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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


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sábado, 24 de abril de 2010

JESUS É O BOM PASTOR

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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO

25 DE ABRIL DE 2010

“O BOM PASTOR DÁ A VIDA PELAS SUAS OVELHAS”

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BOA CELEBRAÇÃO.

1- IV DOMINGO DA PÁSCOA = JOSÉ CRISTO REY GARCIA PAREDES

2- DAR A VIDA PELAS SUAS OVELHAS - SAL

3- JESUS DEU A SUA VIDA POR NÓS? COMO? - SAL

4- CRISTO, O BOM PASTOR – FERNANDO TORRES

5- JESUS É O BOM PASTOR – JOSÉ CRISTO REY GARCIA PAREDES

6- O BOM PASTOR – LINCOLN SPADA

7- JESUS, O BOM PASTOR PROTEGE SUAS OVELHAS – MARIA ELIAN.



PRIMEIRO COMENTÁRIO

IV Domingo da Páscoa
"Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me"

25 de abril de 2010

Introdução

Maximino Cerezo Barredo

O IV Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como Bom Pastor. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus hoje nos propõe.

O Evangelho apresenta Cristo como o Bom Pastor, cuja missão é trazer a vida plena às ovelhas do seu rebanho; as ovelhas, por sua vez, são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-l’O. É dessa forma que encontrarão a vida em plenitude.

A primeira leitura propõe-nos duas atitudes diferentes diante da proposta que o Pastor (Cristo) nos apresenta. De um lado, estão essas “ovelhas” cheias de auto-suficiência, satisfeitas e comodamente instaladas nas suas certezas; de outro, estão outras ovelhas, permanentemente atentas à voz do Pastor, que estão dispostas a arriscar segui-l’O até às pastagens da vida abundante. É esta última atitude que nos é proposta.

A segunda leitura apresenta a meta final do rebanho que seguiu Jesus, o Bom Pastor: a vida total, de felicidade sem fim.

Leituras

Primeira Leitura - Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 13,14.43-52)

Naqueles dias, Paulo e Barnabé, 14partindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se.

43Muitos judeus e pessoas piedosas convertidas ao judaísmo seguiram Paulo e Barnabé.
Conversando com eles, os dois insistiam para que continuassem fiéis à graça de Deus.

44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus.
45Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia.

46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, sabei que vamos dirigir-nos aos pagãos. 47Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra’”.

48Os pagãos ficaram muito contentes, quando ouviram isso, e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se por toda a região.

50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território.

51Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial - Salmo 99

Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho.

Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos!

Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho.

Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,
ele mesmo nos fez, e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho.

Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho.


Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel eternamente!

Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho.

Segunda Leitura - Livro do Apocalipse de São João (Ap 7,9.14b-17)

Eu, João, 9vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão.

14bEntão um dos anciãos me disse: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro.

15Por isso, estão diante do trono de Deus e lhe prestam culto, dia e noite, no seu templo. E aquele que está sentado no trono os abrigará na sua tenda.

16Nunca mais terão fome nem sede. Nem os molestará o sol, nem algum calor ardente.
17Porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água da vida. E Deus enxugará as lágrimas de seus olhos”.
Palavra do Senhor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João (Jo 10,27-30)

27“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.

29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.
Palavra da Salvação.

Comentário

As chamadas do Bom Pastor

Que estremecimento produz esta expressão na boca de uma pessoa jovem: "Aqui estou, Senhor, tu me tens chamado". Encontramos-nos com alguém que afirma com determinação que tem escutado a voz de Deus, a voz de Jesus.

Que estremecimento produz ver como os chamados não são só homens, mais também mulheres! Elas, quando se apresentam ante ao altar o fazem com humildade, porém também com uma impressionante dignidade e contundência: "Tu me tens chamado!”. Porém também casais que podem dizer: “Tu nos tem chamado!”.

Estas chamadas não se iniciaram agora, em nosso tempo. A emoção é descobrir a sucessão. As mulheres e homens "chamados por Deus" sucedem a uma longa lista de “escolhidos” e “escolhidas”: já o fez Jesus, quando vivia ente nos! Um amigo exegeta me fez notar em uma ocasião o seguinte: Se surpreendente é que Jesus chamara alguns jovens a deixar tudo e segui-lo (dentro do contexto patriarcal, própria daquela cultura), mais surpreendente e revolucionário foi que chamou para segui-Lo algumas mulheres (Lucas 8). Elas o seguiram até onde os discípulos homens não foram capazes: até a cruz!

É surpreendente que as "chamadas de Jesus" não eram dirigidas majoritariamente a homens ou mulheres solteiros: mais sobre tudo aos casados (Pedro, Joana – mulher de Cusa -)!

Também hoje Jesus ressuscitado segue chamando. Interrompe a história de não poucas pessoas para lhes propor um novo projeto, para fazê-los “cúmplices” do Espírito na missão transformadora.

