos participariam solidariamente dos mesmos bens e dos mesmos perigos. Isso, enquanto entoavam antecipadamente os cânticos de seus pais.

Salmo Responsorial - Salmo 32

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Aos retos fica bem glorificá-lo.
Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança!

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,
e que confiam esperando em seu amor,
para da morte libertar as suas vidas,
e alimentá-los quando é tempo de penúria.

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!


No Senhor nós esperamos confiantes,
porque ele é nosso auxílio e proteção!
Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!

Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Segunda Leitura - Carta aos Hebreus (Hb 11,1-2.8-12)

O nosso animo vai, tantas vezes, do “oito ao oitenta”, da euforia ao desânimo total. Num dia, tudo faz sentido; no outro, a tristeza e a dúvida nos afoga e nos deixa mergulhados no mais obscuro pessimismo… No entanto, o cristão deve ser o homem da serenidade e da paz; ele sabe que a sua existência não se conduz ao sabor das marés, mas que o sentido da vida está para além dos êxitos ou dos fracassos que o dia a dia traz. Guiado pela fé, ele tem sempre diante dos olhos essas realidades últimas, que dão sentido pleno àquilo que aqui acontece.

Irmãos: 1A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se vêem.

2Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho. 8Foi pela fé que Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde ia.

9Foi pela fé que ele residiu como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas com Isaac e Jacó, os co-herdeiros da mesma promessa. 10Pois esperava a cidade alicerçada que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor.

11Foi pela fé também que Sara, embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa.

12É por isso também que de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como a areia das praias do mar”.
Palavra do Senhor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 12,32-48)

A vida dos discípulos de Jesus tem de ser uma espera vigilante e atenta, pois o Senhor está permanentemente vindo ao nosso encontro e a nos desafiar para nos despirmos das cadeias que nos escravizam e para percorrermos, com Ele, o caminho da libertação. Ser cristão não é um trabalho “das oito às dezoito”, ou um “hobby” de fim-de-semana; mas é um compromisso de tempo integral, que deve marcar cada pensamento, cada atitude, cada opção, vinte e quatro horas por dia… Estou consciente dessa exigência e suficientemente atento para marcar, com o selo do meu compromisso cristão, todas as minhas ações e palavras? .

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 32“Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino. 33Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói. 34Porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

35Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater.

37Felizes os empregados que o Senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar.

39Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.

41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?”

42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente, que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa, para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis. 47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do Senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”
Palavra da Salvação.

Comentário

O tesouro e o mal empregado

Resultam-me encantadoras as palavras de Jesus: "Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino". Jesus contemplava a sua pequena comunidade, da qual ele se sentia líder e pastor, como uma pequena comunidade agraciada com o tesouro do Reino de Deus. Jesus convida-a a não temer. Os Evangelhos fazem-nos ver como os temores comunitários provem frequentemente da diminuição ou da falta de fé-confiança.

A comunidade de Jesus superará qualquer tipo de temor se de fato confia. A desconfiança, no entanto, faz surgir os temores. Quando um grupo, uma comunidade se deixa dominar pelos temores, só procura segurança e normas. Uma sociedade atemorizada converte-se pouco a pouco num cárcere.

Jesus não queria que suas comunidades, por pequenas que sejam, vivam submergidas no temor, no medo, mais na mais absoluta confiança no Tesouro que receberam: Deus reinando e, portanto tudo sob controle divino, sob a influência da boa vontade de Deus!

A experiência do pequeno rebanho muitos de nós a temos. Mas isso não nos deprime. Menos os 12 ou os 72 com os quais tudo começou! Nunca nos tem prometido a maioria numérica, mas a qualidade suprema: o presente do Reino de Deus. Ali onde Deus Pai está Jesus se faz presente e o Espírito atua, ali está o sumo valor: não há o que temer! Que poder têm milhões de células cancerígenas ante o pequeno, mas potente antídoto! Quem tem mais poder, um numeroso exército que mata, ou uma mulher que dá a luz um menino?

A comunidade de Jesus tem o poder da vida, do Reino. Não temos de temer. Mas também não confiar em nossas estratégias de segurança. Não precisamos nos dar demasiadas leis para nos defender do inimigo. Não precisamos depósitos para a segurança. Só confiança em nosso Deus!

Recebemos um Tesouro. E só nele deve estar nosso coração. Porque quando damos categoria de tesouro àquilo que não o é, ficamos muito degradados.

Podem alguns desprezar o clero ou a vida religiosa ou os praticantes cristãos envelhecidos e em estado de diminuição, mas o mais interessante é a qualidade. E entre elas e eles há tanta riqueza, tanta sabedoria, tanta bondade, santidade, misericórdia... Temos tesouros e desprezamo-los e abandonamos; temos água viva e a ocultamos; temos sabedoria e lhe tampamos a boca.

