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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO 25 JULHO DE 2010
SEJAM BEM VINDOS AOS BLOGS DOS
INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS
Fiéis à Doutrina da Igreja Católica,
porém, respeitamos todas as religiões.
Profª Maria Regina
Jornalista Lincoln Spada
Funcionária pública e estudante Maria Elian
Bancária aposentada Vera Lúcia
Estudante Janaina
Estudante Ana Luiza Medeiros
Estudante Débora Cristina
Prof. Fernando
Empresário Humberto Celau
Professor Isaías da Costa
Missionários Claretianos
Fr. José Luís Queimado
Pe. Jaldemir Vitório
Pe. Fernando Torres
Pe. José Cristo Rey
Padre Queiroz
Pe. Claudio
Prof. Sal
E Você.
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MANDE ESTE BLOG PARA OUTROS PADRES E CELEBRANTES, PARA SEUS AMIGOS E PARENTES, ASSIM VOCÊ ESTARÁ CONTRIBUINDO PARA COM A EVANGELIZAÇÃO PELA INTERNET.
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AH! DEIXE SEU RECADO, CRÍTICA E SUJESTÃO. PARA QUE POSSAMOS MELHORAR ESTE TRABALHO PARA A GLÓRIA DE DEUS, E NOSSA SALVAÇÃO.
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VÁRIOS COMENTÁRIOS PARA ENRIQUECER SUA HOMILIA.
BOA CELEBRAÇÃO.
MUITO OBRIGADO PELOS ELOGIOS. EU OS REENVIO AO ESPÍRITO SANTO
INTRODUÇÃO
REZAR COM INSISTÊNCIA
Lc 11,5-13
Jesus nos ensina como devemos rezar, nos recomendando a rezar com insistência. O exemplo do vizinho que bate a porta várias vezes até ser atendido porque o dono da casa não quer ser mais incomodado, é parecido com a criança que puxa a saia da mãe dizendo repetidas vezes: Compra, mãe! Compra, mãe! Compra! mãe. Até que a mãe se enche e a atende, mesmo sem a intenção de comprar coisa alguma naquela hora. As crianças acabam sendo as maiores consumidoras, por causa da sua capacidade de insistência ao pedir aos pais um novo brinquedo.
Uma criança consegue às vezes que o pai deixa de comprar uma cerveja, ou um quilo de feijão, para comprar o brinquedinho que ela está insistentemente pedindo. Para não ser mais incomodado, aquele pai acaba satisfazendo o desejo de seu filho que não pára de pedir-lhe uma bola nova.
Jesus nos ensina que devemos insistir nos nossos pedidos a Deus, pedindo todo dia repetidas vezes.
A oração eleva o nosso espírito até Deus. Ela é o canal de comunicação de nossa alma com O Pai, através de Jesus. “Tudo o que pedires o Pai em meu nome Ele vos dará” É por isso que a nossa oração quando dirigida ao Pai, deve terminar assim: Por Jesus Cristo que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
A oração nos conforta e nos faz fortes diante dos contratempos, dificuldades e sofrimentos desta vida. Através da oração nós entramos em contato com Aquele que resume todo o poder e toda força sobre o Universo infinito. Aquele que criou tudo, por que para Ele nada é impossível. Mais o problema é que às vezes rezamos apenas com os lábios, principalmente quando pronunciamos fórmulas repetidas, sem pensar no infinito poder de Deus. É preciso rezar com toda a força do nosso ser, muito concentrados naquele com quem estamos falando.
Muitas coisas que pedimos não recebemos por pura culpa nossa. Porque pedimos da boca para fora, em vez de pedir com todo o nosso ser, concentrados e com muita fé.
“Você acredita que eu posso fazer isso? Jesus perguntava aos que lhe pediam alguma graça ou milagre. Se lá no fundo da minha mente pairar uma pequena sombra de dúvida, é o suficiente para que eu não consiga a graça que estou pedindo a Deus em nome de Jesus.
“A tua fé te salvou” Jesus disse à hemorroíssa. Antes de tocar em Jesus, aquela mulher fez uma rápida oração, do jeito dela. Se eu conseguir pelos menos tocar a sua roupa, sei que ficarei curada. E Jesus que é Deus , ouviu o seu pedido cheio de fé, e em seguida concede a sua graça, vira para ela e diz. A tua fé te curou. É claro que foi o poder de Jesus que a curou, mais porque ela teve fé.
Sal.
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A oração é o recurso fundamental do nosso viver. Mas devemos confiar Naquele que nos escuta- Maria Regina.
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A Palavra deste domingo relata, reafirma a realidade da misericórdia de Deus e ao mesmo tempo sublinha a importância da oração como ato de fé para com Deus Pai: a certeza de um Deus amor, disponível ao perdão e à reconciliação; que diante dos obstáculos e conseqüências negativas do pecado, a oração confiante, simples, livre e espontânea, implica que Deus não deixará de intervir em nosso favor, mesmo se a sua intervenção não for imediata.
A oração é o recurso fundamental do nosso viver. Mas ela nunca será eficaz se não nos conscientizarmos da confiança que temos que depositar Naquele que nos escuta.
Depois, rezar não exclui o fato de pedirmos graças e bênçãos por nós e pelos outros porque afinal, esta é uma dimensão importante da oração que nos ajuda a reconhecer o nosso estado de dependência filial da Providência Divina; mas como nos indica Jesus na segunda parte da oração do Pai Nosso: devemos pedir somente o essencial para a nossa existência (dá-nos a cada dia o pão de que precisamos), confiando na sua assistência paterna.
Essa petição do Pai Nosso mostra que nunca devemos ter uma pretensão mágica pela qual deva resultar como automático que poderíamos obter tudo o que pedimos, até porque antes pedimos para que seja feita a vontade Dele e não a nossa.
Jesus nos encoraja no Evangelho: “Pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto”, o que mostra a grande bondade do Pai. Entretanto, Tiago esclarece que muitas vezes a nossa oração não encontra resposta porque ilícito é o nosso pedir: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, ou seja, para gastar com os vossos prazeres” (Tg 4,3), animados por meros egoísmos e proveitos individuais; e uma oração que quer obrigar Deus a cumprir a nossa vontade para fazer só e exclusivamente e na medida que interessa a nós não poderá nunca agradar nem ser acolhida.
Obviamente, toda oração deve ser dirigida diretamente a Deus, e seria absurdo e ridículo não considerar o Senhor como o principal agente de toda graça e de todo favor necessitado. Como também seria absurdo e imotivado o não dirigir-se frequentemente a Ele, que através do Espírito Santo, intervém também na nossa oração.
Só um exemplo sobre a importância da oração: o episódio de Sodoma e Gomorra nos conscientiza da legitimidade da oração de intercessão, aquela pela qual nós pedimos aos outros que dirijam ao Senhor as nossas intenções de oração: como Moisés intercede pelo povo de Israel quando Deus queria aniquilá-lo em decorrência do pecado de adoração ao bezerro de ouro; como Abraão intercede agora para poupar a cidade de Sodoma por causa dos poucos sodomitas bons, assim também acontece com quem está pronto a interceder a Deus todas as vezes que nos pomos em oração pelo simples motivo de já viver em plenitude na glória divina e gozar da familiaridade benévola do Senhor.
Estamos falando de todos aqueles que direta ou indiretamente, estão lutando ainda nesta terra de luto e de lágrimas, gemendo e chorando, mas sobretudo com fé, confiança e esperança imitam a Cristo no caminho de perfeição e daqueles durante a sua vida terrena com o exercício das muitas virtudes e de provadas capacidades de fé e de heroísmo, agora gozam da glória divina. Estes nada tiram da onipotência com a qual Deus mesmo poderia intervir em nosso favor e não desmentem de modo algum que nós possamos ser ouvidos pelo mesmo Senhor nos nossos pedidos de graças; todavia, a mesma misericórdia do Pai torna possível que eles possam ser para nós intercessores junto a Deus.
Acredito sem sombras de dúvidas que a oração faz parte da caminhada pessoal de cada cristão. Mas até aprendermos o nosso jeito de rezar, enfrentamos muitas coisas como o esforço, a dúvida, as distrações, as angústias, a preguiça, o comodismo etc. Quantos de nós, não estamos insatisfeitos com a nossa vida de oração? Podem surgir várias dúvidas do tipo: ficar pensando se Deus realmente está nos ouvindo enquanto estamos falando com ele ou mesmo chegarmos até o ponto de nos frustrarmos com nossas orações, pensando: será que não rezei direito ou o suficiente? Será que não sei rezar? Será que tenho que me emocionar e chorar na oração para ter certeza de que realmente rezei?
Ouvir pessoas fazendo belas orações espontâneas e elegantes diante da comunidade ou ver outras passarem horas diante do Santíssimo Sacramento ou mesmo orações quase aos gritos como se Deus fosse surdo, podem nos deixar frustrados e nos perguntarmos: será que realmente eu rezo?
