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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Comentários do Prof. Fernando


Comentários do Prof. Fernando –  13 de fevereiro = 6º Domingo do Tempo Comum
(6ª semana = de 13 a 19 de fevereiro de) 2011
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Eclo 15,15-20
Sl 119,1-34
1Cor 2,6-10
Mt 5,17-37
6º Domingo comum
Gn 4,1-5.25
Sl 50

Mc 8,11-13
SS. Metódio e Cirilo – padroeiros da Europa
Gn 6,5-8.7,1-5.10
Sl 29

Mc 8,14-21
3ªfeira da 6ª semana comum
Gn 8,6-13.20-22
Sl 116,10-19

Mc 8,22-26
4ªfeira da 6ª semana comum
Gn 9,1-13
Sl 102

Mc 8,27-33
5ªfeira da 6ª semana comum
Gn 11,1-9
Sl 33

Mc 8,34-9,1
6ªfeira da 6ª semana comum
Hb 11,1-7
Sl 145

Mc 9,2-13
sábado da 6ª semana comum

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13 de fevereiro = 6º Domingo Comum
Da 1ª leitura – Eco.15,15-20
Se quiseres observar os mandamentos, eles te guardarão; se confias em Deus, tu também viverás
Do Salmo de resposta – 119
Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo
Da 2ª leitura -1 Cor 2,6-20
A nós Deus revelou esse mistério, pelo Espírito que tudo esquadrinha (até as profundezas de Deus)
Da leitura do Evangelhor Mt 5, 17-37
Se vossa justiça não for maior que a dos mestres da Lei e  fariseus não entrareis no Reino dos Céus

De um lado o Mestre de Nazaré sempre afirmou que não vinha destruir a Lei. De outro lado é claro em dizer que de nada adiante cumprir a Lei como os fariseus (que eram extremamente rigorosos no seu cumprimento) e nem mesmo estudar e conhecer a Lei, como os “teólogos” e “pastores” de seu tempo que a ensinavam ao povo.
Paulo insiste diversas vezes que é necessário passar da Lei à Fé.
Ben Sirac, o escritor do livro do Eclesiástico nos lembra hoje que guardar os mandamentos é bom porque eles nos guardarão. Eles nos “protegem”.
O Salmo do dia nos alerta que há um caminho a percorrer e que se pode “progredir” nesse caminho da “lei do Senhor”.
Talvez a chave para interpretarmos o anúncio de Jesus no texto de hoje do Evangelho (que nossa justiça não esteja reduzida aos cumpridores ou mestres da Lei) esteja na leitura da carta aos Coríntios. Porque vivemos não com argumentos claros e distintos como às vezes nossa catequese quer ensinar às crianças. Vivemos do mistério que só Deus revela por seu Espírito. Porque o Espírito é o único que penetra até o mais profundo de nosso ser como é capaz de esquadrinhar as profundezas do próprio Deus.
A pedagogia desde Moisés era apropriada para conduzir a massa do povo de Israel em sua caminhada para a terra prometida: as proibições (exceto a do mandamento de amar pai e mãe que é enunciado em termos positivos) dão os limites que não se deve ultrapassar sob pena de cair fora da estrada.
Mesmo a revelação da Páscoa de Cristo (amar é dar a vida) não nos diz como realizar esse ideal de comportamento. Assim como nos aperfeiçoar no caminho dos mandamentos, também a “lei” de amar não nos diz como fazê-lo. Agir por amor, no máximo nos indica que nosso comportamento é viver (indicação positiva) de modo contrário ao que está proibido pelos mandamentos (indicação negativa, prescrição do que não nos convém).
Jesus sabia que não é possível criar uma lei que nos diga como amar. Temos de descobrir o modo e responder a cada situação junto dos outros a quem queremos amar (essa a verdadeira “lei”). Por isso, por meio de parábolas e de toda sua pregação (de palavras e de vida) insiste em que Deus não recusa entregar o seu Espírito a quem o procura no íntimo de sua oração.
A nossa catequese, antes de fazer as crianças decorarem os mandamentos deveria ajudá-las a descobrir a oração... Talvez a nossa pregação, antes de anunciar comportamentos morais deveria ajudar as pessoas a descobrir que podem escutar diretamente a voz de Deus por meio dos sacramentos e por meio do silêncio: na oração.
Será que nossas celebrações e missas são mais um programa de auditório do que ocasião de oração ? A liturgia, afinal, é
- a oração em comunidade (= em assembléia, como igreja, dentro do povo de Deus)
- diante de nosso criador (= origem de todo bem)
- que Jesus nos ensinou a chamar de Pai (= início de todo movimento de amor).

Resumo das leituras da 6ª semana (13 a 19 de fevereiro)

A primeira leitura , do Gênesis, mostra na vida humana comum, um casal com seus filhos (Caim, Abel, Set...) e como em todas as gerações há filhos dos homens capazes de fazer o bem, capazes de reconhecer sua fonte e origem no criador mas também capazes de praticar o mal (o Pecado, em termos bíblicos) causando mal à comunidade. Noé e sua sobrevivência em meio ao dilúvio é espelho de toda a história humana que tanto pode levar à destruição como à ação de graças. Depois o esquema da torre de Babel mostrando de novo a união ou a desunião da humanidade por meio do símbolo da diversidade das línguas.
Em todos os textos selecionados para esta semana podemos ver o que os estudiosos chamam de “lei natural”. Em sua consciência, independentemente da revelação da Lei, o homem é capaz de praticar o bem e afastar-se (ou não) do mal. Na última leitura, tirada da carta aos hebreus, lembra-se que a Fé já está presente desde Abel, nas escolhas humanas que fazemos todos os dias. Paulo, que, em Romanos insiste exatamente no tema da “lei natural”, tinha mesmo razão ao propor (em outros textos) a fé como único caminho para irmos além da Lei, como o Cristo nos ensinou no domingo, dia 13. A fé, portanto, “natural” ou revelada por meio da religião, é o caminho para nosso discernimento na busca de amar (verbo em “positivo”) capaz de nos fazer guardar os mandamentos (que são as proibições, em “negativo”), essas “leis” que apontam os limites, além dos quais a consciência humana mesma já percebia a presença do mal, do pecado e da destruição da morte.

As leituras do Evangelho nos levam pelo capítulo 8 de Marcos a meditar, como os discípulos, no ensino do Mestre. Ele nos guia pelo caminho do viver, que é inevitavelmente feito de cruz e dificuldade, para o qual precisamos de discernimento espiritual e não apenas do cumprimento de regras. No início do cap. 9 a experiência da transfiguração aponta para a esperança da “glória” (habitualmente escondida na vida quotidiana).

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( Prof. FernandoSM. – USU, Rio – fesomor2@gmail.com )

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