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sábado, 26 de novembro de 2011

Comentários–Prof. Fernando


Comentários–Prof. Fernando                                                             27 novembro de 2011
Começa o novo Ano Litúrgico “B” (nov.2010 a nov2011) – 1ºDomingo do Advento

1ª leit.: Is 63,16-17.64,1.3.8 Como nos deixaste andar longe de teus caminhos? Escondeste de nós tua face e nos entregaste à nossa maldade. Mas, Senhor, és nosso Pai, nós somos barro; tu, nosso oleiro, e nós: obra de tuas mãos.
Salmo: Sl 80 Iluminai a vossa face sobre nós. Visitai a vossa vinha e protegei-a! Pousai a mão por sobre o vosso protegido o filho do homem que escolhestes para vós! E nunca mais vos deixaremos.
2ª leit.: 1Cor 1,3-9  não tendes falta de nenhum dom, vós que aguardais a revelação do Senhor nosso.
Evang.: Mc 13,33-37 É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. Vigiai porque não sabeis quando o dono da casa vem; para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo

            Os povos e civilizações marcam o tempo e os ciclos da natureza por meio de seus “calendários”. Desde a mais remota antiguidade há muitas formas de contar os dias, as luas, as estações, as épocas mais propícias para plantar e colher, para estocar alimentos e para celebrar suas festas. Os judeus estão no ano 5772 (desde o dia 29 de setembro- 2011, isto é, 2011 no calendário que se tornou o mais usado no mundo, chamado “gregoriano” – por causa da reforma feita pelo papa Gregório XIII em 1582, após correção de cálculos de cientistas e astrônomos); Os chineses começam no dia 23 de janeiro próximo (da nossa contagem de 2012) o ano 4.710.  Os muçulmanos começam o ano 1433 no nosso 26/11/2011. Esses são alguns calendários mais conhecidos. Há muitos outros...
            Nosso calendário civil (o Gregoriano) começa dia 1º de janeiro. Mas a Liturgia cristã também tem seu próprio calendário. É por esse que um novo ano começa a 4 semanas do Natal. Assim, nesse  dia 27/11 começamos com o chamado ciclo do “Advento”, um período marcado pela expectativa do Natal que precisa de alguma preparação para ser bem celebrado.
            Dentro da nossa cultura ambiente, o mundo ocidental pouco nos ajuda para esse “Calendário das datas cristãs”. Na prática, todo mundo se sente num ... “fim do ano”. Até o domingo que, tanto na antiguidade pagã como no cristianismo era o primeiro dia da semana (dia do Sol, dia do Senhor) virou “finde” como diz a gíria atual. Dezembro tem mais presença do velhinho de barbas brancas do que a cultura própria da festa que se faz no anúncio de um nascimento. Convenhamos que “Papai Noel” não é bem um símbolo de Ano Novo (já viram ele descer de helicóptero em alguma festa de “Réveillon”?) Dizem que o velhinho “não se esquece de ninguém” (menos mal que não sofre de perda de memória) mas com certeza não serve como capa de revista (onde só aparecem mulheres lindas ou jovens surfistas). Como é que nenhuma agência de publicidade jamais ousou trocar o Papai Noel pela imagem de um Justin Bieber, um Luan Santana... Ou, quem sabe, pela imagem de Paula Fernandes ou Ivete Sangalo? Acho que venderiam mais que a figura de Papai Noel.
Mas, assim como os judeus, muçulmanos ou chineses (e muitos outros) não temos outro remédio senão abstrair do calendário civil e “sair” do clima de “fim” de ano. E “entrar” em outro clima, para meditar sobre Renovação, Recomeço, Esperança, Futuro. É isso  o Advento.
            Também sabemos que datas e festas natalinas (25dezembro, ceia, etc.) e que muitas tradições e costumes (árvore de natal, presépio, luzes e guirlandas, papai Noel, troca de presentes) são coisas que têm uma história. Têm suas origens, em várias épocas e países, em diferentes culturas para as quais foram (ou são) símbolos importantes. Havia até tradições e festas pagãs, ou romanas, ou celtas, ou alemãs, ou inglesas (entre outras) que chegaram a ser “cristianizadas” por causa da predominância (política, religiosa ou cultural) do cristianismo europeu, sobretudo dentro da tradição romana. Tudo tem um valor relativo e pode ser criticado, modificado, substituído. Ou pode ser mantido ou melhorado (piorado?)...
Não é isso que hoje nos interessa. O que nos importa é a proposta do Advento: de “correção de rota”, revisão de vida, mudança de coração, diante da Palavra de Deus que quer chegar até nós. O profeta Isaías aponta hoje para esse contraste entre as “maldades” da vida humana e o “rosto de Deus” onde brilha a bondade (nosso pai, ou – na figura do Oleiro – é aquele que nos dá uma forma ou um formato justo, assim como cria beleza e arte quem molda o barro com suas próprias mãos).
            No Salmo80 pedimos que os rosto divino seja luz para nós e que sejamos protegidos e que ele cuide de nós com quem cuida das plantas. Mais que isso: como se ama um filho ou uma filha.
            Paulo, escrevendo aos coríntios diz que fomos cobertos de bênção e graça de tal modo que nada falta a quem só espera plenitude (pois já teve alguma experiência de sua auto-revelação).
            O evangelista Marcos (será lido todo domingo nesse novo “ano litúrgico”) anuncia que nossa vida deve ter a atenção voltada para a “chegada” do nosso Salvador.  Para viver, recebemos a tarefa de ser administradores de propriedades (que têm dono). Não vemos o dono porque (na comparação) está “viajando”. Até parece que não está “nem aí” para suas terras,para seu mundo, para nós.
            O Advento então, é para nós tempo adequado para “cair na conta” de que somos apenas administradores. Ou como se lia naquele pára-choque de caminhão, “não sou dono do mundo, mas sou filho do dono”. De qualquer modo é bom lembrar que teremos de prestar contas um dia de nossa administração, do nosso departamento, da nossa seção, de nossa casa... Não se pode viver sem conhecer os direitos elementares que até nossa cultura comum propõe como “direitos universais”: tanto o direito de propriedade como o respeito pela vida e pela liberdade.
O Advento anuncia a futura vinda de Cristo (no Natal relembramos sua “primeira” vinda, na História, como o Homem de Nazaré que viveu e amou os seus amigos até o fim, há cerca de dois mil anos atrás). O Advento, embora nos convide ao arrependimento (das besteiras que a gente faz às vezes), não é para a gente ficar recordando o passado nem chorando pelo leite derramado. É para pensar no futuro, na esperança, nos dias melhores que virão se praticarmos a justiça e a compaixão.
Então, será Natal.
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Prof. FernandoSM (usu rio de janeiro) fesomor2@gmail.com

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