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HOMILIAS PARA O

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sábado, 5 de junho de 2010

JESUS RESSUSCITOU O FILHO DA VIUVA

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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO

06 DE JUNHO DE 2010

Jovem, eu te ordeno, levanta-te!

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BOA CELEBRAÇÃO.

JESUS RESSUSCITA O FILHO DA VIUVA

PRECISAMOS EMERGIR DOS ABISMOS QUE HÁ EM NÓS, E VOLTAR À LUZ, COMO O FILHO DA VIÚVA.

O Evangelho de hoje nos diz que Jesus continua fazendo milagres no meio do seu povo, atendendo ao apelo das mães que choram pelos seus filhos “mortos” pelo mundo. O “caixão” significa tudo o que nos prende, nos escraviza e oprime.

O pecado é o caixão que nos atrela e nos faz parecermos mortos e sem esperança. A cena descrita nesse trecho do Evangelho retrata fielmente o que acontece no mundo de hoje. Quantas mães também que choram e acompanham o filho “morto” pela falta de esperança, pela droga, pela desarmonia, pelas frustrações!
A viúva de Naim chamou a atenção de Jesus que se compadeceu e se aproximou do seu filho morto. Jesus tocou no caixão e ordenou ao jovem que ele levantasse. Tocar o caixão do morto significa tocar no que o aprisiona e o impede de caminhar. Jesus só era reconhecido como Deus pelo povo, quando praticava prodígios e milagres no meio dele, mesmo assim Ele agia por compaixão.
Aquela mãe recebeu o filho das mãos de Jesus e foi testemunha do milagre de vê-lo levantar-se pelo poder de Deus. Ainda hoje esses milagres também ocorrem diante dos nossos olhos. Nós porém, nos acomodamos e só reconhecemos a Jesus no momento em que as coisas acontecem, depois nós as esquecemos. Os fatos se tornam muito naturais e corriqueiros.
Mesmo diante da morte nós precisamos manter viva a chama da nossa fé. Jesus Cristo está sempre perto de nós e continuamente terá compaixão de nós. Peçamos ao Senhor que Ele opere milagres ao nosso redor; que Ele enxugue as lágrimas de todas as mães que choram pelos seus filhos e, ao mesmo tempo, que Ele levante todos os jovens e as jovens que se sentem desanimadas pelo peso que o mundo põe às suas costas. Assim, nós também poderemos testemunhar os milagres que acontecem ao nosso redor e anunciar como aquele povo: “Deus veio visitar seu povo”! A fé em Jesus nos faz refletir o que estamos vivendo hoje.
Precisamos viver esse Evangelho,Você está vivo? Deve estar pensando que sim, uma vez que está lendo esta reflexão. Porém, não basta estar vivo apenas com o corpo. Nosso espírito deve estar vivo com todo o nosso ser. Jesus vem chamar você a vida. Às vezes pela rotina do mundo nos esquecemos de Deus e pouco a pouco nosso espírito vai se decompondo. Todavia, pensamos que ninguém está preocupado conosco. Porém, isso é irreal, uma vez que, existem pessoas que estão ao seu redor, pois querem te ver bem.
Querem que você volte à vida. Porém, se você está vivo é necessário fazer com que outros pessoas possam voltar a viver. Diga a eles “... eu te ordeno, levanta-te” e ele levantará. Isso não é coisa de outro mundo, não é algo impossível que você não consiga fazer e viver. Tudo está ao seu alcance, basta se levantar. Você pode, você consegue.
Meu irmão, minha irmã, vamos refletir: Você tem sido testemunha de milagres? Você tem anunciado aos quatro ventos o que você tem visto Jesus fazer, hoje? Você tem chorado por alguém que você considera sem jeito, como morto? Você acredita que Jesus tem poder para tocar esta pessoa e libertá-la? Como tem sido a sua oração por ela?

Precisamos ressuscitar a cada dia, precisamos ser como a fênix, ressurgir das nossas dores, das nossas frustrações, precisamos emergir dos abismos que há em nós, e voltar à luz, como o filho da viúva. Quando agimos desta forma, estamos sendo testemunhas vivas de milagres. Somos testemunhas do amor de Jesus por nós.

Amém

Abraço muitíssimo carinhoso da

Profª Maria Regina

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JESUS DEVOLVE A VIDA AO FILHO DA VIÚVA

Evangelho - 7,11-17

Jovem, eu te ordeno, levanta-te!

