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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

JESUS FOI TENTADO NO DESERTO


I DOMINGO DA QUARESMA

Domingo, 26 de fevereiro de 2012

Introdução

Entramos hoje no tempo da Quaresma, no tempo de rever as nossas atitudes, a nossa caminhada, e mudar de vida. Depois da grande folia do Carnaval, depois de tantos desvios do caminho da casa do Pai, é chegada a hora de pensar seriamente no grande enigma da vida: De onde venho e para onde vou?
Poderemos responder que viemos dos nossos pais, e estamos nos dirigindo par o nada, para o cemitério, para o fim, ou para a morte. Porém, nós que acreditamos nos mistérios de Cristo e nas promessas do Pai através do seu plano de salvação da humanidade, sabemos que a vida não termina com a morte. Sabemos que esta vida terrena é apenas uma pequena parcela da nossa vida, a qual continua depois da morte, e não estamos nos referindo a reencarnação. Estamos falando da Vida Eterna anunciada por Jesus Cristo. Então, nós viemos do Pai e devemos voltar para o Pai. Sabemos que muitos não voltarão para o Pai, mas sim, irão para o inferno.  E quem disse isso foi o próprio Jesus.
Então temos na Quaresma, uma grande oportunidade de rever os nossos atos, de refletir sobre a nossa vida até aqui vivida, e com certeza chegaremos à conclusão de que está mais que na hora de mudar o rumo, de mudar de direção, de mudar para o lado da direita, que é a entrada para se atingir a estrada que nos leva para a Casa do Pai Eterno, e nos livrar do caminho da esquerda que leva ao inferno.

Se o Carnaval foi o tempo de pecar, de se afastar de Deus, a Quaresma  é o tempo do Filho Pródigo, o tempo de voltar-se para Deus, através da conversão.

Sal.

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""NO ACONCHEGO DO DESERTO" -Diac. José da Cruz



26 de Fevereiro - 1º Domingo da Quaresma
Evangelho Marcos 1, 12-15

                                                          