As chamadas de Jesus criam uma rede admirável. Trata-se de uma convocatória sem discriminações: quem tem um projeto de casal e a quem se descobre com o carisma do celibato, quem segue fascinado pelo mundo do espírito e quem sua fascinação lhes faz empreender um projeto de criação e procriação, de política e trabalho, de transformação.

Orar pelas vocações é orar por uma Igreja de convocadas e convocados. Orar para que nenhum batizado deixe de descobrir sua chamada; para que os casais descubram sua dual vocação cristã e para que ninguém se case sem vocação. Orar para que o Espírito suscite personagens proféticos que dediquem sua vida e seus dons ao serviço da comunidade cristã no ministério ou na animação espiritual e evangélica.

Nós lamentamos da falta de vocações. E até suspeitamos que a culpa esteja na falta de generosidade das novas gerações, no materialismo ambiental, na sedução que sobre eles e elas exerce esta sociedade secularizada. Não nos atrevemos a formular a pergunta teológica: porque Deus, o que tudo pode, não chama “eficazmente”? Por que não derruba do cavalo a tantos “saulos” com os quais poderia contar?

Eu me recuso a crer que nosso Deus, que é o Senhor ressuscitado, não chame. Ele é o bom Pastor que faz ouvir sua voz. E suas ovelhas “ouvem sua voz”. O Abbá as pos em suas mãos, e o Maligno não as arrebatara de suas mãos. O Bom Pastor seduz suas ovelhas, as que o Abbá lhe tem dado. Não tem somente um rebanho masculino, mais também feminino. A elas e a eles lhes dirige a eficaz e provocadora chamada. Outra questão é em que âmbitos se resume essa voz e em que espaço pode cumprir a chamada que a obedecem.

O que chama é criador e inovador. Não se sente obrigado a fazer “o de sempre”. Hoje chama de "forma diferente". Quem colabora em servir com o dom da chamada tem de reconhecer que a chamada de hoje é mais inclusiva, mais globalizada, menos unidirecional. A Igreja do futuro será o que o acontecer vocacional determine. E então os servidores institucionais deverão deixar que a imaginação criadora e inovadora lhe sugira um novo modo de configuração eclesial, comunitária, da congregação ou de institucionalização.

Também me impressiona, na segunda leitura deste domingo a afirmação: O Cordeiro pastoreará! É como se dissesse: a entrega até a morte, seu sacrifício - como cordeiro levado ao matadouro - habilitaram Jesus para a sua tarefa pastoral. Antes de Pastor tinha sido Cordeiro imolado. Sentiu sobre si mesmo a violência, a marginalização. Jesus se aproxima do Trono de Deus depois do Grande Sacrifício. E desde lá dirige a história e chama a humanidade para que se encaminhe até a nova Jerusalém, a nova terra e os céus novos.

A entrega da vida sem reservas, configuram a liderança de Jesus. A relação com suas ovelhas é marcada por uma relação íntima de chamada e resposta: "Minhas ovelhas escutam minha voz, e eu as conheço, e eles me seguem, e eu lhes dou a vida eterna". Ninguém seguirá Jesus como personagem anônimo, como um número dentro da massa. Jesus se segue por “designação pessoal”, por chamada inequívoca. Porque Jesus conta com todos e com cada um: “sorrindo disse meu nome”.

A vocação é um convite para entrar na Vida, receber Vida inesgotável. Jesus é a fonte da Vida. As chamadas do Pastor não são ameaçadoras; não são alternativas tremendistas. Ele não ameaçam o inferno. Seduz e promete a quem dirige sua voz que "não perecerão para sempre!” e lhes assegura a perseverança: "ninguém poderá as arrebatar de sua mão". A chamada de Jesus nunca terminará no fracasso: Jesus identifica sua mão poderosa, com a mão de Deus Abbá. Ninguém, nada poderá arrebatar de sua mão a quem Ele chamou. Dentro deste contexto de esperança fica sempre uma incógnita simbolizada na figura de Judas: o filho da perdição! Tipifiquemos em três chamadas a voz do bom Pastor hoje:

A chamada para participar no "ministério pastoral" de Jesus é sublime. É dirigida a muitas pessoas e de muitas formas. Gera uma grande comunidade de participantes. Exige um imenso cuidado para que nada suplante o Pastor, nem ofusque sua presença, nem silencie sua palavra, nem se apodere de “suas” ovelhas. Mostra todo seu esplendor na humilde Presença permanente de Jesus em sua Igreja. Não esqueçamos que se pastoreiam as ovelhas do Senhor, convertendo-se como o Senhor em cordeiro imolado.

A chamada dual para tantos casais que Jesus, o Bom Pastor, necessita para iluminar o amor no mundo e acrescentar constantemente a humanidade e cuidar como um pai e uma mãe. A tarefa pastoral de Deus também acontece na família. Lá também a chamada para ser cordeiro e pastor ou se faz presente.