O ministério na Igreja não é para "pegar os moços e as raparigas", para se aproveitar dos privilégios que dá o poder, nem para suplantar ao Senhor ausente, senão para administrar bem todos os bens do Senhor. Para atuar como o mesmo Senhor! Pedir-se-á contas a quem não valoriza os tesouros que Deus põe entre nós. Um governo eclesial que não conta com todos, senão só com os “amigos”, com os do próprio “grupo” e exclui aos demais, me recorda ao mal empregado da parábola. Por algo semelhante, perguntou o perspicaz Pedro: "Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?”.

Às vezes na Igreja há gente, grupos que temem, precisamente porque lhes parece que se impõe o critério numérico e não o qualitativo. A estes grupos há que lhes recordar as palavras de Jesus: "Não temas, pequeno rebanho". A estes grupos há que lhes pedir resistência, porque se os maus administradores e empregados os maltratam, quando cheguar o amo eles mesmos receberão "muitos açoites".

Jesus agradece o Abbá o tesouro que nos concedeu: seu Reino, sua presença entre nós. Que não nos preocupemos com o futuro, que confiemos só em Vós e não em nós. Ajuda-nos Jesus a sermos bons administradores: a servir a nossos irmãos e irmãs, a valorizá-los e confiar em todos eles, sem exclusivismos, a ser como Tu que derramaste teu sangue "por todos".

José Cristo Rey Garcia Paredes.

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A conversão exige a fé; esta, por sua vez, exige a adesão ao Evangelho. Assim começa o Reino de Deus, em nós – Maria Regina.

Assim como dentro de nós estão os sentimentos ruins e até os inimigos, também é dentro de nós que o reino dos céus acontece. Ele é como um tesouro que está escondido dentro do nosso coração no meio do campo da nossa humanidade ou uma pérola preciosa que é buscada por nós e que precisa ser encontrada.

Quando nós descobrimos que dentro de nós há a riqueza do reino de Deus, do amor do céu, aos pouco nós vamos substituindo o que estava em nós, as outras coisas que nos prendiam na vida e que são nossas inimigas, e vamos nos apossando da riqueza que gera, amor, paz, alegria, consolo, fortaleza, mansidão, compreensão, esperança, vitória, felicidade, mesmo no meio das dificuldades.

É o que significa vender tudo o que se tem e com alegria se compra o campo, nosso corpo, que possui um tesouro escondido, pois como nos diz são Paulo, o corpo humano é o Templo do Espírito Santo de Deus . E ele só pode ficar cheio de ódio por obra do diabo que por atitudes e pensamentos amargos consegue se infiltrar no ser humano.

Descoberto o Tesouro escondido em nós conseguimos nos livrar do seu poder. Alias é só pelo poder do nome de Jesus este ódio será expulso e acontecerá a planificação do Reino de Deus em nós.Este reino de Deus é conversão, é mudança e transformação firme e gradual que vai se manifestando por meio do nosso modo de ser e de agir dentro do mundo, do Brasil, de cada Estado, cidade, casa e do nosso próprio coração.

Porque ficamos mais alegres e felizes quando sentimos as primeiras demonstrações do reino de Deus em nós, percebemos também, que o dom da misericórdia acompanha a nossa caminhada e as nossas ações. Então, nos tornamos pessoas mais compreensivas, mais amorosas e mais comunicativas.


Não se esqueça que a conversão exige a fé; esta, por sua vez, exige a adesão ao Evangelho. Assim começa o Reino de Deus, conforme Jesus anunciou e nos mandou seguir: O Reino de Deus já está no meio de vós e eu vim a este mundo para instaurá-lo. Só que Ele está escondido. É preciso descobri-lo e uma vez descoberto, encontrado, achado, nos convertermos à Ele conforme a exigência de Jesus:
Convertei-vos e crede no Evangelho (Mc 1,15).


Para seguir a conversão, segundo o plano que Jesus traça, é preciso deixar tudo, e abraçar essa vida nova que Ele chama um tesouro ou uma pérola. Pensemos, por exemplo, no amor à verdade, na prática da humildade, na caridade que se deve ter para com o próximo. Tudo isso é a pérola que encontramos no ensinamento de Cristo.

Esse ensinamento é radical.A conversão nos orienta para os valores eternos, sem esquecermos dos valores terrenos. Portanto, a pessoa convertida é mais gente, porque valoriza o que possui de humano, em vista do divino.

Meu irmão ,minha irmã reflitamos:Você já sente as primícias do reino de Deus? Você já tem vislumbrado a pérola e o tesouro que tem no seu coração? Onde está o reino dos céus? Quais são os sentimentos que você guarda no seu coração?

Amém

Abraço carinhoso

Maria Regina

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FIM DOS COMENTÁRIOS SOBRE: NÃO SABEMOS O DIA NEM A HORA