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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


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sábado, 5 de junho de 2010

JESUS RESSUSCITOU O FILHO DA VIUVA

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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO

06 DE JUNHO DE 2010

Jovem, eu te ordeno, levanta-te!

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BOA CELEBRAÇÃO.

JESUS RESSUSCITA O FILHO DA VIUVA

PRECISAMOS EMERGIR DOS ABISMOS QUE HÁ EM NÓS, E VOLTAR À LUZ, COMO O FILHO DA VIÚVA.

O Evangelho de hoje nos diz que Jesus continua fazendo milagres no meio do seu povo, atendendo ao apelo das mães que choram pelos seus filhos “mortos” pelo mundo. O “caixão” significa tudo o que nos prende, nos escraviza e oprime.

O pecado é o caixão que nos atrela e nos faz parecermos mortos e sem esperança. A cena descrita nesse trecho do Evangelho retrata fielmente o que acontece no mundo de hoje. Quantas mães também que choram e acompanham o filho “morto” pela falta de esperança, pela droga, pela desarmonia, pelas frustrações!
A viúva de Naim chamou a atenção de Jesus que se compadeceu e se aproximou do seu filho morto. Jesus tocou no caixão e ordenou ao jovem que ele levantasse. Tocar o caixão do morto significa tocar no que o aprisiona e o impede de caminhar. Jesus só era reconhecido como Deus pelo povo, quando praticava prodígios e milagres no meio dele, mesmo assim Ele agia por compaixão.
Aquela mãe recebeu o filho das mãos de Jesus e foi testemunha do milagre de vê-lo levantar-se pelo poder de Deus. Ainda hoje esses milagres também ocorrem diante dos nossos olhos. Nós porém, nos acomodamos e só reconhecemos a Jesus no momento em que as coisas acontecem, depois nós as esquecemos. Os fatos se tornam muito naturais e corriqueiros.
Mesmo diante da morte nós precisamos manter viva a chama da nossa fé. Jesus Cristo está sempre perto de nós e continuamente terá compaixão de nós. Peçamos ao Senhor que Ele opere milagres ao nosso redor; que Ele enxugue as lágrimas de todas as mães que choram pelos seus filhos e, ao mesmo tempo, que Ele levante todos os jovens e as jovens que se sentem desanimadas pelo peso que o mundo põe às suas costas. Assim, nós também poderemos testemunhar os milagres que acontecem ao nosso redor e anunciar como aquele povo: “Deus veio visitar seu povo”! A fé em Jesus nos faz refletir o que estamos vivendo hoje.
Precisamos viver esse Evangelho,Você está vivo? Deve estar pensando que sim, uma vez que está lendo esta reflexão. Porém, não basta estar vivo apenas com o corpo. Nosso espírito deve estar vivo com todo o nosso ser. Jesus vem chamar você a vida. Às vezes pela rotina do mundo nos esquecemos de Deus e pouco a pouco nosso espírito vai se decompondo. Todavia, pensamos que ninguém está preocupado conosco. Porém, isso é irreal, uma vez que, existem pessoas que estão ao seu redor, pois querem te ver bem.
Querem que você volte à vida. Porém, se você está vivo é necessário fazer com que outros pessoas possam voltar a viver. Diga a eles “... eu te ordeno, levanta-te” e ele levantará. Isso não é coisa de outro mundo, não é algo impossível que você não consiga fazer e viver. Tudo está ao seu alcance, basta se levantar. Você pode, você consegue.
Meu irmão, minha irmã, vamos refletir: Você tem sido testemunha de milagres? Você tem anunciado aos quatro ventos o que você tem visto Jesus fazer, hoje? Você tem chorado por alguém que você considera sem jeito, como morto? Você acredita que Jesus tem poder para tocar esta pessoa e libertá-la? Como tem sido a sua oração por ela?

Precisamos ressuscitar a cada dia, precisamos ser como a fênix, ressurgir das nossas dores, das nossas frustrações, precisamos emergir dos abismos que há em nós, e voltar à luz, como o filho da viúva. Quando agimos desta forma, estamos sendo testemunhas vivas de milagres. Somos testemunhas do amor de Jesus por nós.

Amém

Abraço muitíssimo carinhoso da

Profª Maria Regina

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JESUS DEVOLVE A VIDA AO FILHO DA VIÚVA

Evangelho - 7,11-17

Jovem, eu te ordeno, levanta-te!

Jesus estava chegando numa cidade chamada Naim, e com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. Muita gente que o acompanhava. Uns por curiosidade, queriam ver qual o próximo espetáculo, ou milagre que Ele iria executar. Outros, que já haviam sido curados, e o acompanhavam em sinal de gratidão ou coisa parecida. E, ainda outros, a grande maioria, que queriam tocá-lo para ficarem curados de suas enfermidades.
Quando chegou à porta da cidade, estava passando um enterro. Pessoas que levavam um defunto, o qual era filho único; e sua mãe, que já estava viúva, chorava muito porque era grande a sua dor. Acabara de perder o marido e agora o filho mais velho muito amado. Era grande o seu sofrimento e ela nem sabia que perto dali estava alguém que tinha todo o poder no céu e na Terra. Chorava com muita tristeza e desânimo de quem perdeu quase tudo na vida! Parecia que o mundo tinha desabado. A vida não tinha mais sentido!

Prezados irmãos. Quantas vezes já nos sentimos assim. Pela perda de um ente querido, pela traição da pessoa amada, pela perda do emprego, pelos resultados dos exames que confirmaram a existência de um câncer, pela perda de um filho, pela filha que saiu de casa, etc.

Era grande multidão da cidade que a acompanhava em sinal de solidariedade pelo seu sofrimento.
Quando aquele cotejo passou perto de Jesus, Ele sentiu compaixão e muita pena daquela pobre mulher e disse para ela: “Não chore mais!” Com isso Jesus quis dizer: Eu vou acabar com o seu sofrimento. Meu irmão, minha irmã que está sofrendo. Peça agora com muita fé e humildade a Jesus que perdoe os seus pecados e que Ele acabe com o seu sofrimento!

Então Jesus aproximou-se, e tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Repare que Jesus não tocou no corpo do jovem. Não porque estivesse com nojo, mas porque Ele não precisava fazer isso. Ele que já tinha feito várias curas á distância.
Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” E logo em seguida, o jovem que estava morto sentou-se e começou a falar, como se nada estivesse acontecido.
A reação da multidão foi de muito medo ou de espanto diante de tamanha demonstração de poder e glorificavam a Deus, dizendo:
Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo.

Prezados irmãos: Neste evangelho notamos: a infinita bondade e compaixão de Jesus para com os que sofrem. Ele ficou com muita pena daquela pobre mulher que chorava a sua segunda perda familiar, e disse: ”Não chore!”. Esse era um dos motivos pelos quais Jesus fazia milagres. Ele tina compaixão dos sofredores.

Jesus fazia milagres porque Ele era Deus, porque Ele tinha poderes, para que as pessoas acreditassem nele, e porque Ele tinha pena dos que sofriam e sofrem.

Você está sofrendo? Então por que não fala com Jesus bondoso e poderoso. Peça e receberá. Mas peça com fé. Com toda emoção, deixe as lágrimas rolar em seu rosto. Confie no poder infinito de Deus na pessoa de seu Filho Jesus.

Deus às vezes permite o sofrimento não porque Ele é cruel, mas para nos chamar de volta. Para nos mostrar que longe de Deus, é impossível ser feliz, mesmo tendo muito dinheiro. O sofrimento pode ser Deus batendo à sua porta dizendo: Viu? Longe de Deus não dá certo! Volte! Arrependa! Mude sua vida! Volte para Deus! Para aquele que te deu a vida, aquele que te deu tudo.

Sal

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A VIDA RESTAURADA

A ressurreição do filho único da viúva de Naim revela Jesus como o Messias, prenunciado pelos profetas, restaurador da vida fragilizada pelo pecado. Esta será uma chave de leitura importante de seu ministério.
O profeta Elias havia ressuscitado o filho de uma pobre viúva, que lhe havia dado de comer, num tempo de seca e de carestia. A expectativa da volta desse profeta, no fim dos tempos, levava muitos a nutrir a esperança de que ele realizaria a mesma sorte de milagres. No apocalipse de Isaías, os habitantes do pó - os mortos - são convocados para despertar e se alegrar, já que, pela força de Deus, os defuntos reviverão e os cadáveres ressurgirão. Estes e outros textos do Antigo Testamento levavam os judeus a esperar uma era messiânica, na qual haveria uma ressurreição geral de todos os justos de Israel.
O milagre evangélico projeta-se neste pano de fundo. Em Jesus, as esperanças messiânicas atingem seu pleno cumprimento. Ele é o Messias esperado. Mas, seu modo de ser superava em muito os esquemas messiânicos acalentados pela piedade popular. Tinham razão as testemunhas do milagre, quando proclamaram: "um grande profeta surgiu entre nós, e Deus visitou seu povo!" Entre eles, porém, estava o Filho querido do Pai, com a missão de oferecer vida nova à humanidade. O rapaz ressuscitado tornava-se um símbolo desta realidade.

Prece
Espírito que gera vida, ajuda-me a reconhecer, em Jesus, o Messias enviado pelo Pai, para comunicar vida à humanidade.

( Pe. Jaldemir Vitório)

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Domingo, 6 de junho de 2010

10º Domingo do Tempo Comum

Primeira leitura: I Reis 17,17-24
Elias ressuscita uma viúva de Sarepta.