Nunca devemos nos angustiar por isso, não temos a obrigação de saber rezar, temos a obrigação de aprender. Ora, até os discípulos de Jesus que já tinham passado tanto tempo com ele, sentiram necessidade de pedir a ele que os ensinasse a rezar: “Senhor, ensina-nos a rezar!” (Lc 11,1). Jesus os ensinou a rezar, e eu acredito que quando nós pedimos a ele, ele nos ajuda também.
Dessa forma, experimentamos uma crescente eficácia, liberdade e encanto em nossa vida de oração. A oração é realmente algo muito simples, algo natural tal como é respirar. E os santos com o seu exemplo de confiança total em Deus, com o seu poder de intercessão podem nos ajudar e muito neste sentido.
No Evangelho deste domingo, depois de ensinar-nos a oração do Pai Nosso (a versão de Lucas é simplificada), Jesus nos indica como devemos rezar esta oração: com persistência e insistência. Ele cita como exemplo uma pessoa que vai até a casa de seu amigo à meia-noite para pedir pão. Pela história, entendemos que ele foi atendido por sua persistência e insistência ousada. E só podemos fazer isso quando uma relação de amizade é verdadeiramente próxima.
Que busquemos, cada um de nós, nos aproximarmos de Deus como a um bom amigo, em quem confiamos e partilhamos a nossa vida.
Meu irmão, minha irmã, digo-vos de uma maneira bem particular, que estou aprendendo diariamente que a melhor forma de rezar é quando o fazemos de coração,quando temos a consciência de que a vontade do Pai está acima de todas as vontades,que sermos humildes diante do poder do Pai é essencial, para sermos ouvidos,e que a nossa fé nos leve a sermos perseverantes quando buscamos nosso sonhos.Peçamos em nossas orações a interseção do Espírito Santo que nos despoja do egoísmo,sintonizando-nos com a misericórdia do Pai, tirando de nós tudo quanto nos fecha nos estreitos limites de nossas ambições pessoais e que nós possamos aprender de uma vez por todas a nos dirigira Vós e somente à Vós como Pai.
Amém
Abraço carinhoso de
MARIA REGINA
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Evangelho: Lucas 11, 1-13
Senhor, ensina-nos a rezar...
A ORAÇÃO PERFEITA
ENTENDENDO O EVANGELHO
No evangelho de hoje vemos que Jesus ensina aos seus discípulos a oração perfeita! A súplica dos discípulos em querer fazer uma oração perfeita toca no mais profundo do coração de Jesus. Por isso Ele diz: “Quando quiserdes orar, dizei. Pai nosso que estás nos céus.”
A formula oracional ensinada por Jesus aos discípulos é simples, todos conseguem compreender e todas as memórias conseguem guardar. Nada falta e nem sobra nesta oração. Tudo nesta oração é novidade, sobretudo as palavras iniciais. Ao usar a palavra Pai, Jesus aproxima o contato das pessoas com Deus. Pai, protetor.
Jesus cria uma intimidade com o Pai. Até então, as orações eram protocolares, ou seja, eram formadas por pensamentos vazios. Ex. “Demanda de Stotoetis, filho de Apinguis, filho de Tesenuphis: Espero ficar livre de minha doença. Concede-me”. Essa era uma típica oração aos deuses, que nada aproximava o humano ao divino. O Pai Nosso aproxima o humano do divino.
Jesus observa os olhares atentos e interrogadores dos discípulos. Por isso, após à oração ele narra uma parábola aos discípulos. Ensinando que em suas orações devem estar presentes a perseverança e confiança. À noite não é fácil atender um amigo importuno. Todavia, a perseverança deve ser essencial.
Em seguida Jesus faz uma comparação com o pão e pedra, peixe, serpente, ovo e escorpião. Se o que pedimos é bom, Deus irá atender nosso pedido, mas se não for bom, com certeza o pedido não será atendido. Deus concede o que é importante para nós!
VIVENDO.
Querido leitor. Assim como eu você deve ter aprendido a oração do Pai Nosso desde criança. Lembro-me quando era, toda a minha família se reunia para rezar o Terço. Em sempre queria rezar apenas o Pai Nosso. Essa oração me aproxima de Deus.
O Pai Nosso é uma oração universal. Não cita religião e nem quer levar seguidores para uma religião. O Pai nosso é a oração de confiança. Mas quais são os momentos que o rezamos? Apenas quando estamos apurados? Ou somente quando vamos à Igreja?
No decorrer da vida com essa oração aprendemos que quando rezamos o Pai Nosso estamos pedindo e agradecendo. Às vezes mais pedimos do que agradecemos. Claro que Jesus afirma que devemos ser perseverantes. Porém, devemos, sobretudo agradece o que conquistamos.
Sejamos humanos, nada mais. Humanos que sabem agradecer e sabem pedir. Que em nossas orações nossos pedidos não sejam egoístas, pelo contrário, vamos pedir por aqueles que também necessitam. Seja humano. Simplesmente humano.
Você pode, você consegue.
Professor Isaías da Costa
isaiasdacosta@hotmail.com
Twitter: @isaiasdacosta
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Comentário à 1a. leitura do Prof.Fernando
1ªLEITURA 17ºdom.t.comum – 25 julho2010 – 17ªsemana
Domingo - 25 de julho – 16ºDOMINGO do Tempo Comum
Comentário à 1ª Leitura - Gênesis 18,20-32
Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar.
[Evangelho Pedi e recebereis Lucas 11,1-13 ]
O grande teólogo protestante Dietrich Bonhoeffer, mártir do nazismo em 1945 por não ter apoiado Hitler escreveu que a oração de intercessão não é senão apresentar a Deus nosso irmão vendo-o à luz da cruz de Cristo como um homem que precisa da graça. Assim, dizia esse grande pregador cristão, o que, lhe parecesse odioso no irmão, desaparecia, ao vê-lo na pobreza, no sofrimento, na miséria ou no pecado e tudo era como se fosse dele mesmo de modo que não podia fazer mais senão orar. E definiu assim interceder: significa colocar nosso irmão sob o mesmo direito que nós recebemos: de nos apresentar diante de Crito para obter misericórdia. Então, dizia, a intercessão não é uma coisa vaga e genérica, mas um ato concreto: orar por tais e tais pessoas, tais dificuldades sendo tanto mais fecunda a intercessão quanto mais precisa for essa oração.
Também sobre a oração de uns pelos outros escreveram os apóstolos em suas cartas.
Abraão, na leitura de hoje, apresenta ao Senhor seu pedido de intercessão de uma forma tão humana que quase nos faz rir: pede que não sejam castigados as cidades que Deus estava disposto a destruir se lá houvesse ao menos 50 justos. E, num diálogo interessantíssimo, como quem negocia um preço menor, tira 5 daquele número. De 45 passa a 40, 30, 20 e chega até dez. No cap.seguinte vemos os Anjos de Jahwé preservando a família de Lot antes da destruição de Sodoma e Gomorra.
A oração é também o tema do evangelho desse 17ºdomingo do tempo comum, 25de julho.
Os evangelistas nos falam de como o Mestre sempre se retirava para a oração.
Depois, no texto de hoje, Jesus ensina a oração-resumo de todas as orações: o Pai-nosso, que começa com a adoração, a disposição para participar do “Reino” e continua com os pedidos da confiança: de que Deus nos dá o pão para viver e o perdão – do qual aprendemos também a perdoar os que nos ofendem – e, finalmente que o Senhor nos sustente nas provações (tentações) para nos livrarmos de todo mal.
As comparações do Mestre de Nazaré são profundamente humanas: insistir pois receberemos resposta como aquele amigo que acaba por atender ao outro amigo ao menos para “se livrar” de sua impertinência... Saber que nenhum pai dá ao filho que lhe pede comida, um peixe ou um ovo, uma cobra ou um escorpião ! E conclui: se até os seres humanos atendem ao pedido de outros (amigos, filhos, semelhantes) quanto mais o Pai que nos criou a todos por amor.
( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )
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Domingo, 25 de julho de 2010
17º Domingo do Tempo Comum / São Tiago Maior, Apóstolo (Festa).
Outros Santos do Dia: Cristóvão (mártir de Lícia, padroeiro dos motoristas), Cucufate (mártir de Barcelona), Eugênia (virgem e mártir), Justino, Florêncio, Félix e Justa (mártires de Furci), Teodomiro de Córdova (mártir).
Primeira leitura: Gênesis18,20-32
Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar.
Salmo responsorial: 137, 1-3.6-8
Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
Segunda leitura: Colossenses 2,12-14
Deus vos trouxe para a vida, junto com Cristo, e a todos nós perdoou o pecado.
Evangelho: Lucas 11, 1-13
Pedi e recebereis.
A oração de Jesus, por sua brevidade e conteúdo, não é uma estilizada forma ritual, mas uma maneira de iniciar a comunicação com Deus-Pai, partindo das coisas cotidianas. Nessa entram a preocupação pelo sustento e a confiança de que Deus o outorgará conforme nosso esforço. É uma oração que se pode fazer em qualquer momento e lugar; não é necessário ir à igreja nem esperar as grandes festividades. É dirigida a um pai misericordioso que nunca se esquece de seus filhos e os ama. Um pai atento a cada uma das pessoas e, por sua vez, pendente de toda a comunidade que o invoca. É uma oração que clama para que o reino de justiça e igualdade se torne efetivo aqui e agora.