Também as chamadas para procurar e cuidar junto ao Bom Pastor das ovelhas perdidas, as que não fazem parte do redil, aquelas a quem a morte, o Maligno ameaça e tem em sua mão. Quem escuta esta voz se tornam mulheres e homens limítrofes. Localizam-se ali onde há dor, marginalização, pobreza, distância, exclusão. Levam “longe” os cuidados do bom Pastor, o fazem presente para curar, para atrair e conduzir de novo ao redil.

suscitem nelas o interesse por escutar a voz do Pastor e a chamada que lhes dirige. Não necessitam talvez de teorias sobre as vocações na Igreja. Somente relatos reais que comovam sua sensibilidade, que exerçam o atrativo por algo irresistível que vem de Deus: relatos de casais, relatos de ministros ordenados, relatos de pessoas e grupos carismáticos. É necessário contar de novo a história de Jesus e de seus primeiros discípulos e discípulas, porém com mais encanto, com menos dogmatismo; com mais paixão e com menos rigorismo; com mais utopia e com menos realismo. Quando o Bom Pastor faz ouvir sua voz, quem poderá resistir? Bem-aventurados seus porta-vozes.


José Cristo Rey Garcia Paredes

SEGUNDO COMENTÁRIO

25 de Abril – DOMINGO = Eu dou a vida eterna para minhas ovelhas.

1ª Leitura - At 13,14.43-52

Eis que nos voltamos para os pagãos.

Leitura dos Atos dos Apóstolos 13,14.43-52

Estando Pulo e Barnabé evangelizando com grande sucesso na Antióquia, provocar a inveja dos judeus os quais, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia.Então, com muita coragem,Paulo e Barnabé declararam que a partir daquele dia, iria evangelizar para os pagãos.

Em seguida, os judeus conseguiram expulsar aqueles dois bravos missionários. Porém eles não se acovardam, e após sacudirem a poeira dos pés como lhes ensinaram o Mestre, cheios do Espírito Santo, foram evangelizar na cidade de Icônio.

Prezados irmãos. É isso que devemos fazer. É assim que devemos ser e proceder, diante das dificuldades. Partir para outra, sem nunca desanimar. Não nos esqueçamos que Oe Espírito de Deus estará sempre conosco até i fim.

2ª Leitura - Ap 7,9.14b-17

“O Cordeiro vai apascentá-los e os conduzirá às fontes da água da vida.

Leitura do Livro do Apocalipse de São João 7,9.14b-17”


João neste texto nos dá uma idéia de como será a vida para os que acreditam e praticam a os ensinamentos de Jesus. Uma imagem de como será a glória Eterna para os bem vindos do Pai. As vestes brancas são as roupas daqueles que ressuscitaram dos mostos para sempre.

Roguemos a Deus, em nome de Seu Filho, para nos dê força e coragem para seguir e fazer a sua vontade aqui na Terra afim de que possamos um dia ser conduzido por sua infinita graça a essa tão almejada por nós, a Vida Eterna.

EVANGELHO

Evangelho - Jo 10,27-30

“Eu dou a vida eterna para minhas ovelhas.” As ovelhas somos nós. Jesus deu sua vida por em um último holocausto, pois ele foi contra os sacrifícios realizados no Templo que arrecadavam dinheiro para os sacerdotes. “Eu quero caridade em vez de sacrifício”. Jesus explica que a caridade é muito mais importante que matar um animal e oferecê-lo em sacrifício a Deus. Agora com a nova Aliança, o seu corpo será entregue, oferecido pelos nossos pecados. Isso não quer dizer que todos estão purificados para sempre. Não. Nossa caminhada é uma constante de cair e levantar. E para nos levantar, temos de usar os recursos deixados pelo Cordeiro de Deus oferecido por nós: A Igreja, com tudo aquilo que Jesus preparou para a nossa salvação: Sacerdote, confissão, Eucaristia, e todos os demais sacramentos. Sei que estou me repetindo, mais faço isso por que é necessário. O que é bom deve ser repetido muitas vezes.

Que bom o que Jesus nos garante hoje neste Evangelho, com relação às ovelhas que somos nós: “E ninguém vai arrancá-las de minha mão.” Essa afirmação de Jesus não é para nos deixar acomodados, esperando a salvação sem fazer nenhuma força. Apesar da nossa salvação depender da graça de Deus, temos de fazer a nossa parte.

Em outras palavras, para sermos salvos, somos dependentes da graça salvífica de Deus misericordioso. Isto tendo em vista que ninguém merece ser salvo. Ninguém é salvo pelos seus merecimentos em si, mais sim pela bondade e misericórdia infinita de Deus.

Isto não é uma afirmativa para nos deixar excessivamente tranquilhos, isso não dispensa o nosso esforço de ser cada dia melhor. Alguém diante dessas palavras poderia dizer: Ah é assim? Beleza! Já que mesmo sem eu merecer a salvação a graça e a bondade de Deus vai me salvar, “tá limpo, cara!”. Beleza pura! Agora eu tenho mais é que curtir a vida com tudo que tenho direito, e depois é só pedir perdão.

