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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

JESUS ESCAPA DE SER JOGADO NO ABISMO - DOMINGO 31/2



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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO 31

JANEIRO de 2010

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INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS

Fiéis à Doutrina da Igreja Católica,

porém, respeitamos todas as religiões.

PRESENTAMOS QUATRO COMENTÁRIOS OU REFLEXÕES SOBRE O EVANGELHO DE HOJE, PARA MELHORAR SEU SERMÃO. BOA CELEBRAÇÃO!

1- Jesus, o profeta rejeitado. (ELIAN)

2-Jesus escapa de ser jogado no abismo. (SAL)

3- Santo de casa não faz milagres. (SAL)

4- Santo de casa não faz milagres-2. (SAL)

COMENTÁRISTA:

Bom dia, irmãos e irmãs sejam todos bem vindos. Como filhos e filhas Deus, nos reunimos, para juntos celebrarmos seu Santo Nome, louvar e agradecer o dom da vida. Que nossa comunidade de coração aberto acolha a Palavra de salvação, sinal vivo do Senhor em nosso meio. Que a exemplo de Jesus, que sofreu rejeição em sua cidade, em sua casa, sem temor prosseguiu em sua caminhada, possamos assumir com coragem, o nosso compromisso de anunciar a Boa-Nova aos pobres e oprimidos. Deixando que o Espírito Santo de Deus que habita em nós se manifeste, com muita alegria, vamos iniciar nossa celebração cantando...

Mª Elian

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31 de Janeiro – Domingo= Jesus escapa de ser jogado no abismo.

O grande destaque da liturgia deste domingo é a carta de Paulo, na qual ele nos faz uma explicação detalhada sobre o significado da CARIDADE.

PRIMEIRA LEITURA

Prezados irmãos e irmãs: Na primeira carta e são Paulo aos Coríntios, ele nos mostra que a caridade é a maior das virtudes.

Porque mesmo que eu falasse várias línguas inclusive a dos anjos, mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e tivesse uma grande fé, a ponto de transportar montanhas, se eu não tiver caridade, não sou nada diante do Reino de Deus..

A pessoa caridosa é paciente com os defeitos, deficiências e falhas dos outros, é bondosa para com aqueles que necessitam de ajuda, não tem inveja do sucesso e da riqueza dos seus vizinhos, não é orgulhosa nem se acha melhor que os outros, não é uma pessoa arrogante. Não faz escândalos, nem vive buscando os seus próprios interesses, não se irrita facilmente com as pessoas, e não guarda rancor pelas ofensas recebidas. Não fica rindo nem “tirando o sarro” dos outros por causa dos seus defeitos: se o outro é negro, pobre, velho ou analfabeto, isso não lhe importa, pois aceita-os como irmãos em Cristo. Uma pessoa caridosa de verdade tolera toda ignorância, qualquer deficiência física e mental do seu semelhante, e ainda o ajuda. Quem é caridoso não se alegra com o fracasso dos irmãos nem com a injustiça. Mas, pelo contrário, o caridoso comemora junto com o irmão que conseguiu uma vitória. Fica feliz quando o irmão, a irmã, vence na vida, e perdoa as ofensas dos irmãos, porque acredita, confia e espera em Deus.

Prezados irmãos: Precisamos considerar que tolerar tem limites. O fato de você ser um cristão caridoso, não quer dizer que terá e ser um bobão, e tolerar todo abuso e injustiça dos seus vizinhos, por exemplo. O próprio Cristo não tolerou as injustiças dos saduceus, fariseus, e doutores da Lei. Chegou mesmo a se irritar e transformar um pedaço de corda em um chicote e mandou ver nas barracas dos cambistas e outros camelôs que tinham transformado o Templo em uma feira.

Toleramos sim, aqueles que por qualquer tipo de deficiência nos incomodam. Mas se estamos sendo injustiçados ou abusados por algum egoísta, é nosso direito de reclamar. Somos cristãos, e por isso vamos seguir o exemplo daquele que disse que toda injustiça deve ser corrigida.

Imagine um professor católico, portanto caridoso, e por causa disso tolerasse todo tipo de abuso por parte dos seus alunos. Professor tem o dever de ensinar e de educar, ainda mais sendo cristão, ele tem o dever de fazer correção fraterna. Portanto precisamos fazer a distinção entre tolerância e correção fraterna.

Em outra carta, Paulo diz. Irmãos. Suportais uns aos outros. A palavra suportar aqui além de significar tolerar os demais, tem o significado de suporte técnico. É no sentido de socorrer, ajudar o irmão não somente nas suas dificuldades com a informática, mais em tudo que dentro das nossas competências, possamos prestar-lhe um suporte, um auxílio, como por exemplo, para aqueles que não estando entendendo a lição de matemática, nos pedem uma explicação, ou aquele que não está entendendo a aula de inglês, a menina que tem dificuldade em fazer uma comida, etc., em fim nas dificuldades do dia a dia. Por que ser caridoso não é somente dar uma esmola, ou matar a fome de um mendigo, mas suportar, isto é, ajudar os irmãos que estão tendo algum tipo de dificuldade na sua sobrevivência.