Diante desse Pai não há já uma humanidade massiva, mas um povo composto de filhos, cada um com suas particularidades, com seus valores e seus tempos, pessoas débeis e confiantes, seres com sua própria identidade que buscam a Deus. A oração do Pai Nosso coloca Deus em primeiro lugar.
O Reino de Deus produz uma grande mudança, e esta tem sua garantia em Deus, que “se santifica” e mostra seu poder, que como “abbá”, Deus para nós. Nas aspirações da comunidade cristã são reconhecidas, por um lado, essa santidade inerente ao “santo nome de Deus” e, por outro, o modo concreto de sua ação na história humana.
É inconcebível que um pai não responda com coisas boas aos pedidos de seus filhos. Tanto mais ao se tratar das coisas de Deus. Os homens são maus; Deus é bom. Se um pai da terra é bom com seu filho que lhe pede, quanto mais o será Deus!
Finalmente, o pai não engana o filho necessitado, não se diverte às suas custas, não comete contra ele um gesto criminoso. Dar uma pedra em lugar de pão é querer enganar; dar uma serpente em lugar de um peixe é brincadeira de mau gosto; dar um escorpião em lugar de um ovo é um crime.
Um pai não abusa da fraqueza de seu filho pequeno, que não sabe distinguir ainda entre uma pedra e um pão, entre um peixe parecido com uma cobra – por exemplo, uma enguia – e uma serpente; entre um escorpião todo enrolado e um ovo. Precisamente porque a criança é pequena e indefesa, o pai lhe prodigaliza todo o cuidado e carinho.
O dom doado pelo Pai a quem lhe pede, é o Espírito Santo. Esse dom, enviado pelo Pai, vem do céu. O Espírito Santo é o presente celestial. Por meio dele, Jesus age.
Converte os discípulos no que devem ser. Cuida de seus pensamentos e ações sob sua própria direção. Por meio dele cumprem eles a vontade de Deus
Missionários Claretianos
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A MISERICÓRDIA DO PAI CELESTE
O traço mais característico do Pai, transmitido nos Evangelhos, é a misericórdia. Por isso, ao ensinar os discípulos a rezar, Jesus revela-lhes o rosto misericordioso do Pai, e os exorta a contar sempre com ele. Um dado fundamental: é preciso ser perseverante, quando se trata de recorrer ao Pai. Só ele conhece o momento oportuno de atender a quem lhe pede ajuda. Contudo, ninguém perde por esperar.
A argumentação de Jesus funda-se na insuperável misericórdia divina. Se nenhum pai humano, por pior que seja, responderia à súplica de um filho, dando-lhe algo nocivo, quanto mais o Pai celeste. Sua bondade infinita responde generosamente a quem lhe suplica. E ninguém fica decepcionado, pois é garantida a sua intervenção em favor de seus filhos.
A oração do Pai-Nosso é o resumo de tudo de que há de bom e que o discípulo pode desejar obter do Pai. Para rezá-lo, o orante deverá despojar-se de suas ambições pessoais e sintonizar-se com a misericórdia divina. Por isso, seu desejo é ver santificado o nome do Pai celeste, e concretizado seu Reino, na história humana. Seus anseios abrem-se para as relações interpessoais e se manifestam na esperança de ver o pão ser partilhado entre todos, os pecados, perdoados, e o ser humano, livre das insídias do Maligno. Só um coração misericordioso, à imitação do Pai, poderá nutrir tais desejos!
Prece
Espírito que despoja do egoísmo, sintoniza-me com a misericórdia do Pai, tirando de mim tudo quanto me fecha nos estreitos limites de minhas ambições pessoais.
Pe. Jaldemir Vitório
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JESUS NOS ENSINA A REZAR
Aa leituras do XVII Domingo do Tempo Comum convidam-nos a refletir o tema da oração. Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão e de Jesus, a Palavra de Deus mostra-nos a importância da oração e ensina-nos a atitude que os crentes devem assumir no seu diálogo com Deus.
A primeira leitura sugere que a verdadeira oração é um diálogo “face a face”, no qual o homem - com humildade, reverência, respeito, mas também com ousadia e confiança - apresenta a Deus as suas inquietações, as suas dúvidas, os seus anseios e tenta perceber os projetos de Deus para o mundo e para os homens.
O Evangelho senta-nos no banco da “escola de oração” de Jesus. Ensina que a oração do crente deve ser um diálogo confiante de uma criança com o seu “papá”. Com Jesus, o crente é convidado a descobrir em Deus “o Pai” e a dialogar frequentemente com Ele acerca desse mundo novo que o Pai/Deus quer oferecer aos homens.
A segunda leitura, sem aludir diretamente ao tema da oração, convida a fazer de Cristo a referência fundamental. Neste contexto de reflexão sobre a oração, podemos dizer que Cristo tem de ser a referência e o modelo do crente que reza: quer na freqüência com que se dirige ao Pai, quer na forma como dialoga com o Pai.
Leituras Primeira Leitura - Leitura do Livro do Gênesis (Gn 18, 20-32)
A “oração” de Abraão é paradigmática da “oração” do crente: é um diálogo com Deus - um diálogo humilde, reverente, respeitoso, mas também cheio de confiança, de ousadia e de esperança. Não é uma repetição de palavras ocas, gravadas e repetidas por um gravador ou um papagaio, mas um diálogo espontâneo e sincero, no qual o crente se expõe e coloca diante de Deus tudo aquilo que lhe enche o coração. A minha oração é este diálogo espontâneo, vivo, confiante com Deus, ou é uma repetição fastidiosa de fórmulas feitas, mastigadas à pressa e sem significado?
Naqueles dias, 20o Senhor disse a Abraão: “O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu, e agravou-se muito o seu pecado. 21Vou descer para verificar se as suas obras correspondem ou não ao clamor que chegou até mim”.
22Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma, enquanto Abraão ficou na presença do Senhor.
23Então, aproximando-se, disse Abraão: “Vais realmente exterminar o justo com o ímpio? 24Se houvesse cinqüenta justos na cidade, acaso irias exterminá-los? Não pouparias o lugar por causa dos cinqüenta justos que ali vivem? 25Longe de ti agir assim, fazendo morrer o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! O juiz de toda a terra não faria justiça?”
26O Senhor respondeu: “Se eu encontrasse em Sodoma cinqüenta justos, pouparia por causa deles a cidade inteira”.
27Abraão prosseguiu dizendo: “Estou sendo atrevido em falar ao meu Senhor, eu, que sou pó e cinza. 28Se dos cinqüenta justos faltassem cinco, destruirias por causa dos cinco a cidade inteira?”
O Senhor respondeu: “Não destruiria, se achasse ali quarenta e cinco justos”.
29Insistiu ainda Abraão e disse: “E se houvesse quarenta?”
Ele respondeu: “Por causa dos quarenta, não o faria”.
30Abraão tornou a insistir: “Não se irrite o meu Senhor, se ainda falo. E se houvesse apenas trinta justos?”
Ele respondeu: “Também não o faria, se encontrasse trinta”.
31Tornou Abraão a insistir: “Já que me atrevi a falar a meu Senhor, e se houver vinte justos?”
Ele respondeu: “Não a iria destruir por causa dos vinte”.
32Abraão disse: “Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar só mais uma vez: e se houvesse apenas dez?”
Ele respondeu: “Por causa dos dez, não a destruiria”.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial - Salmo 137
Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,
porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
Perante os vossos anjos vou cantar-vos
e ante o vosso templo vou prostrar-me.
Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,
porque fizestes muito mais que prometestes;
naquele dia em que gritei, vós me escutastes
e aumentastes o vigor da minha alma.
Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres,
e de longe reconhece os orgulhosos.
Se no meio da desgraça eu caminhar,
vós me fazeis tornar à vida novamente;
quando os meus perseguidores me atacarem
e com ira investirem contra mim,
estendereis o vosso braço em meu auxílio
e havereis de me salvar com vossa destra.
Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
Completai em mim a obra começada;
ó Senhor, vossa bondade é para sempre!
Eu vos peço: não deixeis inacabada
esta obra que fizeram vossas mãos!
Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
Segunda Leitura - Carta de São Paulo aos Colossenses (Cl 2, 12-14)
Mais uma vez, a Palavra de Deus afirma a absoluta centralidade de Cristo na nossa experiência cristã. É por Ele - e apenas por Ele - que o nosso pecado e o nosso egoísmo são saneados e que temos acesso à salvação , isto é, à vida nova do Homem Novo. É nisto que reside o fundamental da nossa fé e é à volta de Cristo, da sua vida feita doação, entrega, amor até à morte, que se deve centralizar a nossa existência de cristãos.
Irmãos: 12Com Cristo fostes sepultados no batismo; com ele também fostes ressuscitados por meio da fé no poder de Deus, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos.
13Ora, vós estáveis mortos por causa dos vossos pecados, e vossos corpos não tinham recebido a circuncisão, até que Deus vos trouxe para a vida, junto com Cristo, e a todos nós perdoou os pecados.