Não é bem assim. Deus, através da pessoa de Seu Filho, nos deixou tudo o que necessitamos para a nossa salvação. Portanto, o futuro da nossa alma depende muito de nós. Porque Deus respeita a nossa liberdade. Se escolhermos o caminho da esquerda e nos afastar de Deus, Ele respeita a nossa opção. Jesus não fica alegre com o nosso afastamento ou desvio do caminho da Casa do Pai. Mais Ele respeita o nosso livre arbítrio.
Tentando concluir, fica assim:

Deus quer tanto a nossa salvação que deu o seu Filho para a nossa salvação. E Jesus quer a nossa salvação a qual acontecerá pela vida que levarmos, e pela graça de Deus. Porém, se não o quisermos, paciência. Deus não obriga ninguém a segui-lo.

Sal.

TERCEIRO COMENTÁRIO

JESUS DEU A SUA VIDA POR NÓS? COMO ASSIM?

Muitos já perguntaram. Por que Jesus morreu? Por que matarem Ele? Jesus era tão bom! Tão caridoso! Curou tanta gente! Só fez o bem! Por que ? Por que o mataram?

Outros questionam: Jesus não era Deus todo poderoso? Aquele que andou sobre as águas, que fez a tempestade parar... e tantos outros milagres? Porque Ele não transformou os seus algozes em estátuas? E não derreteu aqueles cravos que colocaram em seu pulso?

Muitos outros já perguntaram: Como assim, Jesus morreu por nós? Para nos salvar? Salvar do que? Não entendi! Com tanta gente que é assaltada diariamente...

Resposta: A morte de Jesus fazia parte do Plano de Deus. E já estava planejada pelo Pai e tanto é que foi anunciada pelos profetas, e já estava escrita. Além disso, Jesus em toda sua vida terrena não fez nenhum milagre em benefício próprio, mas sim, todos os milagres que fez foi para a alegria e felicidade das pessoas sofridas e oprimidas. Ele poderia muito bem ter se defendido de todos os seus opositores e agressores num estalar de dedos. Mais não era por aí. O Plano do Pai visava algo muito mais além do entendimento humano.

Veja. Quando lemos o Antigo Testamento, notamos que o povo de Deus queimava novilhos e cordeiros e oferecia em forma de sacrifício a Deus, pelo perdão dos pecados, para aplacar a ira do Senhor, para agradecer etc.

O animal preferido era o cordeiro, porque ele morre sem dar nem um gemido, (como Jesus sofreu e morreu sem reclamar) e estas oferendas se chamavam holocaustos.

Jesus ao observar o que acontecia no Templo, sacrifícios que na verdade eram para explorar o povo e que enriqueciam os sacerdotes, e tudo isso em nome da religiosidade ou de Deus, Jesus se irritou e disse mais ou menos assim: Não quero mais sacrifícios mais sim caridade. Agora é a nova Aliança, (o novo acordo) não façam mais holocaustos ou sacrifícios. Por que daqui em diante eu sou o novo cordeiro que será oferecido ao Pai pelo perdão dos pecados. Assim, Jesus morre por nós, morre para nos salvar dos pecados. Mas como isso?

Assim: Após ressuscitar, Jesus apareceu no cenáculo e ordenou os primeiros padres os discípulos e seus descendentes, dando-lhes o poder de nos perdoar, de nos limpar dos nossos pecados.

Então, hoje, estamos salvos, pois temos o sacerdote para nos perdoar, e nos deixar em estado de graça. Pois não sabemos a hora da nossa morte, como disse o Mestre, devemos estar preparados para este momento. E quando chegar a nossa hora se estivermos na graça de Deus, mereceremos o céu, então estaremos SALVOS DO FOGO ETERNO.

Concluindo: Jesus veio ao mundo, provou que Ele era Deus pelos seus milagres, nos ensinou a boa nova, mas por inveja dos líderes judaicos, os sacerdotes, Ele foi injustamente condenado e morto, mas no terceiro dia ressuscita, e nos deixa de presente o sacerdote e a Igreja para nos perdoar, a fim de que possamos ser salvos, indo para a vida eterna, em vez de ir para o inferno.

Assim entendemos porque Jesus deu a vida por nós. Ele é como o bom pastor que se preciso, dava a vida pelas suas ovelhas. O pastor que enfrentava os ladrões que invadiam o redil para roubar as sua ovelhas. Esta foi a comparação feita por Cristo usando a realidade do dia a dia dos seus contemporâneos. Se fosse hoje, os exemplos de Jesus não seriam ovelhas, nem semeadores, mais sim, computadores, internet, filmes pornográficos, políticos corruptos, etc.

Será que deu para entender porque Jesus deu a vida por nós? Ótimo. Agora é a sua vez de doar a sua vida pelo Reino de Deus.

