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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Comentários – Prof. Fernando


Comentários – Prof. Fernando 03 de JULHO(29junho) S. PEDRO  e  S. PAULO  2011

Observação: A solenidade do dia sugere recordar um pouco mais sobre a historia das origens do cristianismo nos apêndices após os comentários.
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A Solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo (29 de junho) no Brasil celebra-se no domingo seguinte
Resumo (leituras):Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava orava continuamente a Deus por ele.( Da 1ª Leitura: At 12,1-11) mas o Senhor o libertou de toda angústia (Do Salmo: Sl 33) - O Senhor esteve a meu lado e me deu forças: fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações (Da 2ª leitura: 2Tm 4) . Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja (Do Evangelho: Mt 16,13-19)

1-PEDRO
            Pedro que primeiro se chamava Simão, o pescador.
Simão que foi apresentado ao Mestre de Nazaré por André, seu irmão. Simao Pedro que achou que podia resolver tudo pela espada quando levaram preso seu Mestre. Ele se gabava que talvez seria o único a não abandonar Jesus mas foi advertido que iria negá-lo 3 vezes. Recebeu o nome de Pedro, que vem de Pedra, ao declarar a identidade de Jesus (por ter recebido uma revelação de Deus não por sua própria conclusão: “porque não foi ser humano que te revevou isso mas o meu Pai” que está céu
            Pedro que era “Simão filho de Jonas”:
 também foi escolhido para ser alicerce do novo grupo, do novo edifício eclesial, do novo Israel, no qual Cristo é a “pedra angular que os  construtores rejeitaram”  (Marcos 12,10 // Salmo117,22). Mas todas as revelações e vocações foram dadas ao Pedro que carregava uma personalidade própria e também suas fraquezas..Quando Simao se torna Pedra (Pedro de Pedra, que é o Cristo, como lembra Santo Agostinho – sermão 295 PL38) – lemos alguns versos depois da leitura de hoje no mesmo capítulo 16 de Mateus – Jesus o chama de “Satanás”, quer dizer, “adversário” uma vez que se comporta como pedra mas... para tropeço (escândalo, em grego) em vez de pedra para edificar e construir.
            Pedro arrependido de sua traição:
 não desistiu como seu companheiro Judas porque aceitou o perdão.Pedro, ao lado do “outro discípulo”, será o primeiro a entrar no túmulo vazio e começar a sua definitiva conversao à fé e à confiança. Do ressuscitado recebe uma visita em separado (cf. Lucas 24,34). Ele, após a Ascensão do seu Senhor, está à frente da primeira comunidadeda Igreja e também, como os discípulos que ele apresenta ao povo em Pentecostes, é ele mesmo testemunha-chave para continuar o projeto do Homem de Nazaré. Ainda em Jerusaém será o primeiro a compreender a necessidade de abertura aos pagãos (e não apenas aos judeus – Atos 10-11). Mais tarde será bispo em Roma, onde será eliminado com muitos outros mártires.
            A primeira leitura e o salmo de hoje mostram que é o Senhor quem livra Pedro da angústia e que a oração da Igreja ajuda a sustentar a fé de quem preside.ds

2-PAULO
            Se Pedro renegou a Cristo, Paulo o perseguiu duramente.
            Queria eliminar o novo grupo de seguidores de Jesus. Ele tinha “dupla cidadania” pois era judeu (fanático e zeloso em sua rigorosa formação farisaica) mas, como muitos, vivia na “diáspora”, entre os dispersos pelas sucessivos invasores. E era também, no império, um cidadão romano, título que invoca em várias ocasioes para fazer valer seus “direitos civis”..
            Saulo, nascido em Tarso, cidadão judeo-romano tornou-se Paulo (=“o pequeno”) como afima a seu respeito;eu sou o menor dos apóstolos” (1corintios15,8). Acabou sendo o mais ativo dos apóstolos no quanto à expansão do cristianismo. Se Pedro iniciou o anúncio da Boa Nova dentro dos limites de Israel, Paulo se dirige principalmente às cidades do Império pagão.