Diante do menino morto, Elias e a mulher pensam e se comportam de uma forma completamente diferente. E é nessa diferença de atitudes que está o principal ensinamento do episódio. A mulher perdeu todas as esperanças, sente-se derrotada, escarnecida pela morte, e a única coisa que ainda consegue fazer é procurar um culpado: a sua tentativa de superar a angústia, porém, só aumenta mais o seu desespero.

O profeta, ao invés, acredita no Deus que dá a vida e que não nos abandona ao poder da morte. Às vezes, também muitos de nós continuamos pensando como essa mulher pagã. Quando nos defrontamos com algum caso de morte inexplicável, quando nos perguntamos por que acontecem tantas desgraças, alguns de nós ainda falam em “castigo de Deus”. Quem pensa dessa maneira, não tem fé no Deus da vida.

Segunda leitura: Gálatas 1,11-19
Paulo recebeu sua missão diretamente do Pai.

Na segunda leitura, a atitude sincera do apóstolo constitui para nós um apelo a permanecermos abertos às revelações de Deus.

EVANGELHO

Evangelho: Lucas 7,11-17
Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim.

Nós ouvimos muitas vezes o Evangelho, mas as nossas mentes são muito fracas para conseguir entendê-lo em toda a sua profundidade e os nossos corações são muito duros para aceitar todas as suas exigências. O Espírito, porém, continua nos impelindo para descobrir coisas novas na mensagem do Mestre.

Enquanto Elias, um simples profeta, teve que invocar o Senhor da vida, Jesus, mais que um profeta, é o próprio Senhor da vida, e por isso não recorre a ninguém. “Senhor”, no Antigo Testamento, era reservado a Deus (v. 13). Lucas aqui o aplica – pela primeira vez no seu Evangelho – a Jesus; deste modo, quer que os cristãos das suas comunidades entendam que, em Jesus, o Deus da vida veio ao encontro dos homens aflitos e derrotados pelo drama da morte.

Imaginemos os dois cortejos que se encontram. O primeiro é precedido por Jesus, o Ressuscitado, o vencedor da morte; o segundo é precedido por um cadáver. O primeiro é formado por pessoas radiantes de alegria, felizes, que seguem o Mestre com passadas rápidas; no segundo, ao contrário, estão todos tristes, pesarosos, desesperados, e caminham a passos lentos e de cabeça baixa.

É fácil perceber a quem representam estes dois cortejos: o primeiro representa a comunidade cristã, radiante de alegria porque está junto do seu Senhor, que a conduz para a vida; o segundo é o símbolo da humanidade que ainda não encontrou Cristo: está caminhando para o campo santo e considera a morte como uma derrota irreparável.

O Senhor se compadece da viúva (que representa toda a humanidade, abatida e desesperada), avança, ordena que interrompa sua caminhada em direção à morte e lhe diz: “Não chores mais!”. Em seguida, aproxima-se do caixão, toca o morto com sua mão e diz ao jovem: “Levanta-te!”, ou melhor: “Ressuscita”.

É estranho o motivo pelo qual as multidões ficam assombradas. Não louvam a Deus porque o jovem voltou à vida, mas porque o Senhor suscitou um profeta, porque enviou alguém para dar uma resposta à angústia dos homens.

Jesus toca no caixão, onde está o cadáver (v. 14). Conforme está escrito no Antigo Testamento, este gesto provocava uma grande impureza (cf. Números 19, 6). Jesus não se mostra preocupado com estas tradições dos antigos. A morte, para ele, não contém nada de impuro.

Lavar-se, prevenir-se com medidas higiênicas, são medidas certas. Mas se a morte é um nascimento, se marca a entrada para o mundo de Deus, não pode ser causa de impureza. A grande novidade que ele trouxe para nós é esta: a morte não é o encerramento de tudo; a sua ressurreição transformou-a num nascimento.

Missionários Claretianos.

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JESUS RESSUSCITA O FILHO DA VIÚVA

Na liturgia deste X Domingo do Tempo Comum a dimensão profética percorre a liturgia da Palavra, em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação.

A primeira leitura apresenta-nos a figura da mulher de Sarepta, que significa a perda da esperança e o sentimento de derrota e de procura de um culpado, e a figura do profeta Elias, que acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte, ressuscitando o filho da viúva.

No Evangelho, temos a revelação de Deus expressa na atitude de piedade e compaixão de Jesus no milagre da ressurreição do filho da viúva. Deus visita o seu povo em Jesus, “um grande profeta”, realizando o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida e dando-lhe pleno sentido.

Na segunda leitura, acolhemos a absoluta gratuidade da conversão de Paulo, para quem o Evangelho é uma força vital e criadora, que produz o que anuncia; a sua força é Deus. É uma força vital, uma dinâmica profética que ele recebeu diretamente de Deus.

Primeira Leitura - Leitura do Primeiro Livro dos Reis (1Rs 17,17-24)

Os gestos e palavras de Elias falavam de Deus, mostravam a força divina, e o Senhor respondeu à sua oração, ressuscitando aquele menino. A vida vem de Deus. Toda a vida e ação de Elias apontam nesse sentido; o próprio nome Elias significa “Yahveh é o meu Deus”.

Naqueles dias, 17sucedeu que o filho da dona da casa caiu doente, e o seu mal era tão grave que ele já não respirava. 18Então a mulher disse a Elias: “O que há entre mim e ti, homem de Deus? Porventura vieste à minha casa para me lembrares os meus pecados e matares o meu filho?”

19Elias respondeu-lhe: “Dá-me o teu filho!” Tomando o menino do seu regaço, levou-o ao aposento de cima onde ele dormia, e o pôs em cima do seu leito. 20Depois, clamou ao Senhor, dizendo: “Senhor, meu Deus, até a viúva, em cuja casa habito como hóspede, queres afligir, matando-lhe seu filho?”

21Depois, por três vezes, ele estendeu-se sobre o menino e suplicou ao Senhor: “Senhor, meu Deus, faze, te rogo, que a alma deste menino volte às suas entranhas”.

22O Senhor ouviu a voz de Elias: a alma do menino voltou a ele e ele recuperou a vida.
23Elias tomou o menino, desceu com ele do aposento superior para o interior da casa, e entregou-o à sua mãe, dizendo: “Eis aqui o teu filho vivo”. 24A mulher exclamou: “Agora vejo que é um homem de Deus, e que a palavra do Senhor é verdadeira em tua boca”.
Palavra do Senhor.

Segunda Leitura - Carta de São Paulo aos Gálatas (Gl 1,11-19)

Para Paulo, a sua conversão é obra exclusiva de Deus. Temos aqui um equilíbrio dinâmico entre a gratuidade da fé e a adesão à tradição e magistério eclesiástico. Com Paulo, estamos abertos à autêntica conversão, ao acolhimento do Evangelho vivo de Deus?

11Asseguro-vos, irmãos, que o evangelho pregado por mim não é conforme a critérios humanos. 12Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo. 13Certamente ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo, com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus 14e como progredia no judaísmo, mais do que muitos judeus de minha idade, mostrando-me extremamente zeloso das tradições paternas.

15Quando, porém, aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça 16se dignou revelar-me o seu Filho, para que eu o pregasse entre os pagãos, não consultei carne nem sangue 17nem subi, logo, a Jerusalém para estar com os que eram apóstolos antes de mim. Pelo contrário, parti para a Arábia e, depois, voltei ainda a Damasco. 18Três anos mais tarde, fui a Jerusalém para conhecer Cefas e fiquei com ele quinze dias. 19E não estive com nenhum outro apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor.
Palavra do Senhor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 7,11-17)

A ressurreição do filho da viúva testemunha Jesus que virá, cuja vida triunfa plenamente sobre a morte. Significa que para nós, hoje como antes, Deus se encontra onde há o sentido da misericórdia, da piedade, do amor vivificante. Significa ainda que, seguindo Jesus, só podemos também promover vida, ter piedade dos que sofrem e oferecer a nossa ajuda, ter uma atitude de oblação.

Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!” 14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”.

17E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira, e por toda a redondeza.
Palavra da Salvação.

COMENTÁRIO

“Jovem, eu te ordeno, levanta-te!”

Diante do menino morto, Elias e a mulher pensam e se comportam de uma forma completamente diferente. E é nesta diferença de atitudes que deve ser assimilado o principal ensinamento do episódio. A mulher perdeu todas as esperanças, sente-se derrotada, escarnecida pela morte, e a única coisa que ainda consegue fazer é procurar um culpado: a sua tentativa de superar a angústia, porém, só aumenta mais o seu desespero. O profeta, ao invés, acredita no Deus que dá a vida e que não nos abandona ao poder da morte.

Às vezes, também muitos de nós continuamos pensando como essa mulher pagã. Quando nos defrontamos com algum caso de morte inexplicável, quando nos perguntamos por que acontecem tantas desgraças, alguns de nós ainda falam em “castigo de Deus”. Quem pensa dessa maneira, não tem fé no Deus da vida.

Na segunda leitura, a atitude sincera do apóstolo constitui para nós um apelo a permanecermos abertos às revelações de Deus. Nós temos muitas vezes, o Evangelho, mas as nossas mentes são muito fracas para conseguir entendê-lo em toda a sua profundidade e os nossos corações são muito duros para aceitar todas as suas exigências. O Espírito, porém, continua nos impelindo para descobrir coisas novas na mensagem do Mestre.

