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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Comentários–Prof. Fernando


Comentários–Prof. Fernando 27ºdom.Comum (2/out/2011) “o Filho descartável”
1ª leit.: Is 5,1-7 Meu amigo possuía uma vinha: cercou-a, limpou-a, plantou videiras escolhidas, edificou uma torre, construiu um lagar -eu esperava frutos de justiça —  eis a injustiça; esperava obras de bondade — e eis a iniqüidade.
Salmo: Sl 80 Visitai a vossa vinha e protegei-a! Foi a vossa mão direita que a plantou; protegei-a, e ao rebento que firmastes!
2ª leit.: Fl 4,6-9 6Não vos inquieteis com coisa alguma mas apresentai as vossas necessidades a Deus em orações e súplicas acompanhadas de ação de graças.
Evang.: Mt 21,33-43 agarraram os empregados: espancaram, mataram, apedrejaram...
mandou de novo outros, mas eles os trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho pensando: 'Ao meu filho eles vão respeitar'. Agarraram o filho jogaram-no para fora da vinha e o mataram. Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos.

            As três parábolas de Mateus que ouvimos nesses domingos (26º, 27º-hoje- e 28º) tratam do mesmo tema geral: a rejeição daqueles que, apesar da religião, não escutaram o Mestre e a conseqüente oferta da salvação aos pagãos, aos descrentes e estrangeiros.
            Nas 3 parábolas Jesus sempre está criticando fariseus, sacerdotes, anciãos e todos os dirigentes do povo porque eles são como aquele filho que diz que vai (da boca p’ra fora) mas não vai... como os empregados da vinha que chegam a matar o Filho do proprietário... e como os que desprezam o convite do Rei para a grande festa (domingo próximo).
            A comparação da vinha, desde o antigo testamento (ver 1ª.leitura) é aplicada ao povo escolhido (e a todo ser humano, criado e querido por Deus) que não produz os frutos esperados. Os operários da vinha (o ser humano a quem foi confiado o cuidado da terra dos homens) matam os profetas e ficam cegos diante do próprio Deus que veio para o meio de nós pois o Filho é a síntese de toda a visibilidade e manifestação de Deus – rejeitada em diversos níveis como lembra a carta aos Romanos desde seu início.
            A cada passo a bíblia repete e, afinal, o Evangelho pode se resumir nesse ponto: a salvação é graça, dom gratuito, oferta divina, para dar vida ao ser humano. É convite para um banquete em festa eterna. Mas o amor não violenta a liberdade do outro: é preciso responder ao convite, desempenhar sua tarefa na vinha, escutar bem a proposta divina.
            A proposta do Reino é justiça e bondade (1ª.leitura), mas a humanidade pratica injustiça e maldade (o que chamamos de “pecado”). O Papa há poucos dias falou aos políticos na Alemanha sobre a responsabilidade dos governantes e sobre os fundamentos da cultura que não podem esquecer suas origens cristãs. Nesse contexto falou também da responsabilidade pelo nosso planeta, mas principalmente, pela busca em cada um de nós (citando no início, 1Reis 3,9) de um coração dócil para distinguir a bondade da iniqüidade, a serviço da justiça e da paz. A proposta do Reino corresponde à verdadeira natureza humana com diz Bento16 nesse trecho, já quase ao final de seu discurso:
  A importância da ecologia é agora indiscutível. Devemos ouvir a linguagem da natureza e responder-lhe coerentemente. Mas quero ainda enfrentar decididamente um ponto que, hoje como ontem, é largamente descurado: existe também uma ecologia do homem. Também o homem possui uma natureza, que deve respeitar e não pode manipular como lhe apetece. O homem não é apenas uma liberdade que se cria por si própria. O homem não se cria a si mesmo. Ele é espírito e vontade, mas é também natureza, e a sua vontade é justa quando ele escuta a natureza, respeita-a e quando se aceita a si mesmo por aquilo que é e que não se criou por si mesmo. Assim mesmo, e só assim, é que se realiza a verdadeira liberdade humana.
            Na cultura contemporânea corremos o risco de nos afastar da Natureza, da Justiça e do Bem mais do que em outras épocas da História. E assim nos afastamos da fonte da vida que é Deus. Vice-versa: afastados de Deus, desprezamos o Direito e a Vida. Oremos, como recomenda Paulo na 1ª.leitura, procurando a Justiça e o Bem. Não façamos do ser humano objeto de violência e morte, nem consideremos nossos filhos “descartáveis”. Os bandidos da parábola consideraram descartáveis, os representantes do Criador e o próprio Filho de Deus (sua visibilidade na História). Não foram capazes de captar o carinho de Deus ao criar, cultivar e sempre cuidar de sua vinha.            Serão “descartáveis” os filhos da Terra? O Filho do Homem? O Filho de Deus? Ao nos afastamos da justiça e da bondade nós nos afastamos de nosso próprio coração. E da oração do coração. Então até Deus se torna para nós um “objeto”. Como tal pode ser manipulado e usado até pelas religiões. E até jogado fora.
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(Prof. FernandoSM. – USU, Rio de Janeiro – fesomor2@gmail.com )

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