3-As  COLUNAS DA IGREJA

            Diferentes histórias individuais e personalidades que levam até a divertgèncias e debats Para entrarem em acordo foi preciso o primeiro concílio (espécie de “assembleia geral” dos cristãos - cf. Gál.2). Pedro reconhece dificuldades em compreender alguns trechos nas cartas paulinas, mas conhece Paulo e recomenda à comunidade não deturpar os textos.
.           Porque não existe forma nem fôrma única para ser discípulo. Meditamos em Pentecostes a diversidade de dons. Assim, a Igreja nasceu construindo sua unidade pouco a pouco sempre no respeito aos dons diferentes. Hoje parece que somos mais medrosos e temos mais dificuldade para aceitar as diferenças, seja no interior da própria tradição espirital (por exemplo no meio católico) seja entre as várias igrejas cristãs (ortodoxos, reformados ou evangélicos). Menos preparados ainda somos para o diálogo com outras religões e com pessoas e grupos autoproclamados não crentes ou ateus

4-IMPORTÂNCIA DA FESTA DE HOJE
            A solenidade do martírio de Pedro e Paulo em Roma já era celebrada muito antes da festa de Natal, no século 4º. Faziam-se 3 celebrações eucarísticas: uma no local onde séculos depois se construiu a igreja de São Pedro; outra onde se ergueu o templo de São Paulo “fora dos muros” (fora das muralhas que cercavam as cidades antigas); outra, finalmente, na igreja de S.Sebastião onde uma tradição dizia terem sido escondidos os túmulos de Pedro e Paulo durante as invasões que derrubaram o Império. A herança simbólica dessas antigas basílicas em Roma é significativa: Pedro no centro, em Roma, Paulo “fora dos muros da cidade”.
            Desde o início, portanto, a Igreja se constroi nessa tensão permanente entre a procura de unidade visível e as diversidades nascidas em contextos históricos determinados.Momentos houve em que as tensões chegam ao máximo, como ocorreu no ano de 1054 (ocidente e oriente se separam) ou por ocasião da reforma proposta por Lutero com os acontecimentos que vieram em seguida misturando questões doutrinais com atuações políticas de príncipes e grupos de interesse, no quadro da modernidade nascente e suas complexas características.
            A história da Igreja tem seus altos e baixos. As figuras extraordinárias de Pedro e Paulo não são com personalidades excepcionais de filósofos na ciência ou governantes nos impérios. Na verdade foi o Espírito quem os conduziu como fundadores do Cristianismo. Mas eram homens comuns com suas fraquezas, falhas e dificuldades. De Pedro ficou mais conhecida a negação do Mestre. Paulo confessa (cf. 2ª.coríntios12) viver sempre com um “espinho na Carne” (=em sua vida mortal) mas desconhecemos a natureza desse sofrimento. Também declarou que, como todos nós, estava sob a lei do pecado” (cf.Romanos 7,14-24).
            A Memória litúrgica de Pedro e Paulo nos levam a reconhecer que é a Graça que supera o Pecado. Em proporção de superabundância infinita.

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(Prof. FernandoSM. – Univ.Santa Úrsula, Rio de Janeiro – fesomor2@gmail.com )