14Existia contra nós uma conta a ser paga, mas ele a cancelou, apesar das obrigações legais, e a eliminou, pregando-a na cruz.
Palavra do Senhor.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 10,38-42)
O Evangelho de Lucas sublinha o espaço significativo que Jesus dava, na sua vida, ao diálogo com o Pai - nomeadamente, antes de certos momentos determinantes, nos quais se tornava particularmente importante o cumprimento do projeto do Pai. Na minha vida, encontro espaço para esse diálogo com o Pai? Na oração, procuro “sentir o pulso” de Deus a propósito dos acontecimentos com que me deparo, de forma a conhecer o seu projeto para mim, para a Igreja e para o mundo?
1Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um dos seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”.
2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.
5E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário.
9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.
11Será que algum de vós, que é pai, se o filho lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra?
12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”
Palavra da Salvação.
A oração essa música de fundo!
Em torno de 57,3% dos espanhóis não rezam ou o fazem ocasionalmente. Em torno de 74,1% dos espanhóis declaram-se católico. Estes são dados tomados do "Retrato social dos espanhóis" da fundação BBVA, realizado recentemente. No Brasil 73,6 % (dados do IBGE no ano de 2000) declaram-se católicos. Na Espanha as instituições menos valorizadas pelos espanhóis são: a Igreja e as multinacionais, segundo a mesma pesquisa. Em pesquisa realizada Datafolha mostrou que as instituições com maior credibilidade no Brasil são: a Igreja Católica e a Impressa.
Uma vez mais me sinto interpelado por estes dados estatísticos. Sei que podem ser interpretados de formas muito diferentes; e também obtidos de formas diferentes. Dizem-me alguns colegas que em outras partes as coisas são diferentes.
Em todo caso, pensemos em nós mesmos. Falamos muito de oração, exigimos-nos mais oração. Mas, quantos se aproximam de nossas igrejas nos dizendo como diziam a Jesus "ensina-nos a orar!". Será que nossas rezas não os comovem, não os atraem, não parecem interessantes? Nossas liturgias, às vezes tão bem retransmitidas, convidam a orar? Cria nas pessoas esse desejo de serem ensinados na arte de orar? Que é orar?
Desde nossa precariedade
Somos enormemente necessitados e precários. Quantas coisas gostaríamos que fossem diferentes, e não o são! Envolve-nos a limitação, a impossibilidade. A imperfeição desta criação acossa-nos por todos os lados: sentimos a impressão de que as coisas não vão bem. Como são difíceis as relações entre os seres humanos (no trabalho, nas comunidades, na família, na política, nas comunidades eclesiais...).
Uma cidade é um espaço no qual o sofrimento circula em todas as direções. Não somos maus por pura intencionalidade maligna. O somos para sobreviver, para impor nossa justiça quando a outra não funciona, para reivindicar nossos direitos quando os outros não os defendem, para nos ressarcir daquilo que tanto nos faz sofrer. Por trás de todo pecado há uma história precedente, sem redenção. O mal vai sendo pouco a pouco concebido, e ao final explode.
Que venha teu Reino!
Jesus se deu conta desta situação em que nos encontramos. Por isso, nos ensinou a clamar ao Abbá, com todo nosso ser: Venha teu Reino! Não é o reinado de Deus aquele que dia a dia experimentamos; aqui reinam outros senhores. Queremos que seja Deus o único Senhor.
A terra deveria ser a casa "dos filhos e filhas de Deus", o lar da fraternidade e solidariedade. No entanto, estamos dispersos e desunidos. A dor surge por todos os lados. Há tantos seres humanos feridos!
O clamor a Deus para que o mal não nos fira e não se apodere de nós, deveria ser permanente. Jesus pede que nos dirijamos ao nosso Deus como filhos e como amigos. A um filho não se nega nada; tão pouco a um amigo, ainda que seja inoportuno. Tão pouco Deus vai negar a nós, quando é o melhor Pai-Mãe, o melhor e mais fiel amigo.
Devemos ter a consciência de viver na Aliança
O fundamento da melhor oração é a consciência de filiação e amizade. A oração cristã é exercício de aliança amorosa: aliança filial, aliança de amizade, aliança mística.
Nosso Deus não quer que sejamos objetos de seus dons. Nosso Deus deseja nossos desejos. Dignifica nossa condição de pessoas não nos obrigando, mais ativando nossos recursos e poderes.
Deus precisa de nosso "fiat" para seguir criando. Atua desde a relação conosco. Nós podemos obter o melhor de Deus. Assim ocorre sempre numa autêntica aliança de amor, de amizade!
Por isso, é tão admirável a relação entre Abraão e Deus, entre Deus e seus amigos e seus filhos.
Orar é ativar constantemente em nós a relação de aliança com nosso Deus. Quem ora constantemente expressa que está conectado com Aquele que transmite. Deus transmite através de sua Palavra: do livro da Criação e da História, do Livro de sua Revelação (a Bíblia sagrada). Deus nos interpela constantemente quando somos sensíveis à sua presença. O silêncio de Deus é Palavra de Deus em todo momento para quem sabe pôr-se em sintonia. Quem está conectado faz que em sua vida esteja sempre essa "música de fundo", esse clima envolvente, esse vento suave que lhe permite viver confiando e sempre conectado.
Se um pai não falha a seus filhos se um amigo não falha a seu amigo, por inoportuno que seja, falhar-nos-á o Deus e Pai que conosco estabeleceu uma Aliança para sempre?
A oração é a respiração do mundo. Orar permanentemente é apoio, é a corda de segurança, que nos livra dos perigos, ou nos faz os abordar de maneira que os superemos.
Não estamos sozinhos. Alguém está aí disposto sempre a ser nosso Aliado fiel, a nos pedir colaboração para que este mundo e tudo o que o constitui, seja diferente. A maior desgraça para uma comunidade humana é que "se divorcie" de seu Deus, que rompa sua Aliança com Deus. Isto se expressa quando já não fala com seu Deus, quando já não tem súplicas, nem nada pelo que interceder. Então essa comunidade humana fica no vai-e-vem de sua solidão e impotência.
Uma Igreja em Aliança com Deus tem confiança, tem sentido do humor, sabe perder batalhas para ganhar a guerra, é compassiva, tem um olhar amplo, confia na ação íntima do Espírito Santo no coração de todos, sabe que Deus tem caminhos que nós não temos. Uma Igreja em Aliança sabe que sua oração é permanente, constante. A casa está iluminada pela Presença em todas as horas. Não é uma casa em escuridão. Quando assim é, que busquem a luz, nela encontrarão a Presença de Deus.
José Cristo Rey Garcia Paredes
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O PRÓPRIO JESUS AQUI NOS GARANTE: “ VOSSO PAI SABE DO QUE PRECISAIS MUITO ANTES QUE VÓS O PEÇAIS”.
Neste Evangelho Jesus nos ensina a rezar com coerência e de coração, sem subterfúgios nem redundâncias, mas com simplicidade e sinceridade. Às vezes, quando vamos orar ao Senhor, mesmo que tenhamos as melhores das intenções nós nos perdemos nas palavras e confundimos os anseios da nossa alma.
Perdemos tempo em procurar palavras bonitas e achamos que Deus, como todo o mundo, não vai nos escutar, pois não sabemos nos expressar. No entanto, o próprio Jesus aqui nos garante: “ vosso Pai sabe do que precisais muito antes que vós o peçais”.
O Pai conhece as nossas necessidades mais prementes e sabe de que a nossa alma anseia. O Pai Nosso é a oração por excelência, pois coloca no centro da nossa compreensão de vida plena as nossas necessidades fundamentais e que estão conformadas à vontade de Deus para nós: o reino, o pão e o perdão.
O reino dos céus é o estado perfeito para a nossa vivência aqui na terra. Pedir ao Pai que o Seu reino venha até a nós é antecipar e experimentar da glória que um dia iremos usufruir plenamente, já aqui na terra, através da paz, da alegria, da realização humana e espiritual. O pão que nós pedimos ao Pai é o alimento que sustenta o nosso corpo, nos fortalece e revigora materialmente falando, mas é também a substância que sustenta a nossa alma! É o material e o espiritual! É tudo de que nós precisamos para vivermos em harmonia com Deus, conosco mesmo e com os homens.
A Palavra, a Eucaristia, a Oração são o pão que vem do céu e dão sustento à nossa vida interior animam a nossa vida espiritual. O pão material é a veste, o remédio, a moradia, o trabalho, o lazer, o descanso, tudo de que o nosso corpo precisa para viver conforme o que Deus nos reservou.
E o perdão é a condição sem a qual nós não conseguiremos nem o reino nem tampouco o pão. … “se perdoardes, sereis perdoado” Nós nunca conseguiremos viver o reino dos céus aqui na terra se não recebermos o perdão de Deus e não dermos o perdão aos homens. A falta de perdão é porta fechada e que nos impede de usufruir de tudo o que o Pai tem reservado para nos oferecer.