E Paulo termina a carta de hoje confirmando que entre a fé, a esperança e a caridade das três, a maior delas é a caridade.

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EVANGELHO

PRIMEIRO COMENTRÁRIO.

31=Janeiro – Domingo- Jesus, o profeta rejeitado.

Lc 4, 21-30

O evangelho de hoje, é a continuidade do evangelho de domingo passado. E estando Jesus, na sinagoga, em Nazaré, cidade em que fora criado, disse: “Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura que acabastes de ouvir.” Todos ficam encantados com suas palavras. Palavras de sabedoria, de compaixão, de espiritualidade, de sua ligação com o Pai, sem artifícios. Porém, em seguida ficaram cheios de dúvidas. Não era Ele o filho do carpinteiro José? Era pobre, um homem comum. Como poderia, o filho do carpinteiro de apresentar como o Messias? Para eles o Messias não poderia ser uma pessoa igual a eles pobre, humilde. Deveria ser alguém diferente, cheio de poder, gloria, riquezas, com projeção social, tudo o que Jesus recusa ser ou ter. Não viam nele o profeta anunciado por Isaías, mas simplesmente o filho de José.

Diante da rejeição de seu povo Jesus diz: “Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.” E cita os milagres de Elias e Eliseu, profetas antigos, rejeitados em suas cidades, que também curaram estrangeiros. Através deles Deus se manifesta aos povos que estão fora de Israel. E como os nazarenos não tinham fé Nele. Ele também não fez nada para que acreditassem que Ele era o Messias. Em Nazaré não fez milagres. Sua missão não era só com o povo de Israel, mas, para todos os povos, os mais afastados e necessitados. E todos ficaram ofendidos e reagiram contra Jesus. Expulsaram-no da cidade e o levaram até o monte com intenção de jogá-lo. Jesus não se deixa abalar pela rejeição, com a dureza de coração daquele povo. E ninguém deteve Jesus. Com toda sua autoridade, sem medo, sofreu, não deixou se abater, não reagiu e nem fugiu. Jesus, o Filho de Deus, caminha no meio deles e continua sua missão levando a todos a mensagem de libertação. E o ponto forte da rejeição a Jesus será em Jerusalém, onde morrerá na cruz.

O que aconteceu com Jesus neste evangelho, acontece em nossas comunidades, com nossas lideranças. Peçamos força ao Espírito Santo para acreditarmos, valorizarmos, incentivarmos, e ajudarmos as lideranças de nossas comunidades. E seguindo o exemplo que Jesus nos deu hoje, que saibamos enfrentar qualquer tipo de rejeição e crítica. E seguir nosso caminho, nossa missão, de levar a palavra de vida aos pobres, marginalizados, e excluídos, com perseverança e fé. Missão que supera qualquer crítica ou rejeição.

Um abraço a todos.

Mª Elian

Prece
Espírito de realismo, que eu saiba contar sempre com a possibilidade de ser desprezado e rejeitado, sem, por isso, fugir da missão a mim confiada.

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SEGUNDO COMENTÁRIO

Evangelho (Lucas 4,21-30)

Jesus escapa de ser jogado no abismo.

Este evangelho relata o segundo milagre de Jesus Cristo. Milagre este que quase não é comentado nas Homilias.

Jesus provou que era Deus através de suas demonstrações de poder, ou seja, os milagres. Nos evangelhos temos 51 milagres, mas João afirma que Jesus fez muitos outros milagres que não estão escritos naqueles livros. Se Jesus não tivesse feito nenhum milagre ele seria apenas um personagem histórico famoso como Tiradentes, Sócrates, etc.

Naquele dia Jesus estava falando algumas verdades na sinagoga, e isso incomodou alguns daqueles que já não estavam gostando nada da sua pessoa, da sua presença, por motivo de inveja.

Então alguns lideres insuflaram outras pessoas para matar Jesus, na hora. E foram empurrando-o para o alto de um monte para jogá-lo no abismo... Mas de repente Jesus parou, olhou para seus oponentes os quais ao que parece ficaram como que inertes, sem nenhuma ação, e simplesmente o filho de Deus passou pelo meio deles e foi embora, ileso.

Se fosse hoje, que isso acontecesse a um de nós, o que faríamos? Logo que chegássemos a cidade, teríamos feito um boletim de ocorrência na delegacia, exigindo a prisão daqueles que tentaram nos matar.

Jesus, não. Ele perdoou aqueles que não sabiam o que estavam fazendo. Não sabiam ao certo quem ele era.

