TRANSLATE FOR ALL LANGUAGES

BOM DIA

SEJAM BEM VINDOS AOS BLOGS DOS

INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS

CATEQUESE PELA INTERNET

Fiéis à Doutrina da Igreja Católica, porque somos católicos.

Respeitamos todas as religiões. Cristãs e não cristãs.

MANDE ESTE BLOG PARA SEUS AMIGOS. ELES TAMBÉM PRECISAM SER SALVOS.

visite o outro blog de liturgia diária

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

..........................................

HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


VEJA AQUI AS LEITURAS DE HOJE





domingo, 24 de outubro de 2010

OS FARISEUS E OS PUBLICANOS DE HOJE

.

A oração dá força para os grandes ideais, para manter a fé, a caridade, a pureza, a generosidade; a oração dá ânimo para sair da indiferença e da culpa, se por desgraça se cedeu à tentação e à debilidade; a oração dá luz para ver e julgar os acontecimentos da própria vida e da própria história na perspectiva salvífica de Deus e da eternidade. Por isso, não deixeis de orar! Não passe um dia sem que tenhais orado um pouco! A oração é um dever, mas também é uma grande alegria, porque é um diálogo com Deus por meio de Jesus Cristo! Cada domingo a Santa Missa e, se vos é possível, alguma vez também durante a semana; cada dia as orações da manhã e da noite e nos momentos mais oportunos!” (Papa João Paulo II, Aos Jovens, 14/03/1979).

Não separemos a oração da vida, da ação! Tudo pode ser impregnado da presença de Deus. E isto é oração!

Mons. José Maria Pereira

HOMILIAS PARA DOMINGO

24 DE OUTUBRO – 2010

VAMOS REZAR PELO MUNDO QUE SE AFASTA DE DEUS. REZAR COM HUMILDADE E PERSISTÊNCIA!

---------------------------------

SEJAM BEM VINDOS AOS BLOGS DOS

INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS

Fiéis à Doutrina da Igreja Católica, porque somos católicos.

Respeitamos todas as religiões.

////////////////////////////////////////////////

AGRADECEMOS A TODOS PELOS ELOGIOS E SUGESTÕES

A ORAÇÃO DO FARISEU E DO PUBLICANO

Comentários do Prof. Fernando

====================

E ao complexo de superioridade unimos o desprezo pelos demais, a desvalorização do que os outros são ou fazem e a supervalorização do que nós somos ou fazemos. Para isso utilizamos a auto-propaganda, a rivalidade, a ostentação vã, a arrogância. Diz-se que o vaidoso é aquele que fica encantado quando os demais o elogiam. O arrogante é aquele que se auto-elogia para evitar aos demais o esforço de ter que o elogiar. Tudo vaidade de vaidades!

Padre José Cristo Rey

---

Humilde é o homem ou a mulher que reconhece a sua limitação e a medida da sua capacidade. Por isso, Deus quer de nós uma oração que parta de um coração contrito, arrependido, humilhado, penitente e dependente do amor de Jesus para ser salvo, porque é Ele quem nos justifica perante o Pai!

Maria Regina.

INTRODUÇÃO

O fariseu rezava com tanta arrogância que dava a impressão de que para ele, a sua salvação já estava no papo. Com suas palavras queria dizer que nem se Deus quisesse poderia negar-lhe a salvação, tendo em vista a vida reta que levava e a sua perfeição. Tudo isso segundo a sua ótica.

Ao contrário, o Publicano odiado pelo povo pelo fato de cobrar impostos para os romanos, se julgava o último dos homens e dizia batendo no peito. Senhor tende piedade de mim que sou um miserável pecador!

A mensagem do Evangelho de hoje nos lembra a arrogância do construtor do navio Titanic, que segundo um certo documentário, ele escreveu com letras maiúsculas no casco: GOD OR THIS SHIP SINKS = NEM DEUS AFUNDA ESTE NAVIO.

Dizem que um dos componentes da Banda de Rock mais famosa do mundo, THE BEATLES, teria afirmado. SOMOS MAIS FAMOSOS QUE JESUS CRISTO. Dias depois, a Banda se desfez.

Dizem também que um dos candidatos à presidência do Brasil na ocasião de sua campanha presidencial, disse que se tivesse 500 votos do seu partido, nem Deus o tiraria da presidência da República. Infelizmente para a decepção dos brasileiros, o referido candidato não assumiu a presidência.

Já outras más línguas afirmam que um certo cantor em um show no Canecão (Rio de Janeiro), deu um trago em um cigarro de maconha, soltou a fumaça para cima e disse: Deus, essa aí é para você! Lamentavelmente, para a nossa tristeza, esse querido cantor veio a morrer ainda jovem!

Não sabemos se tudo isso aconteceu exatamente assim, ou se ao menos tem alguma procedência. Não sabemos também se tudo isso não passa de boatos parecidos com os maldosos boatos que ouvimos nos dias de hoje, e que nada, absolutamente nada foi comprovado.

Mais o que sabemos, o que temos certeza é que nunca devemos zombar de Deus. O publicano cobrador de impostos foi perdoado, enquanto o arrogante fariseu saiu da igreja com um pecado a mais. Isso porque Deus não suporta os orgulhosos e arrogantes, e Jesus disse ainda que todos os pecados seriam perdoados. Menos o pecado contra o Espírito Santo.

Prezado irmão. Se você já fez coisa semelhante, peça perdão. Procure um sacerdote, e se arrependa sinceramente, enquanto é tempo! Porque nunca devemos zombar do poder de Deus. Pelo contrário, devemos sempre rezar reconhecendo a nossa insignificância diante do imenso e infinito poder de Deus, e começar a nossa oração em tom de humildade e de arrependimento, como Jesus nos sugere através do personagem da parábola de hoje: Senhor. Tende piedade de mim, que sou um miserável pecador!

Sal.

---------------------------------------

Jesus nos apresenta hoje a parábola do fariseu e o publicano. Ele conta essa parábola, porque estavam ali do meio dos que o seguiam alguns que acreditavam que por si só conseguiriam sua salvação e por isso desprezavam outros. Jesus mostra duas formas diferentes de se apresentar a Deus em oração. O fariseu que tinha uma atitude diante de Deus de superioridade, e o publicano por ele ser o que era, um cobrador de impostos, com humildade se reconhecia pecador, era chamado de traidor do povo judeu, se sentia indigno de ser ouvido e de colocar diante de Deus.

Refletindo o evangelho, é bom nos perguntarmos: quando eu vou a igreja fazer minhas orações, a minha atitude é como a do fariseu ou como a do publicano? Eu apresento ao Pai minhas ações, que sigo e cumpro a lei, e por isso sou mais digno que outros? Ou reconheço que minha salvação está em Deus, e apresento-me como pecador e peço a sua misericórdia?