Sem perdão nós poderemos rezar o Pai Nosso infinitamente, no entanto, a nossa oração será como a oração dos pagãos, isto é, daqueles que não acreditam. Portanto, o perdão faz toda a diferença. Nós precisamos unir a nossa oração à nossa ação, pois somente assim ela tornar-se-á um eco da Oração que Jesus também fez a Deus Pai. Peçamos ao Pai que nos dê motivação para que nós possamos vivenciar a Oração de Jesus no dia a dia da nossa vida tendo consciência de que o apelo de Jesus é sério, não podemos desconsiderá-lo.
Meu irmão, minha irmã,vamos refletir:Como você tem feito a sua oração?Você tem cumprido o que tem orado no Pai Nosso?O que mais precisa acontecer para que você possa rezar,orar o Pai Nosso assim como Jesus ensinou?
Assim, em todas as circunstâncias quer na alegria, quer na tristeza, na paz e na guerra, na fome e na fartura, na saúde e na doença, na fidelidade e infidelidade da pessoa querida em fim em tudo abrindo o nosso coração O devemos invocamos dizendo: Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo. Venha o teu Reino. Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu!
Amém
Abraço carinhoso de
MARIA REGINA.
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O PAI NOSSO
“Disse Jesus: Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras...”É irmãos. Não é a quantidade de palavras que fazem com que nossas orações sejam atendidas. É bom rezar bastante, mas é indispensável rezar com bastante atenção, usando as palavras certas. E estas palavras só poderiam estar na oração inventada pelo próprio Deus, na pessoa de Jesus, o Pai nosso.
“Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; -- Reparou que Jesus não disse Pai meu? Deus é Pai de todos nós, e temos de ter uma consciência comunitária nas nossas orações.
...Que está no céu, em toda parte inclusive aqui agora. Santificado seja o vosso nome significa que não só o nome mais a realidade divina em três pessoa seja adorada, glorificada, conhecida e acreditada no mundo inteiro. Para que isso aconteça, precisamos fazer a nossa parte de anunciadores da mensagem de Jesus Cristo.
...” venha a nós o vosso Reino; Não temos mais reis hoje em dia. Importante é explicar aos nossos filhos e aos meninos e meninas do catecismo, que isso significa: “venha a nós o governo de Deus. Ou seja, que todos permitam que Deus governe as suas vidas. Todos por que não devemos rezar como se só existisse a nossa pessoa no universo. O Pai Nosso está no plural, como toda oração pronunciada por nós deve ser não somente para nós, mas para todos.
...”seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. Que seja feita a vontade do Pai, ou de Deus, e não a nossa vontade, não a vontade de satanás, não vontade do assaltante, não a vontade egoísta daqueles que pretendem prejudicar-me, não a vontade daqueles que querem me afastar do caminho, da verdade e da vida.
“O pão nosso de cada dia nos dai hoje; E amanhã? Eu não vou comer? Amanhã nós vamos rezar, agradecer e pedir de novo. Este é o procedimento, porque Deus não nos aconselha a nos preocupar com o dia de amanhã. Por isso vamos pedir o pão somente para hoje. Pão aqui não significa somente o pão da padaria, as sim, a comida, a saúde para trabalhar, o estudo que nos prepara para ganhar dinheiro para comprar pão, o emprego que anda tão difícil hoje em dia, etc.
...”perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; Já sei. Você brigou com o seu vizinho que estava sendo injusto com você e sua família perturbando o seu sossego com barulhos fora de hora, e está se achando tão culpado que não pode nem comungar na próxima missa. Meu caro irmão , minha cara irmã: Como sabemos, ser cristão não é ser um bobão, e deixar todo mundo fazer da gente de “ gato e sapato”. Quando somos lesados, injustiçados, precisamos recorrer aos nossos direitos. Porque se todo cristão ficar bonzinhos sem reclamar de nenhum abuso dos outros, todos vão se aproveitar da gente, fazendo-nos de bobos. No entanto, depois da tempestade vem sempre a calmaria, a paz. Ficamos atentos que Jesus sempre nos conduz a fazermos as pazes. Você pode comungar se tiver o propósito de fazer de tudo futuramente para se reconciliar com o seu vizinho. Hoje está difícil, depois de tanta injustiça por parte dele e de tanta troca de verdades de um lado e do outro. Para ficar de bem, pedir desculpas nem sempre se encaixa bem. Fará o mesmo efeito, uma brincadeira, umas piadinhas, de cá e também, de lá. Deixa passar a raiva a, e então comece a se abrir para a reconciliação com seu irmão (a).
...”e não nos deixeis cair em tentação,” Porque são muitas, aos milhares que nos cercam no nosso dia a dia, tentando tirar-nos a paz e a amizade com Deus.
...”mas livrai-nos do mal.” São tantos os males desta vida: Assaltos, roubos, acidentes, tentações, etc. Que o Pai Nosso nos livre hoje de todos eles. Por amanhã logo cedinho, eu vou rezar e pedir de novo. Amém.
Sal
JESUS. ENSINA-ME A REZAR COM ATENÇÃO, POIS ÀS VEZES ME DISTRAIO. AJUDA-ME A REZAR COM HUMILDADE, COM INSISTÊNCIA, E MUITO CONCENTRADO, LEMBRA-ME DE SEMPRE FECHAR OS OLHOS QUANDO FALO CONTIGO, PARA QUE EU MEREÇA SER ATENDIDO EM MEUS PEDIDOS. AMÉM.
Pai Nosso
Será inútil dizer
"Pai Nosso"
se em minha vida não tomo atitudes como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer
"que estais nos céus"
se os meus valores são representados pelos bens da terra.
Será inútil dizer
"santificado seja o vosso nome"
se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
Será inútil dizer
"venha a nós o vosso reino"
se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer
"seja feita a vossa vontade aqui na terra como no céu"
se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer
"o pão nosso de cada dia nos daí hoje"
se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer
"perdoai as nossas ofensas"
"assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer
"e não nos deixais cair em tentação"
se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Deus.
Será inútil dizer
"livrai-nos do mal"
se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer
"Amém"
porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.
Autor Edmilson Duarte Rocha
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O PAI NOSSO
Evangelho, (Mateus 6,7-15)
A oração que o Senhor nos ensinou: Pai-Nosso
O evangelho de hoje, nos convida a estarmos cada vez mais em sintonia em intimidade com Deus. E conseguimos essa sintonia e essa intimidade com Deus através da oração. Deixando o nosso coração aberto, para que fique cheio do Espírito Santo e movidos por Ele possamos fazer nossas orações ao Pai e assim também a sua vontade. No evangelho de hoje Cristo nos orienta, no ensina as orar corretamente, com a oração do Pai-Nosso, que todos conhecemos. Às vezes eu acho que sempre soube essa oração, rezamos na escola, em casa, nos encontros, na igreja, e quem conhecermos bem e a rezamos sempre, que possamos fazer, a oração do Pai-Nosso sem perceber que estamos fazendo uma oração que é essencial para nossa vida.
Jesus nos pede que tenhamos cuidado ao fazer nossas orações, para que não sejam feitas de forma ostensiva, como faziam os fariseus com o objetivo de aparecerem, ou como os pagãos que rezavam multiplicando as palavras, pois acreditavam que assim de alguma forma seriam ouvidos. Devemos fazer nossas orações de coração, com humildade e simplicidade, não uma oração egoísta, por mim e para mim. Mas, uma oração por todos nós, pelo mundo, por todas as pessoas. Rezamos assim: “Pai-Nosso” e não “Pai-meu”. Enquanto rezamos o Pai-Nosso, santificamos o nome de Deus Pai, pedimos a vinda de seu reino, que a sua vontade seja feita, pedimos o pão de cada dia, o perdão, perdoamos, pedimos para não cairmos nas tentações e para sermos libertos de todo mal, das opressões do mundo. O Pai sabe de todas as nossas necessidades, mas Ele espera peçamos, que digamos o que estamos precisando naquele momento.
Caso contrário seria muito cômodo para todos nós. Deus não quer o nosso comodismo, pedimos o pão de cada dia, então agradeçamos o nosso trabalho, não devemos cometer exageros, desperdícios. A vontade de Deus é que todos nós partilhemos o pão. Ao fazermos a oração do Pai-Nosso, ou em qualquer momento que nos dirigimos a Deus em oração, estamos nos comprometendo com o seu projeto de salvação, estamos concordando com a prática de amor de Jesus, de partilha, de acolhida, de paz, de vida para todos, sem exclusão de ninguém. Peçamos a Deus que tenha piedade nós, para que possamos viver sempre em comunhão com Pai, e em reconciliação e harmonia com os irmãos.
Oração:
Espírito do Pai, leva-me a transformar em vida a minha oração, e a descobrir, na oração, o sentido da minha vida.
Um grande abraço a todos.
Elian
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PAI NOSSO
"Quando vocês rezarem, não usem muitas palavras, como fazem os pagãos... pois o pai de vocês sabe do que é que vocês precisam..." (Mt 6,7-8).
PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU
Pai
Palavra pouco usada no A. T. (11 vezes) para referir-se a Deus.
Exemplos
"Javé não é o pai e criador de vocês? Ele próprio fez você e os sustentou" (Dt 32,6).
"Serei um pai para Israel" (Jr 31,9).