Jesus poderia ter se defendido também na noite em que foi entregue. Poderia ter transformado em uma estátua o carrasco que o açoitou. Acontece que a diferença entre o ocorrido naquele dia e a noite de sua paixão, é que não era chegada a hora de Jesus morrer. E na sua paixão e morte, tudo tinha de acontecer conforme as escrituras. Vejam que Simão Pedro, bem que tentou reverter os acontecimentos cortando a orelha do soldado Malco. Mas Jesus voltou a fita, e recolocou a orelha do soldado no seu lugar, pois ele teria de passar por tudo aquilo.

Que Deus nos ajude a ter uma fé não ingênua, mas uma fé baseada em fatos mais que reais. Por isso é que cremos em Jesus que provou ser o próprio Deus não só com palavras,(“ quem me viu , viu o pai” . “ eu sou a luz do mundo”), mas com fatos extraordinários impossíveis para nós , mas possíveis somente para Deus, os milagres.

Sal.

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TERCEIRO COMENTRÁRIO.

Santo de casa não faz milagres.

(Lucas 4,21-30)

No Evangelho de hoje Jesus lamenta ao fato de não ser reconhecido em sua própria cidade pelos moradores.

“Então lhes disse: Sem dúvida me citareis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; todas as maravilhas que fizeste em Cafarnaum, segundo ouvimos dizer, faze-o também aqui na tua pátria.
E acrescentou: Em verdade vos digo: nenhum profeta é bem aceito na sua pátria.”
De repente você encontra um velho amigo do tempo do colegial, que lhe diz: Agora sou dentista e lhe entrega o seu cartão exigindo que você e seus familiares passem a tratar dos dentes com ele. Qual a sua atitude depois que chega em casa? Talvez pense: Não me conformo! Não é possível! Aquele bagunceiro agora é um dentista! Eu, hem! Tratar os meus dentes com ele? Nem morto. Vou continuar com o meu velho dentista mesmo!

Quantas vezes os pais encontram dificuldades em “botar na cabeça” dos filhos adolescentes o que é certo e o que é errado? Tudo isso porque santo de casa não faz milagres.

Muitas mães e muitos pais já vieram pedir-me para explicar em minhas aulas certas verdades que eles não estavam conseguindo fazer com que seus filhos entendessem e aceitassem! Às vezes os jovens aceitam muito mais o que os professores dizem sobre a vida do os conselhos dos próprios pais.

Mais a pior coisa é um adolescente se guiar pelas conversas de outros adolescentes cujos valores já estão invertidos. Isto acontece muito principalmente quando o lar está em crise iminente, e os jovens buscam na rodinha de “amigos” o amor que ele não encontra mais em casa.

Ó Maria, mãe da Sagrada Família! Rogai a Jesus por nós. Pela paz em nossas famílias. Para que haja amor, compreensão e respeito entre o casal e os filhos. Amém.

Sal.

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QUARTO COMENTRÁRIO.

Santo de casa não faz milagres.

(Marcos 6,1-6)

Então o filho daquele rico fazendeiro partiu em direção à capital, a fim de estudar medicina e um dia ser um bom médico. Os anos se passaram, e depois de formado, o jovem médico depois de estagiar na capital, vem passar as suas férias na fazenda do seu velho e poderoso pai. Naquela região havia muitos doentes, e alguns recorreram a ele pedindo que os examinassem, e prescrevesse os devidos remédios. Porém, muitos olhavam para ele e pensavam. Ah! Esse aí não é nada mais que o filho do fazendeiro fulano! E continuavam tomando os seus remédios caseiros, mesmo porque não entendiam nem apreciavam muito aquele palavreado estranho que o filho do fazendeiro pronunciava com muita arrogância. É aquela velha história. Santo de Casa não faz milagres. Jesus enfrentou o mesmo problema:

“Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa.”
Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.”

Em sua própria terra, a cidade de sua família, Nazaré, Ele não passou do filho do carpinteiro. Era rejeitado pelos próprios familiares. Não é ele o carpinteiro? diziam, com desprezo. Isto porque um profeta só não é valorizado na sua própria terra.

No evangelho de hoje percebemos a dificuldade que aqueles que conviveram com Jesus tiveram em compreender sua identidade. Quem é Jesus? Durante cerca de trinta anos ele viveu com a família, na Galiléia, sem nada excepcional que chamasse a atenção sobre sua pessoa.

Nós também enfrentamos o mesmo problema. Fiquei sabendo que muitos pais de sacerdotes não se confessam com os filhos padres. Meu amigo foi ordenado diácono, e na sua casa continuou sendo o marido, o pai, o tio, sem mais nenhuma novidade a se considerar. O catequista em sua casa pode até ser interpretado como aquele que pretende ser o dono da verdade, quando faz alguma correção, principalmente pela geração jovem. Mas nada disso pode nem deve diminuir sequer o ritmo da nossa empreitada de levar o evangelho aos que o querem ouvir. Se naquela festa da família alguém fez um sutil gracejo sobre o nosso trabalho missionário, com gracejo também devemos responder, de cabeça erguida, confiante e com orgulho de ser um evangelizador (a).

Sal.

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