Sal

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QUARTO COMENTÁRIO

TIRAMOS ESTE PORQUE ESTAVA REPETIDO


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QUINTO COMENTÁRIO

CRISTO, O BOM PASTOR

A liturgia deste IV Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe hoje à nossa reflexão.

O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor”, cuja missão é libertar o rebanho de Deus do domínio da escravidão e levá-lo ao encontro das pastagens verdejantes onde há vida em plenitude (ao contrário dos falsos pastores, cujo objetivo é só aproveitar-se do rebanho em benefício próprio). Jesus vai cumprir com amor essa missão, no respeito absoluto pela identidade, individualidade e liberdade das ovelhas.

Comentário

Um só pastor, uma comunidade de iguais.

Chegamos ao IV domingo da Páscoa e nos toca o Evangelho do Bom Pastor. Jesus diz de si mesmo que é o bom pastor, que conhece às ovelhas por seu nome. Traduzido a nossa linguagem: Jesus é nosso pastor e conhece-nos à cada um por nosso nome. Mais traduzido: nele temos nome, rosto, identidade; nele nos reconhecemos como pessoas livres e responsáveis.

Mais ainda: ante Jesus reconhecemos-nos como filhos de Deus. O Senhor ressuscitado converte-se em nosso irmão maior. Convoca-nos e nos senta à mesa dos filhos, em torno do Pai, seu Abbá, o que nos criou e nos cria, nos mantém na vida e nos abre a um futuro de Vida Plena, nos enche de esperança e de sentido.

Assim o compreenderam, no Evangelho da semana passada os dois de Emaús. Por isso mudaram de direção e de espírito. Da decepção passaram ao entusiasmo e os que se afastavam de Jerusalém voltaram a Jerusalém.

Só um pastor, só um Senhor

As palavras de Jesus têm-nos que fazer pensar duas coisas. Em primeiro lugar, não há mais que um pastor. Jesus é o único pastor e todos os demais somos membros de seu rebanho. Mas estes exemplos não devem ser tomar ao pé da letra. Que sejamos parte do rebanho não quer dizer que sejamos exatamente como as ovelhas (animais mais bem tontos, guiados pelos latidos dos cães pastores e pela voz e as pedras do pastor, preocupados apenas remoer a erva do campo pelos quais são levadas).

Se em Jesus nos reconhecemos como filhos, se em Jesus nos reconhecemos como pessoas livres, então somos membros de uma comunidade de homens e mulheres livres, voluntariamente irmãos e irmãs desde a fé no Abbá de Jesus. Uma comunidade fraterna de iguais. Com um só Pastor e um só Senhor: Jesus.

Todos somos pastores

Em segundo lugar, todos somos pastores de nossos irmãos (na carta aos Hebreus se diz que todos somos sacerdotes, profetas e reis!). Todos somos responsáveis uns pelos outros e pela comunidade. Se fôssemos ovelhas, então não teríamos essa responsabilidade. Mas somos filhos, somos pessoas adultas e responsáveis.

Por isso a fraternidade é mais que uma fonte de direitos, origem de obrigações e deveres. O bem-estar e a felicidade de meus irmãos e irmãs, de toda a humanidade, são de minha responsabilidade.

Meu próprio bem-estar e felicidade dependem de que meus irmãos se sintam bem e sejam felizes. Assim é a família de Deus, assim é como Deus nos quer. Esse foi o sonho de Jesus. Isso era o que queria dizer quando falava do Reino.

Orar pelos “pastores”

Na comunidade cristã existem também os que têm uma verdadeira responsabilidade: sacerdotes, bispos, cardeais, o Papa, mas também agentes de pastoral, responsáveis de comunidades, catequistas, educadores... Todos eles formam, e também nos formamos parte do mesmo rebanho. Somos “ovelhas” como os demais. Fomos chamados a fazer um serviço.

Hoje imploramos a oração de nossos irmãos e irmãs para que não usemos mal a responsabilidade que nos tem confiado, para que sejamos para valer servidores, para que não nos sintamos superiores nem vejamos aos demais como “ovelhas” no pior dos sentidos, para que trabalhemos sem descanso pelo bem da comunidade e da cada um dos filhos e filhas de Deus, que são todos os homens e mulheres deste mundo, para que todos se cheguem a reconhecer em Jesus, o único pastor - não o esqueçamos -, como filhos de Deus, como pessoas livres e responsáveis, chamadas a dar sua própria resposta ao chamado de Deus.

Fonte: Fernando Torres

http://www.ciudadredonda.org/subsecc_ma_d.php?sscd=157&scd=1&id=2893

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SEXTO COMENTÁRIO

EU SOU O BOM PASTOR

O IV Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.

A primeira leitura afirma que Jesus é o único salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.

Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objetivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.

O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n'Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l'O no caminho do amor e da entrega.