Em nossas orações não é necessário lembrarmos a Deus nossas virtudes, que somos cumpridores da Lei, que vamos a Igreja, que fazemos caridades, que jejuamos, simplesmente nos justificando e acreditando que isso basta para nossa salvação. Aos olhos de Deus provavelmente não será essa uma oração sincera. Será que fiz uma oração verdadeira? Ou estou ali só para mostrar que não sou um pecador, como aquele que está ao meu lado, até julgando não ser ele merecedor e digno de salvação, e sim que pelas minhas ações já estou salva, fazendo assim a minha justiça? Não podemos nos considerar melhor que os outros. Ao orarmos devemos com humildade nos reconhecer pecador, ter consciência de nossos erros, pedir perdão, e principalmente, que precisamos de Deus para ser salvos e não ter justiça própria. Peçamos a Deus que tenha misericórdia de nós, falar com Ele com o mais íntimo do nosso ser, de nossa alma, com o nosso coração. Deus conhece intimamente nosso coração, Ele sabe quando estamos realmente sendo sinceros e verdadeiros. Devemos ter confiança em Deus e não em nós mesmos, e a consciência de que minhas ações e meus méritos não são suficientes.

Oração
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.

Um abraço a todos.

Maria Elian

-----------------------------------------------------------------------------

DEUS QUER DE NÓS UMA ORAÇÃO QUE PARTA DE UM CORAÇÃO CONTRITO, ARREPENDIDO, HUMILHADO, PENITENTE E DEPENDENTE DO AMOR DE JESUS CRISTO.

O Evangelho de hoje nos mostra com clareza qual é o pensamento que Jesus tem a respeito da nossa oração, e não somente no que se relaciona ao nosso vínculo com os outros, mas especialmente diante de Deus, que nos conhece mais do que nós mesmos. O ato de subir ao templo não é o que tem mais valia dos olhos de Deus, mas sim o sentimento com o qual nós nos dirigimos ao templo para adorá-Lo. O reconhecimento da nossa limitação e da nossa incapacidade diante do pecado e o acolhimento da misericórdia revelada em Jesus Cristo é o que nos justifica diante do Pai. A oração da auto louvação, isto é, da admiração a nós mesmos pelas coisas boas que fazemos ou das coisas ruins que não praticamos é um discurso que não agrada ao Senhor. Deus sonda os nossos corações e sabe como somos! Ele conhece as nossas misérias, por isso, a oração que proferirmos no silêncio será ouvida e agradável ou não aos Seus ouvidos, na medida da nossa humildade.

A idéia de humildade é muito deturpada pela mentalidade do mundo. Alguns acham que ser humilde é se rebaixar, deixar-se ser pisado, ficar calado diante das injustiças e ser explorado . Humilde é o homem ou a mulher que reconhecem a sua limitação e a medida da sua capacidade. Por isso, Deus quer de nós uma oração que parta de um coração contrito, arrependido, humilhado, penitente e dependente do amor de Jesus para ser salvo , porque é Ele quem nos justifica perante o Pai! O poder pertence a Jesus Cristo, a ação é Dele e nós, somos apenas instrumentos em Suas mãos misericordiosas. Se nos “acharmos justos ” por nossa conta própria, não precisaremos de defensor, receberemos a nossa própria justiça.

Portanto, esse evangelho é transformador, ele vem ensinar para nós que a nossa oração é um meio de comunicação eficaz com o Pai, mas só subirá aos céus se nascer de um coração humilde, simples e puro! Se quisermos ser justificados e elevados diante de Deus, precisamos diminuir para que Deus cresça em nós! Meu Deus, é preciso que eu diminua e que Cristo cresça em mim. Dai-me Senhor um coração puro e humilde e assim como aquele cobrador de impostos clamou a ti eu também Te peço agora: tende piedade de mim que sou pecador.

Amém

Abraço carinhoso

MARIA REGINA

=======================================

OS FARISEUS E OS PUBLICANOS DE HOJE

Domingo, 24 de outubro de 2010

"Dizem que tudo o que buscamos, também nos busca e, se ficarmos quietos, o que buscamos nos encontrará. É algo que leva muito tempo esperando por nós. Enquanto não chega, nada faças. Descansa. Já verás o que acontece enquanto isto." (Clarissa Pinkola)

Lc 18,9-14

O cobrador de impostos voltou para casa justificado; o outro não.

Neste Evangelho, Jesus nos conta a parábola do fariseu e do cobrador de impostos. Logo no início, o evangelista explica para quem Jesus a contou, de modo especial: “Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros”.

Como é triste encontrar pessoas convencidas, que só vêem qualidades em si mesmas e defeitos nos outros! “Eu estou bem com Deus – dizem elas – porque só cometo pecadinhos pequenos” São os fariseus de hoje. São pessoas que já se julgam salvas. O céu já está garantido; Deus vai apenas estender o tapete para elas passarem. A salvação, para essas pessoas, é mérito delas, não presente gratuito de Deus. No fundo, quem é santo é a pessoa, não Deus.

As boas obras são importantes, mas não são elas que nos salvam, e sim Deus, e gratuitamente. E Deus só concede a graça da salvação aos humildes, aos que estão convencidos de que são pecadores e não merecem o céu, como aquele cobrador de impostos.

Os fariseus são um entrave na Comunidade cristã. Eles se fixam em práticas antigas, porque nelas está a sua segurança, e ai de quem propõe uma mudança. Mesmo que a proposta venha do coordenador da Comunidade, ou do próprio pároco, é condenada por eles.

Se alguém nos perguntar: “Com qual dos dois homens da parábola você mais se identifica?” e alguém de nós responder que é com o cobrador de impostos, essa pessoa prova que é fariseu. Porque o fariseu julga-se sempre o melhor; e, na parábola, o melhor é o cobrador de impostos.

“O meu orgulho é ser humilde” dizem os fariseus. A nossa natureza pecadora é tão manhosa que existe até o orgulho disfarçado em humildade. Por exemplo, aqueles que dizem: “Eu não assumo tal cargo ou tal ministério na Comunidade, porque não sou digno”. Puro farisaísmo! Jesus falou: “O maior dentre vós, seja o vosso servo” (Mt 23,11).

Todo serviço é igualmente digno, desde o lixeiro, até o prefeito da cidade; desde o coroinha, até o papa. Perguntaram a uma árvore: “Por que não fazes barulho?” Ela respondeu: “Os meus frutos são a minha melhor propaganda”.

Um dia, um grupo estava reunido, rezando. A certa altura alguém disse: “Vamos agora rezar pela conversão dos pecadores”. E rezaram, sem nem se lembrarem que eles também eram pecadores. Por aí vemos que o farisaísmo está em todos nós, em uns mais, em outros menos.

