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sábado, 9 de julho de 2011

Comentários – Prof. Fernando


Comentários – Prof. Fernando 10 deJULHO – 15ºDOMINGO T.COMUM              2011
da 1ª leit.: Is 55,10-11 como a chuva e a neve descem do céu ... assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; realizará minha vontade e os efeitos que pretendi
do Salmo: Sl 65 preparais a nossa terra, vós a regais e aplainais... abençoais as sementeiras.
da 2ª leit.: Rm 8,18-23 toda a criação está gemendo como que em dores de parto e nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo
do Evang.: Mt 13,1-23 Uma grande multidão reuniu-se em volta dele... algumas sementes...
1- à beira do caminho: e rouba o que foi semeado em seu coração...
2- terreno pedregoso: chega o sofrimento ou a perseguição, por causa da palavra, ele desiste logo.
3- entre os espinhos:as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra
4- terra  boa: ouve a palavra, a compreende; produz fruto: um, cem, outro sessenta e outro trinta.
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O evangelho é o começo do “discurso das parábolas” em Mateus: Jesus aponta para o “Reino” novo e diferente que veio apresentar. Parábolas provavelmente contadas em várias ocasiões foram aqui reunidas por Mateus nesse capítulo.
“Parábola” – pode-se traduzir – é uma “comparação”. Difere de “Alegoria” em que há um símbolo para cada elemento. Parábola é de interpretação mais simples e gira em torno de uma idéia central, embora possa usar também de alegorias (na parábola do semeador o próprio Jesus aplicou um simbolismo a cada “terreno”. Nesse caso, ele misturou Parábola com essas 4 alegorias = os 4 tipos de “terreno” onde caiu a semente.
A comparação da parábola é um “aceno” divino, um sinal para a gente prestar atenção. Os mistérios estão à nossa volta. Dentro de nós. Mas, como diz o próprio Mestre, podemos ouvir sem entender, olhar sem ver. Talvez porque ficamos na dispersão dos pormenores ou estamos distraídos e não percebemos o “centro” da mensagem, o “núcleo” de cada parábola.
Afinal de contas sua Presença não se deixa manipular. Então, estamos sempre nos aproximando dela. Só podemos compreender como na poesia ou na linguagem de enamorados: por analogias e figuras, comparações. Só compreendemos a mensagem porque a Palavra do Reino “é semelhante a”...
Faz parte do gênero parábola que cada um possa voltar a ela muitas vezes e descobrir novas mensagens. Uma definição de “parábola” é= “comparação prolongada”, isto é, não se esgota na primeira leitura. Contudo, há sempre um “foco” na parábola, que é uma espécie de mensagem central. Na comparação de hoje o personagem central é o Semeador. E, como não há semeador sem semente, Deus não existe sem a sua Palavra (que é seu próprio Filho).
Por isso, a primeira leitura e o salmo dizem que a Palavra de Deus, como a chuva, não cai do céu sem alcançar sua eficácia. Ele prepara a terra, rega, aplaina, cuida e abençoa. E a segunda leitura fala dessa dificuldade do tempo de amadurecimento do que  foi plantado. Paulo compara também a um parto prolongado, do qual parece que só conhecemos os gemidos e do qual aguardamos a conclusão para contemplar uma nova vida que nasce. Paulo está falando desse ir e vir da Palavra até nós e de nós até ela. É exatamente isso que nos faz gemer: já temos “os primeiros frutos do Espírito”, mas não sua totalidade...
Por isso nos aproximamos e nos afastamos; procuramos caminhar adiante, mas também ficamos “à beira do caminho” enquanto o inimigo rouba o que era nosso. Sangramos nos pés nas pedras e sofrimentos e tentados a desanimar. Nós nos enrolamos em tantas preocupações e nos iludimos ao pensara que as riquezas nos dariam toda a segurança com que sonhamos. E também, felizmente, como já provamos dos primeiros frutos, sabemos que vale a pena cuidar da terra, regar as sementes e brotos e aguardar por melhores colheitas.
Talvez nos tornemos bons lavradores dessa nossa terra se voltarmos nossa atenção para o centro que está no centro de nós mesmos. Se abrirmos os ouvidos para escutar sua voz. Se tivemos os olhos bem abertos para descobrir sua face escondida na multidão e no meio de nós.
Ou – ao contrário – talvez baste apenas não dar tanta atenção às distrações e caretas que o inimigo nos traz – como o mágico ilusionista e seus gestos rápidos escondendo os truques. Talvez baste dar menos importância aos que nos perseguem ou nos ofendem. Talvez dedicar menos tempo com as preocupações e “garantias” (propostas que não podem ter nascido no coração de Deus já que fornecem uma paz aparente, produto “pirata”...
Porque uma coisa é certa: como a chuva que cai, sua Palavra não volta vazia. Ele é quem semeia e a Palavra é a semente. Ele é bom, nós só podemos “acolher” como “boa terra”. Não podemos manipular seu espírito (não é isso o que mais se vê em canais de TV “religiosos”?).
Confiemos em quem pode extrair de nós 30 por um. Ou 100 para cada semente.
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Prof. Fernando S.M. (Rio de Janeiro- UniversidadeSantaÚrsula) para homiliadominical.blogspot.com

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