APÊNDICES E INFORMAÇÕES HISTÓRICAS

APÊNDICE 1

 A DINÂMICA DA IGREJA, ESTRUTURAS, HISTÓRIA E A QUESTAO DA UNIDADE

1.1.A IGREJA de CRISTO: “UNA e SANTA, APOSTÓLICA e CATÓLICA”
            Depois do tempo da Revelação dos mandamentos, chegou o próprio Filho, não para destruir a Lei mas completá-la mostrando o Pai. Ele é “a luz dos povos” a qual “resplandece no rosto da Igreja” (cf. L.G.-Concílio Vaticano II-21/11/1964). Ela é única como “sacramento, ou sinal, e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano” (idem). É o Espírito que a torna Santa começando em Pentecostes quando encheu o coração dos primeiros discípulos que divulgaram a continuidade na história do projeto de Cristo. Garantida pelos apóstolos, que, por primeiro a constituíram em Jerusalém em torno a Pedro mas sempre com a missão de anunciar o Evangelho a toda a criatura (cfr. Mc. 16,15). E é isso que a torna  católica (cf.último capítulo em Mateus). O termo grego “katholikós” significa “universal” pois é chamada a se estender por todo o mundo em todos os tempos.
1.2 ESTRUTURAS E HISTÓRIA do século 4 ao 11: a questão da UNIDADE
            Em suas estruturas visíveis a Igreja, desde o concílio de Niceia (em 325 d.C) estava organizada em 5 Patriarcados tidos como sucessores dos Apóstolos os bispos de Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma. Este, como sucessor de Pedro, era “o primeiro” ou, conforme outras outras interpretações,  ”o primeiro entre iguais” – da expressão latina: primus inter pares); Os dois  centros principais de poder (religioso e político: Roma e Constantinopla). se afastaram um do outro progressivamente. Acabaram isolados cada qual no meio de dois Impérios diferentes até que no ano de 1054 se deu o que ficou conhecido como o grande Cisma (Separação) entre Ocidente e Oriente (Igrejas que conhecemos como Ortodoxas).
            No entanto, a verdadeira unidade da Igreja de Cristo ultrapassa qualquer monolitismo de doutrinas e também não se confunde com uma indiferença diante das diferenças. Há diversas tradições, ritos e percursos históricos. Basta lembrar, a título de exemplo, que apenas dentro da mesma tradição católica, há mais de 20 Igrejas ligadas a Roma e ao Papa mas que mantêm suas próprias estruturas de governo e suas Liturgias diferentes do rito romano que nos é tão familiar (entre outras, as igrejas: alexandrina, antioquena, armênia; as “bizantinas” (grega, ucraniana, rutena, eslovaca, húngara, búlgara, croata, macedônica, russa, etc.); caldeia, copta, etiope, maronita, melquita, siríaca, romena...). Mas a verdeira unidade provém do único Redentor: Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos (Efésios 4,5-6)

APÊNDICE 2

Sobre os medos e dificuldades de diálogo e da aceitação das diferenças, vale a pena conhecer uma ousada sugestão do papa atual: a proposta sobre o “Átrio dos gentios” feita no Discurso Cúria Romana para apresentação dos bons votos de Natal, Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2009.
A ideia será retomada em diversas ocasiões, como por exemplo na mensagem aos jovens em 2011 e em outras mensagens sobre a importância dos meios de comunicação.

“Isto traz-me à mente a palavra que Jesus cita do profeta Isaías, isto é, que o templo deveria ser uma casa de oração para todos os povos (cf. Is 56, 7; Mc 11, 17). Estava Ele a pensar no chamado átrio dos gentios, que acabava de esvaziar de negócios externos a fim de o espaço ficar livre para os gentios que ali queriam rezar ao único Deus, embora sem poder participar no mistério, para cujo serviço estava reservado o interior do templo. Espaço de oração para todos os povos: ao dizê-lo, Jesus pensava em pessoas que conhecem Deus, por assim dizer, só de longe; que estão insatisfeitas com os seus deuses, ritos e mitos; que desejam o Puro e o Grande, mesmo se Deus permanece para eles o "Deus desconhecido" (cf. Act 17, 23). Também elas deviam poder rezar ao Deus desconhecido e assim estar em relação com o Deus verdadeiro, embora no meio de escuridão de vário género.
Penso que a Igreja deveria também hoje abrir uma espécie de "átrio dos gentios", onde os homens pudessem de qualquer modo agarrar-se a Deus, sem O conhecer e antes de terem encontrado o acesso ao seu mistério, a cujo serviço está a vida interna da Igreja. Ao diálogo com as religiões deve acrescentar-se hoje sobretudo o diálogo com aquelas pessoas para quem a religião é uma realidade estranha, para quem Deus é desconhecido, e contudo a sua vontade não é permanecer simplesmente sem Deus, mas aproximar-se d'Ele pelo menos como Desconhecido”.

Prof. Fernando S.M. (Ro de Janeiro- UniversidadeSantaÚrsula) para homiliadominical.blogspot.cm
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