Jesus estava chegando numa cidade chamada Naim, e com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. Muita gente que o acompanhava. Uns por curiosidade, queriam ver qual o próximo espetáculo, ou milagre que Ele iria executar. Outros, que já haviam sido curados, e o acompanhavam em sinal de gratidão ou coisa parecida. E, ainda outros, a grande maioria, que queriam tocá-lo para ficarem curados de suas enfermidades.
Quando chegou à porta da cidade, estava passando um enterro. Pessoas que levavam um defunto, o qual era filho único; e sua mãe, que já estava viúva, chorava muito porque era grande a sua dor. Acabara de perder o marido e agora o filho mais velho muito amado. Era grande o seu sofrimento e ela nem sabia que perto dali estava alguém que tinha todo o poder no céu e na Terra. Chorava com muita tristeza e desânimo de quem perdeu quase tudo na vida! Parecia que o mundo tinha desabado. A vida não tinha mais sentido!

Prezados irmãos. Quantas vezes já nos sentimos assim. Pela perda de um ente querido, pela traição da pessoa amada, pela perda do emprego, pelos resultados dos exames que confirmaram a existência de um câncer, pela perda de um filho, pela filha que saiu de casa, etc.

Era grande multidão da cidade que a acompanhava em sinal de solidariedade pelo seu sofrimento.
Quando aquele cotejo passou perto de Jesus, Ele sentiu compaixão e muita pena daquela pobre mulher e disse para ela: “Não chore mais!” Com isso Jesus quis dizer: Eu vou acabar com o seu sofrimento. Meu irmão, minha irmã que está sofrendo. Peça agora com muita fé e humildade a Jesus que perdoe os seus pecados e que Ele acabe com o seu sofrimento!

Então Jesus aproximou-se, e tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Repare que Jesus não tocou no corpo do jovem. Não porque estivesse com nojo, mas porque Ele não precisava fazer isso. Ele que já tinha feito várias curas á distância.
Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” E logo em seguida, o jovem que estava morto sentou-se e começou a falar, como se nada estivesse acontecido.
A reação da multidão foi de muito medo ou de espanto diante de tamanha demonstração de poder e glorificavam a Deus, dizendo:
Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo.

Prezados irmãos: Neste evangelho notamos: a infinita bondade e compaixão de Jesus para com os que sofrem. Ele ficou com muita pena daquela pobre mulher que chorava a sua segunda perda familiar, e disse: ”Não chore!”. Esse era um dos motivos pelos quais Jesus fazia milagres. Ele tina compaixão dos sofredores.

Jesus fazia milagres porque Ele era Deus, porque Ele tinha poderes, para que as pessoas acreditassem nele, e porque Ele tinha pena dos que sofriam e sofrem.

Você está sofrendo? Então por que não fala com Jesus bondoso e poderoso. Peça e receberá. Mas peça com fé. Com toda emoção, deixe as lágrimas rolar em seu rosto. Confie no poder infinito de Deus na pessoa de seu Filho Jesus.

Deus às vezes permite o sofrimento não porque Ele é cruel, mas para nos chamar de volta. Para nos mostrar que longe de Deus, é impossível ser feliz, mesmo tendo muito dinheiro. O sofrimento pode ser Deus batendo à sua porta dizendo: Viu? Longe de Deus não dá certo! Volte! Arrependa! Mude sua vida! Volte para Deus! Para aquele que te deu a vida, aquele que te deu tudo.

Sal

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A VIDA RESTAURADA

A ressurreição do filho único da viúva de Naim revela Jesus como o Messias, prenunciado pelos profetas, restaurador da vida fragilizada pelo pecado. Esta será uma chave de leitura importante de seu ministério.
O profeta Elias havia ressuscitado o filho de uma pobre viúva, que lhe havia dado de comer, num tempo de seca e de carestia. A expectativa da volta desse profeta, no fim dos tempos, levava muitos a nutrir a esperança de que ele realizaria a mesma sorte de milagres. No apocalipse de Isaías, os habitantes do pó - os mortos - são convocados para despertar e se alegrar, já que, pela força de Deus, os defuntos reviverão e os cadáveres ressurgirão. Estes e outros textos do Antigo Testamento levavam os judeus a esperar uma era messiânica, na qual haveria uma ressurreição geral de todos os justos de Israel.
O milagre evangélico projeta-se neste pano de fundo. Em Jesus, as esperanças messiânicas atingem seu pleno cumprimento. Ele é o Messias esperado. Mas, seu modo de ser superava em muito os esquemas messiânicos acalentados pela piedade popular. Tinham razão as testemunhas do milagre, quando proclamaram: "um grande profeta surgiu entre nós, e Deus visitou seu povo!" Entre eles, porém, estava o Filho querido do Pai, com a missão de oferecer vida nova à humanidade. O rapaz ressuscitado tornava-se um símbolo desta realidade.

