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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO
28 de FEVEREIRO de 2010
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TRANSFIGURADOS PELO AMOR DE CRISTO, VAMOS TRASFIGURAR O MUNDO!
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CINCO COMENTÁRIOS DAS LEITURAS DO PRÓXIMO DOMINGO PARA VOCÊ TER MAIS OPÇÕES DE MELHORAR SUA HOMILIA.
1- A Transfiguração de Jesus - José Cristo Rey Garcia Paredes
2- Transfiguração do Senhor, Jesus Manifesta sua glória. -Maria Elian.
3- A Transfiguração – Lincoln Spada
4- Jesus se transfigura diante dos discípulos - Sal.
5- A transfiguração - Sal
COMENTARISTA:
Bom dia, irmãos e irmãs. Sejam todos bem vindos a nossa celebração do 2º domingo da Quaresma. Com Jesus em oração somos chamados a transformar nossas vidas, a converter nossos corações, a sermos solidários com nossos irmãos, a transformar nossa sociedade em uma sociedade mais justa e fraterna. Caminhando com Jesus rumo a Jerusalém, a caminho da Páscoa, somos convidados a ouvir o que Jesus tem a nos dizer, e acolher sua Palavra de vida e libertação. Com confiança, fé e alegria vamos iniciar nossa celebração cantando...
Mª Elian
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01 = A transfiguração de Jesus.
As leituras do II Domingo da Quaresma convidam-nos a refletir sobre a nossa transfiguração, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, são-nos apresentadas algumas pistas.
A primeira leitura apresenta-nos Abraão, o modelo do crente. Com Abraão, somos convidados a acreditar, isto é, a uma atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena aos desígnios desse Deus que não falha e é sempre fiel às promessas.
A segunda leitura convida-nos a renunciar a essa atitude de orgulho, de auto-suficiência e de triunfalismo, resultantes do cumprimento de ritos externos; a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão do coração, construída dia a dia sob o signo da cruz, isto é, do amor e da entrega da vida.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Filho amado do Pai, cujo êxodo (a morte na cruz) concretiza a nossa libertação. O projeto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor que se dá até à morte. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em Homens Novos.
Leituras Primeira Leitura - Gênesis (Gn 15,5-12.17-18)
O Deus que se revela a Abraão é um Deus que se compromete com o homem e cujas promessas são garantidas, gratuitas e incondicionais. Diante disto, somos convidados a construir a nossa existência com serenidade e confiança, sabendo que no meio das tempestades que agitam a nossa vida Ele está lá, acompanhando-nos, amando-nos e sendo a rocha segura que nos podemos agarrar quando todo o resto falha.
Segunda Leitura - Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses (Fl 3,17—4,1)
Neste tempo de transformação e renovação, somos convidados pela Palavra de Deus a ter consciência de que a nossa caminhada em direção ao Homem Novo não está concluída; trata-se de um processo construído dia a dia sob o signo da Cruz, isto é, numa entrega total por amor que subverte os nossos esquemas egoístas e comodistas.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 9,28b-36)
Os três discípulos que partilham a experiência da transfiguração recusam-se a aceitar que o triunfo do projeto libertador do Pai passe pelo sofrimento e pela cruz. Eles só concebem um Deus que Se manifesta no poder, nas honras, nos triunfos; e não entendem um Deus que Se manifesta no serviço, no amor que se dá.
Qual é o caminho da Igreja d Jesus (e de cada um de nós, em particular): um caminho de busca de honras, de busca de influências, de promiscuidade com o poder, ou um caminho de serviço aos mais pobres, de luta pela justiça e pela verdade, de amor que se faz dom?
Somente quando chega a visão é que percebemos como estávamos cegos. Quem não recebeu esta graça não descobre o sentido do que passa e se estranha uma outra vez contra a realidade.
A falta de visão e dos guias cegos. Jesus nos falava dos “guias cegos”: são aquelas pessoas que dirigem comunidades, grupos, nações, porém sem visão! São às vezes tão auto-suficientes que “não querem ver”: são unilaterais e não aceitam a luz que vem de “outra parte”.
