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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


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segunda-feira, 28 de junho de 2010

SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO...

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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO

27 DE JUNHO DE 2010

SEGUIR JESUS

MUITO OBRIGADO A TODOS PELOS ELOGIOS.

ORAÇÃO DO DIZIMISTA

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Domingo, 27 de junho de 2010

"A fé consciente é liberdade." (Paulo Coelho)

EVANGELHO DE HOJE

Quem olha para trás não serve

Lc 9,51-62

Como estava chegando o tempo de Jesus ir para o céu, ele resolveu ir para Jerusalém. Então mandou que alguns mensageiros fossem na frente. No caminho eles entraram em um povoado da região de Samaria a fim de prepararem um lugar para ele. Mas os moradores dali não quiseram receber Jesus porque viram que ele estava indo para Jerusalém. Quando os seus discípulos Tiago e João viram isso, disseram:

- O senhor quer que a gente mande descer fogo do céu para acabar com estas pessoas?

Porém Jesus, virando-se para eles, os repreendeu. Então ele e os seus discípulos foram para outro povoado.

Quando Jesus e os discípulos iam pelo caminho, um homem disse a Jesus:

- Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.

Então Jesus disse:

- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.

Aí ele disse para outro homem:

- Venha comigo.

Mas ele respondeu:

- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.

Jesus disse:

- Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.

Outro homem disse:

- Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.

Jesus respondeu:

- Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Quem segue a Jesus tem só a ganhar

Entendendo o Evangelho

O evangelista Lucas começa a narrar a preparação de Jesus para deixar este mundo. Assim sendo Jesus não perde tempo, pelo contrário, Ele gasta o seu tempo para acalmar o coração dos aflitos e anunciar a boa-nova do Reino para todos aqueles que o procuram.

Dessa vez Jesus encontra-se em território samaritano. Este território era marcado pelas desavenças que os galileus tinham com os samaritanos. De tal forma, os samaritanos não quiseram receber Jesus e o seus. Para os samaritanos Deus deveria ser adorado no monte Garazim, na samaria e não em Jerusalém, com faziam os Judeus.

João e Tiago ficaram desagradados com a notícia, por isso queriam que Jesus fizesse descer fogo dos céus para destruir os samaritanos. Porém, são repreendidos por Jesus, o mestre sabia muito bem o que estava fazendo.

Os feitos de Jesus estavam se espalhando, por isso, muitas pessoas queriam segui-lo. Todavia, não era tão simples seguir Jesus. No decorrer do seu caminho á Jerusalém, Jesus encontrou alguns que desejavam segui-lo e também convidou outros para segui-lo.

Jesus apresentou vários desprendimentos que seus futuros seguidores deveriam fazer se realmente desejassem dedicar a sua vida ao Reino de Deus.

Vivendo o Evangelho

Ilustríssimo leitor você está seguindo Jesus? “Sim estou”. Esta deve ter sido a sua resposta. Se não foi, então entendo que não está. Se já esta seguindo a Jesus e conseguiu se desprender de tudo que o afasta deste caminhar, então lhe dou meus parabéns. Todavia, se ainda não está seguindo, também lhe dou os parabéns. Não por não querer seguir Jesus, mas pelo simples fato que ao ler esta reflexão já começou a dar o primeiro passo.

O Mestre mesmo nos apontou as dificuldades que existem para aqueles que desejam fazer uma eterna experiência de Deus. Se você tem uma toca ou um ninho considere-se um privilegiado, pois Jesus não tinha. Mas ter toca e ninho não é negativo. Já que quem possui isso, então, terá mais tempo para se dedicar ao Reino de Deus.

Você gosta de seus familiares? “Eu gosto, melhor amo-os!” Parabéns, pois eu também amo os meus. Todavia, Jesus nos diz para os deixarmos! Entretanto, as frases não são tão objetivas como são apresentadas. Jesus vai mais além. Deixar pai e mãe é não inventar desculpas para não ir a Deus. Deixar pai e mãe, é amá-los mais ainda. E quando os amamos teremos o coração sereno que Deus os protege. Renunciar a família para servir a Deus é atrair sobre a família as bênçãos de Deus.

Você já deu os primeiros passos no seguimento a Jesus. Agora vá, sem correr. Ponha um pé na frente o outro e continue a sua caminhada.

Isso não é coisa de outro mundo. Você pode, você consegue!

Professor Isaías da Costa isaiasdacosta@hotmail.com

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AQUELE QUE SEGUIR O CRISTO É VERDADEIRAMENTE UM HOMEM LIVRE!


Todos nós somos chamados por Deus à vida e à santidade. A cada um Deus se revela de maneira original e convoca a viver segundo a sua vontade. Ele conta conosco para irradiar o seu plano de amor em atos e palavras.

Também o evangelho de hoje nos alerta para a importância de cultivar as condições para seguir Jesus: não proteger-se em “tocas” nem acomodar-se nos “ninhos” dos interesses pessoais e das instituições de poder; libertar-se das amarras econômicas e afetivas para viver a necessária e saudável autonomia no compromisso vocacional; romper com as tradições passadas para abrir-se à novidade de Deus na história presente, novidade que se manifesta por meio de sinais que nos desafiam ao compromisso em torno de um mundo de fraternidade e paz.

