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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Comentários–Prof. Fernando


Comentários–Prof. Fernando 31ºdomingo Comum - .30out.2011- “falar ou fazer? -


1ª leit.: Ml 1,14-2,2.8-10 vos afastastes do reto caminho e fostes para muitos, na observância, pedra de tropeço - não fomos criados por um único Deus? Então por que ser desonesto com seu irmão?
Salmo: Sl 131 Guardai-me em vossa paz! meu coração não é orgulhoso nem arrogante o meu olhar
2ª leit.: 1Ts 2,7-13 com muita ternura nos apresentamos a vós - certamente vos lembrais dos nossos trabalhos e fadigas para não sermos pesados a nenhum de vós; assim anunciamos o evangelho
            Evang.: Mt 23,1-12 mestres da Lei e fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. Observai o que, mas imiteis suas ações pois falam e não praticam. Colocam pesos nos ombros dos outros. Agem só para serem vistos... Mas vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre (um só é o vosso Mestre e todos vós sois irmãos) E não chameis a ninguém de pai (um só é o vosso Pai) E Não deixeis que vos chamem de guias (um só é o vosso Guia: Cristo). O maior dentre vós deve ser quem serve.

            Existe em nós uma tendência natural a reduzir a religião e a ética à observância de normas. E a reduzir a é à religião. Quem vive assim acaba “se achando” melhor que os outros, deixando crescer em sua mente e em seu coração um sentimento de superioridade. Impressiona na leitura dos evangelhos, a figura de Jesus que exige dos discípulos uma coerência rigorosa com a Lei e os Profetas, isto é, com a vocação própria de povo escolhido. Com efeito, nota o teólogo Gonzalez Faus (Miedo a Jesús), Jesus era coerente com sua herança judaica. E ser judeu não lhe parecia um privilégio mas exigência maior. O tempo todo da convivência com os seus ele chega a ser muito duro criticando a pobreza da fé à sua volta. No entanto em só duas passagens dos evangelhos ele se mostra admirado com a força da fé de duas pessoas (que são estrangeiras – não pertencem ao povo judeu): o centurião romano e a mulher Cananéia. Mateus 8,10  Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel; e em Mateus 15,28: Disse-lhe Jesus: Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada.
            Na verdade, Jesus colocou de pernas para o ar o sentimento habitual de seu tempo, apenas retomando o sentido bíblico profundo de povo “escolhido”. Essa “eleição” não é um privilégio mas vocação nascida da gratuidade e para a gratuidade, isto é, para o serviço universal, a todos. Há um só Deus, um só Pai de todos, um só Ungido (Cristo) para guiar-nos.
            Na primeria leitura o profeta Malaquias insiste em não servirmos de tropeço aos outros pois não seria honesto com os outros já que somos todos criados pelos mesmo Deus.
            O salmo lembra que onde existe a Paz de Deus não há lugar para arrogância e orgulho.
            Paulo lembra à comunidade de Tessalônica que ele próprio trabalhava para se sustentar e,
assim,não ser pesado aos membros da comunidade. O anúncio do evangelho é gratuidade.

            Não é verdade que, em geral, nós nos consideramos melhores do que os outros, achando que “temos” a verdade revelada? Afinal recebemos o batismo e a fé numa comunidade que nos recebeu... ao passo que ... os outros... coitados...
            Mas um aviso bem claro é dado por quem era, de fato, “Mestre e Senhor” (cf. sua reflexão na última ceia ao lavar os pés dos discípulos – tarefa que era feita pelos escravos):
            Não queiram ser chamados de mestres e senhores, nem tenham atitude de desprezo ou preconceito contra os outros.
            Com muita facilidade usamos para nós autocomplacência e sobre os ombros dos outros colocamos “fardos pesados” de muitas exigências. Isso acontece não apenas no campo religioso mas também no plano político, no cultural e no social. O Mestre de Nazaré deu o nome aos bois: é hipocrisia e arrogância tudo o que leva a oprimir e intimidar gente “comum” e os geralmente excluídos da sociedade.
            Nos tempos bíblicos os desprezados eram:
            os órfãos e viúvas, os publicanos e prostitutas, os estrangeiros e deficientes, os aleijados e leprosos.
            Que pessoas seriam hoje correspondentes àqueles “tipos”? Examinemos a própria consciência abrindo-nos à inspiração do Espírito que dá – de graça – a Graça, a Paz e a Justiça.

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Prof. FernandoSM (usu rio de janeiro) fesomor2@gmail.com

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