Nós encontramos em um desses tempos nos quais nos conduzem “guias cegos”? Tem me chamado muito à atenção ver como um candidato à Casa Branca, e anteriormente vice-presidente dos Estados Unidos, Albert Arnold Gore, tem se envolvido seriamente em conscientizar a humanidade da revolução ecológica que se faz necessária para a sobrevivência de nosso planeta. A este homem foi concedida a visão! Porém muitos dirigentes são repetitivos. Não são capazes de encontrar soluções novas para novos problemas. Aproveitam-se do poder para favorecer sua vaidade e beneficiar as pessoas de sua “roda”; não entusiasmam as pessoas com projetos visionários, projetos que entusiasmem. Pensam mais em derrotar o inimigo, que em conciliar a todos para gerarem um futuro melhor. Por isso, necessitamos de pessoas com visão! Porém, onde encontrá-las? Neste II Domingo da Quaresma a Palavra de Deus nos oferece as chaves: Abraão e três discípulos apóstolos e dirigentes da primeira Igreja, Pedro, João e Tiago.
A primeira visão: Quem se chamava a principio Abrão era um homem triste, peregrino sem objetivo, sem visão, sem futuro. Quando recebeu o nome de Abraão, foi lhe concedido visão: começou o tempo de sua fecundidade, até chegar a ser pai de um grande povo, tão numeroso como as estrelas do céu. O que ocorreu? Depois que aceitou a aliança de amor e propriedade mútua que Deus lhe ofereceu no meio da sua noite. Teve a visão da “tocha ardente” que assumia e consumia suas oferendas. E viu quando não podia ver, porque “o sol se havia posto e veio a escuridão e um sono profundo que lhe invadiu e um terror intenso e escuro caiu sobre ele”. Naquela noite recebeu Abraão a visão e a fecundidade como Adão quando, depois do sono, despertou.
A segunda visão: é concedida a três amigos de Jesus. Pedro, João e Tiago. Algo muito sério deveria ocorrer para que Jesus decidisse separar-se dos demais e subir a uma montanha alta para orar. Seria por suas dúvidas, sua violência religiosa, sua rejeição da cruz? Jesus se entrega a oração e enquanto isso é transformado em ”tocha ardente", luz que de dentro invade seu corpo e suas vestes.
Os três amigos - acossados por uma intensa sonolência - vêem Moisés e Elias que conversavam com Jesus sobre “sua morte em Jerusalém”. Moisés: o homem da libertação do Egito, da aliança do Sinai, do maná do deserto, a quem não foi concedido entrar na terra prometida. Elias: o profeta contra a idolatria, da manifestação do verdadeiro Deus no Carmelo, o perseguido até a morte e elevado ao céu em seu em carro de fogo. Conversam sobre o sentido da vida e da morte, sobre o futuro que Deus concede ao povo. Porém em um determinado momento os dois personagens se retiram. Pedro quis que ficassem; não entende que é “conveniente que se retirem”: são indicadores; porém não é a solução. Fica Jesus somente!
Os três se sentem estremecidos ante uma nuvem que os envolve e uma voz que lhes interpela: “Este é meu Filho, o escolhido, escutai-o”. As palavras lhes ajudam a superar suas dúvidas, suas tentações de abandono. Pedro, João e Tiago descobrem a identidade de Jesus e o sentido de todo o caminho que com Ele percorrem.
Que belo é saber que a Igreja apostólica foi dirigida por homens com visão, por autênticas testemunhas, por pessoas que desde os sinais do passado (Moises e Elias), souberam abrir-se ao futuro, por mais obscuro que parecesse. Sabiam que o Deus comprometido da Aliança estaria por traz de tudo. Jesus foi para eles “luz”, “visão”, pedagogo do futuro.
O Tabor não é o monte onde se passa dias de férias espirituais. É o espaço do discernimento e da ratificação da Aliança, da superação das dúvidas e fortalecimento da fé. É o lugar do encontro com o Abbá e da escuta de suas palavras essenciais. Nele a pessoa é invadida pela Luz e pela Treva. No Tabor se supera a tentação para escutar somente Jesus e com Ele seguir o caminho "para baixo", na direção da planície onde estão as pessoas, o sofrimento humano, a falta de sentido.