Jesus precedeu-nos no caminho da pobreza. Todos os bens do céu e da terra Lhe pertencem. Não representam para Ele nenhum perigo; podia fazer uso deles e manter o Seu coração completamente livre. Mas Ele sabia que é quase impossível a um ser humano possuir bens sem se subordinar a eles e tornar-se seu escravo. Sem perceber, podemos nos tornar escravos de coisas, de convenções, de aspirações que caracterizam o mundo pós-moderno... Corremos atrás do que a moda exige, mudamos constantemente de pensamento e de rumo, sob pretexto de realização pessoal... Há, porém, outro jeito de viver: sob a condução e a força do Espírito Santo. Ele nos torna livres para vivermos na simplicidade, na alegria de servir, na capacidade de amar como Jesus nos ensinou...

O Mestre deseja que sejamos pessoas prontas a superar o individualismo, a acomodação, a administração egoísta dos bens, a tendência a fazer somente o que nos agrada pessoalmente.

Foi por esta razão que Ele abandonou tudo e nos mostrou, com o Seu exemplo, mais ainda do que pelas Suas palavras, que só possui tudo quem não possui nada. O Seu nascimento num estábulo e a Sua fuga para o Egito mostravam já que o Filho do Homem não teria onde reclinar a cabeça.

Quem quiser segui-Lo tem de saber que não temos aqui morada permanente. Quanto mais vivamente tomarmos consciência disso, mais fervorosamente tenderemos para a nossa futura morada, e exultaremos com o pensamento de termos direito de cidadania no Céu.

"Cristão é aquele que escolheu Cristo e o segue. Nesta decisão fundamental por Jesus Cristo está contida e compreendida qualquer outra exigência de conhecimento e de ação pela fé". A adesão incondicional à pessoa de Jesus, a obediência absoluta a ele é ato libertador. Quem segui o Cristo é verdadeiramente homem livre, sem patrões. Um homem livre da escravidão das coisas, do poder, do dinheiro, do sexo, livre sobretudo de si mesmo.

Amém

Abraço carinhoso

MARIA REGINA

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NÃO SOU DIGNO DE QUE ENTREIS EM MINHA MORADA

Quantas pessoas escuto dizer que a Missa é sempre a mesma coisa. Antes de entender o mistério da Santa Missa, concordava com isso, achava mesmo repetitivo, sempre as mesmas palavras, respostas, mesmos gestos, todavia, quando passei a entender o tesouro que é, nunca mais nenhuma Missa foi igual para mim, nem mesmo aquelas que celebro duas vezes no mesmo dia.

Certo dia, estava mal com alguma coisa, não me recordo exatamente o que era, mas achei que não deveria comungar, que precisava me confessar antes. Estava decidida, mas quando o Padre continuou a oração depois da Paz, e toda a comunidade inclusive eu, dissemos em voz alta e em bom som: SENHOR, NÃO SOU DIGNO DE QUE ENTREIS EM MINHA MORADA, MAS DIZEI UMA SÓ PALAVRA E SEREI SALVO. Aquela frase, que na verdade é tirada dessa passagem teve um significado diferente para mim. O soldado falava de casa, estrutura imóvel, material, mas eu falo aqui de alma. De fato não somos dignos de Cristo, mas Ele nos quis assim, humanos, pecadores, quis tanto que bastando uma palavra Sua, tudo que era velho torna-se novo, o que era morte transforma-se em vida.

A fé daquele homem foi suficiente para que seu empregado fosse curado e ele expressou sua fé naqueles dizeres, e porque é tão difícil para nós sermos participantes deste milagre diário, se formos à Missa todos os dias, todos os dias iremos proferir essas palavras, mas porque mesmo assim, não acreditamos que Deus poderá entrar dentro de nossa casa e fazer o milagre?

Somos sim pecadores e devemos sempre procurar o caminho reto, não devemos nos acomodar na benevolência e misericórdia de Deus, porque Ele também pedirá contas de nossos atos, mas devemos sim nos sentir amados e queridos, dignos não por merecimento, mas por bondade de Deus e tomar posse desse Amor, sabendo que nada poderá nos separar do Amor de Deus, pois somente com uma palavra Ele nos livra de toda tristeza, rancor, angústia, precisamos somente, abrir nossos ouvidos e coração à voz de Deus, que é suave e doce.

Ah! Pra terminar a história, comunguei naquele dia, mas logo depois da Missa fui procurar o Padre pra me confessar.

Ana Luíza Medeiros

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SEGUE-ME

27 de junho de 2010

Evangelho - Lc 9,51-62

Segue-me

Eis o meio de conseguir nossa salvação, seguir Jesus Cristo, nada mais que isso.
Mas como será que se segue Cristo?

