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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Comentários do Prof. Fernando

Comentários do Prof. Fernando (Leituras da semana 14 novembro a 20 novembro de 2010)

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1ª PARTE = COMENTÁRIO ao 33º DOMINGO do Tempo Comum, dia 14 nov.

2ª PARTE = Introdução geral à LEITURA de cada dia (33ª semana)

Leituras: clique.“serviços/liturgia diária: http://www.cnbb.org.br/site/#

Para ver todas as leituras numa só Página: siga o “Link” clicando na data

14/11 33º DOMINGO do Tempo Comum Ml 3,19-20 Sl 98 2Ts 3,7-12 Lc 21,5-19

15/11 seg Ap 1,1-4.2,1-5a Sl 1 Lc 18,35-43

16/11 ter Ap 3,1-6.14-22 Sl 15 Lc 19,1-10

17/11 qua Ap 4,1-11 Sl 150 Lc 19,11-28

18/11 qui Ap 5,1-10 Sl 149 Lc 19,41-44

19/11 sex Ap 10,8-11 Sl 119,14-31 Lc 19,45-48

20/11 sáb Ap 11,4-12 Sl 144 Lc 20,27-40

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1ª PARTE = as LEITURAS do 33º Domingo – 14 de novembro de 2010

Do Salmo do dia:

— O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará.

Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios

e exultem de alegria, Ele julgará o universo com justiça e as nações com equidade.

a 1ª.leitura (Malaquias 3,19-20) esse Profeta – que escreve por volta de 450 a.C. no contexto da restauração de Israel após a volta do Exílio de Babilônia – refere-se ao “dia do Senhor”. Essa expressão é antiga em Israel tendo sido usada por vários profetas indicando o dia da intervenção de Jahwé. No contexto da “guerra santa” em seu uso mais antigo aponta para a vitória contra os inimigos, em outros textos proféticos refere-se à previsão do castigo do exílio de Israel. Em cada contexto é acentuado um aspecto. Aqui, em Malaquias refere-se à intervenção divina para castigar os maus e recompensar os bons. É a temática das últimas semanas do ano litúrgico que se encerra com a 34ªsemana a partir da festa de Cristo Rei (dia 21 de novembro). Depois começa um novo ciclo litúrgico com o advento (a iniciar-se no dia 28 de novembro).

Esse final do ano litúrgico, principalmente na sequência do evangelho de Lucas (usado em 2010 “ano C”) mostra a pregação de Jesus ao final de sua viagem a Jerusalém onde completará sua missão. Essa pregação adverte seus ouvintes sobre o fim: fim do templo, fim de Jerusalém, fim do mundo.

A pregação de Jesus e sua memória na liturgia dos próximos dias não visa incutir medo e pavores aos ouvintes da Palavra. A meditação sobre os “últimos dias” deve lembrar que é no presente que se decide nossa vida futura e eterna. Atentos à busca do Bem, temos confiança na chegada do “dia do Senhor”. Quem não se ocupa em buscar o bem é que se preocupa com o dia do julgamento. Pois, como meditamos no salmo do dia, o Senhor julga com justiça e equidade e nós devemos nos alegrar na expectativa de uma vida eterna de felicidade plena.

A 2ª.leitura

Ao lado da confiança em relação à justiça divina a se manifestar no futuro, a Carta2ª aos Tessalonicenses aponta que nossa tarefa encontra-se no presente. Assim, a segunda leitura de hoje diz respeito ao trabalho e à condenação da ociosidade. A fé não é alienação mas ilumina nosso presente que deve ser operoso e produtivo. Uma reflexão mais longa sobre o tema pode ser encontrada Nos arquivos do blog http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/ (buscar : Trabalho Agosto(25-quarta)2010 Comentário à 1ª Leitura) encontra-se uma reflexão mais ampla sobre a questão do Trabalho.

O anúncio do fim do Templo como de outros sinais de conflito entre os homens alerta pra ninguém se confundir: em tempos de guerra ou dificuldades quando costumam aparecer os falsos profetas e os “salvadores da pátria”. Na ilusão da “salvação da nação”, pensando na superação de uma crise profunda, a Alemanha dos anos 30 no século passado acreditou em Hitler. Ele afinal se apresentava como única solução para todos os problemas do povo alemão. Deu no que deu.