Abraão, Pedro, João e Tiago foram agraciados com “visão” depois de suas dúvidas e desolação. Os quatro se afastaram por um tempo e entraram na noite e no silêncio. E ali... se encontraram com o Deus da Aliança, o que cumpre suas promessas, o que da sentido ao caminho e a história.
Cada um de nós deveria descobrir em que momento Deus ou Jesus o leva ao “alto da montanha”. Nesse momento, deve deixar tudo. E subir. Deve deixar as tarefas frenéticas, as reuniões atrás de reuniões, os programas atrás de programas... Não é questão de correr, de fazer coisas, mais de pensar... para onde vamos, onde estamos. Ao “guia cego” lhe ocorre aquilo do conto: ia um cavaleiro montado sobre seu cavalo a uma grande velocidade; ai um amigo lhe pergunta: aonde vais? Não pergunte a mim -respondeu o cavaleiro- pergunte a meu cavalo! Que necessidade temos da visão!
José Cristo Rey Garcia Paredes
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SEGUNDO COMENTÁRIO - ELIAN
28=de Fevereiro – Domingo - Transfiguração do Senhor, Jesus Manifesta sua glória
(Lucas 9, 28-36)
O evangelho deste segundo domingo da quaresma nos chama a oração, a refletir sobre a nossa transformação, a verdadeira conversão do nosso coração, a busca de uma vida nova, a entregar nossa vida a Deus radicalmente. Jesus, hoje, nos é apresentado como o Filho amado do Pai, que caminha para a morte de cruz, para nossa libertação. E bem diferente do que todos esperavam. O projeto de libertação do Pai, Jesus não veio para triunfar, para dominar ou ser um rei poderoso, mas para entregar sua vida por amor. Como seguidores e imitadores de Cristo, também somos chamados a nos transformar, a sermos homens e mulheres novos. Acreditando em Jesus e na sua glória com certeza aceitamos que o amor transformará nossa vida.
Jesus sempre que tinha que tomar uma decisão subia ao monte, para fazer suas orações, a noite, só e longe das multidões e assim estava mais próximo do Pai. Dessa vez, Jesus leva Pedro, Tiago e João. Jesus começa a rezar, e seu rosto se transforma, sua roupa fica branca e brilhante, e dois homens conversam com Jesus sobre sua morte que sofreria em Jerusalém. Eram eles: Moisés que representava as Leis que Jesus veio para aperfeiçoar, e Elias que representava todos os profetas, que anunciaram Jesus. Os discípulos ficam maravilhados com a visão que têm de Jesus conversando com Moisés e Elias. Ficaram tão felizes que desejaram não sair mais dali. De uma nuvem ouviram a mesma voz que ouviram no batismo de Jesus e disse: “Este é meu filho amado, o escolhido. Escutai o que ele diz!” Foi uma experiência tão forte, que os discípulos não comentaram com ninguém o que ali acontecera. Dessa Jesus não pediu para que não falassem a ninguém. E ao exemplo de Maria, os discípulos guardaram tudo em seu coração e calaram-se. Eles presenciaram a manifestação da glória de Jesus.
Aprendemos com a transfiguração de Jesus, que o caminho para gloria, é um caminho de sofrimento, de cruz, e muito trabalho. O caminho que como Igreja nós temos que percorrer, para que ocorra a nossa transformação, a transformação do irmão e do mundo. E através da oração é possível conseguirmos também nossa transfiguração, que deverá ser de dentro para fora. Pela oração, ouçamos o que Cristo tem a nos dizer, e não podemos nos calar diante da Palavra de Deus, tenhamos coragem e esperança de mundo melhor, mais justo e mais fraterno. Como cristãos devemos caminhar na fé, ter sempre um diálogo íntimo com Deus, aderir a sua vontade, para que possamos um dia ficar face a face com Cristo, e contemplar a sua glória.