Na sociedade de mercado, tudo se compra, tudo se vende, quase não há espaço para a solidariedade. A sociedade de mercado nos afasta das raízes da árvore da vida, que são o amor, a fraternidade e a gratuidade. “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

Certa vez, uma mocinha, que era analfabeta, foi à Missa. Na entrada de igreja, uma senhora, da Equipe de Acolhida, lhe ofereceu um folheto litúrgico. A mocinha pensou em pegar o folheto, para que a mulher não descobrisse que ela era analfabeta. Mas resolveu ser sincera e disse: “Eu não sei ler!” “Tudo bem, filha” disse a senhora. As duas trocaram sorrisos e a menina foi para o banco. No final da Missa, aquela senhora procurou a mocinha e disse: “Eu sou professora. Quer que eu lhe dê, na minha casa, um curso de alfabetização?” A garota aceitou com alegria. Claro, em casa é mais fácil, porque as duas poderiam combinar os dias e horários possíveis. Poucos meses depois, estava a professora novamente na igreja entregando folhetos, a mocinha chegou e pegou o seu com alegria. Agora, sem disfarce, porque realmente já sabia ler!

Como que a sinceridade e a humildade nos fazem bem! Se aquela menina tivesse disfarçado, como foi o seu primeiro desejo, teria perdido a grande oportunidade de ser alfabetizada! Se fazemos a nossa parte, Deus faz a dele.

Maria Santíssima era humilde. Na Anunciação, chamou a si mesma de escrava do Senhor. Quando a prima Isabel a elogiou, ela dirigiu o elogio para Deus, que olhou para a humildade de sua serva. Na vida pública de Jesus, nas horas em que ele era aclamado, ela estava escondida, fazendo os trabalhos mais humildes. Na hora humilhante da cruz, lá estava sua Mãe em pé, bem visível a todos. Que Nossa Senhora nos ajude a sermos humildes, porque “quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”

Padre Queiroz

================================

O FARISEU E O PUBLICANO

A Palavra que a liturgia deste XXX Domingo do Tempo Comum ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.

A primeira leitura define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.

O Evangelho define a atitude correta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos.

Na segunda leitura, temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo - a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem.

(Eclo 35,15b-17.20-22a)

Salmo Responsorial - Salmo 33

Segunda Carta de São Paulo a Timóteo (2Tm 4,6-8.16-18)

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 18,9-14)

Melhor que os demais!

A tendência de nos considerar "melhores que os demais" está muito mais arraigada em nós do que supomos. O triunfalismo de grupo (político, religioso, desportivo, profissional...) não foi superado. Segue muito ativo entre nós.

Expressão desta atitude é a consideração que minha cultura, minha religião, meu povo, meu grupo, eu mesmo, somos "o umbigo do mundo". Quando se vive desde esta ridícula centralidade, assumimos o papel do "orante fariseu". Apresentamo-nos ante os demais com essa ridícula pretensão de superioridade. E ao complexo de superioridade unimos o desprezo pelos demais, a desvalorização do que os outros são ou fazem e a supervalorização do que nós somos ou fazemos. Para isso utilizamos a auto-propaganda, a rivalidade, a ostentação vã, a arrogância. Diz-se que o vaidoso é aquele que fica encantado quando os demais o elogiam. O arrogante é aquele que se auto-elogia para evitar aos demais o esforço de ter que o elogiar. Tudo vaidade de vaidades!

Que são: o racismo, o fundamentalismo, o nacionalismo, o machismo... senão manifestações desta inquietante figura bíblica?

O pior de tudo é que quando pessoas ou grupos se apresentam ante Deus com essas pretensões e soberba, de ser os melhores, os primeiros, os escolhidos. Quem pode presumir ante Deus? Que é nossa pequenez ante sua grandeza? Que temos que não tenhamos recebido? E se recebemo-lo, por que presumir disso ante Deus? Quantas celebrações de aniversários e centenários nos desvelam um sentimento coletivo bastante parecido ao expressado pelo fariseu orante! Damos graças a Deus, por não ser como os demais.

Se o afligido invoca ao Senhor...

O que a Deus agrada e comove, no entanto, e o que lhe chega ao coração é a humildade, o grito do pobre, o lamento do afligido, o pedido de misericórdia do pecador, a consciência de se achar o último.

"Se o afligido invoca ao Senhor, Ele o escuta".

“Os gritos do pobre atravessam as nuvens até alcançar a Deus; não descansam até que Deus lhes atenda, e o juiz justo lhe faz justiça."

Ante nosso Deus, quem pode presumir de seus méritos, de suas ações, de sua perfeição? No fundo, o soberbo ante Deus, situa-se ante ele como rival, como autônomo, como exibidor de sua própria bondade, como opositor que merece o prêmio.

Justificativa pela humildade

Ainda que pareça que com a humildade não vamos a nenhuma parte, no entanto, só a humildade e a súplica de misericórdia nos abrem o caminho para a justificativa.

É Deus quem nos justifica. Não nós! É o Espírito nosso Advogado. Não nós! É Jesus quem nos salva. Não nós!

A tendência a nos auto-justificar é muito forte. Apenas toleramos uma repreensão. Saltamos em seguida com auto-justificativas. Como é difícil, para nós, deixar nas mãos de nosso Deus a nossa defesa, a nossa justificação!

A Palavra de Deus convida-nos a:

Deixar nas mãos de Deus todas nossas buscas;

Reconhecer nossa culpa, nossa limitação;

Suplicar uma e outra vez, misericórdia;

A não ser acusadores de nossos irmãos ou irmãs, pois isso é próprio dos diabos;

A deixar-nos envolver pela Misericórdia


E uma última palavra: o orgulho grupal, coletivo, também é perverso. Há grupos que se auto-idolatram, que se apresentam na sociedade como grupos messiânicos, salvadores... e desprezam aos demais Assumem a atitude do fariseu orante. Se vangloriam de suas virtudes e quase nunca reconhecem seus defeitos. Este domingo nos oferece a oportunidade de reconhecê-lo.

Jesus nos fala da "beatificação" do publicano. No exame de santidade, o publicano seria reprovado. Na atitude que assume ante Deus, se obtém matrícula de honra. Nosso Deus beatifica, aqui na terra, aos humildes, a quem clama por Ele com toda a alma reconhecendo sua culpa, sua limitação, seu pecado.

Padre José Cristo Rey García Paredes

================================

Domingo, 24 de outubro de 2010

30º Domingo do Tempo Comum

Santo Antônio Maria Claret, Bispo (Memória facultativa).

Outros Santos do Dia: Evergísio de Colônia (bispo, mártir), Félix, Sétimo, Fortunato e Arécio (mártires de Thibiuca), Martinho de Monte Mássico (monge).

Primeira leitura: Eclesiástico 35, 12-14. 16-18.
A prece do humilde atravessa as nuvens.
Salmo responsorial: 33, 2-3.17-19.23.
O pobre clama a Deus e ele escuta: o Senhor liberta a vida dos seus servos.
Segunda leitura: 2 Timóteo 4, 6-8. 16-18 .
Agora está reservada para mim a coroa da justiça.
Evangelho: Lucas 18, 9-14 .
O cobrador de impostos voltou para casa justificado, o outro, não.

