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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comentários – Prof. Fernando


Comentários – Prof. Fernando
OITAVA DA PÁSCOA – DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA 1º de maio, 2011

            Nesse 2º Domingo da Páscoa, tradicionalmente chamado Oitava da Páscoa, e também Domingo da Divina Misericórdia, acrescentemos à liturgia do dia nossa atenção para a coincidência de outras comemorações do dia e a lembrança de dois santos poloneses. Santa Faustina foi declarada santa por João Paulo II (abril de 2000) o mesmo papa que em maio do mesmo ano instituiu a festa universal da Divina Misericórdia – originada primeiramente na devoção particular de Santa Faustina. Nesse ano de 2011 o mesmo João Paulo II é declarado Beato pelo seu sucessor em Roma nesse mesmo dia 1º de maio, data tradicional também em que se comemora São José Operário e o Dia do Trabalhador (na maioria dos países da Europa e do resto do mundo).
            Helena Kowalska (1905-1938), filha de família camponesa do interior, viveu primeiro como empregada doméstica e depois de ser recusada em muitos conventos, foi aceita na Cogregação das irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia onde continuou em atividades de vida escondida como jardineira, porteira ou cozinheira mas marcada por dons extraordinários sendo considerada uma das maiores místicas do século XX. Esteve doente por cerca de 10 anos devido a uma tuberculose que a levou à morte aos 33 anos após 13 anos de vida religiosa. Nessa época sofreu, como um João da Cruz ou uma Tereza de Ávila, períodos de escuridão interior e também recebeu os dons místicos de contemplação, visões e revelações, como o experimentar a intensa felicidade do “céu” na união com Deus ainda nessa vida.
            Em 1934 descreveu ao pintor E. Kazimorowski o modelo do Cristo da Divina Misericórdia cuja característica maior – sobre uma imagem tradicional de Jesus – são os raios brancos e vermelhos que brotam do coração transpassado de Jesus Misericordioso. Lembra-nos João (cap.19,34-37) meditado na Sexta da Paixão: a lança do soldado romano abre o peito do crucificado já morto. Essa imagem divulgou várias devoções religiosas em torno da confiança na Divina Misericórdia.
            Durante o Tempo Pascal as leituras da liturgia dominical trazem-nos como tema constante a comunidade dos crentes que é Igreja de Cristo, nascida da sua Páscoa, envolvida pela luz da divina Misericórdia, como na imagem divulgada por Santa Faustina e por João Paulo II. Como os apóstolos reunidos ainda pelo medo da perseguição e,  ao mesmo tempo, pelo sentimento de separação (diante da nova condição de vida nova do Ressuscitado), recebemos do Mestre a paz (Jo 20, 18.21.26) e a alegria (Jo 20,20).
            A Igreja também recebe o Espírito para o perdão dos pecados e, sobretudo, na figura de Tomé, o sinal de que o mais importante é a confiança em quem já deu tantos sinais de Misericórdia. As marcas ou cicatrizes, visíveis para quem ainda tem dificuldade de crer que Jesus Ressuscitado é o mesmo da vida humana comum, tornam-se sinais para fortificar a Fé. Nós fomos citados encontro de Jesus com os discípulos em processo de amadurecimento da Fé: Tomé, acreditaste , porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto.
            Peçamos o crescimento na Fé, como nos exorta Pedro em sua carta lida hoje:
- nascidos de novo para uma esperança viva, para a herança que não se corrompe e que está reservada para nós (que banco poderia nos dar uma garantia como essa?); - pela graça da fé e pelo poder divino já temos a salvação ainda que não manifesta em toda sua plenitude; - temos, portanto, motivos para viver na alegria, mesmo passando por provações, isto é, desafios que vão demonstrar a verdade da nossa confiança; - na medida em que somos capazes de amar mesmo sem ver. O Amor nasce da confiança e a fé é também fonte do amor e da alegria.
            A primeira.leitura mostra que a comunidade reunida na oração, capaz de repartir o pão e praticar a solidariedade concreta ajuda a encontrar formas de compartilhar os bens desse mundo. Uma  leitura fundamentalista dos Atos dos Apóstolos, seria aqui reduzir a comunidade de fé a uma associação a mais entre outras: culturais, movimento políticos e modelos econômico. É junto com com pessoas e instituições (também não cristãs) que vamos procurar  as formas de construir e restaurar o mundo. A palavra de Deus não tem fórmulas para solução de problemas tais como o desastre nuclear no Japão, os furacões nos Estados Unidos ou a inflação no Brasil. Junto com outras instituições e pessoas (também as não cristãs) procuramos as formas concretas de expressão da Divina Misericórdia em nosso contexto histórico.
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(Prof. Fernando SM – Rio de Janeiro – fesomor2@gmail.com )

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