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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Comentários – Prof. Fernando


Comentários – Prof. Fernando      – 25ºdomingo Comum - 18 SETEMBRO        2011
1ª leit.: Is 55,6-9 meus pensamentos não são como os vossos, vossos caminhos não são como os meus. Salmo: Sl 145 o Senhor é justo em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz
2ª leit.: Fl 1,20-27 estou entre dois lados: desejo partir para estar com Cristo, mas para vós é mais necessário minha vida neste mundo... Só uma coisa importa: vivei à altura do Evangelho de Cristo.
Evang.: Mt 20,1-16 O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou um pagamento pelo dia. Às 9 h. saiu de novo, ao 1/2-dia e às 3 da tarde e fez a mesma coisa.    Ao final pagou uma diária a todos começando pelos últimos.
Os primeiros contratados pensavam que iam receber mais.
Então o patrão disse a um deles: 'Amigo eu não fui injusto contigo:
 Eu quero dar a este contratado por último o mesmo que dei a ti.
Não tenho o direito? Ou estás com inveja porque estou sendo bom?'
Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos.

Como os últimos podem ser os primeiros?
            Ele é “imprevisível”. Aquele a quem chamamos “Deus” não se deixa “enquadrar” em nossas palavras e nossas análises. Por isso na bíblia ele é chamado o “Santo”. Nisso consiste o núcleo de nossa fé: acreditar que ele é Santo, é Justo, é Bom. Mesmo quando não compreendemos o que se passa em nossa vida ou a seu redor. Se a salvação é oferecida a todos (inclusive ao “bom ladrão”) queremos uma explicação.
            Mas, já pensou o que seria de um casamento, de uma relação materna ou paterna com os filhos, de uma relação filial ou entre amigos, se os personagens envolvidos estivessem sempre “cobrando explicações” para tudo? Quem só procura as razões ou explicação dos fatos, está fazendo ciência. De fato precisamos da razão para a ciência, a tecnologia, para fabricar coisas, produzir, consumir e sobreviver. Mas a Vida é mais que isso. A relação é mais que isso. O amor é mais que isso.
            Na 1ªleitura de hoje, Isaías resume o paradoxo entre o Criador e a Criatura: são “diferentes” os pensamentos e os caminhos.
            O salmo 145 reafirma: o Senhor é justo em seus caminhos é santo em tudo o que faz.
            Paulo, aos filipenses, expressa a condição humana que nos deixa “entre dois lados” (no caso, ele se refere à vontade de encontrar-se logo com Cristo em conflito com a necessidade dos que precisam dele nesse mundo). Mas ele conclui: “só uma coisa importa”: viver de acordo com o Evangelho. Esse é o caminho mesmo que estejamos sempre divididos, sempre desafiados pelas escolhas de cada dia.
            Finalmente, na leitura do Evangelho, escutamos a Palavra do Mestre que demonstra com uma historinha simples, como a “lógica” do Reino não é a mesma do nosso mundo. O Reino parece ser sempre o Paradoxo, o inesperado, o que é sempre inédito que nos surpreende. Em toda a bíblia (podemos verificar na história dos patriarcas desde o Gênesis) parece que Deus escolhe sempre as coisas mais fracas e as figuras mais desprezíveis que acabam confundindo os “fortes” e os “poderosos” do mundo. Assim, por exemplo: Abel, Jacó, José, Moisés, Davi. O mesmo acontece na história da vocação de cada profeta. Um não sabe falar, outro não gosta da missão, todos, praticamente, perseguidos até o martírio.
            Ele parece que sempre escolhe o “último” e não o primeiro. O pecador e não o “justo”. O publicano e não o fariseu (o cumpridor rigoroso de todas as normas religiosas). Procura quem está doente e não quem não precisa de médico. Em várias parábolas Jesus reafirma que Deus faz mais festa pela ovelha desgarrada do que pela quietude das outras 99.
            A única “explicação” (é o que ele “explica” ao trabalhador da primeira hora que resmungava “se achando” com mais mérito que os últimos), ou, antes, a única certeza que nos é dada é essa: “Eu, diz o Senhor da vinha, tenho o direito de fazer o bem” !!!
            Só em Deus é possível conciliar plenamente Justiça e Bondade. Assim, por exemplo, escreve Bento 16, na sua Carta sobre a Esperança (Spe Salvi, nº44): ”Deus é justiça e cria justiça (...) Mas, na sua justiça, ele é conjuntamente também graça (...) A graça não exclui a justiça. Não muda a injustiça em direito. Não é uma esponja que apaga tudo de modo que tudo quanto se fez na terra acabe tendo o mesmo valor”. E no nº47, continua: “O Juízo de Deus é esperança, seja porque é justiça, seja porque é graça. Se fosse somente graça (...) Deus nos ficaria devendo resposta à pergunta acerca da justiça (...) E se fosse pura justiça, o Juízo poderia ser para todos nós só motivo de temor”.
            Mesmo sem “entender” os “exageros” da divina Bondade divina, talvez seja bom par nós tentar dar toda prioridade a fazer o Bem.
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(Prof. FernandoSM. – USU, Rio de Janeiro – fesomor2@gmail.com )