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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Comentários–Prof. Fernando


Comentários–Prof. Fernando domingo, 6 novembro.2011- “todos os santos”

OBSERVAÇÃO: No Brasil, algumas solenidades foram transferidas para o domingo seguinte (não coincidem com feriado): Epifania; Ascensão; São Pedro e  São Paulo; Assunção e Todos os Santos não são mais celebrados em 6jan;5ª.feira(40dias após Páscoa);29jun;15ago e 1ºnov.
Continuam (feriados) “Dias Santos”:- Maria Mãe de Deus (1º Jan.); Corpus Christi (5ªf.depois da festa da Santíssima Trindade); Natal (25dez). Além de Imaculada Conceição de Maria (8 dez).

1ª leit.: Ap 7,2-4.9-14 vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas - "Quem são esses com roupas brancas? De onde vieram? E ele me disse: "Esses são os que vieram da grande tribulação: lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro.
Salmo: Sl 24 "Quem subirá até o monte do Senhor quem ficará em sua santa habitação?:Quem tem mãos puras e inocente o coração quem não dirige sua mente para o crime.
2ª leit.: 1Jo 3,1-3 Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai - já somos filhos de Deus  mas sequer se manifestou o que seremos! quando Jesus se manifestar seremos semelhantes a ele porque o veremos tal como ele é. O que nele espera purifica-se, pois ele também é puro.
Evang.: Mt 5,1-12 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte: os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los: Bem-aventurados os pobres, aflitos, mansos, com fome e sede de justiça, misericordiosos, puros de coração, promotores da paz, perseguidos por causa da Justiça. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa

SANTOS
            A palavra “santo”/“santa” geralmente nos lembra milagres, devoções, imagens, procissões. Há poucos domingos atrás vimos como a palavra “QADOSH” no hebraico bíblico significa originalmente o que é puro e limpo, não contaminado ou poluído, tanto no sentido físico como moral (cf.Levítico 11). os Profetas usam o termo praticamente como uma definição de Deus, o Santo. Em nossa língua (mas já em diversas passagens bíblicas) o uso da palavra se estendeu também às pessoas consagradas (por ex. sacerdotes) e aos lugares sagrados ou às pessoas justas em geral.
            De fato, todos somos convidados a ser santos: Vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo (Lev 11,44; cf.ainda: 19,2; 20,26). Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito - Mt. 5,48). Só que a marca da santidade não é o esforço humano mas o dom daquele que é três vezes Santo e nos invade com seu amor. Ele nos pede apenas que tenhamos confiança (fé) na sua presença cheia de ternura e carinho por nós, mesmo que nem sempre possamos “sentir” esses sinais. Como lembrava Santo Ambrósio (+397, bispo de Milão em um de seus sermões:
         O reino de Deus comparado a um grão de mostarda. Lembro-me doutra passagem que evoca o grão de mostarda; ele é comparado com a fé (...) “Se tiverdes fé como um grão de mostarda” (...) Se, portanto, o Reino dos céus é como um grão de mostarda e a fé também é como um grão de mostarda, a fé é seguramente o Reino dos céus e o Reino dos céus é a fé. Ter fé é ter o Reino dos céus.
            Santos não são apenas os que as Igrejas cristãs propõem como modelo para nós e, que, conforme os costumes locais ou universais, são tidos como padroeiros mobilizando multidões de devotos aos santuários e muitas devoções pelo menos entre os de tradição católica. Mas santos não se reduzem a beatificações e canonizações oficiais nem a dar seu nome em patrocínio de paróquias, associações ou movimentos religiosos. A leitura de hoje do Apocalipse – em sua linguagem típica carregada de simbolismos (que poderia lembrar o “realismo fantástico” contemporâneo –  fala de uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas com suas roupas brancas (porque tinham sido banhados no sangue do Cordeiro). Há, portanto, uma grande multidão em todas as nações, povos e línguas que o sangue do Cordeiro transformou.

BEM-AVENTURANÇAS
            Como um novo Moisés, Jesus é apresentado por Lucas e Mateus como divulgando uma “nova lei” nessa montanha que lembra o Monte Sinai no livro do Êxodo No final do cap.4 em Mateus lemos: Sua fama espalhou-se por toda a Síria: traziam-lhe os doentes e os enfermos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos. E ele curava a todos. Grandes multidões acompanharam-no da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e dos países do outro lado do Jordão. E assim começa o “sermão da montanha” que é o “Programa” apresentado para “todos os santos”: Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha, sentou-se e seus discípulos dele se aproximaram-se. Então, abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:    Bem-aventurados ...
            Lembremos que Mateus escreve sempre contrapondo a lei do amor como o aperfeiçoamento da lei antiga, por isso apresenta Jesus – como um Moisés – subindo a montanha. Mas Lucas, evangelista que se dirige às novas comunidades de origem pagã, apresenta Jesus na “ planície” (Lc 6,17) porque para essas comunidades não se aplica – como em Mateus – a preocupação de destacar a “lei nova” do amor em relação à antiga: em Mateus Jesus está sempre pedindo para superarmos a “justiça dos fariseus”. O Mestre de Nazaré, como ele mesmo disse, não veio jogar fora a lei mas aponta para a sua base e sua condição: o amor.
            Assim como o Decálogo vem apresentado na Bíblia em dois textos ou dois “resumos” (em Êxodo 20,1-17 e em Deuteronômio 5,6-21), o “Sermão das Bem-aventuranças” nos é transmitido em duas apresentações, feitas por Mateus e por Lucas, Cada uma delas reflete algumas ênfases e preocupações das comunidades cristãs para as quais cada um dos evangelistas escreve. Em Mateus o discurso de Jesus aproxima-se ao de um “legislador” enquanto Lucas utiliza o tom mais próximo do anúncio profético.
           
BEM-AVENTURADOS, FELIZES, SANTOS
            Em ambos os evangelistas vemos os 3 círculos de ouvintes de Jesus: os apóstolos, os discípulos e a multidões do povo. A todos se dirige o discurso das Bem-aventuranças. Santos são pessoas comuns, não extraordinárias. O que é “extraordinário” é a fé que confia na presença misteriosa desse Deus que, para o povo de Israel, criou, libertou e acompanhou pelo deserto ou na terra do seu assentamento, acampamento ou reino. As bem-aventuranças não servem para elogiar a pobreza, a fome, a aflição ou a perseguição. O que Jesus anuncia no “Sermão da montanha” é confiar de tal modo que – mesmo sendo pobres, em dificuldades ou perseguidos por causa da Justiça – temos certeza de que Deus é maior do que as situações próprias da condição humana.
            Santos podem ficar famosos depois de sua morte. Mas Deus os santificou em sua vida. Como escreve Dom Bernardo Bonowitz (Abade do mosteiro Trapista brasileiro – Paraná): Melhor ser reconhecido como alguém que ama do que ser aplaudido como “santo” ou “místico”. E melhor amar com ardor e perseverança o lugar e as pessoas particulares que constituem o contexto específico de nossa vida do que amar genericamente o universo, o meio-ambiente ou a “humanidade”i
            É dentro da vida comum de cada um que as Bem-aventuranças são anunciadas.
            Anunciadas por Ele a nós. E, por nós, aos que efetivamente podemos amar dia a dia.

Moisés desceu do monte para junto do povo e o santificou; e lavaram as suas vestes
 (Ex19,14).
São os sobreviventes da grande tribulação: lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro (Ap7,14)

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Prof. FernandoSM (usu rio de janeiro) fesomor2@gmail.com

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