Enquanto Elias, um simples profeta, teve que invocar o Senhor da vida, Jesus, mais que um profeta, é o próprio Senhor da vida, e por isso não recorre a ninguém.

“Senhor”, no Antigo Testamento, era reservado a Deus (v. 13). Lucas aqui o aplica (pela primeira vez no seu Evangelho) a Jesus; deste modo, quer que os cristãos das suas comunidades entendam que, em Jesus, o Deus da vida veio ao encontro dos homens aflitos e derrotados pelo drama da morte.

Imaginemos os dois cortejos que se encontram. O primeiro é precedido por Jesus, o Ressuscitado, o vencedor da morte; o segundo é precedido por um cadáver. O primeiro é formado por pessoas radiantes de alegria, felizes, que seguem o Mestre com passadas rápidas; no segundo, ao contrário, estão todos tristes, pesarosos, desesperados, e caminham a passos lentos e de cabeça baixa.

É fácil perceber a quem representam estes dois cortejos: o primeiro representa a comunidade cristã, radiante de alegria porque está junto do seu Senhor, que a conduz para a vida; o segundo é o símbolo da humanidade que ainda não encontrou Cristo: está caminhando para o campo santo e considera a morte como uma derrota irreparável.

O Senhor se compadece da viúva (que representa toda a humanidade, abatida e desesperada), avança, ordena que interrompa sua caminhada em direção à morte e lhe diz: “Não chores mais!”. Em seguida, aproxima-se do féretro, toca-o com sua mão e diz ao jovem: “Levanta-te!”, ou melhor: “Ressuscita”.

É estranho o motivo pelo qual as multidões ficam assombradas. Não louvam a Deus porque o jovem voltou à vida, mas porque o Senhor suscitou um profeta, porque enviou alguém para dar uma resposta à angústia dos homens.

Jesus toca no ataúde, onde está o cadáver (v. 14). Conforme está escrito no Antigo Testamento, este gesto provocava uma grande impureza (cf. Números 19, 6). Jesus não se mostra preocupado com estas tradições dos antigos. A morte, para ele, não contém nada de impuro. Lavar-se, prevenir-se com medidas higiênicas, são medidas certas. Mas se a morte é um nascimento, se marca a entrada para o mundo de Deus, não pode ser causa de impureza. A grande novidade que ele trouxe para nós é esta: a morte não é o encerramento de tudo; a sua ressurreição transformou-a num nascimento.

Pe . Claudio

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FIM DOS COMENTÁRIOS SOBRE: A RESSURREIÇÃO DO FILHO DA VIÚVA

domingo, 30 de maio de 2010

SANTÍSSIMA TRINDADE

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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO

30 DE MAIO DE 2010

A SANTÍSSIMA TRINDADE

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VÁRIOS COMENTÁRIOS PARA ENRIQUECER SEU SERMÃO

INTRODUÇÃO

Disse-me um menino da sexta série: Professor: Não entendo esse negócio de um Deus em três pessoas. Em minha casa é meu pai, minha mãe, meus irmãos, e eu. Cada um é um. Não tem essa de que todos é um.

Respondi para o garoto que não podemos entender a santíssima Trindade, com a nossa inteligência humana. Pois aos olhos da ciência e da matemática, três são três e um é um. Porém, aos olhos da fé nós conseguimos aceitar e compreender. Pois a Santíssima Trindade é um Mistério como a encarnação de Jesus Deus e Homem. Veja. Nós temos fé e acreditamos em Jesus pelos seus milagres, ou seja, Jesus Cristo provou que era Deus através dos seus milagres. Jesus fez muitos milagres. Nos evangelhos estão registrados apenas 51. Porém, sabemos que Ele permanecia horas e horas curando as pessoas. Era muita gente carente. Os evangelistas disseram que se tratava de multidão. Muitas pessoas doentes porque o Serviço de Assistência Médico-Hospitalar no tempo de Jesus praticamente não existia. Isso somado à falta de higiene e à má alimentação causada pela pobreza geográfica daquela região: 60% da Palestina é deserto e 40% semi-árido, você imagina a situação de todos os pobres que viviam excluídos. Somente a minoria da população formada pelos Saduceus ricos, tinha boa qualidade de vida.

Então, Jesus fez inúmeras curas e outros tipos de milagres todos os dias provando com isso que Ele era o próprio Deus. E não adianta dizer que foram truques ou mágicas. Pois eu nunca ouvi dizer que um mágico acalmasse uma tempestade, ressuscitasse um homem morto há quatro dias já cheirando mal, nem que adivinhasse os números da Mega Sena.

Portanto, Jesus era Deus, e foi Ele quem falou das três pessoas da Santíssima Trindade. Referiu-se ao Pai por várias vezes. “Quem me viu, viu o Pai. O Pai está em mim e eu nele. Eu e o Pai somos um. Falou do Espírito Santo durante 50 dias depois da sua ressurreição, dizendo que o iria enviá-lo aos apóstolos, como aconteceu no dia de Pentecostes.

Por isso nós acreditamos no Mistério da Santíssima Trindade. Porque foi o próprio Deus na pessoa de seu Filho Jesus Cristo que nos disse, nos revelou, ou nos mostrou essa verdade, este Mistério da nossa fé. Três pessoas que é um só Deus. Não são três Deuses, mas sim, Um Deus em três pessoas. Ainda não entendeu? É assim mesmo. Com a inteligência não conseguimos captar essa realidade. Só com a fé. Deus nos deixou umas coisas assim. Mistérios e dogmas, só para ver até onde vai a nossa fé.

Sal.

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NOVOS COMENTÁRIOS

TRINDADE SANTA

Só compreendemos as palavras de Jesus Cristo, quando estamos em sintonia com O Espírito da Verdade
A reflexão deste Evangelho nos dá motivação para que tenhamos esperança e confiança de que a nossa vida a cada dia que passa é uma oportunidade para que nos conscientizemos dos planos que Deus já traçou para nossa felicidade.
Descobrimos também que não estamos aqui à mercê da sorte, pois o Espírito Santo de quem Jesus falou aos Apóstolos já veio e está à nossa disposição. Por isso, nós já podemos ter acesso às revelações dos planos de Deus, agora, e nos preparar também para as coisas futuras que o Senhor desde já, nos acena.
Por meio da Sua Palavra e das moções Jesus nos envia mensagens, no entanto, elas só são compreensíveis quando estamos em sintonia com o espírito da verdade que é o Espírito Santo de Deus. Só o Espírito Santo que habita em nós é capaz de nos fazer compreender a Palavra, as moções, os fatos e acontecimentos e até as coisas que estão por vir.
Deus vive no nosso coração e o Seu Espírito nos conduz. Enquanto não nos deixamos mergulhar no Espírito Santo, nós, como os discípulos de Jesus, não somos capazes de compreender as revelações do Senhor em relação à nossa vida, à nossa missão e, também para a nossa realização pessoal, familiar e comunitária.
O Espírito Santo expressa a linguagem do Pai e do Filho. Eles têm em Si o entendimento perfeito do que concerne a cada um de nós. E como nós podemos perceber as Suas revelações? Jesus nos fala por meio da Sua Palavra, mas também nos orienta por intermédio das pessoas que são mensageiras dos recados de Deus para nós.

Diante de tantos flagelos, doenças e epidemias de vários tipos, violências com os crimes nojentos praticados pelos adeptos, ou seja, partidários do encardido, não temos outra saída senão a presença do Espírito Santo em nós! O Espírito Santo, presente me nós, em nossas famílias, em nossos trabalhos, reforça a esperança e move a todos nós a uma convivência mais fraterna, justiça e paz. Que o Espírito Santo te inspire e use as palavras que tu necessitas usar e não consegues por causa das dificuldades do dia-a-dia. Que te ajude nas fraquezas por não saberes como deves pedir.

Faça caminhada com o Espírito e peça que Ele ore por ti e leve para junto de Deus tudo aquilo que precisas no dia de hoje. Implore confiante: Espírito Santo vem interceder por mim. Pois todas as coisas cooperam pra o bem daqueles que amam a ti. Espírito Santo vem orar por mim. Clama e peça porque só Deus sabe a dor que está sentindo o teu coração. Ferido está sim, mas o teu clamor com o poder e a força do Espírito Santo sobe até ao Céu.

Contudo meus irmãos e minha irmãs, nossa oração só será eficaz se formos obedientes, e fieis seguidores a palavra redentora de Cristo, só assim poderemos ouvir e acolher as orientações do Espírito Santo de coração sem duvidar nem questionar. Assim agindo nós faremos o teste da obediência a Deus através dos homens e a conseqüência será uma vida em harmonia com Deus, conosco e com os irmãos e irmãs.
Tente obedecer e você verá a diferença, reflita meu irmão, reflita minha irmã: Você crê que o Pai tem um plano para você e que através do Espírito Santo Ele está elaborando o seu coração para tudo acontecer como Ele quer?Você consegue assimilar o que Jesus lhe fala? – Você reconhece a vontade do Pai nos fatos e acontecimentos da sua vida? Reflita,pare, silencie e ouvirá a voz do Espírito Santo dentro de ti.
Amém.
Abraço carinhoso da

Profª MARIA REGINA

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A revelação de Deus, como mistério trinitário, constitui o núcleo fundamental e estruturante de toda a mensagem do Novo Testamento. O Mistério da Santíssima Trindade, antes de ser uma doutrina, foi um evento salvador. O Pai, o Filho, o Espírito Santo estiveram sempre presentes na historia da humanidade, dando vida e comunicando o seu amor, introduzindo e transformando o devir da historia em comunhão divina nas Três pessoas. Por isso pode-se falar de uma preparação da revelação da Trindade divina antes do cristianismo, tanto na experiência do povo da antiga aliança, tal como o atestam os livros do Antigo Testamento, como nas outras regiões e nos eventos da historia universal.


