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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Comentários do Prof. Fernando

Comentários do Prof. Fernando (Leituras da semana 24 a 30 de outubro de 2010)

http://homiliadominical.blogspot.com/

http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/

1ª PARTE = COMENTÁRIO ao 30º DOMINGO do T.Comum

2ª PARTE = Introdução geral à LEITURA de cada dia (30ª semana)

· cada leitura numa Página: clique.“serviços/liturgia diária: http://www.cnbb.org.br/site/#

· todas as leituras numa só Página: siga o “Link” clicando na data escolhida :

24/10 30ºdomingo do Tempo comum :

Eclo (35,15b-17.20-22 a(grego=.35,12-14.16-18) Sl 34 2Tm 4,6-8.16-18 Lc 18,9-14

25/10 seg Ef 4,32-5,8 Sl 1 Lc 13,10-17 Santo Antônio de Sant'Ana Galvão

26/10 ter Ef 5,21-33 Sl 128 Lc 13,18-21

27/10 qua Ef 6,1-9 Sl 145 Lc 13,22-30

28/10 qui Ef 2,19-22 Sl 19 Lc 6,12-16 apóstolos Simão e Judas (Tadeu)

29/10 sex Fl 1,1-11 Sl 111 Lc 14,1-6

30/10 sáb Fl 1,18b-26 Sl 42 Lc 14,1.7-11

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1ª PARTE = as LEITURAS do 30º Domingo do T.comum -24-outubro-2010

Tema geral = a JUSTIÇA divina e a justiça humana

Do Salmo do dia: O pobre clama a Deus e ele escuta: o Senhor liberta a vida dos seus servos.

Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido.

O salmo, a primeira leitura (livro do Eclesiástico ou de Sirac), a segunda leitura e o evangelho do dia, falam da Justiça divina. O provérbio popular “a justiça divina tarda mas não falha” parece intuir essa verdade: ela está muito além da justiça dos homens baseada apenas em Leis e no Direito.

No termo hebraico correspondente a “Justiça” encontramos a raiz tsedaká. Ela é, acima de tudo, Misericórdia e bondade. Ela é capaz de dar ao ser humano o julgamento justo, a felicidade, a salvação, a libertação. A tsedaká humana também é retidão, honestidade, direito, tratamento correto uns para com os outros, mas depende da Lei adotada e seu aperfeiçoamento.

Mas a grande verdade é que não há justiça (humana) se não for sanada pela graça (dada por Deus). Sem o Espírito que vivifica toda a criação há perda constante da energia que nos criou e corremos o risco da decadência até a morte. A história está coalhada de exemplos dos impérios que conquistam as nações vizinhas e, finalmente, apodrecem na corrupção e na guerra.

Com qual dos dois personagens da parábola nos identificamos? Essa não é a melhor pergunta para compreender a parábola. Com efeito, se nos consideramos Publicanos, então já nos consideramos “melhores do que os outros” que é o pensamento do outro personagem, aquele que dizia em sua oração de arrogância: “não sou como os outros homens”...

Os dois tipos eram bem conhecidos do público que ouvia a parábola. Fariseu era o mais esforçado entre todos daquele povo, profundamente religioso, um entusiasta da observância da lei mosaica e dos inúmeros costumes e tradições que se amontoaram na sua cultura durante séculos. Ele desejava sinceramente ser fiel à lei e procurava afastar-se de todo pecado. O Publicano era o cobrador de impostos contratado pelos romanos. Por isso era desprezado pelos seus compatriotas por ser funcionário pago pela ocupação estrangeira. Em geral extorquia e chantageava recolhendo acima do valor do imposto.

Ao apresentar em contraste os dois conhecidos personagens a parábola apresenta-nos dois modos de conceber a relação do homem em sua dupla relação: com Deus e com os semelhantes. Um deles usa até da religião para se considerar “justo” mas está preso no próprio louvor embora diga em oração que louvava a Deus. Ele enumera itens de sua observância das leis e costumes. O outro personagem, por outro lado, não pode fugir à própria verdade de vida injusta. Ele realmente está muito longe da santidade divina e nem ousaria comparar-se aos outros.

Na verdade só Deus pratica a tsedaká. Só Deus é verdadeiramente justo em sua misericórdia e seu amor por cada um. A primeira leitura nos lembra: ele não faz discriminação de pessoas e até dá preferência em socorrer os mais esquecidos. Na segunda leitura, o autor lembra a Timóteo que só o Senhor salva, inclusive o próprio apóstolo que “combateu o bom combate” e guardou a fé. Numa palavra, só o Senhor justifica e só a sua presença no coração humano pode torná-lo justo, só ele resgata, só ele salva.

Não temos de nos perguntar se agimos como esse ou aquele personagem. No máximo, pode-se imitar aquele que se reconhece na sua verdade. Não porque esse é “melhor que o outro” (seria repetir a arrogância do fariseu) mas porque essa é a melhor expressâo do núcleo da mensagem: justo só é Deus. E só ele pode nos transformar ou nos tornar justos.