No “rebanho” de Jesus, não se entra por convite especial, nem há um número restrito de vagas a partir do qual mais ninguém pode entrar… A proposta de salvação que Jesus faz destina-se a todos os homens e mulheres, sem exceção. O que é decisivo para entrar a fazer parte do rebanho de Deus é “escutar a voz” de Cristo, aceitar as suas indicações, tornar-se seu discípulo… Isso significa, concretamente, seguir Jesus, aderir ao projeto de salvação que Ele veio apresentar, percorrer o mesmo caminho que Ele percorreu, na entrega total aos projetos de Deus e na doação total aos irmãos. Atrevemo-nos a seguir o nosso “Pastor” (Cristo) no caminho exigente do dom da vida, ou estamos convencidos que esse caminho é apenas um caminho de derrota e de fracasso, que não leva aonde nós pretendemos ir?


11“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.
12O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa.
omentário

Vocação na “modernidade liquida”?

Neste dia nossa atenção esta focada no Bom Pastor, em Jesus. Ele nos disse: "Eu tenho outras ovelhas que não são deste redil; mais também estas tenho que trazer, e elas escutarão minha voz" . Este desejo se torna realidade para todos os cristãos; mas hoje fixamos nossa atenção na necessidade de "colaboradores(as) especiais" do Bom Pastor: as vocações especiais para o ministério ordenado e a vida consagrada!

Não podemos pensar no tema da "vocação" como forma de vida e ministerial de um modo ingênuo, sem estar atento ao que está acontecendo, nos países de velha cristandade. Estamos entrando em um tempo caracterizado pela instabilidade da sociedade e de suas instituições: a
"modernidade líquida" (Zygmunt Bauman). A era da modernidade sólida chegou ao seu fim. Os líquidos não têm forma e se transformam constantemente: eles fluem. Por isso a metáfora da liquidez é apropriada para entender o que está acontecendo nas instituições sociais, mas também em instituições tão veneráveis como o ministério ordenado e na vida religiosa. Os sólidos estão derretendo: estamos em um momento em que não valem as coisas de sempre, mais se pede mais flexibilidade, mais contextos de liberdade. "Flexibilidade" é a palavra que está na ordem do dia. A flexibilidade nós chega cheia de incertezas ante as novas vocações que se tornam temporais, precárias, episódicas, despojadas de perspectivas sólidas. A lealdade a uma congregação, a um ministério pode romper-se a qualquer momento.

A vinda da modernidade líquida impôs na reflexão sobre as vocações na forma de vida tão estruturada como a vida religiosa ou o ministério ordenado -com seus votos de estabilidade e definitivos-, com suas normas seculares, mudanças radicais que exigem repensar os velhos conceitos.

As gerações do final do século de XX (anos 1990-2000) tem sido talvez, as mais livres da história. São filhos e filhas de quem nos anos sessenta e setenta se opuseram revolucionariamente ao sistema então vigentes. As novas gerações não receberam de seus pais -os revolucionários dos anos 60 70- nenhum conselho, nem ordens; seus fracassos matrimoniais -bastante freqüentes- influenciaram na falta de contextos familiares fortes para eles e elas. Estas jovens mocidades apenas têm laços de trabalho: passam facilmente de um trabalho a outro. Não têm necessidade para economizar; é suficiente a economia feita por seus pais, dos quais herdaram casa e dinheiro. Os jovens desta geração não tiveram que lutar para sobreviver. Eles não tiveram os chefes dominantes. Nenhum encontrou dificuldade para ter experiências sexuais. Vivem em grupos de amigos, tem-se se divertido; não possuem ideologias fortes, nem mesmo crises religiosas.

É óbvio que esta situação é "líquida", flexível. Não se faz necessária nenhuma revolução. Haverá condições para grandes paixões? As paixões também entram em uma "modernidade líquida". Em um mundo assim, é possível a paixão que implica em uma vocação por toda vida?

Como conseqüência de tudo isto, a vida religiosa e o ministério perderam hoje importância social. Nada estranho, então, que alguns pensem que a sociedade poderia funcionar perfeitamente sem elas. Para muitos cidadãos a vida religiosa e o ministério ordenado deixaram de ser realidade sagrada, admirável; sendo, no máximo, uma ocupação, que pode ser reincidida pelas partes contratantes.

Ante uma situação assim, como falar da vocação? Talvez deveríamos recuperar o que significa “seguir o Bom Pastor”, “nascer do Espírito e da Água". A flexibilidade não tem que ver com o Espírito que não sabe de onde vem nem para onde vai? As chamadas de Jesus não podem ser entendidas melhor hoje no que nos tempos mais sólidos, e de estruturas demasiadamente fixas? A única questão é o que fazer para que levemos mais tempo na vida religiosa ou ministerial, que nos deixe perder a rigidez e a esclerose do coração, e voltemos a recuperar o coração de carne, a flexibilidade das grandes paixões e nos deixar nascer da água e do Espírito, mesmo que sejamos velhos.