O Novo Testamento, mais que uma doutrina elaborada sobre a Trindade, nos mostra com clareza uma estrutura trinitária da salvação. A iniciativa corresponde ao Pai, que envia, entrega e ressuscita a seu Filho Jesus; a realização histórica se identifica com a obediência de Jesus ao Pai e que por amor se entrega à morte; e a atualização perene é obra do dom do Espírito que depois da ressurreição é enviado por Jesus da parte do Pai e que habita naquele que crê como princípio de vida nova, configurando-o com Jesus em seu corpo que é a Igreja.


A primeira leitura (Provérbios 8,22-31) é um hino à sabedoria divina, considerada em sua dupla dimensão transcendente e imanente. A sabedoria é transcendente, pois é o projeto de Deus, sua vontade, seus desígnios, sua Palavra, seu Espírito; porém também é encarnada, já que o projeto divino se realiza na criação e na historia, a vontade de Deus se manifesta na Escritura e através do seu Espírito se converte em uma realidade interior ao ser humano. Desta forma, a reflexão sapiencial bíblica supera a simplificação panteísta ou dualista em sua visão de Deus.


Nos vv. 22-25, o autor bíblico nos situa “antes” da criação, na eternidade de Deus, apresentando a sabedoria como uma realidade divina e transcendente, anterior a todas as realidades cósmicas: “O Senhor me criou no princípio de sua obra, antes de suas obras mais antigas... quando não havia oceanos, fui engendrada, quando não existiam os mananciais ricos de água”. Nos vv.26-31, a Sabedoria parece ser uma realidade criada, pois aparece contemporânea à criação. A Sabedoria está presente também no ser humano, em sua inteligência, em sua felicidade: “Quando consolidava os céus ali estava eu, quando traçava a abóboda sobre a superfície do oceano, quando determinava os limites para o mar, a seu lado estava eu como confidente, dia após dia o alegrava e brincava sem cessar em sua presença; brincava com o orbe da terra e minha alegria era estar com os seres humanos. Este hino chegou a ser, na tradição cristã, um preanuncio da encarnação da Palavra (Jo 1), que “ao princípio estava junto de Deus, tudo foi feito por ela e sem ela nada foi feito de tudo quanto chega a existir” (Jo 1,2-3), e que no final dos tempos “se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória, a glória própria do Filho único do Pai, cheio de graça e de verdade”(Jo 1,14).


A segunda leitura (Rm 5,1-5) é uma espécie de declaração paulina de sabor trinitário sobre a situação do ser humano que foi justificado graças à fé em Jesus Cristo: “Havendo, pois, recebido da fé nossa justificação, estamos em paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo... e a esperança não falha, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (vv.1-5). Paulo afirma a dimensão trinitária da vida daquele que crê. Reconciliados com Deus pela fé, estamos em uma situação de “paz” e de “esperança”, paz que supera a tribulação e a esperança que transforma o presente.


O evangelho (Jo 16, 12-15) constitui a quinta promessa do Espírito no evangelho de João. Fala-se do Espírito defensor (“Paraclito”) e como mestre, chamando-o “Espírito da Verdade”. A verdade é a palavra de Jesus e o Espírito aparece com a missão de “levar a verdade” completa”, isto é, ajudar os discípulos a compreenderem tudo que foi dito e ensinado por Jesus no passado, fazendo com que sua palavra seja sempre viva e eficaz, capaz de iluminar, em cada situação histórica, a vida e a missão dos discípulos.


O Espírito tem uma função “didática” e “hermenêutica” com relação à palavra de Jesus. O Espírito Santo não propõe uma nova revelação, mas conduz a uma total compreensão da pessoa e da mensagem do Senhor Ressuscitado. O Espírito, portanto, “guia” (v. 13) para a “Verdade” de Jesus, isto é, para sua revelação, de tal forma que a podemos conhecer em plenitude.


Esta função do Espírito com relação a Jesus e à sua palavra, define a profunda relação entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo: a Revelação é perfeitamente uma porque tem sua origem no Pai, é realizada pelo Filho e se aperfeiçoa na Igreja com a interpretação do Espírito. Por isso Jesus diz que o “Espírito não falará por sua conta, mas que dirá unicamente o que foi ouvido... tudo que lhes dê a conhecer, o receberá de mim”. Jesus será sempre o Revelador do Pai; o Espírito da Verdade, contudo, torna possível que a revelação de Cristo penetre com profundidade no coração daquele que crê.


Oração comunitária
:


Senhor Deus eterno, único e verdadeiro, mistério infinito de amor e de vida, Trindade Santíssima, faze da humanidade, criada à tua imagem, uma só família, e que a comunidade eclesial, redimida pelo sangue de teu Filho e renovada pelo Espírito, sejam sempre um vivo reflexo de teu mistério comunitário de amor, sinal de libertação para os pobres e os últimos da terra, e fermento de unidade e de paz para todo o gênero humano. Por Cristo nosso Senhor.

COMENTÁRIO de D. Silvio Báez, bispo auxiliar de Manágua

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SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Introdução

A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).

A segunda leitura, convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.

O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.

Leituras

Primeira Leitura - Leitura do Livro dos Provérbios (Pr 8,22-31)

im fala a Sabedoria de Deus: 22“O Senhor me possuiu como primícia de seus caminhos, antes de suas obras mais antigas; 23desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes das origens da terra. 24Fui gerada quando não existiam os abismos, quando não havia os mananciais das águas, 25antes que fossem estabelecidas as montanhas, antes das colinas fui gerada.

26Ele ainda não havia feito as terras e os campos, nem os primeiros vestígios de terra do mundo.

27Quando preparava os céus, ali estava eu, quando traçava a abóbada sobre o abismo, 28quando firmava as nuvens lá no alto e reprimia as fontes do abismo, 29quando fixava ao mar os seus limites — de modo que as águas não ultrapassassem suas bordas — e lançava os fundamentos da terra, 30eu estava ao seu lado como mestre-de-obras; eu era seu encanto, dia após dia, brincando, todo o tempo, em sua presença, 31brincando na superfície da terra, e alegrando-me em estar com os filhos dos homens”.

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial - Salmo 8

Ó Senhor, nosso Deus, como é grande
vosso nome por todo o universo!

Contemplando estes céus que plasmastes
e formastes com dedos de artista;
vendo a lua e estrelas brilhantes
perguntamos: “Senhor, que é o homem,
para dele assim vos lembrardes
e o tratardes com tanto carinho?”

Ó Senhor, nosso Deus, como é grande
vosso nome por todo o universo!

Pouco abaixo de Deus o fizestes,
coroando-o de glória e esplendor;
vós lhe destes poder sobre tudo,
vossas obras aos pés lhe pusestes:

Ó Senhor, nosso Deus, como é grande
vosso nome por todo o universo!

as ovelhas, os bois, os rebanhos,
todo o gado e as feras da mata;
passarinhos e peixes dos mares,
todo ser que se move nas águas.

Ó Senhor, nosso Deus, como é grande
vosso nome por todo o universo!

Segunda Leitura - Primeira Carta de São Paulo aos Romanos (Rm 5,1-5)

Irmãos: 1Justificados pela fé, estamos em paz com Deus, pela mediação do Senhor nosso, Jesus Cristo. 2Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus.

3E não só isso, pois nos gloriamos também de nossas tribulações, sabendo que a tribulação gera a constância, 4a constância leva a uma virtude provada, a virtude provada desabrocha em esperança; 5e a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Palavra do Senhor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João (Jo 16,12-15)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 12“Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora.

13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.

14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.

Palavra da Salvação.

Comentário

O Rio da Vida

É como um rio que provem da misteriosa Fonte. Flui até nós e nos inunda. Não nos dilui, porém nos purifica. A água do rio acaba com a desertificação que nos acomete. Faz-nos renovar e recobrar a vitalidade, fecundidade. Este rio não destrói nem aniquila. Chega a nós como corrente e chuva. Nos inunda de todos os lados, nos surpreende além de sua vazão estabelecida. É um imenso rio, que nós não podemos abraçar em sua totalidade e que em todos os lugares nos excede. Esse rio da Vida é o Espírito Santo, que flui do seio de Jesus (João 7,38), do seio do Abbá (Ezequiel, 47; Apocalipse 22,1).

Nosso Deus é fonte e rio. É o Deus que vem e que tudo inunda com sua presença transformadora. Derrama-se com amor, entrega, compaixão, misericórdia. Nós não chegamos a Ele. Ele chega a nós. Nós não o encontramos. Ele sai ao nosso encontro. Nós não lhe pedimos acesso. Ele chama à nossa porta. Não devemos “deixar nosso corpo” para encontrá-lo. Ele se encarna para estabelecer sua morada entre nós.

Não poucas vezes nós defendemos de Deus, como se Ele fosse um intruso. Nós não o acolhemos, nem somos hospitaleiros com Ele como Abraão foi com os Três peregrinos, ou como Maria quando disse "faça-se" (ordem!). Queremos manter nossa autonomia e as condições para fazer a nossa vontade.