Bom, basta ter atitudes como Ele, fazendo dos Seus exemplos fonte de inspiração e guia para guiar nossos passos.
Assim, agindo como Jesus, pensando como Jesus e amando como Ele, no final estaremos indo para o mesmo lugar em que Ele foi, ou seja, para a Casa do Nosso Pai, o Reino dos Céus, que maravilha, não é???
Eis ai o nosso mapa para encontrar Deus, seguir Jesus, ouvir seus conselhos e observar e respeitar esses conselhos.
Não podemos ficar presos às coisas mundanas para seguir Cristo, devemos ter uma única vontade e só a um Deus seguir, não devemos ter dúvida entre ficar com algo material ou ir junto com Cristo, pois só com Deus seremos plenamente felizes.
Vamos seguir Cristo, seguir Deus.
A paz esteja conosco.
Que Deus nos abençoe essa semana e as que estão por vir.
Janaina.

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04 DE JULHO – DOMINGO

Evangelho - Mt 16,13-19

Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos Céus.

Hoje nós celebramos a festa da Cátedra de S. Pedro. Cátedra é a cadeira onde se senta o titular de um cargo ou função. Por exemplo, professor catedrático. O titular vai passando de uma pessoa para outra, mas o cargo continua o mesmo. Portanto, Cátedra de S. Pedro é a função de chefe geral da Igreja, que hoje é exercida por Bento 16. Ele é o 266º sucessor de S. Pedro. Portanto hoje é a festa, não do papa atual, nem de S. Pedro, mas dessa função tão importante instituída por Cristo.

Quando Jesus chamou S. Pedro, ele se chamava Simão. Jesus mudou seu nome para Pedro, porque no hebraico é a mesma palavra (Cefas) que designa Pedro e pedra. Comparando a Igreja com um edifício, S. Pedro é a pedra fundamental.

Jesus não podia ter sido mais claro, ao dizer: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

O Evangelho de hoje narra o momento em que Jesus confere a Pedro o cargo de chefe geral da Igreja. Foi uma resposta à sua profissão de fé em Jesus, como Messias e Filho de Deus.

O alicerce, a pedra fundamental da Igreja é Cristo. Mas o seu representante visível a nós é a pessoa que se senta na cátedra de Pedro. O papa governa a Igreja na colegialidade com os bispos, sucessores dos Apóstolos.

A Igreja acontece e se perpetua no mundo, graças a duas grandes forças geradas nela pelo Espírito Santo: a comunhão e a participação. A comunhão é uma força para dentro e a participação é uma força para fora.

A comunhão faz com que os cristãos se subdividam, de acordo com as distâncias geográficas e as diferenças de língua, idade, situações de vida etc. A subdivisão é para que melhor se encontrem e se amem. Um grupo muito grande tende naturalmente para o anonimato. Assim, surgem o CELAM, a CNBB com seus regionais, as dioceses, as paróquias as comunidades, até chegar à base da Igreja que é a família.

A participação leva esses níveis a se encontrarem e se unirem, formando uma só Igreja.

O nosso grande princípio é a unidade na diversidade. Não queremos uniformidade, pois esta pode quebrar a unidade. É preferível o bom, unido, ao ótimo, desunido ou sozinho. É por esse caminho que esperamos um dia nos encontrarmos com os nossos irmãos separados, formando uma só Igreja, diferente sim, mas unida no amor. Os grandes pecados que têm gerado divisões entre pessoas de boa vontade são: 1) A intransigência, não saber distinguir o que é essencial e o que é secundário. 2) A crítica destrutiva. A crítica é um direito da pessoa, mas, para ser construtiva, tem de ser solidária e unida com a auto crítica. É preferível o bom, unido, ao ótimo, desunido. “Nos pontos fundamentais, unidade. Nos demais, liberdade. Em tudo, caridade” (Santo Agostinho).

Não é correto dizer que todas as religiões são boas, ou que todas levam para o céu. “A verdade vos libertará” (Jo 8,32). No tempo de Jesus, havia muitas religiões, como hoje. Se todas fossem boas, Jesus não teria fundado uma. O Papa Bento 16, quando esteve em Aparecida, disse que as passagens de católicos para as seitas se devem à falta de catequese sobre a Igreja.

Jesus podia fundar uma Igreja, pois veio do Céu e é Deus encarnado, credenciado por Deus Pai. Religião vem de religar. É uma instituição que nos religa com Deus, após a separação causada pelo pecado original. Só Deus pode fazer essa religação, ninguém mais. Se um homem ou mulher fundar uma religião, está errado, porque ele ou ela nunca morreu, não conhece a outra vida e não tem as chaves do céu. Os membros dessa Igreja podem encontrar a porta do Céu fechada. E daí, onde está a chave? Portanto, o mais seguro é seguir uma religião cujo chefe tem a chave do Céu, e tem o poder de ligar e desligar as pessoas com Deus.

Nós agradecemos a Deus o fato de termos nascido na Igreja que Jesus fundou, pois queremos ir para o Céu, e só o nosso chefe, sucessor de S. Pedro, hoje Papa Bento 16, tem as chaves do Reino dos Céus. O que adianta pertencer a uma instituição religiosa, por mais bonita que seja, mas que não tem o bilhete de entrada no Céu?

Na Igreja de Jesus, o dinheiro está a serviço da vida, não o contrário. Cada vez que rezamos o Pai Nosso, estamos reafirmando que a nossa família é mais ampla que os nossos parentes de sangue, e a ela nos amamos e nos sentimos solidários.