A maior parte das parábolas de Jesus tem como pano de fundo a vida das aldeias da Galiléia e reflete diferentes experiências da vida no campo. Somente umas poucas saem desse marco. Uma delas é a do fariseu e do publicano, situadas no contexto urbano e, mais concretamente, na cidade de Jerusalém: no recinto do templo, o lugar propício para a purificação e a redenção dos pecados.


A influência e a atração do templo ia além das fronteiras da Palestina, como o mostrava claramente a obrigação do pagamento do imposto ao templo por parte dos judeus que não viviam na Palestina. Pagar esse imposto se havia convertido, no tempo de Jesus, em um ato de devoção para com o templo, porque este tornava possível que os judeus manifestassem uma ralação saudável com Deus.


No tempo de Jesus a cobrança de impostos não era feita pelos romanos diretamente, mas indiretamente, atribuindo postos de arbítrio e postos de controle a pessoas das elites urbanas da aristocracia.


Essas elites, contudo, não trabalhavam em postos de arrecadação, elas deixavam a gestão das mesmas a gente simples, que trabalhava a troco de um salário de subsistência. Os arrecadadores de impostos praticavam sistematicamente a pilhagem e a extorsão dos campesinos. Devido a isto, o povo tinha para com esses cobradores de impostos a mais forte hostilidade, por serem colaboracionistas do poder romano.

A população os odiava e os considerava ladrões. Tão desprestigiados estavam que se pensava que nem sequer podiam obter o arrependimento de seus pecados, pois para isso teriam que restituir todos os bens extorquidos, mais uma quinta parte, tarefa praticamente impossível ao trabalhar sempre com público diferente.

Isto faz pensar que o arrecadador de impostos da parábola era um alvo fácil dos ataques do fariseu, pois era pobre, socialmente vulnerável, virtualmente sem pudor e sem honra, o que é igual, um pária e marginal.

Em sua oração, o fariseu aparece centrado em si mesmo, naquilo que faz. Sabe o que não é: ladrão, injusto ou adúltero; nem tampouco como esse arrecadador, porém não sabe quem é na realidade. A parábola o levará a reconhecer quem é, precisamente não por aquilo que faz (jejuar, pagar o dizimo), mas por aquilo que deixa de fazer (relacionar-se bem com os demais).


O fariseu, além do mais, jejua duas vezes por semana e paga o dizimo de tudo que ganha. Faz inclusive mais do que está mandado na Torá. Porém, sua oração não é tão inocente. O que parece três classes diferentes de pecadores às quais ele alude (ladrão, injusto pecador) pode-se entender como três modos de descrever o arrecadador.

O arrecadador, contudo, reconhece com gestos e palavras que é pecador e nisso consiste sua oração. A mensagem da parábola é surpreendente, pois subverte a ordem estabelecida pelo sistema religioso judaico: há pessoas, que como o fariseu, acredita estar dentro e está fora, e há os que se crêem excluídos e estão dentro.


No relato, o fariseu se apresentou como um justo e agora este justo não é reconhecido; deve haver algo nele que o torne inaceitável aos olhos de Deus. Contudo, o arrecadador, nomeado com o nome de “esse” depreciativo, não é de modo algum desprezível. Que pecado teria cometido o fariseu? Talvez somente um: ter olhado com desprezo para o arrecadador e aos pecadores que ele representa. O fariseu se separa do arrecadador e o exclui do favor de Deus.


Deus, justificando o pecador sem condições, adora um comportamento diametralmente oposto ao que o fariseu lhe atribuía com tanta segurança. O erro do fariseu é o de ser “um justo que não é bom para com os demais”, enquanto que Deus acolhe graciosamente, inclusive o pecador. Esta parábola proclama, portanto, a misericórdia como valor fundamental do reino de Deus.

Com seu comportamento, o arrecadador rompe todas as expectativas e esquemas, desafia a pretensão do fariseu e do templo com seus meios redentores e reclama ser ouvido por Deus, já que não o era pelo sistema do templo e pela teologia oficial, representada pelo fariseu.


Se a interpretação da parábola é esta, então pode-se vislumbrar por que Jesus foi estigmatizado como amigo de arrecadadores e de pecadores e por que foi crucificado finalmente pelas elites de Jerusalém com a ajuda dos romanos e do povo.


Nesta parábola se cumpre o que lemos na primeira leitura do livro do Eclesiástico: “Deus não é parcial contra o pobre, escuta as súplicas do oprimido, não despreza os gritos do órfão ou da viúva quando repete sua queixa”. Deus está com os que o sistema deixou do lado de fora. Como esteve com Paulo de Tarso, como se lê na segunda leitura, que, apesar de não ter tido quem o defendesse, sentia que o Senhor estava a seu lado, dando-lhe forças.

Missionários Claretianos

================================

A ORAÇÃO É A NOSSA ARMA

Amados, tenho percebido, no meu dia-a-dia, que o que me sustenta é a oração. Falo isso não como uma mera transcrição de frase, e sim como uma experiência vivenciada.

O inimigo tem tentado nos derrubar, nos devorar. É bem verdade aquilo que São Pedro nos escreve em sua Primeira Carta: "Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar". E ele não descansa, não dorme. Poderia eu dormir, descansar, deixar de vigiar "uma hora" sequer?

Algo que tem sido de grande estímulo para me manter fiel à oração é o conhecimento de que o demônio não descansa. Somos jovens, fortes e vigorosos, dispostos a lutar por um ideal. Ideal! Foi isso que moveu milhares de estudantes por todo o mundo na década de 80, principalmente. Eles lutavam, uniam-se, enfrentavam o inimigo e até morriam por um ideal: liberdade (libertar-se das ditaduras políticas). Quem não se recorda do jovem estudante que se colocou à frente do tanque de guerra na Praça da Paz Celestial, na China?

As músicas naquele período tinham uma mensagem, uma informação e uma formação. E, hoje, quais as mensagens ou formações que temos? Posso afirmar, sem medo, são "deformações". As músicas e a mídia (em sua maioria) têm retirado dos jovens os ideais, têm deformado a juventude, em consequência disso, a família e, por conseguinte, a humanidade.

Estamos sendo anestesiados. Basta! Tudo isso não é ação, meramente humana, mas do anticristo. Lembram-se? "Vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar."

Vamos juntos construir uma nova história. Mas sabemos que para mudarmos o mundo precisamos mudar o nosso "metro quadrado", ou seja, precisamos ser novas criaturas em nome de Jesus e pelo poder do Espírito Santo. As graças estão sendo derramadas abundantemente. Receba-as!

O nosso ideal é bem maior que o de antigamente. Antes lutávamos por uma liberdade política, hoje devemos lutar para manter a Liberdade do pecado, a qual nos foi garantida por Jesus. Não podemos entregar nossa alma ao inimigo, precisamos resgatar nosso ideal, unir forças (cristãos) e "Buscar as coisas do Alto".