Oração:
Ó Deus de toda luz, tu manifestaste tua glória no rosto transfigurado de teu Filho Jesus; faze que, assim transfigurados, possamos, nesta segunda semana da quaresma, escutar e praticar a Palavra de Cristo. Amém!
MARIA ELIAN
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TERCEIRO COMENTÁRIO – LINCOLN SPADA
28+de Fevereiro-Domingo – A transfiguração.
Primeira Leitura
Eis o pacto da aliança de Deus com o pai do povo eleito - e também pai de todas as três religiões monoteístas da Terra. Vou além do sacrifício feito por Abraão invocando a presença divina, precisamente, porque esse trecho da passagem bíblica alude muito mais a uma simples obediência. O ato de obediência pedirá um compromisso terreno, um sinal de aliança, algo que poderemos denominar como o ato de circuncisão.
A passagem mística é apenas a primeira parte desta aliança, já que o ato da circuncisão só será descrito posteriormente. E é importante ressaltar esse ato, pois só através da circuncisão seria permitido as condições de Abraão ter sua descendência. É uma ação higiênica, saudável a um povo que vivia de forma nômade no meio do deserto. Sem a circuncisão, compromisso de Abraão e de todos os seus filhos, seria impossível haver a procriação de seu povo. Comento isso para provar mais uma vez a sabedoria de Deus que se reflete em sua grande criação: o ser humano. Sem esse comprometimento, sem esse sinal mostrado pelo Pai ao humano, cercado por motivos espirituais mais também científicos, não haveria a aliança. Todas as alianças feitas por Deus vão além de meros sinais ou sacrifícios invioláveis e inquestionáveis, principalmente porque esses sinais e sacrifícios são provas e ações que vão de encontro para a dignidade e vivência humana em perfeita harmonia. Por isso que percebemos como a aliança é o amor que Deus tem para conosco. E dessa forma, que o Senhor também fala aliança em nossas casas e com nossos familiares e todas as nossas gerações, amém.
Segunda Leitura
Paulo revela o pecado da carne ao descrever de forma sutil aos seus iguais na comunidade de Filipo. Os pecados capitais castigam o homem não só na sua espiritualidade, mas na sua essência também material. São provas que se opõem a aliança estabelecida entre Deus e os homens.
A vaidade, a luxúria e outros males vão contra: a castidade, a honestidade, a singeleza da vida. Podemos recontar simplesmente a história do filho pródigo, aquele que se despede da família para ser um bom vivam.
E o que ele ganha e alcança durante a sua vida? Nada, apenas se desespera em meio a suas fraquezas e, no ápice de seu desespero, descobre que a cultura de vida é totalmente diferente da que ele pensava e encontrava no mundo. Ele se encontra com Deus e o amor eterno e pleno, que confere a ele uma transcendência maior e melhor do que qualquer outro tipo de relação que ele já tinha experimentado. E é desse tipo de relação com a Santíssima Trindade que precisamos ter para nos garantir a aliança e estarmos sempre afastados ou imunes do pecado carnal. Que Deus nos seja fortaleza de quaisquer males que nos amedrontam, amém.
Evangelho
A transifugração ocorreu provavelmente no último dia da festa dos Tabernáculos (Sukkot), por volta de seis dias após a confissão de Pedro – quando ele revela que Jesus é o Filho de Deus, o Messias;. Em Êxodo 24, Moisés sobe o monte Sinai na companhia de Aarão, Nadab e Abihu (certamente também com 70 dos anciãos de Israel), onde a nuvem sagrada, shekhina, sobre a tenda, revelava a presença de Deus e entregava a Torá a Moisés. Dessa vez, é Jesus quem sobe o monte na companhia de S. Pedro, S. Tiago e S. João, onde uma nuvem acima de Jesus revela que Ele é Deus e se equivale à Palavra – a Ele deveis escutar. Jesus rezava ao ser transfigurado pela luz – estava intimamente com Deus no momento. Se Jesus brilhava a partir de sua própria luz, Moisés irradiava luz ao estar em contato com Jesus. O diálogo de Jesus (Deus), Moisés (Lei) e Elias (Profetas) – segundo S. Lucas – era sobre o êxodo (cruz que é passagem para glória, a libertação, a esperança de Israel). E, Senhor Deus, obrigado por nos mostrar a glória e a esperança divina como sinais de sua aliança com a Lei, os Profetas e conosco, amém.