As novas gerações precisam ser “consolidadas”, sentirem-se "orientadas", terem a experiência de serem "amadas". Não lhes bastam as estruturas. Necessitam de pessoas, "pais e mães no Espírito" ou talvez "Irmãos e irmãs no Espírito", dispostas a acompanhá-las na aventura de seguirem Jesus. Jesus também necessita desta geração "líquida". O Espírito sabe fazer da coisa líquida uma torrente, da coisa flexível uma arte de fidelidade.

Nas jovens gerações há lugar para a "mística", para a experiência do mistério, para a caminhada com Jesus. O Espírito está agindo. Nós precisamos nos liberar de nossos preconceitos e esquemas e nos conectar com Jesus que disse: "Deves nascer da água e do Espírito".

"modernidade líquida"

Resumo do livro: “Modernidade Liquida”
Autor: BAUMAN, ZYGMUNT

A era da modernidade sólida chegou a seu fim. Por que sólido? Porque os sólidos, ao contrário dos líquidos, conservam a sua forma persistem ao tempo: eles duram. Por outro lado os líquidos são informes e constantemente se transformam: fluem. Por isso a metáfora da liquidez é a apropriada para temer a natureza da fase atual da modernidade. O colapso dos sólidos é a característica permanente desta fase. Os sólidos que estão derretendo neste momento, o momento da modernidade líquida, eles são os laços entre as escolhas individuais e as ações coletivas. É o momento do desregramento, da flexibilização, da liberalização de todos o mercados. E quando a coisa pública já não existe como sólido, o peso da construção regras e a responsabilidade do fracasso caem totais e infelizmente nos ombros do indivíduo. A vinda da modernidade líquida impôs à condição humana mudanças radicais que exigem repensar os velhos conceitos. Zygmunt Bauman examina ao redor da sociologia cinco conceitos básicos nos quais giram a narrativa da condição humana: emancipação, individualidade, tempo/espaço, trabalho e comunidade. Como zumbi, esses conceitos estão vivos hoje e mortos ao mesmo tempo. A pergunta é se sua ressurreição é possível; e, se não é, como preparar para eles um sepulcro e um funeral decente.

José Cristo Rey Garcia Paredes

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SÉTIMO COMENTÁRIO

25 de abril – DOMINGO= O BOM PASTOR

Primeira Leitura

Paulo e Barnabé. Grandes amigos, correspondentes a Mercúrio e Júpiter. Era a primeira expedição missionária feita pelos dois em terras nunca doravante cristãs. E sobrevivendo a escassez de comida, bebida, higiene (esqueça, claro, o conforto), a dupla dinâmica percorreu os mais diversos trechos e desafios do Oriente Médio. A Palavra é sal, é luz. Mas não é o sal que dá sabor de amor, ou luz que ilumina e lhe dá o bronze na orla praiana. O sal também salga, quando é preciso. E a luz também cega, quando assim for necessária. É disso que os dois eloquentes discípulos cristãos fizeram nessa jornada. Venho a reiterar o trecho que mais me chamou atenção: só abraçaram a fé quem acreditava na vida eterna. Nesse dogma se concentra as nossas ações e norteia as nossas vidas.

A fé automaticamente recompensa o humano com a vida eterna. É da fé que temos a nossa salvação, a esperança salva, segundo o atual papa. Contudo, é difícil realmente acreditar. E também é difícil não ter uma fé interesseira. É um esforço tremendo amar realmente alguém, e de forma pura, desinteressada. E o pior, é difícil perceber que ama a Deus e aos outros de forma errada.

Tem pessoas que não aceitam que são cheias de preconceitos e valores sacralizados sem base qualquer na real Palavra, e ainda consideram pecaminosos todos os fatos externos à sua própria casa. Sendo que vive a errar em sua casa e em todos os outros lugares. Assim, da mesma forma em que pessoas são radicais a ponto de não acreditarem em Deus, tem outras que vivem de forma tão drástica ao confundirem a fé teologal (individual) como a fé desejada por Cristo. Que Deus possa fazer com que pessoas radicalizadas fora do amor da Trindade possam se reencontrar na fé compreensiva e dialógica de Nosso Senhor, amém. (Lincoln Spada)

Segunda Leitura

Trata-se da redenção. Trata-se da reconciliação. A ilusão/alusão de São João Evangelista é prova da existência da religião. O ato de religar-se entre pessoas e Deus, algo que o diabo tenha separado segunda a tradição judaica. A religião é posta em prática. O problema é que pessoas consideram que a vida eterna é pura felicidade, e que a pura felicidade só é alcançada após a morte. Sendo que em vida, podemos sim, ter a certeza de fazer felicidade na Terra, na promoção do Reino de Deus. Foi essa a mensagem daquele dos pés cicatrizados veio nos trazer. Que o amor e a paz podem e devem ser alcançadas pelas pessoas, já na Terra. E não estou falando apenas dos rituais sacramentais, mas nas coisas simples da vida. É perceber, sentir e refletir esse ágape divino a todos os nossos próximos - e também distantes - irmãos. Não devemos ficar nos queixando ou imaginando que a paz e a justiça só reinarão no futuro. É preciso que o futuro seja contemplado ainda no presente, e vivido de forma justa. É preciso que tomemos a iniciativa de vivermos em Deus ainda na Terra. Que o Nosso Senhor nos conscientize de nossa missão evangelizadora ainda no presente, amém. (Lincoln Spada)