Jesus chegou a nós como rio da Vida de Deus. Muitos não o acolheram; o rechaçaram; o excluíram; o mataram. Hoje também, em nossa inconsciência, recusamos sermos batizados pela água da Vida. Preferimos nossa seca estéril. Não fazemos quase nada para que novas gerações sejam “batizadas” no Rio da Vida, e que se conecte com Deus. E vemos como o deserto se desenvolve em nosso território humano. Jesus veio. Encarnou-se. Nós infundiu seu Espírito, derramou por toda a terra. A água da Vida segue chegando a todas as gerações. Porém, quantas pessoas morrem de sede junto ao Rio da Vida?

Diversas e estressantes tarefas nos mantêm situados em áreas secas, áridas. Também o ócio e o descanso. O esquecimento de Deus, matar a sede de Deus, está nos matando! Há cisternas que não “matam” nossa sede, embora prometam tudo.

Sejamos testemunhas do Deus verdadeiro, que é Fonte e Rio derramado em nossa historia. Proclamemos que não é uma fonte inacessível, localizada em um lugar inalcançável, onde somente alguns “alpinistas” privilegiados chegam. Proclamemos que não é um rio impetuoso e torrencial que tudo destrói onde passa e ante o qual devemos colocar diques, defesas; Elias o profeta chegou a imaginá-lo como fogo destruidor, até que lhe foi concedida a experiência da brisa suave. Falemos de nosso Deus como Rio de Vida, que tudo fecunda e embeleza.

Ele é um Rio que está em tudo, de quem procede tudo, porém que também excede tudo. Reduzir Deus ao que vemos, ao que dizemos, as nossas celebrações ou normativas é idolatria. Deus é sempre mais, muitíssimo mais. Por isso, no amor se inclui o temos estremecido de sua infinita grandeza.

Ninguém deve apropriar-se do Rio da Vida. Também a outros lhes é concedido desfrutar Dele, embora para eles seja noite. As religiões são territórios umedecidos pela presença do Rio da Vida; e também nos territórios aparentemente mais secos, há correntes internas que favorecem que germine a justiça, a paz, o cuidado com a criação, a arte, a ciência, a solidariedade, o serviço desinteressado...

Hoje sentimos Deus como Espírito. O Espírito é o Rio que brota da Fonte de Deus e do Cordeiro (Apocalipse 22). Acolhamos ao Espírito do Abbá e de Jesus. Deixemo-nos “batizar” por Ele e veremos como o Deus encarnado nos vai pouco a pouco divinizando.

Escrito por Pe.José Cristo Rey Garcia Paredes

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SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Divino ao Deus que é,
que era e que vem, pelos séculos. Amém."

A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

No Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.

A Trindade, uma questão de Amor.

Faz muitos anos tive a oportunidade de assistir a uma conferência do famoso teólogo alemão Karl Rahner. O que disse na conferência soou um pouco a testamento teológico. Falou sobre a possibilidade de conhecer Deus. Disse que o homem tinha dois potenciais que lhe podiam levar a esse conhecimento: a inteligência e a vontade. Em sua conferência deixou claro que através da inteligência o homem não tinha podido chegar nunca à certeza total da existência de Deus nem a conhecer como Ele é. A história da filosofia deixava-o bem claro.

Porém o teólogo passou à segunda parte de sua conferência a falar da vontade, do amor, do querer, como outra via de conhecimento ao alcance da pessoa humana. E aí afirmou com contundência que sim era possível chegar a conhecer Deus. Aos presentes na conferência deu-nos a impressão de que, ao final de toda uma vida dedicada ao estudo da teologia, aquele homem nos estava dizendo que a única forma de conhecer a Deus era amando. Assim singelamente. Assim simplesmente.

Do conhecimento ao amor

Hoje celebramos a solenidade da Santíssima Trindade. Livros e livros têm sido escritos tratando como adentrar no mistério de Deus, nas relações entre o Pai, o Filho e o Espírito. Mas todos eles não fizeram senão passar superficialmente por algo que nos é incompreensível. Deus está para além de nossa capacidade intelectual. Quando o tentamos conhecer como um objeto de estudo, escapa como a areia entre os dedos.

Porém há outro caminho bem mais frutífero e, verdadeiramente, mais ao alcance de todos. Deixando de lado a pretensão de conhecer a essência divina, há algo que fica claro na Palavra: Deus é Amor. Deus é Pai, Filho e Espírito e os três são relação de amor, de benevolência, de compaixão mútua. E quando Deus se verte para fora, se manifesta como amor, doação, gratuidade, vida, salvação, reconciliação...

“Lento na ira e rico em clemência...”

As leituras de hoje expressam essas mesmas idéias de diversas formas e com diversas linguagens. Deus é “compassivo e misericordioso, lento à ira e rico em clemência” (primeira leitura). É o “Deus do amor e da paz” (segunda leitura). É o que “tanto amou Deus ao mundo que entregou o seu Filho único para que não pereça nenhum dos que crêem nele”.

Mais importante que conhecer a essência de Deus como quem conhece a essência de um átomo é saber que o desejo de Deus é que o mundo se salve, como diz João em seu Evangelho. E queremos que o Deus do amor e da paz esteja conosco, temos que nos alegrar, nos animar, ter um mesmo sentir e viver em paz. O Deus do amor quer que vivamos no amor e essa é a vida plena que nos oferece em seu Filho.

Viver no amor, viver em comunhão, viver em Deus

Esse é o Espírito que nos enche de vida. Esse é o estilo de vida que nos faz filhos no Filho em torno da mesa do mesmo Pai. A melhor forma de celebrar a Trindade é viver no amor, um amor aberto, grande, generoso, sem medida e sem condições, aberto ao perdão e à reconciliação, um amor que cria a vida e que vence a morte.

Assim e só assim entraremos em comunhão com o Deus que é amor e comunhão em si mesmo, que é Pai, Filho e Espírito. Assim e só assim conheceremos para valer a Deus.

Fonte: Pe. Fernando Torres

http://www.ciudadredonda.org/subsecc_ma_d.php?sscd=157&scd=1&id=2893

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A SANTÍSSIMA TRINDADE

Caríssimos,

Depois de havermo-nos preparado com o tempo da quaresma para o grande acontecimento de nossa fé, a paixão, morte e ressurreição de Jesus e de termos convivido com Ele VIVO e ATUANTE por todo o tempo pascal, entramos (domingo passado) no tempo da Igreja onde recebemos do próprio Jesus o Espírito Divino, nosso protetor e defensor. Hoje ela nos presenteia com a SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE que vem coroar a revelação trazida por Jesus a toda a humanidade: por Ele foi nos revelado a face paterna, criadora e amorosa do Pai e também por Ele recebemos o Espírito Santo a fim de que não vivamos órfãos depois de seu retorno ao Pai. Deste modo, sentindo-nos encorajados pela presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo, poderemos viver o Tempo Comum que essa semana retomamos cheios de ànimo e prontos a dar nosso testemunho ao mundo e a todos aqueles que ainda vivem sem conhecer verdadeira LUZ e a verdadeira VIDA!

Se bem observarmos, a celebração da missa é um grande hino de louvor e adoração à Trindade. Preste atenção quando fores à igreja hoje: observe que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística. As orações que o padre pronuncia após a consagração são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo. É, portanto, na missa onde o cristão logra vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima Trindade.

Há séculos a Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus, baseada nas claras e explícitas citações bíblicas. Mas desaconselha a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais.

Santo Agostinho Bispo de Hipona (séc. IV), grande teólogo e doutor da Igreja, tentou exaustivamente compreender este inefável mistério. Diz-se que certa vez, passeava ele pela praia, completamente compenetrado, quando pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma: UM Deus em TRÊS PESSOAS DISTINTAS! Enquanto caminhava, observou um menino que portava uma pequena tigela com água. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito. Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia. O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade:

- "Estou querendo colocar a água do mar neste buraco".

Agostinho sorriu e respondeu-lhe:

-"Mas você não percebe que é impossível?"

Então, novamente olhando para Santo Agostinho, o menino respondeu-lhe:

-"Ora, é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que o mistério da Santíssima Trindade ser entendido por um homem!".

E continuou: "Quem fita o sol, deslumbra-se e quem persiste em fitá-lo, pode ficar cego. Assim sucede com os mistérios da religião: quem pretende compreendê-los deslumbra-se e quem se obstina em perscrutá-los pode perder totalmente a fé!" E a criança, que era um anjo, desapareceu... Assim, Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Deste modo, dirijamo-nos para a celebração de hoje com olhar de contemplação e adoração e não esperemos sair da igreja sabedores e entendedores deste grande mistério de nossa fé. A Palavra de Deus observa em Provérbios 25, 27: "Quem quer sondar a majestade, será oprimido pelo peso de sua glória". A oração da coleta exprime a índole da solenidade dando-nos a direção para bem celebrá-la: Ó Deus, nosso Pai, enviando ao mundo a Palavra da verdade (Jesus, o Filho) e o Espírito santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que, professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade onipotente.