Prece
Espírito que gera vida, ajuda-me a reconhecer, em Jesus, o Messias enviado pelo Pai, para comunicar vida à humanidade.

( Pe. Jaldemir Vitório)

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Domingo, 6 de junho de 2010

10º Domingo do Tempo Comum

Primeira leitura: I Reis 17,17-24
Elias ressuscita uma viúva de Sarepta.

Diante do menino morto, Elias e a mulher pensam e se comportam de uma forma completamente diferente. E é nessa diferença de atitudes que está o principal ensinamento do episódio. A mulher perdeu todas as esperanças, sente-se derrotada, escarnecida pela morte, e a única coisa que ainda consegue fazer é procurar um culpado: a sua tentativa de superar a angústia, porém, só aumenta mais o seu desespero.

O profeta, ao invés, acredita no Deus que dá a vida e que não nos abandona ao poder da morte. Às vezes, também muitos de nós continuamos pensando como essa mulher pagã. Quando nos defrontamos com algum caso de morte inexplicável, quando nos perguntamos por que acontecem tantas desgraças, alguns de nós ainda falam em “castigo de Deus”. Quem pensa dessa maneira, não tem fé no Deus da vida.

Segunda leitura: Gálatas 1,11-19
Paulo recebeu sua missão diretamente do Pai.

Na segunda leitura, a atitude sincera do apóstolo constitui para nós um apelo a permanecermos abertos às revelações de Deus.

EVANGELHO

Evangelho: Lucas 7,11-17
Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim.

Nós ouvimos muitas vezes o Evangelho, mas as nossas mentes são muito fracas para conseguir entendê-lo em toda a sua profundidade e os nossos corações são muito duros para aceitar todas as suas exigências. O Espírito, porém, continua nos impelindo para descobrir coisas novas na mensagem do Mestre.

Enquanto Elias, um simples profeta, teve que invocar o Senhor da vida, Jesus, mais que um profeta, é o próprio Senhor da vida, e por isso não recorre a ninguém. “Senhor”, no Antigo Testamento, era reservado a Deus (v. 13). Lucas aqui o aplica – pela primeira vez no seu Evangelho – a Jesus; deste modo, quer que os cristãos das suas comunidades entendam que, em Jesus, o Deus da vida veio ao encontro dos homens aflitos e derrotados pelo drama da morte.

Imaginemos os dois cortejos que se encontram. O primeiro é precedido por Jesus, o Ressuscitado, o vencedor da morte; o segundo é precedido por um cadáver. O primeiro é formado por pessoas radiantes de alegria, felizes, que seguem o Mestre com passadas rápidas; no segundo, ao contrário, estão todos tristes, pesarosos, desesperados, e caminham a passos lentos e de cabeça baixa.

É fácil perceber a quem representam estes dois cortejos: o primeiro representa a comunidade cristã, radiante de alegria porque está junto do seu Senhor, que a conduz para a vida; o segundo é o símbolo da humanidade que ainda não encontrou Cristo: está caminhando para o campo santo e considera a morte como uma derrota irreparável.

O Senhor se compadece da viúva (que representa toda a humanidade, abatida e desesperada), avança, ordena que interrompa sua caminhada em direção à morte e lhe diz: “Não chores mais!”. Em seguida, aproxima-se do caixão, toca o morto com sua mão e diz ao jovem: “Levanta-te!”, ou melhor: “Ressuscita”.

É estranho o motivo pelo qual as multidões ficam assombradas. Não louvam a Deus porque o jovem voltou à vida, mas porque o Senhor suscitou um profeta, porque enviou alguém para dar uma resposta à angústia dos homens.

Jesus toca no caixão, onde está o cadáver (v. 14). Conforme está escrito no Antigo Testamento, este gesto provocava uma grande impureza (cf. Números 19, 6). Jesus não se mostra preocupado com estas tradições dos antigos. A morte, para ele, não contém nada de impuro.

