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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Comentários-Prof.Fernando


Comentários-Prof.Fernando(*) Nascimento de João, o Batista 24 junho2012
http://homiliadominical.blogspot.com.br A voz e a PALAVRA

RESUMOS Is 49,1-6 o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre materno disse meu nome.
Sl 139 Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis
Lc 1,57-66.80 Isabel deu à luz o filho. O menino crescia, se fortalecia em espírito até se apresentar publicamente

1)   A voz
O cantor Frank Sinatra ficou famoso pelo seu apelido de “A Voz”. Há cerca de 2mil anos uma outra Voz se ouviu numa região perdida da antiga Palestina: seu nome era João, conhecido como “Batista” porque dirigia um ritual de batismo (mergulho) no rio Jordão. Para lá acorria quisesse “lavar-se” de seus pecados num gesto de mudança de vida em preparação à chegada do Messias – o Ungido de Deus que era há séculos desejado e esperado em Israel.
·         “A Voz” do século I de nossa era, João, era filho de um mudo (seu pai Zacarias) e de uma senhora de idade já estéril (engravidou como um sinal: um milagre). O casal será um sinal do poder que opera maravilhas nas limitações humanas. Pelo costume o filho mais velho teria o nome do pai. Zacarias, mudo, escreve numa tabuinha: “Seu nome é João”. Então sua língua se soltou e começou a falar louvando a Deus (1,60-64). Porque “dar o nome” na bíblia é reconhecer que o projeto de Deus se realiza. O “castigo” de Zacarias era conseqüência de não ter acreditado (antes). Agora pode falar (está em sintonia com Deus) João será como um profeta (não no sentido de prever o futuro): será o porta-voz da Palavra e será testemunha da presença do todo-poderoso.
·         A festa de hoje, tem uma importância especial no calendário litúrgico pela posição ímpar de João e seu papel histórico, na vida de Jesus de Nazaré. Ele vai indicar aos seus contemporâneos, que aguardavam o Messias (=Cristós, em grego), onde está “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. João é o protótipo de quem anuncia a verdade e prepara a vinda do Cristo. No cristianismo – que se forma depois que Jesus cumpriu sua missão – os discípulos (a igreja, a comunidade de fé) têm o encargo de comunicar a todas as nações o que aconteceu no tempo dos apóstolos.
·         João é o “precursor”. O discípulo é “sucessor”. Ambos, cada um em seu contexto histórico, devem apontar onde se acha o Cristo. Infelizmente alguns só apontam para si mesmos:  há pregadores e há muitos que se dizem cristãos, mas querem apenas receber os aplausos de seus admiradores. O grande Agostinho disse no
2)   Sermão da Natividade de João Batista:
·           O silêncio, A voz e a palavra
Zacarias calado trazia, em, seu silêncio, uma verdadeira Profecia. Ela ocorre antes mesmo da pregação do Cristo, em forma escondida ou secreta. O silêncio se rompe com a vinda de João. E tudo ficará mais claro ainda quando chegar aquele a que se referia a profecia. Solta-se a língua (de Zacarias) porque acaba de nascer a Voz. Um dia João) dirá: “Eu sou a Voz  de quem clama no deserto” João é a voz, o Senhor (no princípio...) o Verbo [=a Palavra]. João é a voz no Tempo, Cristo a Palavra eterna (no princípio...). Se tiramos a palavra para que serve a voz? Nada se entende, é guincho vazio. A voz sem a palavra fere o ouvido e nada leva ao coração.
É já no coração que percebemos uma ordem: ao pensar no que vou dizer, a palavra já se acha no meu interior. Querendo falar procuro como se comportará no outro o seu coração (como achar lá um lugar) para levar o que já está em mim. Então, uso a voz e com ela falo. O som da voz leva o entendimento da palavra. E o som segue adiante. Mas a palavra fica nesse novo interior (continuando no meu). O som passa e a palavra (que por ele chegou ao outro) agora está dentro de outra mente – como na minha.
·         O temporário e o eterno – a voz não se confunde com a palavra
Conservemos a palavra, não percamos a palavra concebida no íntimo do ser. Eis a prova de que a voz passa mais a divindade do Verbo permanece: Onde está agora o batismo de João? Ele prestou seu serviço e passou. Agora queremos o batismo em Cristo, cremos no Cristo, esperamos sua salvação. E foi isso que a voz anunciou. É difícil distinguir a palavra da voz, pois até João foi tido como o Cristo [=Messias] (a voz foi tida como o Verbo). Mas “A Voz” se reconheceu voz sem prejudicar o Verbo [=a Palavra]. “Eu não sou o Cristo, nem Elias nem um profeta”. Perguntaram: “então quem és?” E ele: Eu sou a voz de quem grita no deserto. Preparai o caminho do Senhor”.
·         O exemplo de João
“A voz de alguém gritando no deserto” é a voz que rompe o silêncio. “Preparai o caminho do Senhor”... Assim ele falava como quem diz: Eu ajo assim para introduzir o Verbo no vosso coração, mas por onde quero levá-lo não passará sem que prepareis o caminho. Que significa “preparai o caminho” senão: suplicai, tende um pensamento humilde? De João aprendamos o exemplo de humildade: foi tido como sendo o Cristo, mas ele diz que não é quem pensam que seja. Ele não se aproveitou do engano dos outros, isto é, se tivesse dito: “sim, eu sou o Cristo” facilmente acreditariam, pois já assim pensavam antes que abrisse a boca. Mas não o disse, pois sabia quem era, do Cristo se distinguia. Era humilde. Ele percebeu onde estava a salvação. Ele se compreendia como luz de uma chama sem confusão com a chama. Seu temor era que ela se apagasse, pelo vento da soberba.
(Agostinho, Obras Completas, Sermão 293,2-3: subtítulos da tradução livre)

3)   Os filhos
·         É a tendência dos pais querer ver nos filhos uma prolongação de si mesmos e até tendo ou realizando coisas que eles não tiveram ou não fizeram. Mas a vida dos filhos também é um mistério que só pode ser interpretado à luz de Deus. Cada nascimento é sempre uma profecia que rompe algo do passado e começa algo novo. Semelhante à pergunta dos vizinhos de Zacarias e Isabel (o que virá a ser esse menino?) também é a nossa, diante de um filho, de um casamento, de um novo projeto, ou emprego ou nova etapa de vida.
·           Há sempre dois modos de olhar o mistério. Um, na incredulidade de Zacarias (Lc 1,18): “Com base em quê? Como vou saber?” – busca a certeza... Outro modo é confiar na amizade (que nos chega por inúmeros “anjos” – mensageiros – de Deus) da presença divina, reconhecendo seu amor e proteção. Mesmo com atraso, Zacarias acreditou nas palavras do anjo (vais chamá-lo João) e escreve: Seu nome é João! - E logo sua língua se soltou e ele falou – Lc 1,64)

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(*) Prof. (USU-Rio) mestre (educação/ teologia/ teo.moral). fesomor2@gmail.com (Administração universitária e consultoria) 

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