LINCOLN SPADA
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QUARTO COMENTÁRIO - SAL
Jesus se transfigura diante dos discípulos.
Lucas 9, 28-36
Os apóstolos viviam no dia a dia a alegria da convivência com Cristo. Mas a experiência na intimidade com Jesus resplandecente, transfigurado, foi tão maravilhosa que Pedro quis montar uma tenda e permanecer ali. Só quem teve uma experiência semelhante com Jesus, é que pode entender a emoção que levou Pedro a proferir palavras sem pensar direito.
Que maravilhoso seria ter também uma experiência com Jesus. Mais para conseguir esta aventura santa, nós precisaríamos estar em paz com Deus e com o irmão. Precisamos estar com a nossa consciência tão branca como as vestes de Jesus naquele dia. E para ter a consciência branca ou pura, precisamos estar em estado de graça. E isto acontece depois de uma boa confissão, seguida da comunhão.
E após a comunhão, é preciso vigiar e orar para não cairmos de novo em pecado. Por outro lado, é preciso se esforçar para praticar a palavra de Jesus. “amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
Amar é nunca ter de pedir perdão. Este foi o lema de um famoso filme dos anos sessenta. É verdade. Quem ama não ofende a pessoa amada, pelo menos não tem a intenção de fazer isso. Portanto, quem não maltrata nem ofende porque ama, nunca precisa pedir perdão. Estamos no plano do amor a dois. Avançando para o plano do amor fraterno, a coisa se amplia, se estende, pois é o amor a todos os irmãos sem nenhuma restrição. Amai-vos uns aos outros como eu vos amei, foi a recomendação do Mestre. Então nesta dimensão universal do amor, não temos barreiras sexuais, sociais, raciais, culturais e econômicas. Por que se trata do amor de Cristo que nos uniu.
Prezados irmãos, prezadas irmãs. Quem realmente ama o verdadeiro amor fraterno, não tem preconceito, não discrimina, não deseja o mal do irmão, nem se alegra com a derrota do outro. Quem ama fraternalmente, perdoa, ajuda, colabora, compreende, mas também corrige. Porque amigo é aquele que vê, percebe os nossos defeitos, cita-os e depois nos perdoa. Eu não seria seu amigo se visse uma sujeira no seu nariz e não lhe avisasse, para você se limpar e não passar vergonha. Da mesma forma, o verdadeiro amigo, não somente nos incentiva, como também nos corrige quando falamos errado, por exemplo.
Amigo de verdade é aquele que aceita você do jeito que você é, porém ele está sempre pronto não para fazer chacota de você, mais para lhe corrigir, lhe mostrar os seus defeitos com sinceridade, como irmão, sem lhe ofender. Mais para você acertar o passo, acertar o caminho enfim, se corrigir, para não ser motivo de escárnio de ninguém. Um bom exemplo disso são os nossos pais. Eles são os nossos melhores amigos. Escute o que eles têm a dizer, se liga!Seus pais são amigos de verdade, por que não só lhe dá amor como também, lhe dá broncas, lhe corrigindo, para que você não passe apertado no dia de amanhã.
E tem mais. O amigo certo é aquele das horas incertas. Amigo de verdade é aquele que não lhe abandona no dia em que você perde o emprego, na hora que você está internado, ou abandonado pela mulher. Ele está sempre por perto dando o seu apoio moral, e também algumas broncas pelas bobagens ou coisas erradas que você anda ou andou fazendo, para merecer tudo aquilo. Isto porque, amigo mesmo não é aquele que aprova você de cabo a rabo, não encontrando nenhum defeitinho em você. Cuidado! Se você tem algum amigo assim fica ligado porque ele está esperando o momento para dar o bote. Repare que isso acontece na paquera! Ou no início de qualquer namoro. Ela o aprova de ponta a ponta. Ele a aceita sem nenhuma reserva. Mais isso é porque é só o início. Daqui a uns meses, ou anos, as verdades de cada um começam a aparecer, e se o amor não for forte e verdadeiro, ou se foi apenas atração sexual, tudo estará perdido.