Certa vez, um rapaz estava andando num caminho de roça e viu no chão uma formiguinha carregando uma folha dez vezes maior que ela. O jovem parou e ficou observando. Cada vez que dava um pequeno vento, ela caía com a folha, mas se levantava e continuava o caminho. Uma hora, ela não agüentou mais carregar a folha e a arrastava. Até que chegou a um pequeno buraco no chão, que era a entrada do formigueiro. Ela tentou entrar com a folha nas costas, mas não conseguiu porque a folha era muito maior que o buraco. Depois de algumas tentativas, a formiguinha deixou a folha e entrou no buraco.

O rapaz pensou: Coitada! Tanto sacrifício inútil! Mas de repente saem do buraco várias formiguinhas e começam a cortar a folha em pedaços. Foi um verdadeiro mutirão. Em pouco tempo a grande folha desapareceu, dando lugar a pequenos pedaços. Cada formiga pegou um pedacinho daquele e entrou no buraco, certamente para alegria dos filhotes que estavam lá dentro.

“A união faz a força”. “Povo unido jamais será vencido“. Até os animais vivem juntos e trabalham em equipe, como a Igreja que Jesus fundou. “Foi do agrado de Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, mas unidos em Comunidade” (Concílio Vat. II, LC 9)

Vamos hoje reafirmar a nossa fé na Igreja . Ela é pecadora, mas tem muita gente santa, em primeiro lugar o seu fundador, Jesus Cristo. Em segundo lugar a sua Mãe, Maria Santíssima. Peçamos a ela que nos ajude a reafirmar a nossa fé na Igreja e a amá-la mais. Queremos amar a nossa Comunidade, a nossa Paróquia, a nossa Diocese e a Igreja do mundo inteiro, e fazê-la cada vez mais viva, santa e bonita.

Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos céus.

Padre Queiroz

ENVIADO POR VERA LÚCIA

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DOMINGO 27 DE JUNHO

13º Domingo do Tempo Comum

São Cirilo de Alexandria, Bispo e Doutor da Igreja (Memória facultativa).

Outros Santos do Dia: Adelino de Crespin (abade), Arialdo de Milão (mártir), Crescêncio (bispo, mártir, do séc. I, citado por São Paulo em 2 Tm 4,9), Deodato de Nola (bispo), Fernando de Aragão (bispo), João de Chinon (eremita), Ladislau I da Hungria (rei), Zoilo e Companheiros (mártires de Córdoba).

Primeira leitura: 1 Reis 19, 16b.19-21
Eliseu levantou-se e seguiu Elias.
Salmo responsorial: 15, 1-2a.5.7-8.9-10.11
Ó Senhor, sois minha herança para sempre!
Segunda leitura: Gálatas 5, 1.13-18
Fostes chamados para a liberdade.
Evangelho: Lucas 9, 51-62
Jesus tomou a firme decisão de partir para Jerusalém. “Eu te seguirei para onde quer que fores”.

A primeira leitura narra a vocação do profeta Eliseu. Era um camponês rico. Estava arando em sua propriedade quando se encontra com o profeta Elias. Elias coloca o seu manto sobre ele e como isso adquire sobre ele um certo direito. Eliseu não se nega: sacrifica uma junta de bois com os quais estava lavrando a terra, abandona sua família e se coloca a servir somente a Deus. Encontramos aqui as condições ideais para uma vocação: Deus chama, o chamado responde e rompe com o passado e assume um novo gênero de vida a serviço de sua missão.


Nunca o ser humano foi tão sensível à liberdade como nos dias de hoje. Paulo diz com relação a este tema: o cristão é livre: a vocação cristã é vocação à liberdade, esta liberdade foi conquistada por Cristo; a liberdade se expressa e alcança sua plenitude no amor; diante do perigo de que muitos seres humanos caírem na libertinagem sob pretexto de liberdade, Paulo adverte que a verdadeira liberdade, a que vem do Espírito, liberta da escravidão da carne e do egoísmo.


O tema fundamental do evangelho é a apresentação de três vocações. Lucas coloca-as no contexto da viagem de Jesus e seus discípulos a Jerusalém. Jesus exige daquele que deseja segui-lo: desapego dos bens e das comodidades materiais, pois o Filho do Homem não tem onde reclinar sua cabeça; chamado de Deus; ruptura com o passado e o presente, inclusive com a própria família, e seguimento. Tudo isto para que o discípulo fique livre e disponível para poder anunciar o Reino de Deus.


As leituras de hoje tem um tema comum: as exigências da vocação. Nelas descobrimos como subjaz a necessidade do desprendimento, de renuncia, do abandono das coisas e pessoas como exigência para seguir Jesus. Por isso não existe resposta ao chamado para colocar-se a serviço do Reino de Deus naqueles que postergam o chamado de Jesus aos interesses pessoais. O Evangelho nos diz que o desprendimento exigido por Jesus aos três candidatos ao seguimento é radical e imediato. Tem-se a impressão, inclusive, de uma certa dureza de Jesus. Porém, tudo está colocado sob o signo da urgência. Jesus iniciou “a viagem para Jerusalém”. Esta “subida” interminável (que ocupa 10 capítulos no evangelho de Lucas) não se enquadra na dimensão estritamente geográfica, mas teológica: Jesus se encaminha decididamente para o cumprimento de sua missão.


