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sábado, 3 de setembro de 2011

Comentários – Prof. Fernando


Comentários – Prof. Fernando         – 23ºdomingo Comum - 4 SETEMBRO        2011

1ª leit.: Ez 33,7-9 Assim diz o Senhor: Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer e tu não lhe falares advertindo-o sobre sua conduta ele vai morrer por própria culpa mas eu te pedirei contas da sua morte
2ª leit.: Rm 13,8-10 não deveis nada a não ser o amor mútuo: quem ama o próximo cumpre a Lei
Ev.: Mt 18,15-20 tudo que ligardes na terra será ligado no céu; o que desligardes também o será.

            Noticiário da violência de cada dia; reportagens sobre corrupção e outras “revelações” na mídia; tudo parecem valorizar o tornar público seja o que for. Crianças e jovens julgam que aquele que não é famoso ou não aparece na mídia, não existe! Semideuses e heróis de nossas “mitologias” atuais têm “imagem pública”, como jogadores de futebol, artistas da TV, políticos – desses, muitos querem aparecer a qualquer custo, em muitas mídias e dão entrevista sobre qualquer coisa, exatamente para ganhar mais votos nas próximas eleições.
            Assim, parece tendência natural de nosso tempo buscar a fama e a publicação até das opiniões mais pessoais e íntimas; expor todos os crimes diários ocorridos na Cidade; divulgar e divulgar muitos escândalos, assassinatos, violências. Parece que todo mundo só quer um lugar sob as os refletores para desfilar no tapete vermelho e ganhar um Oscar ou subir ao pódio ou ganhar medalhas e troféus, qualquer coisa, enfim, para ser visto por milhões de pessoas e assim, talvez, ser “reconhecido” e “amado”. É comum constatar crianças, adolescentes e até adultos compulsivos em relação a ter mais seguidores nas redes sociais via Internet. Tuitar é preciso, viver não é preciso...
            Nesse contexto, a pedagogia apresentada no evangelho parece indicar o oposto. A relação com o outro em comunidades fundadas sobre o amor, começa pelo encontro pessoal, mesmo querendo ajudar alguém a superar seu lado “mau” ou “pecador”. Só depois da conversa pessoal (face a face e não pelo mural público das redes sociais ou das mídias) pode-se passar ao segundo estágio: a conversa num pequeno grupo (pode ser entre amigos mais íntimos, num grupo familiar ou numa comunidade maior). Só depois cabe ao próprio “pecador” a responsabilidade de se excluir dessa “igreja” (ver a 1ª leitura).
            Mesmo se chegamos ao terceiro estágio (considerar alguém como um “publicano” ou um “pagão” (isto é, alguém que se exclui de nossa igreja e nossa união de fé) sabemos que ele está sob o olhar misericordioso do Pai. Seu Filho veio exatamente para “os que precisam de médico e não para os que têm saúde” (cf. Mateus 9). Lembremos como houve reação contra Jesus por parte dos “religiosos” cumpridores da lei. Criticavam-no por sentar-se à mesa com os “pubicanos e os pecadores”, isto é, com os que estavam fora da comunidade.
            O objetivo, portanto, do evangelista, não é sugerir a “expulsão” daquele que segue outros caminhos (que a comunidade dos crentes não reconhece). Mas reconhecer que a liberdade de toodo ser humano deve ser respeitada pois é dada pelo Criador: aceitar que um outro se encontra de fato num caminho do qual discordamos. Por outro lado, dentro da comunidade (grupo, família, escola, qualquer círculo do qual participamos) não podemos começar pela denúncia e publicação do mal. Antes, primeiro tentemos com humildade olhar o outro com benevolência, sempre em atitude de serviço.
            Quase ao final do primeiro século – já consolidada a experiência de várias gerações – a igreja de Mateus reflete sobre a responsabilidade que nos foi dada para ajudar quem parece afastar-se do amor. Temos o poder de “ligar” (unir o que “será ligado também no céu” por Deus – reler a 1ª leitura). E o poder de “desligar”, isto é, “permitir” ou aceitar os caminhos do outro. Ainda não sabemos se esse caminho “é para a morte”. E, se for o caso – leia-se novamente Ezequiel – será dele essa responsabilidade.
            Cuidemos de não “ligar na terra” em outro sentido: amarrar, “pôr cabresto” nos outros quando nos baseamos em preconceitos e não no amor. Cuidemos de não “desligar na terra” em outro sentido: o de largar a mão do outro pois estaremos talvez, abandonando exatamente quem mais precisava de nossa acolhida, compreensão e presença. Jesus insistiu nessas palavras: “não julgueis e não sereis julgados”, “sereis medidos pela mesma medida que usardes com o outro” ou, retomando os profetas: “quero a misericórdia mais do que o sacrifício”. João também insistia: “se alguém diz que ama a Deus, a quem não vê, e não ama o outro, a quem vê, é mentiroso”. E nós? somos movidos mais pela misericórdia do que pela cultura ambiente que condena o outro como o faziam “fariseus e mestres da lei” porque se consideravam melhores que os outros ?
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(Prof. FernandoSM. – USU, Rio de Janeiro – fesomor2@gmail.com )

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