Assim, gostaria de partilhar um dos pontos que mais aprecio neste tão prodigioso mistério: a COMUNHÃO! Nosso Deus em sua imensa sabedoria e infinita bondade sabe que, em nossa formação, precisamos de exemplos, modelos que reforcem em nós a possibilidade de atingirmos as realidades que Ele deseja. Não nos pediria comportamentos de amor se Ele mesmo não amasse, atitudes de serviço se Ele mesmo não se tivesse feito nosso servidor. Como nos exigiria compromisso, partilha, bons relacionamentos, doação total se Ele próprio não fosse essas realidades? Nosso Deus, para citar novamente Santo Agostinho, não é solidão infinita, mas comunhão de luz e de amor, vida doada e recebida num eterno diálogo entre o Pai e o Filho, no Espírito Santo Amante, Amado e Amor! A reflexão de hoje convida-nos a rever nossos relacionamentos, rever a forma como temos tratado as pessoas que convivem conosco em nossa família, em nosso trabalho, em nossa comunidade eclesial. É o momento de espelharmo-nos na comunhão infinita e perfeita da Trindade para restaurarmos a comunhão com aquelas pessoas com quem estamos brigados ou que as situações da vida geraram entre elas e nós certo afastamento. Quem sabe um telefonema, um torpedo ou um e-mail ou o "velho" cartão postal com algumas palavras dizendo o quanto a restauração da amizade com aquela pessoa é importante pra nós,seja um meio para reeestabecermos a comunhão e refletirmos ainda mais perfeitamente a imagem de nosso Deus. QUE TODOS SEJAM UM COMO EU E TU, PAI, SOMOS UM! Este foi o desejo de Jesus, expresso em oração naquele jardim onde decidiu morrer para reestabelecer nossa comunhão com o Pai. Que este seja, à partir de agora, também o nosso desejo para que o mundo creia na realidade que hoje celebramos!

PAI, EM NOME DO TEU FILHO JESUS E EM UNIDADE COM O ESPÍRITO SANTO, VOS PEDIMOS QUE VOS DIGNEIS ABENÇOAR ESSE ANSEIO QUE COMEÇA A BROTAR EM NOSSO CORAÇÃO NA BUSCA PELA UNIDADE E PELA COMUNHÃO COM TODOS OS NOSSOS IRMÃOS! CURA AS FERIDAS DE RELACIONAMENTO MAL CONSTRUÍDOS E CONDUZE-NOS À TUA PERFEIÇÃO, NO AMOR! AMÉM!

Escute com o coração esta canção que reflete as palavras do apóstolo Paulo e que nesse desejo de estarmos sempre unidos como a Trindade, tenhamos a certeza de que nada, nada mesmo, poderá nos separar do imenso Amor que oNosso Deus nutre por cada um de nós! Não permitamos que nada no mundo obstaculize nossa relação e nossa comunhão com Ele e com nossos irmãos!

A todos uma boa reflexão e uma ótima semana!

Humberto Selau Inácio

humberto@ciser.com.br

P.S.: Para aqueles que, como eu, apreciam exercitar a mente com boas idéias, aprofunde e enriqueça sua visão sobre esse magnífico mistério que passa longe de nossa limitada compreensão, lendo o tópico no link que deixo a seguir: http://www.lepanto.com.br/ApSSTr.html


Nada Poderá nos Separar

Interpretação: Montano de Barros


Nada poderá nos separar

Do imenso amor do nosso Deus

Desse amor que pode transformar

Restaurar a alma já cansada de lutar

Cansada de lutar, cansada de lutar

Nem o ouro que no mundo há

Poderá meus olhos desviar

Da imagem de Jesus na cruz

Tanto sofrimento

Por um pobre pecador

O meu Jesus, naquela cruz

Nem as dores que o mundo traz

Ou a lágrima que rouba o brilho do olhar

Poderão a minha voz calar o meu louvor

Meu canto de esperança que me faz sonhar e aguardar

O nosso amado Mestre vir levar-nos para o lar

E ouvir a Sua voz dizer que:

Nada vai nos separar

Nada vai nos separar



Humberto Selau Inácio
humberto@ciser.com.br

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BATIZADOS NA TRINDADE

A Santíssima Trindade é a face de Deus que Jesus nos revelou. Deus é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A cada pessoa é atribuída uma ação característica. O Pai envia o Filho com uma missão salvífica, em relação à humanidade. O Espírito Santo é enviado pelo Pai e pelo Filho para que esteja com os discípulos, em sua missão de testemunhar o Reino do Pai. O Filho tem sua existência totalmente enraizada no Pai. Seu alimento é fazer a vontade do Pai e realizar, com perfeição, a sua obra. O Espírito Santo revela aos discípulos o que ouviu de Jesus. Terminada sua missão terrena, o Filho voltou para junto do Pai, ao passo que o Espírito Santo continua a dinamizar, na história, a obra do Filho.
Quando o cristão é batizado no nome da Trindade, o modo de ser de Deus lhe é apresentado como modelo de vida. A perfeita comunhão existente entre as pessoas da Trindade deve tornar-se o ideal de comunhão dos cristãos. Igualmente, a capacidade de agir de forma integrada, sem concorrências nem sobreposição de um sobre o outro.
A diversidade não é empecilho para que aconteça a comunhão trinitária. As pessoas divinas não precisam abrir mão de suas individualidades para que a Trindade aconteça. A comunhão se faz a partir do diferente, na acolhida e no respeito pelo Outro. Este é o caminho que a comunidade cristã terá de tomar, se quiser deixar-se modelar pela Trindade.

Prece
Senhor Jesus, que a contemplação da Trindade me predisponha para construir minha vida a partir deste modelo consumado de comunhão.

( Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)

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A SANTÍSSIMA TRINDADE

Quando Jesus diz que “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. “ Ele está deixando bem claro que Ele não é apenas o Filho de Deus, como algumas pessoas acreditam, mas sim, o próprio Deus descido do Céu, consubstancial ao Pai, isto é, da mesma natureza que o Pai, com os mesmos poderes do Pai, porque quem o viu , viu o Pai.
Quando Jesus ordena aos discípulos: “ Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” Ele está nos confirmando que Deus é uno e trino, pois é composto de três pessoas distintas, muito embora não entendamos isso com a nossa razão nem com a nossa inteligência, mas sim com os olhos da fé. Não se trata de um dogma inventado pelos papas e bispos, mas sim, uma realidade anunciada pelo próprio Deus na pessoa de seu filho amado. A Santíssima Trindade, assim como a existência da nossa alma invisível, é um grande desafio para a nossa fé, pois tais verdades anunciadas por Jesus, só podem ser detectadas, repito, pelos olhos da nossa fé.
Quando Jesus nos garante:” Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” É para a gente confiar mesmo, ter coragem e a decisão inabalável de continuar o nosso trabalho de multiplicação de cristãos, de catequistas, de padres, através do nosso trabalho missionário, sem nenhum ciúmes entre nós irmãos. Isto por que não somos concorrentes uns dos outros, mas sim, somos multiplicadores de muitos outros cristãos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Vejam que os discípulos são enviados de modo que eles próprios vão fazer novos discípulos entre todas as nações. Não há nenhuma eleição particular, nem tão pouco nenhuma obrigação de aceitar, também não há nenhum processo de seleção, porque todos sem distinção são chamados ao seguimento de Jesus, para ouvir a sua palavra, e colocá-la em prática, e através da observância
de sua lei e na adesão à vontade do Pai, todos sejam salvos. A missão de Jesus começou com o seu batismo no Rio Jordão. No Evangelho de hoje, estamos vendo Jesus enviar os discípulos para evangelizar e batizar, em nome do Pai,do Filho e do Espírito Santo.

Sal

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TRINDADE, MISTÉRIO DE AMOR

30 de maio de 2010

ALÉM DAS IDÉIAS, O AMOR

Paulo diz na leitura da carta aos Romanos, deste domingo que; o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dada. Por isso somos, são dotados de uma esperança que pode vencer todas as tribulações e todos os obstáculos que colocamos na frente. Por maiores que eles sejam! Porque no fundo dos nossos corações estamos em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. Que mais queremos? Ser cristão, seguir Jesus é mais do que um pensamento claro sobre o que acredito. Ele tem relativamente pouco a ver com bons conhecimentos do catecismo. Muito menos é essencial ter lido muitos livros sobre teologia ou ter frequentado cursos de especialização. Tudo isso pode ser bom, mas não mais do que a decoração do bolo. Muitos homens e mulheres seguiram Jesus sem fazer nada disso. Tampouco tem a ver com um sentimento que predominam muitas vezes na cultura de hoje, algo tão superficial que pode mudar de um momento para outro, que é afetada por qualquer circunstância, que não tem profundidade na pessoa.

Uma profunda experiência de amor:

Em primeiro lugar seguir Jesus funde suas raízes em uma experiência profunda que se identifica com as palavras de Paulo com o qual comecei este comentário: a experiência, sentir, entender, perceber, reconhecer que o amor de Deus foi derramado em nossos corações. Essa é a chave. Isso não vem de uma experiência profunda durante a noite. É um processo, um sedimento, uma íntima convicção de que leva tempo e que transforma a pessoa por dentro. Você ainda pode ter a mesma profissão. Pode continuar fazendo as mesmas coisas. Mas a pessoa está mudando e ficando ajustado ao amor de Deus. A pessoa é invadida pela misericórdia, a justiça, a reconciliação. Lembro-me agora que assim que fui ordenado, fui enviado durante alguns anos no Brasil. Lá encontrei uma cultura diferente. Mesmo com um estilo de vida diferente. Mesmo os alimentos que são diariamente postas na mesa havia mudado. Houve uma fruta que eu fui surpreendido pela sua forma, seu sabor, textura. Fiquei tão surpreendido que, durante o primeiro ano, eu era capaz de testar apenas uma ou duas vezes um mamão. No segundo ano, eu estava gostando mais. E pelo terceiro ano eu percebi que era algo primoroso, que, infelizmente, no meu país não tinha e deveria aproveitar esta oportunidade enquanto estava no Brasil.