No N. T. Deus é chamado de Pai por mais de 170 vezes. Jesus freqüentemente O chamava assim, revelando sua identidade: Deus é Pai. Ao falar dele chega a usar a palavra Abbá, que significa papai.
Pai Nosso
Ao ensinar-nos a rezar o Pai Nosso, Jesus usa o plural. Com isso notamos que para Ele, a oração não é somente pura elevação a Deus, mas também uma abertura profunda aos irmãos.
Ensina-nos a ter uma forte e íntima relação filial com Deus-Pai, mas ao mesmo tempo, uma profunda e forte união e solidariedade que não exclua ninguém.
DEUS É PAI DE TODOS!
Pai Nosso que Estais no Céu
O A. T. apresenta muitas vezes, Deus como alguém que mora nas montanhas, nas nuvens, em lugares elevados.
Quando alguém queria chegar perto de Deus, subia à montanha e Deus dava uma descidinha. Assim foi com os patriarcas, Moisés, Elias. Este último dá-nos o exemplo mais característico: O profeta cansado pela perseguição, foi à montanha. Queria ouvir a voz de Deus. Soprou um forte furacão, mas Deus não estava nele, nem no terremoto, nem no fogo. Foi na brisa suave que Deus fez ouvir a sua voz (cf. 1 Rs 19,11-12).
No N. T., dizer que Deus-Pai está no céu, é admitir que ele está acima de tudo. Crer no céu é admitir que existiu um antes e um depois; que estamos aqui de passagem, como peregrinos que esperam tornarem-se cidadãos do céu.
O C.I.C. explica que essa expressão bíblica não significa lugar (espaço), mas uma forma de ser. Nosso Pai não está em "outro lugar", Ele está além de tudo quanto possamos conceber sobre sua Santidade, mas está também muito próximo do coração humilde e contrito.
A expressão "que estais nos céus", mostra-nos a transcendência de Deus e sua grandeza. Porém a palavra PAI, mostra-nos intimidade, proximidade. Transcendência e proximidade são palavras que combinam com Deus-Pai.
Jesus nos ensina que não basta deslumbrar-nos com a transcendência de Deus. Precisamos nos deixar conquistar por sua bondade e proximidade. É preciso sair de nossos corações o reconhecimento de que Deus-Pai é infinito, todo-poderoso, transcendente; mas é nosso Pai e com ele formamos uma única coisa.
Santo Agostinho conclui: "É com razão que estas palavras 'Pai Nosso que estais no céu' provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas, também, o que reza, desejará ver morar em si aquele que ele invoca".
1º. Pedido - SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME
Nome
Para o povo israelita, indica a pessoa no mais profundo do seu ser. Pronunciar o nome de alguém indica um gesto de afeto.
Exemplos
"Eu te chamei pelo nome" (Is 43,1) => conheci-te na tua profunda intimidade.
"Em ti confiam os que conhecem teu nome" (Sl 9,11) => aqueles que conhecem tua pessoa, tua bondade, tuas características, se abandonam em ti.
"Eu manifestei o teu nome aos homens que me deste do meio do mundo" (Jo17,6) => Quer dizer que fiz conhecer tua pessoa, teu amor.
Santificado seja o vosso Nome
Deus-Pai é fonte de toda santidade. Merece respeito, veneração, confiança, adoração. Nós é que sentimos a necessidade e o dever de louvá-lo.
Este pedido de Jesus pode ser entendido também como: Pai, purifica o conhecimento que as pessoas têm de ti. O cristão não pode ser um ignorante sobre Deus. Deve saber que Ele é o centro da nossa vida. É Ele que nos convida "Sede santos, porque Eu sou santo" (Lv 11,44).
Para nós, é no batismo que tudo começa: "fomos lavados, santificados, justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus" (1 Cor 6,11). Viver santamente é a melhor maneira de agradar a Deus.
2º. Pedido - VENHA A NÓS O VOSSO REINO
O Reino.
É o projeto do Pai: fazer do mundo uma família de filhos e irmãos, um lugar para todos viverem bem, livres da opressão e em harmonia com a natureza, consigo mesmo e com Deus.
Esse reino não está limitado a um espaço geográfico, nem a um tempo na história. Também não se trata da dominação de Deus, em caráter ditatorial, impondo fraternidade, bondade, misericórdia, justiça, igualdade, paz... Todos conhecem a resposta de Jesus a Pilatos: "Meu reino não é deste mundo" (Jo 18,36).
Venha a nós o Vosso Reino
Este pedido é muito semelhante com o que lhe segue: SEJA FEITA A VOSSA VONTADE.
Significa aceitar o programa das bem aventuranças, confiar em Deus mais que em nossas forças, afastar-se do comodismo. Também não pode haver compromisso entre Cristo e o mal: "Quem não está comigo está contra mim" (Mt 12,30).
A.T. - Inicialmente esse Reino foi proposto ao povo de Israel, escolhido para ser o povo de Deus.
N. T. - Jesus Cristo abre a salvação para toda a humanidade. Para que o povo simples pudesse entender, Jesus utilizou parábolas e milagres, através dos quais convidou para a grande festa do Reino.
Mas para entender e entrar no Reino de Deus é necessário:
a) converter-se (Mc 1,15)
b) nascer de novo (Jo 3, 3-8),
c) Amar a Deus e aos irmãos (Mc 12, 28-34),
d) entender que o Sábado é para o homem e não o homem para o Sábado (Mc 2,27)
e) reconhecer que ninguém pode marginalizar o outro (Mt 5,45)....Só quando as pessoas perceberem que "o Reino de Deus está próximo" (Mc 1,15) e que esse Reino "está no meio de nós" (Lc 17,20-21), é que notarão como é algo grandioso, absoluto e que tudo o mais é passageiro.
3º. Pedido - SEJA FEITA A VOSSA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU
A Vontade de Deus
O Pai Nosso é todo voltado para Deus, a oração pede que prevaleça a vontade de Deus e não a nossa. Mas isso não é simples, visto que freqüentemente a vontade de Deus contraria violentamente nossa própria vontade.
O caminho da adesão à vontade de Deus nunca foi fácil para o homem e por isso, Jesus coloca esse pedido bem no centro da oração e faz da vontade do Pai o centro da sua vida:
"O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra" (Jo 4, 34)
"Não vim para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (Jo 5,30)
"Pai seja feita a tua vontade, não a minha" (Mt 26,39)
Nem sempre é fácil descobrir o que Deus quer. O melhor caminho é a palavra de Deus. Jesus facilitou mais ainda, unificando tudo na PRÁTICA DO AMOR: "O que eu vos mando é isto: amem-se uns aos outros" (Jo 15,17).
A vontade de Deus deve marcar todos os passos do cristão no dia-a-dia. A vontade de sempre agradar a Deus e nunca afastar-se dele deve ser a característica marcante de nossa vida
4º. Pedido - O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE
Interesse do homem = o sustento
Pão para o dia de hoje
O Pai Nosso é oração de abandono. Ensina-nos a experimentar o generoso amor de Deus e a confiar que ele providenciará aquilo de que precisamos.
Pão Nosso
Ao pedir o "NOSSO" pão e não o "MEU", Jesus ensina-nos que devemos ser solidários com as pessoas em suas necessidades e sofrimentos, sejam estes quais forem.
Devemos criar uma nova cultura de solidariedade e cooperação, na qual todos assumam a sua responsabilidade para atingirmos o bem comum
O Pão Nosso de Cada Dia nos Daí Hoje
Jesus nos adverte que além do pão material, sem o qual ninguém sobrevive, devemos lembrar-nos do PÃO ESPIRITUAL: "O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4,4).
Devemos lembrar também da EUCARISTIA, alimento supremo: "A Eucaristia é o nosso pão quotidiano. A virtude própria deste alimento divino é a força que nos une ao Corpo do Salvador e nos faz seus membros, a fim de que nos transformemos naquilo que recebemos..." (Santo Agostinho).
5º. Pedido - PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TÊM OFENDIDO
Interesse do homem = libertação do pecado
Perdoa, como nós perdoamos
Jesus coloca uma condição para nos perdoar e é muito claro: é necessário perdoar, custe o que custar. "Não devia também você ter piedade do seu companheiro, como eu tive de você?" (Mt 18,33)
O perdão é a principal condição para reconciliação, seja com Deus seja entre as pessoas. Da parte de Deus não há limite para o perdão; mas entre as pessoas a coisa é bem mais difícil!
Perdoar sempre
E quantas vezes devemos perdoar? Esta foi a pergunta de Pedro, à qual Jesus respondeu: "Setenta vezes sete", ou seja, sempre!
O ser humano precisa aprender a perdoar e a aceitar o perdão. É necessário perdoar a si mesmo e aos outros.
Para ter equilíbrio, a pessoa precisa do perdão e de perdoar. Perdoar é necessidade básica e condição para se salvar, mas também para ter saúde e alegria. Quem não perdoa vive conservando amarguras no seu coração.
O perdão é a mais profunda manifestação de amor. Quem ama perdoa sem estabelecer limites nem determinar quantidades.
É nesse querer perdoar que mais nos assemelhamos ao Pai.