Neste primeiro domingo da quaresma, Deus nos chama ao deserto com Jesus, para uma conversa de pé de ouvido, a liturgia se reveste de roxo, que é a cor da paixão, não é tristeza, luto e desconsolo, como muitos pensam, é como se Deus, o amado de nossa vida, quisesse que ao longo de quarenta dias, prestássemos mais atenção nele, no seu jeito diferente de nos amar, roxo seria isso: um olhar para dentro, enquanto se olha para o céu, podendo evocar o poeta “De tudo ao meu amor serei atento...”, quaresma é tempo de deixar-se remodelar, permitindo que Deus refaça a nossa vida.
Quando presido o Sacramento do matrimonio percebo que os casais têm dificuldade de se olhar nos olhos, na hora do consentimento, e não é só com quem está casando que isso acontece, um amigo confidenciou-me que sentiu um certo “desconforto” ao olhar nos olhos da esposa, na renovação do matrimonio, em uma missa de encontro de casais. Olhar nos olhos nos causa medo, porque é enigmático e misterioso, não se tem medo de olhar o corpo, que se torna facilmente objeto de desejo, em uma sociedade tão “erotizada”, mas quando se olha nos olhos, estamos diante da alma do outro, há comunhão de corpo mais não há comunhão de alma. A relação entre namorados, noivos, e até entre marido e mulher, fica na maioria das vezes banalizada, alguns conseguem emigrar do erótico para o Eros, e há outros, que na graça de Deus, confiada pelo Sacramento do matrimonio, conseguem chegar no Ágape, que é o amor em toda sua plenitude, o Eros é o meio, e não o fim, é um caminho que tem de ser percorrido do começo ao fim da vida conjugal e que só será obstruído pela morte.
Nossa relação com Deus ás vezes também é assim, um tanto quanto banal, pois temos medo de contemplar o seu mistério. Na capela do Santíssimo, lugar sagrado em nossas comunidades, onde Aquele que é o Amor Absoluto se esconde em um pedaço de pão, sentimo-nos embaraçados e procuramos sempre dizer algo, fazer um pedido, recitar uma fórmula de louvor e adoração, daí somos capazes de ficar horas ali falando , porque este “Falar” nos dá a ilusão de que penetramos no mistério de Deus e podemos dominá-lo. Invertemos o jogo e queremos seduzir a Deus, diferente do profeta, relutamos em ser por ele seduzidos e dominados.
Deserto é lugar teológico do “namoro”, onde movidos pelo mesmo Espírito que conduziu Jesus, vamos ter nosso encontro pessoal com Deus, o esposo apaixonado que quer olhar nos nossos olhos, sussurrar em nossos ouvidos e nos envolver com a sua ternura, para sentirmos de novo o encanto do primeiro amor, como na visão do profeta Oséias “Eis que eu mesmo a seduzirei e a conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao coração”. Deserto é lugar de fazer a experiência da esposa jovem, que manifesta a sua alegria ao colocar toda sua confiança no amado, e descobrir, como no Cântico dos cânticos, que somente Deus é a sua Segurança – “Quem é esta que sobe do deserto apoiada em seu Amado?”
É o Povo da antiga aliança, é o povo da nova aliança, é a Santa Igreja, somos eu e você, a razão do amor divino, que nos trouxe, com a encarnação de Jesus, a possibilidade real de experimentarmos em nossa vida a salvação. Deserto é, portanto lugar do encontro onde o amor se revela, é a mesma experiência do povo do Êxodo, que se repete em Jesus Cristo, porém, ao contrário do povo da antiga aliança, não mais se deixará enganar pela tentação, propostas sedutoras dos amantes, para fazê-lo perder o paraíso de delícias, onde o homem convivia com os animais selvagens, servido pelos anjos de Deus, evocando a proteção Divina do Eterno Amado sob o objeto do seu amor.
Revistamo-nos do roxo da paixão e não da tristeza, quaresma é dar um tempo para aquelas coisas que em nossa vida são secundárias, para nos ocuparmos com um Deus apaixonado, que suspira quando vamos ao seu encontro enquanto Igreja, na dimensão celebrativa. Quaresma é quarenta dias de amor, como um casal que retoma a lua de mel, após longa caminhada na vida conjugal, foi no deserto que Deus celebrou a aliança com seu povo, estabelecendo com ele uma relação única, “Eu serei o seu Deus e vós sereis o meu povo”, evocando o cerne da união conjugal – e os dois serão uma só carne.
É esse amor que salvará o mundo, verdade ignorada pelos que prenderam João Batista tentando sufocar um Amor que não se deixa aprisionar, e em Jesus irrompe ainda mais forte, no meio da humanidade, para levar o homem de volta ao paraíso! Nada irá deter a força desse amor, nem a miséria dos homens ou os pecados da igreja, o AMOR triunfará definitivamente! Pois o tempo se completou, o Reino está próximo. Converter e crer no evangelho, é uma forma contínua de corresponder a esse amor misterioso de Deus que em Jesus busca a todos os homens, sem distinção ou acepção de qualquer pessoa. Converter-se é dar um solene “basta” aos falsos amores de “amantes” mentirosos, que nos enganam, oferecendo-nos um falso paraíso, arrastando-nos à tristeza da morte do pecado, deixando-nos longe...bem longe Daquele que é o nosso único e verdadeiro Amor...
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Quaresma é um tempo de conversão