Esse é verdadeiramente o tema da mensagem de hoje. Aliás é o tema central de toda a Escritura Sagrada. O Senhor cria; ele chama e escolhe seu povo ou seu profeta; só ele guia como coluna de fogo ou nuvem; ele convida, ele está presente, ele nos dá sua própria vida. Porque só ele , que é o próprio amor, sabe amar. A nós cabe fazer a oração honesta : tem piedade, isto é, vem me resgatar. Somos, como os mineiros do Chile, completamente dependentes de uma ação de resgate que chega a centenas de metros até o fundo de nós mesmos. Chega lá onde poderíamos ficar encerrados para sempre se nenhum canal fosse aberto e chegasse até nossa impotência e limitação...

É claro por sermos criados à imagem e semelhança dele, temos uma “margem de manobra”, um certo campo de liberdade e autonomia. Ele nos permite, em primeiro lugar, reconhecer e aceitar o dom do perdão e do amor divino. E, em seguida, nos alerta para julgar os outros – como o fariseu – mas, ao contrário procurar a solidariedade. Não é preciso muito jejum e dízimo – algumas das obras de que se vangloriava o fariseu – e, com ele concordamos que é preciso criticar a falta de observância aos Mandamentos. Mas isso não nos dá direito a julgar os que se comportam contra os Mandamentos. Só Deus pode julgar e, além do mais (se estamos falando não de uma falsa imagem mas do Deus verdadeiro) seu juízo não é de condenação: ele justi-fica pelo perdão.

É preciso relembrar mil vezes: tudo o que somos, temos ou fazemos de bom, é inspiração e essa força e impulso de nossa ação provém do Espírito daquele que reside dentro de nós. Mesmo que não o reconheçamos (e, então, pensamos que somos o centro de nós mesmos);

A justiça humana precisou instaurar no mundo o Julgamento ao qual seguem castigo e pena: essa a única maneira encontrada pela razão ou pela “civilização” para tentar construir o Direito. A Justiça divina, porém, introduziu no mundo a vida. O amor se fez Carne até “sofrer na própria carne” o juízo dos poderosos. E foi condenado pelo mundo.

Compreendemos isso ? estamos prontos a participar daquele Reino capaz de resgatar plenamente a integridade humana? (Mateus 5,20): “se vossa justiça não for além daquela dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino”.

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2ª PARTE = Introdução geral à 1ª leitura (30ª semana do Tempo Comum)

Carta aos Efésios (de seg. a quarta) e aos Filipenses (sexta e sábado)

25/10 seg Ef 4,32-5,8 Sl 1 Lc 13,10-17 Santo Antônio de Sant'Ana Galvão

26/10 ter Ef 5,21-33 Sl 128 Lc 13,18-21

27/10 qua Ef 6,1-9 Sl 145 Lc 13,22-30

28/10 qui Ef 2,19-22 Sl 19 Lc 6,12-16 apóstolos Simão e Judas (Tadeu)

29/10 sex Fl 1,1-11 Sl 111 Lc 14,1-6

30/10 sáb Fl 1,18b-26 Sl 42 Lc 14,1.7-11

· 1) os que passaram do paganismo para a revelação do evangelho agora têm sua vida na Luz e não mais na escuridão.

· 2) o contexto histórico das primeiras comunidades cristãs não permitia inferir mudanças sociais radicais da pregação recente de Cristo e da gradual constituição do cristianismo. O apóstolo exorta a comunidade a seguir as convenções sociais existentes quanto à família ou quanto à escravidão. O apóstolo exorta ao cumprimento dos “deveres domésticos” ou de “bons cidadãos”. O mundo social e político deve revestir-se de justiça e equidade nas relações mas a consciência cultural e política capaz de questionar as estruturas da sociedade ainda vai demorar alguns séculos para desabrochar. É verdade que, por exemplo, durante o período colonial nas Américas, muitos missionários defenderam os povos indígenas ou tratamento mais humano aos escravos. No entanto, um pensamento crítico sobre a sociedade como um todo só começa a surgir com a chamada Doutrina Social de Igreja. Esta começa sua elaboração na segunda metade do século 19 se consideramos a famosa encíclica Rerum Novarum do papa Leão 13 como um marco signficativo dessa virada.

· 3) Tendo em conta essas observações, compreenderemos melhor as exortações das cartas aos Efésios e aos Colossenses que incentivam ao “cumprimento do dever” nas relações domésticas: dos casais, dos pais e filhos, dos escravos e senhores.

· 4) A carta aos Filipenses em seu início é um grande hino de ação de graças onde já anuncia o tema da alegria que é freqüente ao longo dessa carta.

· 5) o trecho aos Filipenses lido no sábado traz uma reflexão de Paulo que está na prisão, de onde não sabe se sairá vivo. Viver e morrer se tornam para ele relativos: por um lado deseja reencontrar-se com Cristo mas, por outro lado, reconhece que é melhor para a comunidade que ele volte.

A alegria, quase um tema central em /filipenses, A refleão de Paulo se dá na prisãodeonde n,sabe sesaírá vivo.Viver ou morrer se tornam relativos para quem deseja reenontro dom dristo mas Paulo reconhece que é melhor para sua comunidade voltar para o meio deles.

Para o Evangelho de cada dia (Lucas capítulos 13 e 14, semana 25 a 30 outubro):

Vários comentários – diversos autores em http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/

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( Prof. FernandoSM, Univ.Santa Úrsula, Rio, fesomor2@gmail.com )