6º. Pedido - NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO
Interesse do homem = libertação do mal
Tentação e luta
A vida é dada para lutar, e somente na luta o homem mostra sua fé e sua personalidade. Só quando lutamos para amá-lo, sabemos e sentimos que amamos verdadeiramente a Deus.
Jesus rezou "não te peço para tirá-los do mundo, mas para guardá-los do maligno" (Jo 17,15). Jesus se preocupa com os discípulos, pois sabe da grande luta que teriam que enfrentar para vencer as forças do mal e manter-se fieis a Deus e a seu serviço.
O segredo para vencer é a oração. Deus não permite tentação impossível, já que sempre pode ser superada com a sua ajuda. Portanto, "NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO" quer dizer que devemos pedir ao Pai que não nos deixe enveredar pelos caminhos do pecado. Devemos pedir também o discernimento que nos ajuda a desmascarar a mentira da tentação.
"Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados acima de vossas forças, mas vos dará os meios de sair dela e a força para a suportar" (1Cor 10,13).
7º. Pedido - MAS LIVRAI-NOS DO MAL
Interesse do homem = libertação do mal
Vencer o mal pela fé
Este último pedido é um prolongamento do anterior. Nele invocamos a força de Deus em nossa defesa.
Paulo, falando aos Efésios, alerta: "Tenham sempre na mão o escudo da fé, e assim poderão apagar as flechas inflamadas do Maligno" (Ef 6,16)
O Pai Nosso, fala no mal, força misteriosa, quase que irresistível e sufocante. Cristo ensinou-nos a não temer, pois ele o venceu para sempre.
O mal existe em todas as pessoas, mesmo que em intensidade diferente. É o preço que pagamos por nossa liberdade mal usada. Mas não é Deus que deseja isso. Ele está ao nosso lado na luta contra o mal da injustiça, das guerras, da exploração...
"AMÉM" ou "ASSIM SEJA"
Com estas palavras conclui-se a maravilhosa oração do PAI NOSSO. Termina com o grande "SIM" do homem a DEUS-PAI!
Maria Cecilia
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PAI NOSSO
Será inútil dizer
"Pai Nosso"
se em minha vida não tomo atitudes como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer
"que estais nos céus"
se os meus valores são representados pelos bens da terra.
Será inútil dizer
"santificado seja o vosso nome"
se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
Será inútil dizer
"venha a nós o vosso reino"
se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer
"seja feita a vossa vontade aqui na terra como no céu"
se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer
"o pão nosso de cada dia nos daí hoje"
se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer
"perdoai as nossas ofensas"
"assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer
"e não nos deixais cair em tentação"
se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Deus.
Será inútil dizer
"livrai-nos do mal"
se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer
"Amém"
porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.
Autor Edmilson Duarte Rocha
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ORAÇÃO DO IDOSO
Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia.
Sendo assim, Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo, em toda e qualquer ocasião.
Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme que tenho de querer pôr em ordem a vida dos outros.
Ensina-me a pensar nos outros e a ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando com modéstia a sabedoria que acumulei e que penso ser uma lástima não passar adiante.
Sabes, Senhor, que desejo preservar alguns amigos e uma boa relação com os filhos e que só se preserva os amigos e os filhos quando não há intromissão na vida deles.
Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar tudo com detalhes e minúcias e dar asas à minha imaginação - para voar diretamente ao ponto que interessa.
Não me permitas falar mal de alguém.
Ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças. Elas estão aumentando e, com isso, a vontade de descrevê-las vai crescendo a cada ano que passa.
Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria a descrição das doenças alheias; seria pedir muito. Mas, ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com paciência.
Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errado em algumas ocasiões. Já descobri que pessoas que acertam sempre são maçantes e desagradáveis.
Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece de envelhecimento, peço:
Mantenha-me o mais amável possível.
Livra-me de pensar que sou santo. É difícil conviver com santos!
Mas um velho rabugento, Senhor, é intragável! Poupa-me, por misericórdia.
Proteja-me contra os mal intencionados....
Assim seja!
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Pedir em oração e fazer bem segundo a vontade de Deus.
(Mateus, 7, 7-12)
Jesus nos orienta hoje a sermos perseverantes na oração, devemos pedir, procurar e bater, com a certeza de que nos será dado, de que acharemos, e que a porta será aberta. Podemos ser insistentes, Deus não se aborrecerá conosco, pela oração estamos unidos a Ele, mas sempre com humildade, com confiança, fazendo a vontade de Deus, e agindo para possamos receber as graças. E podemos nós perguntar: como cumprirei a vontade do Pai? Deus quer que façamos pelos nossos irmãos o que eles esperam de nós, da mesma forma que esperamos que Deus faça por nós o que estamos precisando. O que devemos fazer pelos nossos irmãos? Fazer o bem. Ao fazer o bem pelos irmãos, nossas orações serão ouvidas, nossos pedidos serão atendidos. Deus é bom e nunca deixará de atender um filho ou filha, desde que o que for pedido em oração seja para o nosso bem e para o bem do próximo.
Em nossas orações peçamos coisas boas, que farão diferença em nossas vidas, e em beneficio do próximo. Não sejamos egoístas. Eu acredito que quando rezamos pelos irmãos, que estão em dificuldade, nos tornamos pessoas melhores, a vida fica melhor, até porque passamos a perceber que existem pessoas com problemas maiores que o nossos. Que tal fazer pelos outros o que queremos que seja feito por nós? Tente hoje orar pelos outros, e seja grato ao Pai por tudo.
Deus é bom, e em sua infinita bondade de pai, Ele sempre atenderá o pedido de um filho, quando for para o seu bem. Ele não deixará de atender. Podemos pedir tudo ao Pai, desde que esteja de acordo com o seu projeto de salvação e de vida para todos. No evangelho de terça-feira Jesus no ensinou a rezar a Pai nosso, rezemos então a oração de que Ele nos ensinou. Façamos nossas orações com tranqüilidade, em silêncio, sem alardes, Deus ouvirá nossas preces, Ele é nosso Pai, cuida e zela de nós, como um bom pai cuida de seus filhos, e sabe de todas as nossas necessidades. Em oração pratiquemos a caridade, a justiça, buscando nossa conversão, sendo fieis ao evangelho.
Oração
Pai, dá-me um coração grande, capaz de demonstrar um amor imenso ao meu semelhante, na total gratuidade e sem interpor restrições. Faze-me compreender que, no Filho Jesus, manifestou-se a prova maior de amor que o Pai tem para comigo.
Um abraço a todos.
Elian
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A oração que o Senhor nos ensinou: Pai-Nosso
Meus irmãos. Hoje Jesus nos convida a meditação, a estarmos cada vez mais em sintonia e na intimidade com Deus. E conseguimos essa sintonia e essa intimidade com Deus através da oração. Deixando o nosso coração aberto, para que fiquemos cheios do Espírito Santo e movidos por Ele possamos fazer nossas orações ao Pai e assim também a sua vontade. No evangelho de hoje Cristo nos orienta nos ensina a orar corretamente, com a oração do Pai-Nosso, que todos conhecemos. Às vezes eu acho que sempre soube essa oração, rezamos na escola, em casa, nos encontros, na Igreja, e a quem conhecermos bem e a quem rezarmos sempre, possamos fazer a oração do Pai-Nosso sem perceber que estamos fazendo uma oração que é essencial para nossa vida.
Jesus nos pede cuidado ao fazermos nossas orações, para que não sejam feitas de forma ostensiva, como faziam os fariseus para aparecerem, ou como os pagãos que rezavam multiplicando as palavras, pois acreditavam que assim de alguma forma seriam ouvidos. Devemos fazer nossas orações de coração, com humildade e simplicidade, não uma oração egoísta, por mim e para mim. Mas, uma oração por todos nós, pelo mundo, por todas as pessoas, então rezamos assim: “Pai-Nosso” e não “Pai-meu”. Enquanto rezamos o Pai-Nosso, santificamos o nome de Deus Pai, pedimos a vinda de seu reino, que a sua vontade seja feita, pedimos o pão de cada dia, o perdão, perdoamos, pedimos para não cairmos nas tentações e para sermos libertos de todo mal, das opressões do mundo. O Pai sabe de todas as nossas necessidades, mas Ele espera que peçamos que digamos o que estamos precisando naquele momento.
Caso contrário seria muito cômodo para todos nós. Deus não quer o nosso comodismo, pedimos o pão de cada dia, então agradeçamos o nosso trabalho, não devemos cometer exageros, desperdícios. A vontade de Deus é que todos nós façamos a partilha do pão. Ao fazermos a oração do Pai-Nosso, ou em qualquer momento que nos dirigimos a Deus em oração, estamos nos comprometendo com o seu projeto de salvação, estamos concordando com a prática de amor de Jesus, de partilha, de acolhida, de paz, de vida para todos, sem exclusão de ninguém. Peçamos a Deus que tenha piedade de nós, para que possamos viver sempre em comunhão como Pai, em reconciliação e harmonia com os irmãos.
Oração:
Espírito do Pai. Conduza-me a transformar em vida a minha oração, e a descobrir, na oração, o sentido da minha vida.
