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terça-feira, 31 de maio de 2011

Comentários – Prof. Fernando


Comentários – Prof. Fernando 05 de JUNHO =        Festa da ASCENSÃO         2011

Da 1ª leit.: At 1,1-11 ... elevou-se à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos. Dois homens de branco apareceram dizendo: Homens da Galiléia, por que ficais aí a olhar para o céu?
Da 2ª leit.: Ef 1,17-23 para que compreendais (A) a qual esperança fostes chamados; (B) qual a riqueza de glória de vossa herança (C) qual é a grandiosidade de sua força para conosco
Do Evang.: Mt 28,16-20 Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Ide e fazei discípulos meus todos os povos batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo ensinando-os a observar tudo o que vos ordeneieu estarei convosco todos os dias

A festa da ASCENSÃO tem um significado que nos apontam seus Símbolos.
Há uma “subida” do Filho do Homem até as “Alturas” de Deus. Ao mesmo tempo o Filho de Deus retoma o seu pleno poder e autoridade (João 3,13: Ninguém jamais subiu ao céu a nao ser quem desceu do céu, o Filho do homem que está no céu).
Mas há também uma “descida” de Deus até o mais ínfimo do Homem. Encarnação da Palavra no mundo e “Descida” do Espírito sobre os homens. (João 14,23: e meu Pai o amará e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada. A humanidade é “morada” de Deus e Ele é a “morada” para a qual caminhamos (João 14,2: Na casa de meu Pai há muitas moradas.
            Essa a misteriosa circularidade que estamos celebrando:. O Filho do Homem “sobe” para junto do Pai. Mas “aqui embaixo” nós também (como nos lembrava Pedro em sua carta no outro domingo) somos pedras vivas formando o “Templo” onde Deus mora. E Paulo em 1Cor 6,19 diz que nosso corpo é “Templo” do Espírito.
            Numa palavra, nossa realidade é feita por essa dupla inserção: nós estamos em Deus e Ele está em nós (cf.João 17,21 Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós (...) para que sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade).

SENTIDO DA FESTA                Quem escreveu sobre essa “subida” de Jesus ao Pai e ao Céu, apoiava-se numa representação de Mundo usada nos tempos e nos livros bíblicos. Era a concepção do universo comum na antiguidade que durou praticamente até o período das grandes expedições (por volta de 1500 de nossa era). Durante séculos, imaginava-se um universo esférico, moldura em que se enquadravam ciências e religiões, a agricultura e a economia, a política e as sociedades com suas culturas. A ela se conformavam a arquitetura ou a linguagem e a poesia, os costumes e festas ou ritos para a gente compreender a vida.
             O universo cabia em dois hemisférios chegando a metade superior até o céu e. situando na outra metade a Terra até as regiões subterrâneas ou inferiores (“infer-nos” e o lugar dos mortos). No meio estava o disco horizontal das águas (diríamos hoje “nível do mar”). Sobre esse desenho ou representação cósmica apoiavam-se tanto a linguagem científica como a literária ou mitológica. A Bíblia também nela se apóia (por ex.: nos Salmos ou no Gênesis).
            Na Ascensão o que menos importa é imaginar Jesus flutuando nos ares em viagem estratosférica, embora nem as pinturas nem a literatura possam evitar esse apoiar-se numa representação que até hoje fazemos do “Alto” ou “Céu” (habitação de Deus) em contraposição à Terra, nossa moradia, “aqui embaixo”.
            É pela fé e na oração que podemos ir além da imaginação em que nos apoiamos e chegar ao núcleo da mensagem.  A Ascensão, portanto, é o inevitável desdobramento do único “mistério” (que temos meditado especialmente na semana santa e na páscoa) que ora chamamos de Criação., ora de Encarnação, ora de Ressurreição. Assim como Ressurreição não significa “devolução” de vida anterior ou “reanimação” de um cadáver, mas passagem para uma situação nova, assim também “Ascensão” não significa “deslocamento” para outros “planos” ou “níveis” ou “planetas” até chegar ao mais alto dos céus...

CONCLUINDO              A celebração de hoje pode ser resumida em dois aspectos:
1)            o Filho do Homem no “topo do Universo” – conforme a representação do mundo onde Deus ocupa lugar mais alto com sua glória, poder, autoridade e divindade – nos garante sua presença e seu Espírito na vida “terrena” e dentro de nós.
2)         O segundo aspecto (indicado pelos “dois anjos” – número simbólico usado para validar um testemunho verdadeiro –  por que ficais aí olhando para o céu?” ) foi explicitado pelo próprio Mestre: Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Ide e fazei discípulos meus todos os povos batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei. Eu estarei convosco todos os dias
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(Prof. FernandoSM. – Univ.Santa Úrsula, Rio de Janeiro – fesomor2@gmail.com )
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APÊNDICE:
            Confiantes na presença do poder divino em nós, talvez valha a pena ler a reflexão atualizada sobre esse segundo aspecto da festa de hoje.
            A Internet serve para anunciar a Boa Nova? Mas não podemos reduzir o anúncio a conteúdos religiosos, diz o papa. A questão é mais complexa e entram em jogo a Verdade, a Autenticidade e a Pessoa.
            Aqui: um extrato esquemático do texto que pode ser lido em sua forma integral, em português, no portal do vaticano clicando enter junto com ctrl em:

Extrato da Mensagem de BENTO 16 para o 45º Dia mundial das Comunicações Sociais
(Verdade, anúncio e autenticidade de vida na Era Digital – 5 de junho de 2011)

 =1= [ ENCONTRO E ILUSÕES EM NOVOS DESAFIOS DA INTERNET ]
 (…) 45º Dia mundial das comunicaões (…) desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenómeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da rede internet.
(…) a comunicação (…) não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha. (…) comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidariedade e criação de relações positivas.
Por outro lado (…) parcialidade da interação, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo.
(…) A presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro (…) evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. Na busca de partilha, de «amizades», confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio «perfil» público.
(…) tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas
(…). Quem é o meu «próximo» neste novo mundo?
Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária?
Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo «diferente» daquele onde vivemos?                 Temos tempo para refletir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras?
É importante nunca esquecer que o contato virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida.

=2= [ COERÊNCIA, AUTENTICIDADE: AÍ COMEÇA O ANÚNCIO ]
 (…)Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais.
(…) existe um estilo cristão (…) traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro.
Comunicar o Evangelho através dos novos midia significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. (…) Antes de tudo, devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada.
(…).permanecem fundamentais as relações humanas diretas na transmissão da fé! (…) A proclamação do Evangelho requer uma forma respeitosa e discreta de comunicação, que estimula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35), que foram gradualmente conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua companhia, o diálogo com eles, o fazer vir à tona com delicadeza o que havia no coração deles.
(…) os que creem encorajam todos a manterem vivas as eternas questões do homem, que testemunham o seu desejo de transcendência e o anseio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida.
Precisamente esta tensão espiritual própria do ser humano é que está por detrás da nossa sede de verdade e comunhão e nos estimula a comunicar com integridade e honestidade. (…)
[ resumido por FSM 5 junho 2011 ]
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