Então está na hora de começar de novo, porém desta vez, começar na presença de Deus. Ah! Mas nos casamos na Igreja. Mas Jesus era presente no seu namoro e no relacionamento com ele? Será que não foi apenas atração física? Ou mesmo interesse econômico?
Recomeçar desta vez com Jesus é recorrer a Ele, é tentar mudar muitas coisinhas em sua vida que só você sabe. São aquelas coisas que até o dia de hoje estragou o relacionamento entre vocês. Recomeçar com Jesus é passar a rezar, ou rezar mais, colocando o nome do seu marido nas suas orações. Peça por ele. Pela sua conversão. Reze. Mais reze com fé, com força, deixe as lágrimas se escorrerem, prometa a Jesus que você vai mudar de vida com a ajuda dele, é claro. Reze com fé, todo dia, insista, não pare mesmo parecendo que Deus tenha lhe abandonado, não se esmorece continue rezando. Reze mesmo que ele não reze com você. Repita, insista, acredite e você verá que sem menos você esperar, as coisas mudam para melhor. Mas não faça como os nove leprosos que foram curados e não voltaram para agradecer. Agora está tudo bem? Continue rezando para que não tenha uma recaída. Reze agradecendo. Minha amiga. Faça isso. Muitos casamentos já foram salvos quando um dos cônjuges recorreu à força poderosa e infinita de Deus! Não se esqueça. Para Deus, nada é impossível! Agora vai lá...
Sal
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QUINTO COMENTÁRIO - SAL
A Transfiguração.
A transfiguração é mais uma demonstração de poder e força de Jesus o Filho de Deus. Nós também podemos ficar transfigurados de duas maneiras: Transfiguração A : Uma transfiguração muito lamentável e ruim que é a transfiguração negativa, quando o pecado nos invade e domina a nossa personalidade e nossa alma. Lembra daquela menina carinha de anjo linda e ingênua de pura pureza que sorria e falava alto sem nenhuma malícia? Então. Já era. Veio um vendaval, uma ventania, e depois disso na festa de são João, sei lá onde foi e aquela linda e pura donzela não é mais ela. Nem parece a mesma está irreconhecível! Com uma feição infeliz e ao mesmo tempo revoltada, mulher experiente no sentido negativo com um filhinho para criar, porém sem o pai. Por falar em pai, o seu pai a expulsou de casa. Agora vive com a tia mais é só provisoriamente, porque a sua tia está prestes a reformular a sua vida. Agora irreconhecível e totalmente transfigurada no sentido lamentavelmente negativo, aquela que foi uma linda morena está sem família, sem amigos e sem o amor que a colocou nesta estrada cheia de curvas, espinhos e um horizonte indefinido e embaçado.
Transfiguração B : Ela era mulher madalena, que vivia das noites , muito preocupada com sua filhinha pois tinha medo de que um dia ela viesse a saber de tudo. Que vergonha! Que escândalo. Mais o que fazer? Precisava comprar comida para alimentar as duas. Mais eis que numa noite de verão o inesperado mais porém sonhado aconteceu. Alguém apareceu e era diferente dos demais. Não estava em busca de apenas aventura, mais queria conversar. Achando-a linda a perdoou, e a tirou daquele lugar salvando a sua alma da perdição. Assumiu a sua filha sem fazer perguntas, e providenciou um casamento cristão pois era um católico praticante.
Aquela mulher hoje está TRANSFIGURADA, em seu rosto está estampada a felicidade e a confiança em um Deus que ela não tinha ainda conhecido. Esse Deus que enviou um anjo para salvá-la daquele submundo obscuro e repugnante. UM DEUS QUE ATENDEU AS ORAÇÕES DA SUA MÃE.
REZEMOS AO SENHOR:
Deus pai todo poderoso tenha piedade daqueles que neste momento se embrenharam por caminhos obscuros e sem saída. Ilumina-os ó Pai. Para que encontrem uma saída para o CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.
Sal
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