Vamos à luta, sem ter medo, pois o nosso General nos garante que já somos vitoriosos em Seu nome. Ele nos dá a força, a sabedoria, a coragem, a graça, mas espera de nós o esforço, espera que façamos a nossa parte. Ele é Jesus – o Vitorioso das batalhas – "Coragem, eu venci o mundo" nos diz Ele, que também nos garante "Estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos".

Como São Paulo nos afirma: "Não é contra homens de carne que temos de lutar, mas contra os principados e potestades". Logo, a nossa arma é a ORAÇÃO. Pegue a sua!

Estamos unidos nessa arma.

Em Cristo,

Emanuel Stênio
Comunidade Canção Nova - www.cancaonova.com

=================================================

O FARISEU E O PUBLICANO REZAM.

Neste evangelho Jesus inventa uma estória com dois personagens daquela época. O fariseu e o publicano.

O primeiro se julgava um especialista no cumprimento da Lei, perfeito e melhor que os outros. O segundo, era desprezado pela população por pegar dinheiro do povo para os romanos. Por isso era considerado impuro e grande pecador.

Jesus mostra que o fariseu pela sua arrogância, e por se considerar santo e melhor que todos, teve a sua oração anulada, e saiu do templo com um pecado a mais. Ao passo que o publicano pela sua humildade, por se reconhecer um pecador, e por pedir a misericórdia de Deus, sua oração foi ouvida.

Jesus nos ensinou a rezar, principalmente pelo seu exemplo, rezando diariamente na frente dos discípulos e de seus familiares.

Jesus enquanto Deus não precisava rezar ou orar, mas para nos deixar o exemplo, Ele rezou muito. Levantava de manhã antes do amanhecer e se retirava a um lugar deserto para orar. Às vezes passava a noite inteira em oração.

E nos disse que devemos vigiar e orar sem cessar, pois o espírito está preparado, mais a carne é fraca.

Ele nos deu o exemplo, pois rezava: de manhã, à noite, às refeições, na sinagoga (igreja). Suas orações eram sempre inventadas na hora, eram espontâneas.

Jesus rezou:

De noite: ( Lc.6,12) Na montanha, Ele passou a noite toda rezando...

De manhã: ( Mc.1,35) Ao amanhecer foi rezar a sós...

Nas alegrias, agradecendo: (Lc. 10,21) "Eu te louvo, Pai porque escondestes estas coisas dos sábios e as revelastes aos pequeninos..."

Na tristeza: ( Lc.22,41) "Pai... afasta de mim este cálice..."

Pedindo:( Lc.23,34 e Jo.17) "...Pai perdoai-lhes porque não sabem o que fazem..."

Jesus nos ensinou a rezar porque Ele conhecia como ninguém a natureza humana, suas fraquezas e suas limitações. Se por um lado nós pecamos durante o dia, podemos contar sempre com o perdão de Deus, pois Ele é amor. E isso nós faremos momentos antes de dormir. No momento em que prestamos conta a Deus do nosso dia. Começamos pedindo perdão, depois agradecemos tudo que quê Ele nos deu, e finalmente pedimos o que precisamos, mas não devemos pedir somente para nós, mas sim também para nossos familiares, amigos e até inimigos. Isso mesmo! Até pelos inimigos. Não só para que eles não nos façam mal, mas pela sua conversão.

Já me perguntaram: Por que às vezes rezamos, pedimos e não conseguimos nada?

Pode ser, que:

Rezamos distraídos ou mesmo sem fé o suficiente;

Pedimos uma coisa que não está de acordo com o plano ou a vontade de Deus; (Jesus mata meu vizinho, ele me incomoda muito!);

Pedimos para testar a Deus, para ver se realmente Ele é poderoso. (Como o fez Herodes)

Irmãos: somos limitados e dependentes, mas unidos a Deus pela oração, nossa coragem aumenta, nossos problemas serão facilmente solucionados. E é aí que se encontra aquilo que mais procuramos na vida, a felicidade, que está na certeza de que não estamos sozinhos diante dos obstáculos normais e extraordinários desta vida terrena.

Tem gente que só reza quando a "coisa fica preta". Só se lembram de Deus na hora do apuro: Na hora do sequestro, do incêndio, da morte iminente do filho, etc.

O próprio Jesus que era Deus rezou para nos dar o exemplo. Sendo Deus, Ele não precisava rezar, mas quis nos ensinar que sem Deus não somos nada, e que precisamos pedir sempre a sua força, sua proteção nos perigos, etc.

Podemos e devemos rezar todo instante. Para isso, basta elevar o nosso pensamento a Deus.

Os principais momentos em que precisamos falar com Deus, são: Ao levantar, nas horas de perigos, nas horas de alegrias (agradecendo), às refeições, na Igreja, e antes de dormir, ou a qualquer hora.

Jesus nos ensinou a rezar com: Fé, confiança, humildade, com insistência.

Podemos inventar as nossas próprias orações, falando com Deus do nosso jeito. Esse tipo de conversa com Deus se chama: Oração espontânea ou informal. E também podemos pronunciar ou ler as orações que foram feitas por outras pessoas, como os salmos, o credo, o pai nosso, etc. A esse tipo de oração foi dado o nome de oração formal.

Em resumo, orar, ou rezar, é conversar com Deus, e podemos fazer isso a qualquer hora, e em qualquer lugar, porque Deus é onipresente, isto é, Ele está em toda parte. E Onisciente, por que vê tudo que eu faço, até mesmo o que eu penso. Quem disse que nós devemos rezar foi o próprio Jesus.

Quantas vezes você já rezou hoje? Irmãos não deixem para rezar na hora que “a coisa ficar preta!” Comece agora!

Sal.

=========================================

PEDIR EM ORAÇÃO E FAZER BEM SEGUNDO A VONTADE DE DEUS.

Jesus nos orienta hoje a sermos perseverantes na oração, devemos pedir, procurar e bater, com a certeza de que nos será dado, de que acharemos, e que a porta será aberta. Podemos ser insistentes, Deus não se aborrecerá conosco, pela oração estamos unidos a Ele, mas sempre com humildade, com confiança, fazendo a vontade de Deus, e agindo para possamos receber as graças. E podemos nós perguntar: como cumprirei a vontade do Pai? Deus quer que façamos pelos nossos irmãos o que eles esperam de nós, da mesma forma que esperamos que Deus faça por nós o que estamos precisando. O que devemos fazer pelos nossos irmãos? Fazer o bem. Ao fazer o bem pelos irmãos, nossas orações serão ouvidas, nossos pedidos serão atendidos. Deus é bom e nunca deixará de atender um filho ou filha, desde que o que for pedido em oração seja para o nosso bem e para o bem do próximo.

Em nossas orações peçamos coisas boas, que farão diferença em nossas vidas, e em beneficio do próximo. Não sejamos egoístas. Eu acredito que quando rezamos pelos irmãos, que estão em dificuldade, nos tornamos pessoas melhores, a vida fica melhor, até porque passamos a perceber que existem pessoas com problemas maiores que o nossos. Que tal fazer pelos outros o que queremos que seja feito por nós? Tente hoje orar pelos outros, e seja grato ao Pai por tudo.

