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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Comentários–Prof. Fernando


Comentários–Prof. Fernando– 26ºdom.Comum - 25 de set.de 2011 “os 2 filhos”

1ª leit.: Ez 18,25-28 Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça: arrependendo-se de seus pecados com certeza viverá não morrerá.
Salmo: Sl 25 Recordai Senhor meu Deus vossa ternura e compaixão que são eternas!
2ª leit.: Fl 2,1-11 Se me é possível alguma ternura e compaixão, completai minha alegria tendo em vós mesmo sentimento que Cristo Jesus que, existindo em condição divina esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens
Evang.: Mt 21,28-32 os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele
            Hoje a liturgia propõe nossa parábola evangélica dos dois filhos. Um deles diz sim, mas depois não vai; o outro ao contrário recusa-se, mas depois, arrependido, obedece ao desejo paterno. Com a parábola Jesus recorda sua predileção pelos pecadores que se convertem.
 (Bento16-Ângelus-28.8.2008)
           
            Numa página da internet (site católico maranathá) lemos parte do comentário para esse domingo: Ainda é muito difundida uma concepção exterior e quantitativa da religiosidade dos grupos e das pessoas. Como se a religiosidade pudesse ser medida conforme a pertença sociológica ou à presença de certas práticas religiosas facilmente verificáveis: missa, sacramentos, orações, devoções, esmolas...
            Certas pesquisas sócio-religiosas  convencionam uma escala de religiosidade e de participação eclesial que – se por um lado servem de alerta sobre situações tristes – por outro lado estão longe de esgotar o complexo fenômeno da religiosidade de grupos ou indivíduos. Muito além da prática e da participação exterior e jurídica, existe uma presença e um influxo cristão e evangélico em estratos da população aparentemente marginal e excluída.
            A religião tal como é vivida por muitos cristãos apresenta diversos níveis e diversas modalidades de experiência. Pode ser vivida como um conjunto de práticas, de devoções e ritos (chegando até a ser um fim em si mesmos). Pode ser vivida como uma visão do mundo e das coisas. Pode ser vivida como um critério de juízo sobre pessoas, valores, acontecimentos. Pode manifestar-se como código moral e norma do agir ou como integração de fé e vida, isto é, como síntese de crer e agir entre a mensagem do Evangelho e as exigências e o engajamento da própria vida pessoal e comunitária.
            O verdadeiro cristão faz essa integração fé-vida. O “Sim” de sua fé se torna também o “Sim” da sua via: palavra e o credo nos lábios se tornam ação e gesto em suas mãos e em seu agir. Então a distinção entre o “Sim” e o “Não” não passa pelas práticas e observância das leis mas pela vida.
            Na discussão constante com os fariseus (que desprezavam os “publicanos”, cobradores de impostos e as “mulheres da vida”) Jesus prefere a visão do profeta (1ª.leitura) pois sabe do tamanho da ternura e compaixão de Deus (v. o Salmo e Paulo aos Filipenses). No Reino que ele anuncia, até pubicanos e prostitutas podem chegar primeiro. Jesus contesta os que dizem “sim” às leis religiosas, mas acabam dizendo “não” à “boa notícia” do Deus da misericórdia e do perdão, porque dizem “não” aos desprezados ou esquecidos.
            É interessante notar que Jesus reprova nos fariseus o fato de não terem acreditado na justiça do Batista. Ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele (verso 32). Jesus recrimina nos fariseus o fato de não reconhecer nem os profetas. Como poderiam reconhecer em Jesus a Palavra? João lembra no prólogo do seu evangelho: Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Como em outras ocasiões (Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai” (Mt 7,21) ou na parábola do juízo final (Mt 25), Jesus insiste: mais vale amar de fato do que dizer com a boca que se crê. Por isso Pedro (Atos 10,3435 dirá: “Deus não faz discriminação entre pessoas mas em toda nação lhe é agradável aquele que o temer e fizer o que é justo.”
            Há poucos dias, no Brasil, o Dalai Lama, conhecido por seus discursos em favor da ética e da promoção do diálogo entre as religiões e entre os povos, falava sobre a necessidade de cultivar os valores da compaixão e da piedade. SE as religiões, lembrava também, já fazem isso, é preciso ainda incentivar tais atitudes também entre os não crentes e ateus.
            Ternura e compaixão caracterizam o amor de Deus, no discurso dos Profetas e no anúncio de Jesus de Nazaré. Peçamos a graça de agir como o primeiro dos “dois filhos”.
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(Prof. FernandoSM. – USU, Rio de Janeiro – fesomor2@gmail.com )

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