Jesus não anunciou aos seus ouvintes uma solução fácil. Para seus contemporâneos era difícil escutar a predição de destruição do Templo. Como poderia ocorrer novamente?

Um primeiro templo tinha sido iniciado por Davi e chegou ao máximo de seu esplendor sob Salomão no século 10 a.C. Mas ele foi destruído pelo império babilônico em 587 a.C. Entre 520 e 515 o Templo foi reconstruído na volta dos exilados de Babilônia. Mas esse também foi destruído pelos que governaram após Alexandre Magno. Entre 20 e 10 a.C. uma segunda reconstrução foi realizado sob o rei Herodes o Grande.

A predição de Jesus aconteceu de fato no ano 70 de nossa era quando o exército romano sob o general Tito arrasou Jerusalém e seu Templo. Dessa terceira construção restou até nossos dias apenas a parte conhecida como “Muro das lamentações”.

Diante das calamidades, inclusive religiosas Jesus lembra que o mais difícil é a perseguição às pessoas por causa da fé. Os seres humanos são a morada de Deus na terra. Mas ele insiste na coragem e na confiança:

Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. (...) Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida.

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2ª PARTE = Introdução geral à 2ª LEITURA (33ª semana)

Nesta semana a Primeira leitura é tirada do livro do Apocalipse iniciada no domingo dia 7 na festa de Todos os Santos.

As leituras de cada dia da semana tiradas dos capítulos 1, 3, 4, 5, 10 e 11, em seus símbolos fantásticos apontam sempre às 7 igrejas às quais o escritor sagrado dirige seu livro de revelação, mas também para nós hoje, que o cristão vive da esperança.

Nossa consolação é que os sofrimentos a que somos submetidos serão afinal convertidos em alegria, e as lágrimas em sorrisos.

Reproduzimos aqui a introdução geral ao livro do Apocalipse já apresentada anteriormente, especialmente na festa de Todos os Santos.

“Apocalipse virou na linguagem corrente sinônimo de “fim do mundo” e tragédias. Porém é apenas um outro gênero literário ou estilo diferente de poesia, história, crônica, discurso, carta etc. Na bíblia há textos assim, escritos entre o séc.2ºaC e o1ºdC. “Apo-calypse”, em grego, significa “revelação” : de algo que estava oculto ou era conhecido só pelo autor (por esse motivo o nome do livro do Apocalipse em inglês é “Livro da Revelação”.

Com freqüência fala do futuro e também pode ser confundido com o outro estilo da linguagem profética. Alguns pesquisadores acham que veio substituir esse gênero literário quando acabou o Profetismo em Israel, e alguns trechos dos livros proféticos trazem passagens em estilo apocalíptico. Os escritos apocalípticos não são propriamente uma “previsão do futuro mas falam da esperança de um futuro melhor por meio de “visões” carregadas de simbolismos (números, monstros, cores, personagens que precisam ser interpretados).

Vamos superar, então, qualquer idéia de mensagens de “ocultismo” ou de um futuro catastrófico. Ao contrário o objetivo desta linguagem é ajudar (principalmente em tempo de perseguição) a manter a esperança e consolar a comunidade mostrando que os inimigos é que serão castigados... Alguns textos desse tipo: Joel 1,15;2,1.11;3,1.4;4,2; Isaías 34–35 e 24-27; Zac9–14 e livro de Daniel 7a12. No NT temos: 1Tes4,15-17; 2Tes2,1-12; Mc13; Mt24–25; Lc21; livro do Apocalipse. Também havia livros em linguagem apocalíptica na literatura judaica religiosa fora da bíblia.

Se a solenidade de Todos os Santos celebrou não só os Santos canonizados na tradição católica e venerados pela devoção, mas todos os que já triunfaram da morte, a continuidade da meditação do Apocalipse serve para nossa consolação e esperança.

O Livro da Revelação (Apocalipse) é destinado a todos os “santos” que somos nós. Com efeito esse era o nome dado no Novo Testamento aos cristãos nos tempos da igreja primitiva. A todos que constituem o grande Corpo cuja cabeça é Cristo, foi dada a Graça e a Redenção.

Para o Evangelho de cada dia (Lucas, cap. 19 e 20 na semana 14 a 20 novembro):

Ver os vários comentários, de diversos autores em http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/

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( Prof. FernandoSM, Universidade Santa Úrsula, Rio, fesomor2@gmail.com )

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