Deus é bom, e em sua infinita bondade de pai, Ele sempre atenderá o pedido de um filho, quando for para o seu bem. Ele não deixará de atender. Podemos pedir tudo ao Pai, desde que esteja de acordo com o seu projeto de salvação e de vida para todos. No evangelho de terça-feira Jesus no ensinou a rezar a Pai nosso, rezemos então a oração de que Ele nos ensinou. Façamos nossas orações com tranqüilidade, em silêncio, sem alardes, Deus ouvirá nossas preces, Ele é nosso Pai, cuida e zela de nós, como um bom pai cuida de seus filhos, e sabe de todas as nossas necessidades. Em oração pratiquemos a caridade, a justiça, buscando nossa conversão, sendo fieis ao evangelho.

Oração
Pai, dá-me um coração grande, capaz de demonstrar um amor imenso ao meu semelhante, na total gratuidade e sem interpor restrições. Faze-me compreender que, no Filho Jesus, manifestou-se a prova maior de amor que o Pai tem para comigo.

Um abraço a todos.

Elian

=========================================

30º Domingo do Tempo Comum

Evangelho (Lucas 18,9-14)

Domingo, 24 de Outubro de 2010

ORAÇÃO E HUMILDADE

A oração tem sido chamada de "hora da verdade." Mas tem que ser a verdade, toda a verdade e nada além da verdade, sem dúvida, o fariseu estava dizendo a verdade: Ele estava vivendo uma vida reta, ele estava fazendo tudo o que ele alegou estar fazendo. Mas ele não estava orando, estava dando a Deus um inventário de suas boas ações. "Eu dou 10% da minha renda ...." De qualquer forma ele não poderia ser acusado de ter uma baixa auto-imagem .. Isso pode ser uma coisa boa em si, na medida em que vai Mas ele prefaciou tudo dizendo: "Deus, agradeço-vos que não sou como as outras pessoas: os ladrões, trapaceiros, adúlteros...." Sua opinião elevado de próprio dependia da sua baixa opinião dos outros.

Sim, temos de usar o boné e ver se ele se encaixa. A maioria de nós seria muito inteligente para se vangloriar abertamente de coisas que fazemos, mas há formas sutis de colocar os outros para baixo a fim de nos fazer parecer melhor. Como é que trabalho? Não tenho a certeza que estou em mim (ou eu estou com medo de olhar), assim que eu desenvolver um olho para o pior em outras pessoas. Ele me permite sentir, "Eu não sou tão ruim como eles são." Estou ciente de todo o tempo que eu perdi, todos os atos grandes e pequenos de covardia e mesquinhez, de todas as traições: Eu me sinto miserável, então eu me concentro em panos de outras pessoas Isso não é uma forma decente para viver, e no fundo. Eu sei disso.

Vivemos hoje numa cultura de desconfiança. Há uma suspeita generalizada de que a bondade é pura hipocrisia. Isso limpa a costa para quem quer menosprezar os outros e o que eles fazem. O problema é que há uma meia-verdade nele. Um monte de "virtudes", na verdade vem do lado oposto da virtude; eles tentam provar que eu não sou o que sou (Veja 12 de outubro) tornam-se covardes corajosos, as pessoas só se tornam gregário, as pessoas fracas buscam maneiras de obter energia "Virtudes. 'pode ser over-reações para a verdade desagradável do que eu sou Tudo esconde dentro de si o seu oposto. - isto é, se não houve nenhuma transformação real, mas apenas a repressão.

Jesus disse: "Amai os vossos inimigos." Ame seu oposto. Então você não pode vestir-se com seus vícios. Você pode até ver que seus vícios são, por vezes a forma irreprimido de suas próprias virtudes, e você pode aprender um tipo de compaixão e incentivo ao invés da crítica. É sempre útil se perguntar: Por que se essa pessoa is My enemy? Ele toca algo doloroso em mim, me faz lembrar de algo que eu preferiria esquecer. No final, eu possa até mesmo aprender a dizer: "Deus, tem misericórdia de mim! Um pecador "Essa é a forma mais sincera de oração: é a verdade, toda a verdade e nada além da verdade.

SEJA SIMPLESMENTE FELIZ!

Professor Isaías da Costa

isaiasdacosta@hotmail.com

========================================

=============================================

Homilia do Mons. José Maria – XXX Domingo do Tempo Comum (Ano C)

Oração: Autêntica ou Falsa?

“A oração do humilde atravessa as nuvens”, diz Eclo 35, 21: sobe até Deus e desce cheia de frutos.

Em Lc 18, 9 – 14 Jesus põe em confronto a oração do soberbo e do humilde, contando-nos a parábola do fariseu e do publicano.

Antes de narrar a parábola, São Lucas preocupa-se em mencionar que Jesus falava a uns que confiavam em si mesmos, como se fossem justos, e desprezavam os outros. O Senhor fala de dois personagens bem conhecidos de todos os ouvintes: Subiram dois homens ao Templo para orar: um fariseu e outro publicano. Percebeu-se logo que, embora ambos tenham ido ao Templo com a mesma finalidade, um deles não fez oração. Não falou com Deus num diálogo amoroso, mas consigo próprio. Na sua oração, não há amor como também não há humildade. Está de pé, dá graças pelo que faz, mostra-se satisfeito. Compara-se com os outros e considera-se mais justo, melhor cumpridor da Lei. Parece não necessitar de Deus. Na oração, ao invés de louvar a Deus, louva-se a si mesmo… Sua oração é longa: é uma arrogante exaltação de si. Sua Salvação não é dom de Deus, mas conquista de suas “boas obras”.

O publicano “ficou de longe, e por isso Deus aproximou-se dele mais facilmente. Não atrevendo a levantar os olhos ao céu, tinha já consigo Aquele que fez os céus… Que o Senhor esteja longe ou não, depende de ti. Ama e se aproximará” (Santo Agostinho). O publicano conquistou a Deus pela sua humildade, pois “Ele resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes” (Tg 4, 6). Não se considera melhor do que os outros… Nem os julga… Sua oração é breve: resume-se em pedir perdão.

Efetivamente, a humildade é o fundamento do nosso trato com Deus.

“Deus gosta – ensina Santo Afonso Maria de Ligório – de que trateis familiarmente com Ele. Tratai com Ele dos vossos assuntos, dos vossos projetos, dos vossos trabalhos, dos vossos temores e de tudo o que vos interesse. Fazei-o com confiança e com o coração aberto, porque Deus não costuma falar à alma que não lhe fala.” Mas falemos-Lhe com a simplicidade da humildade.

Jesus começa a parábola do fariseu e o publicano (Lc 18, 1) insistindo em que é preciso orar sempre! O Mestre quer dizer-nos de muitas maneiras que a oração é absolutamente necessária para segui-Lo e para empreender qualquer tarefa cujo valor permaneça para além desta vida passageira.