Um grande abraço a todos.
Elian
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JEJUM, ORAÇÃO E PARTILHA, PRATICAR E GUARDAR NO CORAÇÃO
O evangelho de hoje é uma advertência ao cristão, a sua fé. Jesus nos fala da prática do Jejum, da oração, e da esmola. Essas práticas devem ser feitas com amor, humildade, sem interesse de qualquer reconhecimento. Diferente dos fariseus hipócritas que rezavam em pé nas sinagogas e nas praças por prestígio, para que fossem vistos pelos homens; quando davam esmolas, faziam com ostentação, "tocavam trombetas"; da mesma forma praticavam o jejum, ficavam tristes, desfigurados, para que todos ficassem sabendo que estavam jejuando. Dessa forma continuavam mantendo o prestígio, tinham as graças do povo, conseguindo se manter no poder e explorando o povo. Mas Jesus desmascarou toda essa falsidade e disse: "Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa".
Jesus não nos proíbe de praticar a piedade. A advertência, é para ficarmos atentos, não sermos hipócritas, a ponto de praticar a caridade, a oração e o jejum, só para sermos notados, vistos e elogiados pelos homens, como pessoas piedosas, esperando recompensa. Estamos de forma desagradando a Deus. Ele nos ensina a maneira agradável a Deus de como praticar a caridade, que nos leva direto de encontro com o pai e com os irmãos. Quando jejuarmos, que ninguém perceba; que ao partilhamos com um pobre, façamos por amor, com o coração aberto e livre, pois os mais necessitados dependem da nossa misericórdia; e ao orarmos, façamos nossas orações no recolhimento de nosso quarto, com a porta fechada, nos preparando para ser perdoados e perdoar. "E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa."
E hoje quarta-feira de cinza, iniciamos a Quaresma, tempo que lembramos nossa busca pela justiça, dignidade, paz, libertação, partilha. As cinzas não nos purificam de nossos pecados, mas nos lembram que iremos morrer e nos tornaremos pó. E só poderemos levar para vida eterna o bem que fizermos aqui pelo próximo, e o que fizermos por Deus. Deixemos de lado nosso orgulho, seguindo a Jesus e transformando nossas vidas, nos libertando do consumismo exagerado, do desperdício. Deus sabe das nossas necessidades, ele não deixará nada nos faltar, basta nos entregarmos com fé e confiança incondicional a Deus e ao seu amor, procurar ter com Ele uma verdadeira intimidade, como pai e filhos e filhas, ser honesto, nos convertermos, sermos misericordioso, humildes e sem falsidades.
Oração:
Espírito de piedade ensina-me o modo de agir que realmente agrade ao Pai, e mereça a recompensa divina.
Um abraço a todos.
Elian
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ORAÇÃO
Orar, ou rezar, é conversar com Deus, Podemos fazer isso a qualquer hora, e em qualquer lugar, porque Deus é onipresente, isto é, Ele está em toda parte. Por isso vê tudo que eu faço, até mesmo o que eu penso. Quem disse que nós devemos rezar foi o próprio Jesus. Ele nos deu o exemplo, pois rezava: de manhã, à noite , às refeições, na sinagoga (igreja) . Suas orações eram sempre inventadas na hora, eram espontâneas.
Quando Jesus rezava:
n De noite: ( Lc.6,12) Na montanha, Ele passou a noite toda rezando...
n De manhã: ( Mc.1,35) Ao amanhecer foi rezar a sós...
n Nas alegrias, agradecendo: (Lc. 10,21) "Eu te louvo, Pai porque escondestes estas coisas dos sábios e as revelastes aos pequeninos..."
n Na tristeza: ( Lc.22,41) "Pai... afasta de mim este cálice..."
n Pedindo: ( Lc.23,34 e Jo.17) "...Pai perdoai-lhes porque não sabem o que fazem..."
Jesus nos ensinou a rezar porque Ele conhecia como ninguém a natureza humana, suas fraquezas e suas limitações. Se por um lado nós pecamos diariamente, podemos contar sempre com o perdão de Deus pois Ele é amor. Da mesma forma, se somos limitados e dependentes, mas unidos a Deus pela oração, nossa coragem aumenta, nossos problemas serão facilmente solucionados. Tem gente que só reza quando a "coisa fica preta". Só se lembram de Deus na hora do apuro: do sequestro, do incêndio, da morte, etc.
O próprio Jesus que era Deus rezou para nos dar o exemplo. Sendo Deus , Ele não precisava rezar, mas quis nos ensinar que sem Deus não somos nada, e que precisamos pedir sempre a sua força, sua proteção nos perigos, etc.
Podemos e devemos rezar todo instante. Para isso, basta elevar o nosso pensamento a Deus.
Os principais momentos em que precisamos falar com Deus, são: Ao levantar, nas horas de perigos, nas horas de alegrias (agradecendo), às refeições, na Igreja, e antes de dormir, ou a qualquer hora.
Jesus nos ensinou a rezar com : Fé, confiança, humildade, com insistência.
Podemos inventar as nossas próprias orações, falando com Deus do nosso jeito. Esse tipo de conversa com Deus, se chama: Oração espontânea ou informal. E também podemos pronunciar ou ler as orações que foram feitas por outras pessoas, como os salmos, o credo, o pai nosso, etc. A esse tipo de oração foi dado o nome de oração formal.
Sal.
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Jesus nos ensina a entender, que embora estejamos no mundo e permanecemos neles, sejamos firmes porque não somos deste mundo.
Caríssimos irmãos, no evangelho de hoje, vemos que o Próprio Jesus se põe em oração ao Pai. Ora, por todos nós para que firmes na fé, confiança e esperança em Seu nome, sejamos mais do que vencedores. “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno”.
Nesta oração vemos o firme propósito de Jesus em nos dar a entender que nós, embora estejamos no mundo e permanecemos nele, sejamos firmes porque não somos do mundo. Meu irmão, tu não és do mundo, não foste criado para as coisas da terra. O teu lugar é o céu. Embora estejas sofrendo, não desanimes. Saiba que tudo isto um dia vai acabar. Precisamos caminhar de mãos dadas para a Jerusalém do Alto.
Saiba portanto, que o cenário deste mundo passará e deixará ruínas. Só no céu encontraremos todas a belezas eternas. Será que tu te esqueceste do velho ditado segundo o qual é pelo “fogo que se prova o ouro”? A prova de sua fé acontece no confronto com o maligno, trocando o mal pelo bem, amando os que te contrariam, perseguem, odeiam e dizem todo o mal contra ti.
Alías, só assim serás merecedor desta bem-aventurança: bem-aventurados sereis quando vos injuriarem e metindo disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai porque será grande nos céus a vossa recompens. Tomando posse destas palavras do Mestre, devemos provar a nossa solidez e fortaleza e não fragilidade de nossa adesão à Cristo.
Jesus faz advertência aos seus discípulos. Eu e tu somos de igual modo ameaçados por todos os lados e rodeados pelos leões das desuniões, das brigas, confusões e das divisões familiares e amizades que muitas vezes nos afastam do caminho da unidade , da harmonia do perdão e do diálogo que nos levariam à verdadeira comunhão com Deus na pessoa do próximo.Por isso, assim como o Mestre não poupou seus discípulos das tribulações que o mundo lhes preparava.
Assim para ti e para mim. Deves estar preparado, preparada para o momento da tribulação, se ainda não bateu já a porta da tua casa. Melhor dizendo: o Jesus não nos reserva um lugar especial, geograficamente separado neste mundo, onde estejamos imunes de tentações. Por isso Ele diz: No mundo sofrereis tribulações. Mas tende fé, Eu venci o mundo.
Diante do futuro confronto com o príncipe deste mundo, Jesus se coloca em oração à teu e a meu favor, já aqui na terra e nos consagra a Deus. Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um.
Ele é Um com o Pai, e veio ao mundo para revelar aos homens o Pai, para que os homens comunguem na própria vida do Pai, junto de quem Ele é representante. A unidade é, por isso, a comunhão de vida que existe entre o Pai e o Filho, e que, pelo Filho, vem até aos homens. Os que chegarem ao conhecimento do Pai pela palavra do Filho entrarão na unidade com Deus, se se deixarem consagrar por essa palavra de verdade que o Filho lhes revela.
Todo o seu ministério foi marcado por uma dedicação exemplar àqueles que o Pai lhe confiara. Guardava-os, com desvelo, para não se desviarem do caminho. Falava-lhes do Pai, revelando-lhes a sua face amorosa. Consagrou-os na verdade e os enviou para serem continuadores de sua missão.
A vida do Espírito Santo sobre os discípulos enviados para a missão é a segurança que eles esperam de Deus que os consagra no amor e na alegria. Assim como Deus consagrou o seu Filho, assim também Jesus os consagra à Deus seu Pai e os envia em missão, ao mundo, para serem testemunhos e testemunhas da Verdade, que é a realização da vontade de Deus: justiça, paz e vida sobre a terra.
Amém.
Abraço carinhoso de
Maria Regina.
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FIM DOS COMENTÁRIOS SOBRE O PAI NOSSO - ORAÇÃO
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