A viagem de Jesus a Jerusalém não é uma viagem turística. Por isso o mestre exige dos discípulos a consciência do risco que comporta essa aventura: “a entrega da própria vida”. Pode-se dizer que Jesus faz todo o possível para desanimar os três que pretendem segui-lo ao longo do caminho. Parece que sua intenção é mais a de rejeitar do que a de atrair, desiludir mais do que seduzir. Na realidade, ele não apaga o entusiasmo, mas as falsas ilusões e os triunfalismos messiânicos. Os discípulos devem estar conscientes da dificuldade da empreitada, dos sacrifícios que podem advir e da gravidade dos compromissos assumidos com a decisão. Por isso, seguir Jesus exige:


- Disponibilidade para viver na insegurança: “Não ter nada, não levar nada”. Não se acentua a pobreza absoluta, mas na itinerância. O discípulo, da mesma forma que Jesus, não pode programar, organizar a própria vida segundo critérios de exigências pessoais, de “conforto” individual.

- Ruptura com o passado, com as estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais que prendem e geram morte. É necessário que os novos discípulos olhem adiante, que anunciem o Reino, para que desapareça o passado e vivam o projeto de Jesus.

- Decisão irrevogável. Nada de vacilos, nada de arranjos, nenhuma concessão às nostalgias do passado, o compromisso é total, definitivo, a eleição é irrevogável.


Ontem e hoje Jesus continua chamando homens e mulheres que, deixando tudo, se comprometam com a causa do Evangelho e, tomando o arado sem olhar para trás, entreguem a própria vida na construção de um mundo novo onde reine a justiça e a igualdade entre os seres humanos. Por outra parte, observamos uma nota de tolerância e paciência pedagógica no evangelho de hoje. Um zelo apaixonado dos discípulos os faz pensar em trazer fogo sobre a terra para consumir a todos os que não aceitam a Jesus. Levados por seu zelo, não admitem que outros pensem de maneira diferente, nem respeitem o processo pessoal ou grupal. Jesus “reprova” esse zelo neles.


Simplesmente vai para outra aldeia, sem condená-los e, muito menos, sem querer enviar fogo. O seguimento de Jesus é um convite e um dom de Deus, porém ao mesmo tempo exige nossa resposta decidida. É, pois, um dom e uma conquista. Um convite de Deus e uma meta que nos devemos propor com entusiasmo. Porém, somente por amor, por enamoramento à causa de Jesus, podemos avançar no seguimento. Nem as prescrições legais, mas o amor direto à causa de Jesus e a Deus mesmo através da pessoa de Jesus, tem que incidir decisivamente em nossa vida de chamados.


Uma vez que esse amor foi instalado em nossas vidas, tudo que passa a ser legal, continua tendo seu sentido, porém é colocado em seu devido lugar: relegado a um segundo plano. “Ama e faze o que queres”, dizia santo Agostinho; porque se amas, não vais fazer “o que queres”, mas o que deves, o que Deus amado espera de ti. É a liberdade do amor, suas doces cadeias.

Missionários Claretianos

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NÃO À VIOLÊNCIA

O Reino apresenta-se, na vida das pessoas, como uma proposta a ser livremente acolhida ou rejeitada. Jamais poderá haver coerção sobre o destinatário da mensagem, sob pena de invalidar a opção que ele fez.
É tentador querer levar as pessoas a acolherem o Reino, independentemente de sua liberdade. Ou seja, impô-lo à força! Sem liberdade plena, o Reino não chegará a fincar raízes consistentes no coração humano, a ponto de transformá-lo em coração de discípulo.
A tentação de compelir as pessoas a abraçar o Reino pode levar o discípulo a recorrer à violência, caso elas o rejeitem. Foi o que aconteceu com os discípulos de Jesus em relação aos samaritanos. Porque se recusaram a acolher Jesus, de passagem para Jerusalém, Tiago e João sugeriram ao Mestre que mandasse fogo do céu para consumi-los, a exemplo do que aconteceu, no passado, com as cidades impenitentes.
Jesus censurou os dois discípulos, pois tinham uma mentalidade contrária à sua. Eles pensavam que, com a destruição dos samaritanos, pudessem dar uma lição a todos os demais impenitentes. Enganavam-se! Esse castigo mortal daria a entender que o Deus anunciado por Jesus era impaciente e incapaz de respeitar o ritmo das pessoas. Na verdade, ele é um Deus paciente e misericordioso, pronto a esperar o momento de ser livremente acolhido.

Prece
Espírito de paciência misericordiosa, faze-me compreender que o Pai respeita cada pessoa a quem o Reino é anunciado, e espera que ela se decida livremente a aceitá-lo.