Evangelho

A mensagem divina é compreensiva, não podemos levá-la ao radicalismo, sem haver maior interpretação e conhecimento. Em momento algum, podemos pensar que o evangelho é rígido. Nem ao menos podemos proibir os outros de vivenciarem o Evangelho por conta da nossa pouca fé. Sendo sincero, duvido que haja como calcular o valor da fé. Ou confia em Deus, ou não confia. Mas não sou eu para julgar as pessoas e a fé ou sentimento de cada um. Também não posso desgostar das pessoas, ou ter repulsa a elas. Por mais que a pessoa tenha cometido ações errôneas, devemos condenar as ações, não as pessoas. Tudo que analisamos as pessoas a partir de suas atitudes, mas nenhuma pessoa vive o maniqueísmo clássico das artes.

Ninguém é completamente errado, mas ninguém é completamente certo. E devemos ter coerência em nossas palavra se ações, para que também não sejamos mal interpretados. Jesus pede aos discípulos sinceridade. Ele questiona a sinceridade deles. Seu lado divino pode até conhecer e prever o futuro, porém, seu lado humano precisa confiar nos doze que distribuirão seus dizeres às nações. Se nunca conseguiremos nos entender por completo, quem somos nós para julgarmos os outros?

Mas se é tão difícil e limitado o seu amor a Deus a ponto de não ver o seu próximo com bons olhos, então, pelo menos, seja sincero a ele. Da mesma forma que Pedro foi sincero com Jesus. Que Deus exerça a virtude da sinceridade e da conversão para todos a quem amamos, amém. (Lincoln Spada)

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OITAVO COMENTÁRIO

25 de abril = Jesus, o Bom Pastor protege suas ovelhas.

Jo, 10,27-30

Neste domingo, IV domingo da Páscoa, chamamos de Domingo do Bom Pastor. E no evangelho de hoje Jesus se apresentada como o bom pastor. “Eu sou o bom pastor ( Jo, 10, 14)...As minhas ovelhas escutam minha voz... elas me seguem” (Jo 10,27). Ele nos dará a vida eterna, nos protegerá contra todo mal. Nenhuma de suas ovelhas se perderá, pois foi que Pai que lhe deu essas ovelhas (Jo, 10, 29). O Bom Pastor dará sua vida para que suas ovelhas sejam salvas, para que elas sejam livres de todo pecado, de todo tipo de opressão e para que todos tenham vida. Nós somos suas ovelhas, e somos cuidadas por Ele com muito carinho, amor e misericórdia. Mesmo assim, em algum momento, por um pequeno descuido, nos perdemos do rebanho, nos afastamos também de nosso Pastor. E nos expomos a todos os perigos físicos e espirituais. O Pastor fica triste quando perde uma de suas ovelhas, mas Ele vai em busca dela, e não descansa enquanto não a trás de volta, e sua alegria é imensa quando a encontra.

O nosso Bom Pastor é Jesus Ressuscitado. É pela fé, na nossa fé que temos a certeza de que Ele está conosco, nunca nos abandona. E essa mesma fé que nos direciona a Ele, nos faz seus seguidores. Ele conhece a cada um de nós, nos chama pelo nome, para seguirmos suas orientações, para fazer parte de seu Reino, estar em comunhão com Ele e o Pai. Ouçamos o chamado do Bom Pastor, para sermos seus discípulos/as, e como Ele também ser seus pastores. E da mesma forma que o Bom Pastor nos livra dos animais ferozes, da perseguição, da angustia, das tribulações, da exploração, da alienação, Ele nos livra também dos maus pastores, que infelizmente estão em nossas comunidades e muitas vezes afastam algumas ovelhas. Jesus, o bom pastor lutará e defenderá a todos, para que nenhum se perca, levando a todos a vida plena.

É nossa missão, anunciar a boa nova de Jesus, atender seu chamado, ser seus seguidores, como luz para muitos. Neste domingo do Bom Pastor, rezemos pelo Papa, por nossos padres, pelos missionários/as, pelos religiosos e religiosas, e por todos que consagraram e consagram sua vida, e que não buscam seus interesses pessoais, mas aderiram ao projeto de salvação de Cristo, colocando sua vida a serviço da evangelização, resgatando novas ovelhas.

Um abraço a todos.

Elian

Oração
Espírito de proteção, nunca me falte teu amparo, especialmente nos momentos em que os adversários tentam afastar-me do Mestre Jesus.

FIM DOS COMENTÁRIOS SOBRE DOMINGO = O BOM PASTOR

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