A TRINDADE, MISTÉRIO DE AMOR

Da mesma forma, é como nós lentamente vamos gostando e desfrutando o amor de Deus foi derramado em nossos corações. Esse amor é o Espírito Santo que sopra em nós, até nossas entranhas e nos faz descobri Jesus, o Filho que o Pai nos enviou. O mesmo Espírito que nos faz chamar: Abba, Pai, e reconhecer-nos como filhos e filhas no Filho. A Trindade é, e deveria ser, mas que um dogma teológico, uma experiência vivida no coração. Mais do que um conhecimento intelectual, uma atitude vital que nos leva a viver com os nossos irmãos e irmãs, com a criação, com nós mesmos, essa história de amor, paz, perdão, reconciliação, da esperança, que é a história de Deus com a humanidade.

Você precisa começar a observar para obter experiência e com Deus. Temos de encontrar testemunhas autênticas para nos ensinar com sua vida. Precisamos ser testemunhas autênticas para os que nos rodeiam. Não é somente ler livros. É sobre a vida, se esforçar para contemplar o mundo, ver Deus na natureza, ver Deus no rosto de uma criança, nossa história, perto e longe, com os mesmos olhos que Deus vê tudo. Temos de agir como Deus age: como Ele derrama o amor, como Ele cria esperança, como Ele que salva, como Ele que é Pai, aquele que convida todos a participar da mesma mesa.
Aos poucos, estaremos abrindo os olhos, mente e coração. E descobrindo quão maravilhoso é o nome de Deus em toda a terra, como expressa por Leon Felipe, um grande poeta:
Senhor, eu te amo / porque você está jogando limpo, / sem armadilhas, sem milagres, / porque você deixar ir, / passo a passo sem truques, sem utopias, '/ letra por letra, ou sem modificações, / um formidável solitário.
Um solitário que não és mais que uma história de amor entre Deus e a humanidade, uma história de vida grande. Compreender e viver essa verdade é compreender a Santíssima Trindade.
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Pe. Fernando Torres Perez cmf

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DONS DO ESPÍRITO SANTO

§1830 A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo. Estes são disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do mesmo Espírito.

§1831 Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam ã perfeição as virtudes daqueles que os recebem. Tornam os fiéis dóceis para obedecer prontamente às inspirações divinas.

Que o teu bom espírito me conduza por uma terra aplanada (Sl 143,10)

Todos os que são conduzidos pelo Espírito Santo são filhos de Deus são filhos de Deus... Filhos e, portanto, herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8,14.17).

§1832 Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós como primícias da glória eterna. A Tradição da Igreja enumera doze: "caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade" (Gl 5,22-23 vulg.)

E.27.21.1 Amor

§733 "Deus é Amor" (1Jo 4,8.16). e o Amor é o primeiro dom. Ele contém todos os demais. Este amor, "Deus o derramou em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado" (Rm 5,5).

§735 Ele dá, então, o "penhor" ou as "primícias" de nossa Herança: a própria vida da Santíssima Trindade, que é amar "como Ele nos amou". Este amor (a caridade de 1Cor 13) é o princípio da vida nova em Cristo, possibilitada pelo fato de termos "recebido uma força, a do Espírito Santo" (At 1,8).

§2712 A oração é a prece do filho de Deus, do pecador perdoado que consente em acolher o amor com que é amado e que quer responder-lhe amando mais ainda. Esse pecador perdoado sabe, porém, que o amor com que responde é precisamente o que o Espírito derrama em seu coração, pois tudo é graça da parte de Deus. A oração é a entrega humilde e pobre à vontade amorosa do Pai, em união cada vez mais profunda com seu Filho bem-amado.

E.27.21.2 Caridade fruto do Espírito Santo e p1enitude da Lei

§1824 Fruto do Espírito e da plenitude da lei, a caridade guarda os mandamentos de Deus e de seu Cristo: "Permanecei em meu amor. Se observais os meus mandamentos, permanecereis no meu amor" (Jo 15,9-10).

E.27.21.3 Carisma de cura

§1508 O Espírito Santo dá a algumas pessoas um carisma especial de cura para manifestar a força da graça do ressuscitado. Todavia, mesmo as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas as doenças. Por isso, São Paulo deve aprender do Senhor que "basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que minha força manifesta todo o seu poder" (2Cor 12,9), e que os sofrimentos que temos de suportar podem ter como sentido "completar na minha carne o que falta às tribulações de Cristo por seu corpo, que é a Igreja" (Cl 1,24).

E.27.21.4 Carismas

§799 Quer extraordinários quer simples e humildes, os carismas são graças do Espírito Santo que, direta ou indiretamente, têm urna utilidade eclesial, pois são ordenados à edificação da Igreja, ao bem dos homens e às necessidades do mundo.

§951 A comunhão dos carismas. Na comunhão da Igreja, o Espirito Santo" distribui também entre os fiéis de todas as ordens as graças especiais" para a edificação da Igreja. Ora, "cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos" (1Cor 12,7).

E.27.21.5 Castidade

§2345 A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo.

E.27.21.6 Condições para receber os dons do Espírito Santo

§1310 Para receber a Confirmação é preciso estar em estado de graça. Convém recorrer ao sacramento da Penitência para ser o purificado em vista do dom do Espírito Santo Uma oração mais intensa deve preparar para receber com docilidade e disponibilidade a força e as graças do Espírito Santo

E.27.21.7 Frutos do Espírito Santo

§736 É por este poder do Espírito que os filhos de Deus podem (dar fruto. Aquele que nos enxertou na verdadeira vida nos fará produzir "o fruto do Espírito, que é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio" (Gl 5,22-23). "Se vivemos pelo Espírito", quanto mais renunciarmos a nós mesmos, tanto mais "pelo Espírito pautemos também a nossa conduta":

Por estarmos em comunhão com Ele, o Espírito Santo torna-nos espirituais, recoloca-nos no Paraíso, reconduz-nos ao Reino dos Céus e à adoção filial, dá-nos a confiança de chamarmos Deus de Pai e de participarmos na graça de Cristo, de sermos chamados filhos da luz e de termos parte na vida eterna.

§1832 Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós como primícias da glória eterna. A Tradição da Igreja enumera doze: "caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade" (Gl 5,22-23 vulg.).

E.27.21.8 Graça de penitência e conversão

§1433 Depois da Páscoa, o Espírito Santo "estabelecer a culpabilidade do mundo a respeito do pecado", a saber, que o mundo não acreditou naquele que o Pai enviou. Mas esse mesmo Espírito, que revela o pecado, é o Consolador que dá ao coração do homem a graça do arrependimento e da conversão.

E.27.21.9 Graça

§2003 A graça é antes de tudo e principalmente o dom do Espírito que nos justifica e nos santifica. Mas a graça compreende igualmente os dons que o Espírito nos concede, para nos a associar à sua obra, para nos tornar capazes de colaborar com a salvação dos outros e com o crescimento do corpo de Cristo, a Igreja. São as graças sacramentais dons próprios dos diferentes sacramentos. São, além disso, as graças especiais, chamadas também "carismas", segundo a palavra grega empregada por S. Paulo e que significa favor, dom gratuito, benefício. Seja qual for seu caráter, às vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas se ordenam à graça santificante e têm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se a serviço da caridade, que edifica a Igreja.

E.27.21.10 Na Confirmação

§1289 Bem cedo, para melhor significar o dom do Espírito Santo, acrescentou-se à imposição das mãos uma unção com óleo perfumado (crisma). Esta unção ilustra o nome de "cristão", que significa "ungido" e que deriva a sua origem do próprio nome de Cristo, ele que "Deus ungiu com o Espírito Santo" (At 10,38). E este rito de unção existe até os nossos dias, tanto no Oriente como no Ocidente. Por isso, no Oriente, este sacramento é chamado Crismação, unção com crisma, ou mýron, que significa "crisma". No Ocidente, o termo Confirmação sugere que este sacramento, ao mesmo tempo, confirma o Batismo e consolida a graça batismal.

§1303 Por isso, a confirmação produz crescimento e aprofundamento da graça batismal:

enraíza-nos mais profundamente na filiação divina,ü que nos faz dizer "Abbá, Pai" (Rm 8,15),

une-nos mais solidamente a Cristo;ü

aumenta em nós os dons do Espírito Santo;ü

torna mais perfeita nossa vinculação com a Igreja;ü

dá-nos uma força especial do Espírito Santo paraü difundir e defender a fé pela palavra e pela ação, como verdadeiras testemunhas de Cristo, para confessar com valentia o nome de Cristo e para nunca sentir vergonha em relação à cruz:

Lembra-te, portanto, de que recebeste o sinal espiritual, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e força, o Espírito de conhecimento e de piedade, o Espírito do santo temor, e conserva o que recebeste. Deus Pai te marcou com seu sinal, Cristo Senhor te confirmou e colocou em teu coração o penhor do Espírito.