( Pe. Jaldemir Vitório)

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26 maio - O medo de seguir Jesus,



O texto do Evangelho de hoje apresenta duas cenas. A primeira está repleta de uma atmosfera de tensão, contrastando com a atitude decidida e terminada de Jesus e as hesitações dos discípulos. Jesus vai adiante decidido enquanto que os discípulos estão com medo porque já compreenderam quais são as implicações de seguir Jesus. Não sabem ainda que a cruz conduz à ressurreição, "eles o seguiam, assustados", diz o texto.

Jesus aceita conscientemente o seu destino, porque não é uma suposição, mas porque ele conhece a realidade e sabe que as autoridades religiosas e políticas eliminam fisicamente todos os que se opõem a seus interesses.

Na segunda cena, vemos como os discípulos, hesitante no seguimento do Mestre, persistem na orientação terrenas de suas esperanças. Isso é demonstrado pela petição dos filhos de Zebedeu e a disputa que segue entre eles dois e o restante. Novamente Jesus é forçado a repetir o seu ensinamento sobre o serviço de uns para com os outros como a lei suprema da comunidade cristã.

A ruína da comunidade começa quando o que nela se busca é o poder e prestígio. “Vós sabeis que os que são conhecidos como chefes dos povos os tiranizam, e que os grandes os oprimem " Você, nada disso ", diz Jesus. A autoridade real na comunidade cristã da poder aos que não a tem, cuida da liberdade de seus membros. La falsa autoridade só busca controlar a os demais.
"Você é capaz de beber o cálice que eu vou beber?"Pergunta Jesus a Tiago e a João, E a todos nós, Jesus fa a mesma pergunta: o caminho para a glória é o caminho da cruz.

Pedro em sua carta nos lembra: "Ver que você tem renascido, e não de uma semente mortal, mas imortal, por meio da palavra de Deus é viva e duradoura." A Palavra de Deus é a boa notícia que regenera e dá vida nova para ouvir e obedecer, assim, construir uma comunidade de amor cristão.

Se você quiser, pode compartilhá-lo:

Pe. Carlos Latorre, Claretiano

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RENUNCIAR PARA SEGUIR JESUS.

“Se alguém vem a mim e não odiar seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”.

Jesus usa o termo odiar, que é um exagero semítico para explicar que para seguir Jesus, é preciso renunciar tudo e a todos que ficam no caminho do compromisso total com Jesus, mesmo que sejam parentes próximos. Nesse sentido, “odiar” significa “preferir menos”, e não o ódio que habitualmente conhecemos.

Como vemos, ser discípulo, ser sacerdote, é se entregar. É morrer para si. Tanto é que até um dia desses, os padres usavam batina preta, para significar mortalha, morte para si, entrega total ao serviço de do Reino. Por isso, o sacerdócio deve ser decidido com prudente deliberação.

Jesus usa dois exemplos: o construtor sábio não começaria um projeto sem avaliar sua capacidade para terminá-lo; somente um louco iria para o combate sem conside­rar as probabilidades de vitória.

Para o discípulo cristão, o sen­tido é que a renúncia é o sal do discipulado. Quando um seguidor de Jesus começa a ocultar alguma coisa, o discipulado se torna uma charada. A parábola do sal tem várias aplicações. No Evangelho de Mateus, está ligada à imagem da luz e é usada em termos de bom exemplo (Mt 5,13); em Marcos, o sal é fonte de paz na comunidade (Me 9,50).

É por isso que a decisão de ser sacerdote deve ser uma coisa muito bem pensada. E nos tempos atuais, a coisa fica muito mais difícil, porque o sacerdote é bombardeado por todos os lados, por uma enxurrada de sensualidade que lhe invade os sentidos principalmente os olhos. É pela televisão, pela internet, pelos filmes e até andando pelas ruas. Assim, fica muito difícil não obstante a graça de Deus e a ajuda da Mãe castíssima, um padre negar a si mesmo, dizendo não a sua sexualidade.

Tenho a impressão que se Cristo Jesus andasse hoje pelas nossas comunidades, provavelmente faria algumas concessões na preparação dos novos padres, ou mesmo na vida dos sacerdotes já existentes, talvez mudando o celibato obrigatório, para um celibato opcional. E com certeza, teríamos muito mais sacerdotes.

Sal

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SEGUIR JESUS É DOAR-SE

Evangelho (Mateus 8,18-22)


Um escribas se mostra disposto a seguir Jesus. “ Respondeu Jesus: As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.”

Jesus fala que para segui-lo é necessário ser uma pessoa despojada de si mesma, sem reservas, sem apegos às coisas desse mundo, sem ser meio lá meio cá. É o caso dos nossos sacerdotes, que morrem para si mesmo e se entregam para continuar a missão de Jesus. Para isso é preciso ter coragem! Não é coisa muito fácil. Pois o sacerdote olha do lado e vê as pessoas integradas mal ou bem com suas famílias. E ele, na solidão.

Eu estudei para padre. Fiz Filosofia e teologia. Ao terminar o curso de filosofia, ou seminário menor, sofri um acidente de carro, depois que me recuperei fisicamente , eu desisti do sacerdócio por que percebi que não iria suportar o peso da solidão. Talvez eu até fosse um bom padre se não tivesse que ser celibatário.