Lavar-se, prevenir-se com medidas higiênicas, são medidas certas. Mas se a morte é um nascimento, se marca a entrada para o mundo de Deus, não pode ser causa de impureza. A grande novidade que ele trouxe para nós é esta: a morte não é o encerramento de tudo; a sua ressurreição transformou-a num nascimento.

Missionários Claretianos.

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JESUS RESSUSCITA O FILHO DA VIÚVA

Na liturgia deste X Domingo do Tempo Comum a dimensão profética percorre a liturgia da Palavra, em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação.

A primeira leitura apresenta-nos a figura da mulher de Sarepta, que significa a perda da esperança e o sentimento de derrota e de procura de um culpado, e a figura do profeta Elias, que acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte, ressuscitando o filho da viúva.

No Evangelho, temos a revelação de Deus expressa na atitude de piedade e compaixão de Jesus no milagre da ressurreição do filho da viúva. Deus visita o seu povo em Jesus, “um grande profeta”, realizando o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida e dando-lhe pleno sentido.

Na segunda leitura, acolhemos a absoluta gratuidade da conversão de Paulo, para quem o Evangelho é uma força vital e criadora, que produz o que anuncia; a sua força é Deus. É uma força vital, uma dinâmica profética que ele recebeu diretamente de Deus.

Primeira Leitura - Leitura do Primeiro Livro dos Reis (1Rs 17,17-24)

Os gestos e palavras de Elias falavam de Deus, mostravam a força divina, e o Senhor respondeu à sua oração, ressuscitando aquele menino. A vida vem de Deus. Toda a vida e ação de Elias apontam nesse sentido; o próprio nome Elias significa “Yahveh é o meu Deus”.

Naqueles dias, 17sucedeu que o filho da dona da casa caiu doente, e o seu mal era tão grave que ele já não respirava. 18Então a mulher disse a Elias: “O que há entre mim e ti, homem de Deus? Porventura vieste à minha casa para me lembrares os meus pecados e matares o meu filho?”

19Elias respondeu-lhe: “Dá-me o teu filho!” Tomando o menino do seu regaço, levou-o ao aposento de cima onde ele dormia, e o pôs em cima do seu leito. 20Depois, clamou ao Senhor, dizendo: “Senhor, meu Deus, até a viúva, em cuja casa habito como hóspede, queres afligir, matando-lhe seu filho?”

21Depois, por três vezes, ele estendeu-se sobre o menino e suplicou ao Senhor: “Senhor, meu Deus, faze, te rogo, que a alma deste menino volte às suas entranhas”.

22O Senhor ouviu a voz de Elias: a alma do menino voltou a ele e ele recuperou a vida.
23Elias tomou o menino, desceu com ele do aposento superior para o interior da casa, e entregou-o à sua mãe, dizendo: “Eis aqui o teu filho vivo”. 24A mulher exclamou: “Agora vejo que é um homem de Deus, e que a palavra do Senhor é verdadeira em tua boca”.
Palavra do Senhor.

Segunda Leitura - Carta de São Paulo aos Gálatas (Gl 1,11-19)

Para Paulo, a sua conversão é obra exclusiva de Deus. Temos aqui um equilíbrio dinâmico entre a gratuidade da fé e a adesão à tradição e magistério eclesiástico. Com Paulo, estamos abertos à autêntica conversão, ao acolhimento do Evangelho vivo de Deus?

11Asseguro-vos, irmãos, que o evangelho pregado por mim não é conforme a critérios humanos. 12Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo. 13Certamente ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo, com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus 14e como progredia no judaísmo, mais do que muitos judeus de minha idade, mostrando-me extremamente zeloso das tradições paternas.

15Quando, porém, aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça 16se dignou revelar-me o seu Filho, para que eu o pregasse entre os pagãos, não consultei carne nem sangue 17nem subi, logo, a Jerusalém para estar com os que eram apóstolos antes de mim. Pelo contrário, parti para a Arábia e, depois, voltei ainda a Damasco. 18Três anos mais tarde, fui a Jerusalém para conhecer Cefas e fiquei com ele quinze dias. 19E não estive com nenhum outro apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor.
Palavra do Senhor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 7,11-17)

A ressurreição do filho da viúva testemunha Jesus que virá, cuja vida triunfa plenamente sobre a morte. Significa que para nós, hoje como antes, Deus se encontra onde há o sentido da misericórdia, da piedade, do amor vivificante. Significa ainda que, seguindo Jesus, só podemos também promover vida, ter piedade dos que sofrem e oferecer a nossa ajuda, ter uma atitude de oblação.

Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!” 14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”.

17E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira, e por toda a redondeza.
Palavra da Salvação.

COMENTÁRIO

“Jovem, eu te ordeno, levanta-te!”

Diante do menino morto, Elias e a mulher pensam e se comportam de uma forma completamente diferente. E é nesta diferença de atitudes que deve ser assimilado o principal ensinamento do episódio. A mulher perdeu todas as esperanças, sente-se derrotada, escarnecida pela morte, e a única coisa que ainda consegue fazer é procurar um culpado: a sua tentativa de superar a angústia, porém, só aumenta mais o seu desespero. O profeta, ao invés, acredita no Deus que dá a vida e que não nos abandona ao poder da morte.

Às vezes, também muitos de nós continuamos pensando como essa mulher pagã. Quando nos defrontamos com algum caso de morte inexplicável, quando nos perguntamos por que acontecem tantas desgraças, alguns de nós ainda falam em “castigo de Deus”. Quem pensa dessa maneira, não tem fé no Deus da vida.

Na segunda leitura, a atitude sincera do apóstolo constitui para nós um apelo a permanecermos abertos às revelações de Deus. Nós temos muitas vezes, o Evangelho, mas as nossas mentes são muito fracas para conseguir entendê-lo em toda a sua profundidade e os nossos corações são muito duros para aceitar todas as suas exigências. O Espírito, porém, continua nos impelindo para descobrir coisas novas na mensagem do Mestre.

Enquanto Elias, um simples profeta, teve que invocar o Senhor da vida, Jesus, mais que um profeta, é o próprio Senhor da vida, e por isso não recorre a ninguém.

“Senhor”, no Antigo Testamento, era reservado a Deus (v. 13). Lucas aqui o aplica (pela primeira vez no seu Evangelho) a Jesus; deste modo, quer que os cristãos das suas comunidades entendam que, em Jesus, o Deus da vida veio ao encontro dos homens aflitos e derrotados pelo drama da morte.

Imaginemos os dois cortejos que se encontram. O primeiro é precedido por Jesus, o Ressuscitado, o vencedor da morte; o segundo é precedido por um cadáver. O primeiro é formado por pessoas radiantes de alegria, felizes, que seguem o Mestre com passadas rápidas; no segundo, ao contrário, estão todos tristes, pesarosos, desesperados, e caminham a passos lentos e de cabeça baixa.

É fácil perceber a quem representam estes dois cortejos: o primeiro representa a comunidade cristã, radiante de alegria porque está junto do seu Senhor, que a conduz para a vida; o segundo é o símbolo da humanidade que ainda não encontrou Cristo: está caminhando para o campo santo e considera a morte como uma derrota irreparável.

O Senhor se compadece da viúva (que representa toda a humanidade, abatida e desesperada), avança, ordena que interrompa sua caminhada em direção à morte e lhe diz: “Não chores mais!”. Em seguida, aproxima-se do féretro, toca-o com sua mão e diz ao jovem: “Levanta-te!”, ou melhor: “Ressuscita”.

É estranho o motivo pelo qual as multidões ficam assombradas. Não louvam a Deus porque o jovem voltou à vida, mas porque o Senhor suscitou um profeta, porque enviou alguém para dar uma resposta à angústia dos homens.

Jesus toca no ataúde, onde está o cadáver (v. 14). Conforme está escrito no Antigo Testamento, este gesto provocava uma grande impureza (cf. Números 19, 6). Jesus não se mostra preocupado com estas tradições dos antigos. A morte, para ele, não contém nada de impuro. Lavar-se, prevenir-se com medidas higiênicas, são medidas certas. Mas se a morte é um nascimento, se marca a entrada para o mundo de Deus, não pode ser causa de impureza. A grande novidade que ele trouxe para nós é esta: a morte não é o encerramento de tudo; a sua ressurreição transformou-a num nascimento.

Pe . Claudio

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FIM DOS COMENTÁRIOS SOBRE: A RESSURREIÇÃO DO FILHO DA VIÚVA