Nos começos do seu Pontificado, o Papa João Paulo II declarava: “A oração é para mim a primeira tarefa e como que o primeiro anúncio; é a primeira condição do meu serviço à Igreja e ao mundo.” E acrescentava: “Todos os fiéis devem considerar sempre a oração como a obra essencial e insubstituível da sua vocação… Sabemos bem que a fidelidade à oração ou o seu abandono são a prova da vitalidade ou da decadência da vida religiosa, do apostolado, da fidelidade cristã.” Sem oração, não poderíamos seguir o Senhor no meio do mundo. A oração é tão indispensável como o alimento ou a respiração para a vida do corpo.

Façamos um exame, uma reflexão, sobre como estamos rezando! Examinemos hoje se a nossa oração, o nosso trato diário com Jesus, vivifica o nosso trabalho, a vida familiar, a amizade, o apostolado… Sabemos que tudo é diferente quando primeiro falamos com o Mestre. É na oração que o Senhor dá luzes para entender as verdades.

Peçamos ao Senhor a graça de termos zelo, amor, pelos tempos de oração, que defendamos os tempos dedicados à oração, “estando a sós com quem sabemos que nos ama” (Santa Teresa), pois dela tiramos forças para santificar os nossos afazeres diários, para converter em graça as contrariedades e para vencer todas as dificuldades. A nossa fortaleza está na proporção do nosso trato com o Senhor.

Não deixemos nunca a oração! Escreve Santa Teresa: “Outra coisa não me parece perder o caminho senão abandonar a oração.” Não devemos ficar preocupados se algumas vezes a oração se torna árida, não experimentamos nenhum sentimento especial enquanto tentamos rezar. No tratado sobre a oração, ensina São Pedro de Alcântara: “Para quem se empenha seriamente em fazer oração, virão tempos em que lhe parecerá vaguear por um deserto e, apesar de todos os esforços, não sentir nada de Deus. Deve saber que essas provas não são poupadas a ninguém que tome a oração a sério [...]. Nesses períodos, deve esforçar-se firmemente por manter a oração, que ainda que possa dar-lhe a impressão de um certo artificialismo, é na realidade algo completamente distinto: é precisamente nessa altura que a oração constitui uma expressão de sua fidelidade a Deus, na presença do qual quer permanecer mesmo que não seja recompensado por nenhuma consolação subjetiva.”

“É a presença silenciosa de Deus na base do nosso pensamento, da nossa reflexão e do nosso ser, que impregna toda a nossa consciência.” (Bento XVI)

Nesse DIA MUNDIAL DAS MISSÕES, o papa nos lembra que… “é uma ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e conferir às atividades pastorais ampla conotação missionária…

‘Queremos ver Jesus’ é um apelo atual… Os homens de nosso tempo pedem aos fiéis que não apenas “falem” de Jesus, mas “apresentem”, fazendo resplandecer o seu rosto, em todos os cantos da terra.

A oração ajudará a ser “Discípulos-Missionários”

Mons. José Maria Pereira

=======================================

Homilia do Padre Françoá Costa – XXX Domingo do Tempo Comum (Ano C)

Conhecimento próprio

A falta de conhecimento próprio é causa de muitos erros na nossa vida. Pensamos que somos o que não somos e não consideramos o que realmente somos. Frequentemente sofremos à toa, simplesmente porque não nos conhecemos. O desconhecimento de quem somos pode levar-nos inclusive à depressão quando vemos a nossa imagem desfigurada por alguém. O que acontece é que essa imagem que formamos de nós mesmos não é a nossa verdadeira imagem, mas uma mera caricatura. Não serve para nada! Qual é a nossa verdadeira imagem, então?

A falta de conhecimento próprio pode levar-nos tanto à baixa estima quanto à vanglória. Alguns “se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros” (Lc 18,9). Vangloriamo-nos, isto é, temos uma glória vã, porque não nos conhecemos. Uma das consequências é a falta de critério em relação às nossas ações e às dos outros: excessivo rigor para com os outros, extrema misericórdia para conosco mesmos. São Josemaría Escrivá deixou escrito: “Nunca queres esgotar a verdade”. – Umas vezes, por correção. Outras – a maioria-, para não passares um mau bocado. Algumas, para evitá-lo aos outros. E, sempre, por covardia. Assim, com esse medo de aprofundar, jamais serás homem de critério” (Caminho 33).

Não adianta! Enganar-nos a nós mesmos não é o caminho. Conta-se que Dionísio I de Siracusa pensava de si mesmo que era um poeta excelente, tanto era assim que um belo dia se alegrou de ler os seus versos diante de Filoxeno, um autêntico poeta. Ao terminar, o poeta criticou os versos de Dionísio. Este, como um verdadeiro tirano e sem respeito à opinião dos outros, mandou prender a Filoxeno sem maiores explicações. Mas, depois de alguns dias, compôs outros versos e tanta foi a sua curiosidade em saber a opinião de Filoxeno que o mandou trazer da prisão e leu novamente as rimas que compusera. O poeta, depois de escutar, disse aos guardas que o tinha conduzido à presença do rei: “Devolvei-me à prisão”.

Como conhecer-nos a nós mesmos? Em primeiro lugar, dispondo-nos a obter esse conhecimento com humildade para aceitar-nos como somos. Deus nos ama não apesar de sermos dessa ou daquela maneira, mas com tudo o que somos e temos. É diante de Deus que alcançaremos o verdadeiro conhecimento sobre nós mesmos, pois nos conhece melhor que nós mesmos. Em segundo lugar é muito importante perder o medo de chamar as coisas pelo nome: soberba, preguiça, gula, luxúria, etc. Nada de eufemismos como: autoafirmação do eu, falta de disposição, apetite abundante para a mesa ou para a cama etc. Quando não tivermos medo de saber quem somos, isto é, sem assustar-nos e quando saibamos conviver pacificamente conosco mesmos, lutando por ser melhores, o nosso conhecimento próprio irá de progresso em progresso.

É interessante que às vezes não dizemos algumas verdades às pessoas porque sabemos que vão se ofender ou que ficarão brabas, ou ainda, que deixarão de falar conosco. Será que Deus não nos dá um maior conhecimento sobre nós mesmos porque sabe que ficaríamos irritados, não nos aceitaríamos ou, ainda, colocaríamos a culpa nele? Como é importante dizer ao Senhor: “Pode me mostrar, Senhor, quem sou eu. Por favor, me mostra pouco a pouco, à medida que me prepares, mas, não deixe de fazer com que eu progrida nesse conhecimento”. A sinceridade com Deus é muito importante, e o mesmo se diga da sinceridade para com os demais. Dessa maneira, seremos homens e mulheres de critério, de personalidade, firmes.