E.27.21.11 Na consagração episcopal

§1556 Para desempenhar sua missão, "os Apóstolos foram enriquecidos por Cristo com especial efusão do Espírito Santo, que desceu sobre eles. E eles mesmos transmitiram a seus colaboradores, mediante a imposição das mãos, este dom espiritual que chegou até nós pela sagração episcopal"

§1558 "A sagração episcopal, juntamente com o múnus de santificar, confere também os de ensinar e de reger... De fato, mediante a imposição das mãos e as palavras da sagração, é concedida a graça do Espírito Santo e impresso o caráter sagrado, de tal modo que os Bispos, de maneira eminente e visível, fazem as vezes do próprio Cristo, Mestre, Pastor e Pontífice, e agem em seu nome ('in eius persona agant')." "Os Bispos, portanto, pelo Espírito Santo que lhes foi dado, foram constituídos como verdadeiros e autênticos mestres da fé, pontífices e pastores."

E.27.21.12 Na Unção dos enfermos

§1520 Um dom particular do Espírito Santo O principal dom deste sacramento é uma graça de reconforto, de paz e de coragem para vencer as dificuldades próprias do estado de enfermidade grave ou da fragilidade da velhice. Esta graça é um dom do Espírito Santo que renova a confiança e a fé em Deus e fortalece contra as tentações do maligno, tentação de desânimo e de angustia diante da morte. Esta assistência do Senhor pela força de seu Espírito quer levar o enfermo à cura da alma, mas também à do corpo, se for esta a vontade de Deus. Além disso, "se ele cometeu pecados, eles lhe serão perdoados" (Tg 5,15).

E.27.21.13 No poder de perdoar os pecados

§976 O Símbolo dos Apóstolos correlaciona a fé no perdão dos pecados com a fé no Espírito Santo, mas também com a fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi dando o Espírito Santo a seus apóstolos que Cristo ressuscitado lhes conferiu seu próprio poder divino de perdoar os pecados: "Recebei o Espírito Santo Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos" (Jo 20,22-23).

(A Segunda Parte do Catecismo tratará explicitamente do perdão dos pecados pelo Batismo, pelo sacramento da Penitência e pelos outros sacramentos, sobretudo a Eucaristia. Por isso basta aqui evocar sucintamente alguns dados básicos.)

E.27.21.14 No sacramento da Ordem

§1538 A integração em um desses corpos da Igreja era feita por um rito chamado ordinatio, ato religioso e litúrgico que consistia numa consagração, numa bênção ou num sacramento. Hoje a palavra "ordinatio" é reservada ao ato sacramental que integra na ordem dos bispos, presbíteros e diáconos e que transcende uma simples eleição, designação, delegação ou instituição pela comunidade, pois confere um dom do Espírito Santo que permite exercer um "poder sagrado" ("sacra potestas") que só pode vir do próprio Cristo, por meio de sua Igreja. A ordenação também é chamada "consecratio" por ser um pôr à parte, uma investidura, pelo próprio Cristo, para sua Igreja. A imposição das mãos do bispo, com a oração consecratória, constitui o sinal visível desta consagração.

§1585 A graça do Espírito Santo própria deste sacramento e graça da configuração a Cristo Sacerdote, Mestre e Pastor, do qual o homem ordenado é constituído ministro.

§1586 No caso do Bispo, trata-se de uma graça de força ("O Espírito que constitui chefes": Oração de consagração do Bispo do rito latino): a graça de guiar e de defender com força e prudência sua Igreja como pai e pastor, com um amor gratuito por todos e uma predileção pelos pobres, doentes e necessitados. Esta graça o impele a anunciar o Evangelho a todos, a ser o modelo de seu rebanho, a precedê-lo no caminhada santificação, identificando-se na Eucaristia com Cristo sacerdote e vítima, sem medo de entregar a vida por suas ovelhas:

Pai, que conheceis os corações, concedei a vosso servo que escolhestes para o episcopado apascentar vosso santo rebanho e exercer irrepreensivelmente diante de vós o sumo sacerdócio, servindo-vos noite e dia; que ele tome incessantemente propício vosso olhar e ofereça os dons de vossa santa Igreja; que, em virtude do espírito do sumo sacerdócio, tenha o poder de perdoar os pecados segundo o vosso mandamento, distribua os cargos conforme vossa ordem e se desligue de todo vinculo em virtude do poder que destes aos apóstolos; que ele vos seja agradável por sua doçura e seu coração puro, oferecendo-vos um perfume agradável, por intermédio de vosso Filho, Jesus Cristo...

§1587 O dom espiritual conferido pela ordenação presbiteral se expressa por esta oração própria do rito bizantino. O bispo, impondo a mão, diz entre outras coisas:

Senhor, dignai-vos cumular do dom do Espírito Santo aquele que vos dignastes elevar ao grau do sacerdócio, a fim de que seja digno de manter-se irrepreensível diante de vosso altar, anunciar o Evangelho de vosso Reino, cumprir o ministério de vossa palavra de verdade, oferecer dons e sacrifícios espirituais, renovar vosso povo pelo banho da regeneração, de forma que ele próprio se encaminhe para o grande Deus e Salvador Jesus Cristo, vosso Filho único, no dia de sua segunda vinda, e que receba de vossa imensa bondade a recompensa de uma fiel administração de sua ordem.

§1588 Quanto aos diáconos, "a graça sacramental lhes concede a força necessária para servir ao povo de Deus na 'diaconia' da liturgia, da palavra e da caridade, em comunhão com o Bispo e seu presbitério".

§1589 Diante da grandeza da graça e da missão sacerdotais, os santos doutores sentiram o urgente apelo à conversão, a fim de corresponder através de toda a sua vida Aquele de quem são constituídos ministros pelo sacramento. Neste sentido, São Gregório Nazianzeno, ainda jovem sacerdote, não pôde deixar de exclamar:

É preciso começar a purificar-se antes de purificar os outros, é preciso ser instruído para poder instruir, é preciso tomar-se luz para iluminar, aproximar-se de Deus para aproximar dele os outros, ser santificado para santificar, conduzir pela mão e aconselhar com perspicácia. Sei muito bem de quem somos ministros, em que nível nos encontramos e quem é aquele para o nos dirigimos. Conheço a sublimidade de Deus e a fraqueza homem, mas também sua força. [Quem é, pois, o sacerdote ?] É o defensor da verdade, eleva-se com os anjos, glorifica os com arcanjos, leva ao altar celeste as vítimas do sacrifício, partilha do sacerdócio de Cristo, remodela a criatura, restabelecendo (nela) a imagem (de Deus), recria-a para o mundo do alto e, para dizer o que há de mais sublime, é divinizado e diviniza.

E o Santo Cura d’Ars: "E o sacerdote que continua a obra de redenção na terra"... "Se soubéssemos o que é o sacerdote terra, morreríamos não de espanto, mas de amor"... "O sacerdócio é o amor do coração de Jesus".

E.27.21.15 No sacramento do Matrimônio

§1624 As diversas liturgias são ricas em orações de bênção e de epiclese para pedir a Deus a graça e a bênção sobre o novo casal, especialmente sobre a esposa. Na epiclese deste sacramento, os esposos recebem o Espírito Santo como comunhão de amor de Cristo e da Igreja (Cf Ef 5,32). É Ele o selo de sua aliança, a fonte que incessantemente oferece seu amor, a força em que se renovar a fidelidade dos esposos.

E.27.21.16 Sabedoria fé e discrição

§2690 O Espírito Santo dá a certos fiéis dons de sabedoria, de fé e de discernimento em vista do bem comum que é a oração (direção espiritual). Aqueles e aquelas que têm esses dons são verdadeiros servidores da tradição viva da oração:

Por isso, se a alma deseja avançar na perfeição, conforme o conselho de S. João da Cruz, deve "considerar bem em que mãos se entrega, pois, conforme o mestre, assim será o discípulo; conforme o pai, assim será o filho". E ainda: "O diretor deve não somente ser sábio e prudente, mas também experimentado... Se o guia espiritual não tem a experiência da vida espiritual, é incapaz de nela conduzir as almas que Deus chama, e nem sequer as compreenderá".

E.27.21.17 Sete dons do Espírito Santo

§1831 Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em pleni-tude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam ã perfeição as virtudes daqueles que os recebem. Tornam os fiéis dóceis para obedecer prontamente às inspirações divinas.

Que o teu bom espírito me conduza por uma terra aplanada (Sl 143,10)

Todos os que são conduzidos pelo Espírito Santo são filhos de Deus são filhos de Deus... Filhos e, portanto, herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8,14.17).

§1845 Os sete dons do Espírito Santo concedidos ao cristão sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.

E.27.21.18 Temor de Deus

§2217 Enquanto o filho viver na casa de seus pais, deve obedecer a toda solicitação dos pais que vise ao seu bem ou ao da família. 'Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, pois isso é agradável ao Senhor" (Cl 3,20). Os filhos têm ainda de obedecer às prescrições razoáveis de seus educadores e de todos aqueles aos quais os pais os confiaram. Mas, se o filho estiver convicto em consciência de que é moralmente mau obedecer a tal ordem, que não a siga.

Quando crescerem, os filhos continuarão a respeitar seus pais. Antecipar-se-ão aos desejos deles, solicitarão de bom grado seus conselhos e aceitarão suas justas admoestações. A obediência aos pais cessa com a emancipação dos filhos, mas o respeito, que sempre lhes é devido, não cessará de modo algum, pois (tal respeito) tem sua raiz no temor de Deus, um dos dons do Espírito Santo.

Fonte: Catecismo da Igreja Católica

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FIM DOS COMENTÁRIOS SOBRE A SANTÍSSIMA TRINDADE.