Nós os membros da comunidade paroquial, temos que dar todo apoio possível ao sacerdote, convidando-o para almoçar em nossa casa, ficando mais tempo em sua companhia, dando todo o carinho fraterno que ele merece e precisa para não se lembrar que é um celibatário. Porque o problema é parecido com o seguinte exemplo: A Televisão no seu noticiário anunciou que a partir do meio dia vamos ficar sem água por cinco dias. Que acontece na nossa mente? Ficamos com sede na hora. Só de pensar que não terá água, além da sede, começamos a nos sentir sujos, até com coceiras pelo corpo com vontade de tomar aquele banho. É o que acontece com o seminarista. Só de saber que não poderá se casar, ele sente mais vontade de construir um a família. Outros jovens solteiros da sua idade, nem estão pensando no assunto. É igual a pessoa que mora em frente ao mar. Fica dias , até meses sem ir à praia. Ela pensa. A praia está aí mesmo, quando eu quiser, eu vou. Hoje não. Deixa para outro dia. Assim, os dias vão se passando, e aquela pessoa nem se preocupa com a praia. Ao contrário, uma pessoa que mora longe do mar, fica pensando o verão inteiro como seria bom morar perto da praia para tomar banho de mar todos os dias! E quando tem a oportunidade de ir ao mar, aproveita tanto como se fosse morrer amanhã. Isso é parecido com o problema do celibato. Se ele não fosse obrigatório, os seminaristas e padres não teriam nenhuma complicação com relação à solidão. Já sei que você está se preparando para mandar-me um recado dizendo que o problema da solidão é superado com a graça de Deus, e da Virgem Maria. Claro, que é. Mas não se esqueça das tentações do mundo atual que nos cercam por todos os lados. Na rua, na internet, no cinema, na televisão, até quando olho para fora pela janela do meu quarto.

ORAÇÃO:

Livrai-nos ó Pai de todos os perigos: Assaltos, roubos brigas, e principalmente de todas as tentações. Por Jesus Cristo, vosso Filho e nosso Senhor. Amém.

Sal

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COMO SEGUIR JESUS

Evangelho (Lucas 9,57-62)

Para seguir Jesus é preciso dedicação total. Não se pode ficar olhando para trás, para o que ficou ou para quem deixou. É preciso romper radicalmente com a família. Jesus lembra àquele homem que queria segui-lo, que Ele, o filho de Deus, não possuía nada. Falou isso para mostrar ao possível novo discípulo que para segui-lo era preciso se despojar de todos os bens materiais, e, se preciso, até passar fome. Para aquela missão, deveria estar disposto, a abrir mão do conforto, de muitas comodidades, e, ainda por cima, não perder o ânimo, quando se visse privado até mesmo do alimento. Porque o seguimento de Jesus se dá na pobreza e no despojamento total e incondicional.

Para aquele sujeito que pediu para ir primeiro enterrar o seu pai, a resposta de Jesus foi negativa, e exigiu que ele o seguisse para anunciar o Reino de Deus imediatamente, deixando que os mortos enterrassem os mortos.
Isso porque evangelizar é algo sublime, muito mais importante que qualquer afeto familiar, por que para seguir ao Reino, é necessário entregar-se todo, ao projeto de Deus, e não pela metade.

Não podemos servir a dois senhores. Ao dinheiro e a Deus. Porque, certamente vamos nos dedicar mais a um do que ao outro. Vamos estar divididos de tal forma que nem fazemos direito nem uma coisa nem a outra.

É por isso que tenho tido muita paciência com meus colaboradores para com esta missão na internet através deste blog, porque cada um deles tem os seus afazeres, pessoais e domésticos, e não podem, como eu, dispensar uma dedicação total para a evangelização pela internet. Por falar nisso, quero aqui convidar você a fazer parte deste trabalho comigo. Se você é católico de muita fé e tem o dom de escrever, entra em contato comigo. Para que possamos combinar a sua colaboração neste tipo de evangelização. Amém?

Sal

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SEGUE-ME

Evangelho - Mt 8,18-22

As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.”

“Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos.”

Alguém anuncia o seu desejo de seguir Jesus. Alguém que era nada mais nada menos que um mestre da Lei que acabara de se converter, de reconhecer que Jesus era O Filho de Deus. E Você minha irmã, meu irmão. Quando vai ser a sua conversão plena, a sua entrega total a Deus? Ah! Isso já aconteceu? Que maravilha!

Entrega total é quando seguimos a Jesus sem restrições, sem olhar para o que deixamos para traz. Sem nos preocupar com o que comeremos amanhã. Sem nos preocupar com os parentes, e com a solidão que poderá chegar na hora errada. Para isso é preciso ter muita coragem e determinação, em outras palavras, uma fé muito grande. Porque se a nossa fé for pela metade, também a nossa entrega será pela metade. Somente os ordenados e religiosos fazem a entrega plena. Eles abandonam tudo pela causa do Reino. Nós os leigos, não podemos deixar a luta pela sobrevivência e a administração da nossa vida de lado, temos de conciliar as duas coisas. E Jesus entende isso, e nos aceita assim mesmo pela metade, porém temos de fazer uma entrega inteira em se tratando de abandono de tudo aquilo que nos impede de ser cristãos de verdade. Tudo aquilo que nos atrapalha na pureza necessária para exercer a nossa missão de evangelizadores. Essas coisas que nos dificultam no cumprimento da nossa missão, são: As tendências para o mal, o egoísmo, o apego exagerado aos prazeres desta vida e aos bens materiais.