Os santos se consideravam tão pouca coisa e, ao mesmo tempo, era muito conscientes da sua dignidade de filhos de Deus, a tal ponto de ignorar as ofensas pessoais que os outros pudessem dirigir-lhes. Sabiam que qualquer coisa que os outros pudessem dizer deles ainda era pouco diante daquele conhecimento que Deus lhes ia concedendo. E, no entanto, esse conhecimento os mantinha em paz porque estava fundamentado no fato de sentirem-se filhos muito amados de Deus e na humildade cada vez maior que Deus lhes concedia.

Ao conhecermo-nos a nós mesmos, tampouco iremos por aí alardeado: pobre de mim! Eu sou tão pequeno, tão humilde, não sei fazer nada. Uma das frases mais bonitas daquele delicioso romance de Dickens, David Cooperfield, é a seguinte: “estou convencido que o homem que sabe o que vale não deixa de ser modesto”, com autêntica modéstia e com otimismo.

Para ajudar no nosso conhecimento próprio, um propósito que poderíamos fazer nesse domingo é o de realizar, diariamente, o nosso exame de consciência. Talvez sejam úteis essas três perguntinhas: no dia de hoje, o que eu fiz de bom? O que eu fiz de mal? O que eu posso fazer melhor? A cada uma dessas perguntas correspondem três atitudes, respectivamente: agradecer, pedir perdão, pedir ajuda.

Pe. Françoá Costa

=============================================

Homilia de Dom Henrique Soares da Costa – XXX Domingo do Tempo Comum (Ano C)

Eclo 35,15b-17.20-22a

Sl 33

2Tm 4,6-8.16-18

Lc 18,9-14

No Domingo passado, a Palavra de Deus nos falava da oração. Vimos, naquela ocasião, que rezar nos coloca diante de Deus com toda a nossa vida: a oração é a atitude fundamental do homem de fé. Quem não reza é ateu, fechado em si, na sua auto-suficiência. Para quem não reza – ou não reza de verdade, com espírito de orante -, Deus na passa de um objeto. Neste sentido, Santo Agostinho dizia que “a fé não é para os soberbos, mas para os humildes”. Somente aquele que se sabe pequeno e frágil, imperfeito e limitado diante de Deus reza de verdade. Por isso o Eclesiástico afirma que “a prece do humilde atravessa as nuvens”. E aqui não se trata simplesmente de uma oração de momento, mas de uma atitude de vida: atravessa as nuvens os desejos do coração daquele que vive a vida diante de Deus e não fechado em si mesmo: “Bendirei o Senhor Deus em todo tempo, seu louvor estará sempre em minha boca!” – Vejam: é este o verdadeiro orante, porque é este o verdadeiro crente: aquele que sabe bendizer a Deus em todo o tempo – seja no tempo bom, seja no mau. “Seu louvor estará sempre em minha boca!”

Pensando nisso, meditemos na parábola de Jesus, sobre a atitude dos dois homens que sobem ao Templo para rezar… Por que Jesus a contou? Contou-a “para alguns que confiavam na sua própria justiça, isto é, na sua própria retidão, nos seus próprios méritos, na sua própria santidade e desprezavam os outros”. Como reza o fariseu? Santo Agostinho explica que ele nem sequer reza: “Procura nas suas palavras o que ele pediu. Não encontras nada! Foi para rezar, mas não rezou a Deus; só louvou a si próprio! Mais ainda: não lhe bastou não rezar, não lhe bastou louvar a si próprio e ainda insultou aquele que rezava de verdade!” O fariseu, na verdade, é incapaz de uma verdadeira comunhão com Deus: ele somente tem a si próprio ante seus olhos, ele é o seu próprio Deus, a sua própria satisfação e, quando se mede com os outros, é para insultar e desprezar interiormente… Bem diferente de Jesus, que tinha tudo para nos acusar e, no entanto, quando nos olha, é para ter compaixão, para perdoar, para nos estender a mão.

E o publicano? Qual a sua atitude? “Ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!”’ De modo poético, diz Santo Agostinho que “o remorso o afastava, mas a piedade o aproximava; o remorso o rebaixava; mas a esperança o elevava”. Eis a atitude do homem aberto para Deus, daquele que se vê na luz do Senhor: tem consciência do seu nada, da sua miséria, do seu pecado, mas sabe que é amado por Deus; sabe que o que de bom possui e faz é dom da graça do Senhor! E porque assim vive e assim procede, esse pobre pecador experimenta a misericórdia de Deus, daquele que, como diz o Salmo, “volta sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido” . Como termina a parábola? Deixem-me ainda citar Santo Agostinho: “Escutaste o contraste entre o fariseu e o publicano; escuta agora a sentença. Escutaste o soberbo acusador e o réu humilde. Escuta, agora, o Juiz: ‘Em verdade eu vos digo: aquele publicano saiu do templo justificado, não o fariseu’. Senhor, dize-nos o motivo! Perguntas o por quê? Eis: ‘ Porque quem se exalta, será humilhado, e quem se humilha, será exaltado’. Ouviste a sentença; guarda-te bem de caíres no motivo; ouviste a sentença; preserva-te da soberba!”

Meus caros, não é esta a nossa grande tentação? Achar que somos bons, que somos justos diante de Deus, que mereceríamos um prêmio de honra ao mérito. E, ainda mais: do alto da nossa auto-suficiência, quantas e quantas vezes julgamos, condenamos e executamos os outros! No entanto, se nos recordássemos os nossos pecados com sinceridade, como o publicano, não nos acharíamos grandes diante de Deus e não julgaríamos nem condenaríamos, como o fariseu. Pensemos nos tantos benefícios que do Senhor recebemos, pensemos nos nossos pecados e na nossa preguiça para amá-lo como ele deve ser amado, pensemos nas nossas incoerências e infidelidades, pensemos nas nossas fraquezas… Se assim o fizermos, não teremos a pretensão de merecer nada diante de Deus, seremos humildes e também mais compreensivos com as fraquezas dos irmãos. Nunca percamos de vista o seguinte: aquele que se acha merecedor diante do Senhor, merece, na verdade somente a sua repreensão, pois ainda não compreendeu de fato que Deus nos amou primeiro e não só nos chamou à vida, como também deu-nos o seu Filho quando ainda estávamos nos nossos pecados! Estejamos atentos ao exemplo de São Paulo, na segunda leitura de hoje. Ele, que tinha tanto de se gloriar, porque combateu o bom combate, com toda humildade esperou do Senhor o prêmio da coroa da justiça. Que diferença do fariseu! Este, confiava na sua própria justiça; o Apóstolo esperou na justiça do Senhor. Por isso, na fraqueza experimentou a força do Senhor e, na tribulação, experimentou que o Senhor lutou por ele…

Que este mesmo Senhor nos dê a graça de um coração humilde, que coloque somente nele a confiança, o repouso e a esperança da salvação. Assim, seremos livres da soberba e justos diante de Deus. Amém.

Dom Henrique Soares da Costa

====================================

Nenhum comentário:

Postar um comentário