Minha irmã, meu irmão. Jesus hoje está dizendo a você: Vem e segue-me. Isso é um convite do próprio Deus a você. Ou para você largar tudo, e se entregar totalmente nos braços do Pai ao seu serviço sendo um sacerdote, ou para você com a ajuda do Espírito Santo organizar a sua vida de tal forma que conseguirá conciliar trabalho e catequização ao mesmo tempo. E você consegue. Pois se você entregar a sua vida a Deus, Ele saberá e poderá lhe dar tudo o que precisa para gerenciar as duas tarefas com pleno sucesso. E aí? O que você está esperando? Vamos lá? Dê agora o primeiro passo.

Sal

CONCLUSÃO

O seguimento de Jesus trás consigo uma série de implicações e exige de todos nós muito mais do que o entusiasmo ou a boa vontade. Exige disposição de deixar muita coisa para traz, inclusive o conforto, os costumes, a cultura e até mesmo os grandes valores que norteiam a nossa vida. Seguir Jesus significa ter a disposição de sempre ir em frente, sempre ir além, sempre buscar o novo para que a boa nova aconteça, é uma vida marcada sempre por novos desafios, é sempre atravessar o lago e buscar a outra margem do lago onde novas pessoas esperam para serem evangelizadas. Seguir Jesus significa colocar a obra evangelizadora acima de tudo.(CNBB)

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Ouçamos Jesus: “SEGUE-ME”

(Lucas 5, 37/32)

Lucas nos conta hoje sobre a vocação de Mateus. Jesus o chama e prontamente, Levi deixa tudo e segue Jesus. Levi era cobrador de impostos, era odiado, pois explorava o povo prestando seus serviços ao Império Romano. Levi abandona o seu emprego, tudo o que possuía para seguir Jesus. Para Levi estar com Jesus seria seu sustento e isso bastava. Ao deixar aquela vida, Levi deixa para trás também, uma vida de pecado, de exploração dos pobres e oprimidos, e sua vida é transformada ao dizer sim a Jesus. Uma mudança tão forte e radical, que Levi muda de vida e também de nome, passa a chamar-se Mateus, um dos os evangelistas. E para comemorar sua nova vida, Mateus oferece um banquete, fez o melhor banquete para Jesus, para comemorar seu encontro com Ele e deixando para trás sua vida de pecado e cobiça.
E os convidados, seus amigos eram também cobradores de impostos e excluídos. Mateus se mostra disposto à partilha. E não poderiam faltar os fariseus, para mais uma vez questionar a atitude de Jesus e seus discípulos por estarem sentados à mesa com cobradores de impostos e com pecadores. E Jesus responde dizendo que não veio para os sadios, mas sim para os que estão doentes, e chamar os pecadores que precisam de conversão. Jesus veio para libertar e salvar a todos.

Com certeza não foi nada fácil Mateus decidir largar tudo, talvez como nós ele já tivesse ouvido falar de Cristo, já guardava no coração o desejo de conhecê-lo, de estar perto dele, e estivesse então só esperando o momento para encontrá-lo. E quando o encontro aconteceu, Mateus já estava pronto, e decidido a segui-lo e mudar de vida.

De qualquer forma, que tenhamos a segurança de Mateus, na opção por Cristo, no desejo de mudar de vida, de atitude, colocando em primeiro lugar o projeto do Reino. Tenhamos a segurança de que Jesus, por mais que nos achemos indignos de estar ao seu lado, Ele nos chama, nos quer ao seu lado.

Nossos padres, freiras, religiosos e religiosas, são exemplos de homens e mulheres que abriram mão de suas vidas, para se dedicarem ao projeto de Deus, para ajudarem os mais necessitados, aqueles que vivem em situação de miséria, que realmente necessitam de nossa ajuda... Quanto a nós, leigos e leigas, nem somos tão exigidos assim, não precisamos abandonar família, trabalho, marido, esposa e filhos. E nem sempre encontramos tempo para Igreja, para comunidade, para o irmão, para Cristo. Será que nunca ouvimos de Jesus: “Segue-me”? Necessitamos tanto de Jesus a todo instante e Ele sempre tem tempo para todos, cuida de todos. Ao acordamos estamos recebendo a graça, o dom da vida, e muitos de nós, não sente sequer o desejo de doar um pouco de seu tempo sequer, de sua vida e colaborar na construção do Reino. Não esqueçamos que Jesus feito homem, morreu para salvar a todos. Que nada nos impeça de irmos ao encontro de Jesus.

Oração de Santo Ambrósio: “Como ele, eu também quero deixar a minha antiga vida e não seguir outro que não sejas Tu, Senhor, Tu que curas as minhas feridas. Quem poderá separar-me do amor de Deus que se manifesta em Ti?”

Um abraço a todos.

Elian

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FIM DOS COMENTÁRIOS SOBRE: SEGUIR JESUS.

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