O tempo da Quaresma, com cinco semanas e quatro dias, e o tempo pascal que o sucede, com sete semanas, se inserem dentro do ano litúrgico, tendo como data de referência o domingo de Páscoa, o qual ocorre logo após a primeira lua cheia de primavera (a partir de 21 de março, no hemisfério norte). A Quaresma é um tempo de aprofundamento da conversão, com seu apelo a uma mudança de valores recebidos da sociedade discriminatória e elitista em que vivemos. A partir da revelação em Jesus, em sua vida e sua prática, encontramos novos valores a serem assumidos em vista da promoção da vida plena para todos. O ato de conversão decorre do compromisso assumido no batismo. O batismo de João e a pregação de Jesus se fundamentam nesta conversão: "Convertei-vos e crede na Boa-Nova". No Antigo Testamento encontramos a simbologia da permanência no deserto como um tempo de conversão. No êxodo do Egito, o povo indócil a Javé, no momento em que deveria entrar na Terra Prometida, acaba ficando quarenta anos no deserto, curtindo um tempo de reconciliação com a divindade. Os evangelistas sinóticos (Mt, Mc, Lc) vão associar ao batismo de Jesus um tempo de permanência no deserto, quarenta dias, como tempo de sua conversão. De fato, depois da prisão de João Batista, há uma mudança na vida de Jesus. Voltando para a Galileia, sua terra, abandona sua cidade de origem, Nazaré, e, acompanhado de discípulos em uma vida itinerante, passa a anunciar a chegada do Reino de Deus. A sucinta narrativa de Marcos sobre a tentação de Jesus resume o seu ministério prestes a se iniciar: o convívio em confronto com seus adversários e o conforto da fraternidade dos discípulos, iniciados no aprendizado do serviço. A aliança com Deus é apresentada na primeira leitura de uma maneira antropomórfica. O deus que, arrependendo-se de ter feito os homens sobre a terra, resolveu exterminá-los pelo dilúvio, agora promete que não voltará a exterminar seu povo pelas águas. Salvam-se apenas Noé, prefiguração de Abraão, e sua família, com quem é feita uma aliança, da qual, a partir de uma etiologia bíblica, o arco-íris passa a ser uma lembrança. A "primeira carta de Pedro", na segunda leitura, associa as águas destrutivas e saneadoras do dilúvio com a água do batismo que é fonte de salvação. É uma teologia que se distancia do batismo de João e de Jesus como conversão à prática concreta da justiça. A conversão a que somos chamados envolve mudanças de valores e práticas pessoais em interação com os relacionamentos comunitários e sociais. Cumpre rompermos com os valores impostos pela cultura consumista que atende aos interesses dos poderosos. Somos atraídos, caindo na rede das TVs, dos shoppings e similares, cedendo às tentações que se apresentam agradáveis aos sentidos, ao conforto, à segurança, à vaidade, estimulando o sucesso pessoal no usufruto do poder, levando à indiferença para com os humildes, explorados, carentes e sofredores. É tempo de, libertando-nos, nos voltarmos amorosamente para o nosso próximo, particularmente aquele excluído e empobrecido, na prática da justiça, na partilha e na comunhão de vida. 

José Raimundo Oliva

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1º Domingo da Quaresma

Missionários Claretianos

Santos do Dia:
Agrícola de Nevers (bispo), Alexandre de Alexandria (bispo), André de Florença (bispo), Dionísio de Ausburgo (bispo, mártir), Faustiniano de Bolonha (bispo), INestor de Perge (bispo, mártir), Pápias, Diodoro, Conon e Claudiano (mártires da Panfília, na Ásia Menor), Porfírio de Gaza (bispo), Quodvultdeus de Cartago (bispo), Vitor de Troyes (eremita).

Primeira leitura:Gênesis 9, 8-15
Aliança de Deus com Noé, salvo das águas do dilúvio.
Salmo responsorial: 24, 4-9
Verdade e amor, são os caminhos do Senhor.
Segunda leitura: 1 Pedro 3,22
O Batismo agora vos salva.
Evangelho: Marcos 1,12-15
Foi tentado por Satanás, e os anjos o serviam.

A primeira leitura, Genesis 9, fala da aliança de Deus com Noé. A aliança mais importante, será a realizada com Abraão... A Aliança com Noé pertence a um segundo plano da economia da salvação. Nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra, assegura Deus a Noé (Gn 9,11). E esta promessa vai acompanhada de um memorial: o arco-íris, sinal de um novo pacto entre Deus e a humanidade.

O medo do “diluvio” foi quebrado! Agora temos uma nova aliança a partir de uma alternativa de vida para todos os seres viventes. A arca que abrigou a família se transforma em uma grande casa acolhedora da vida, onde o cuidado com os animais se destaca, de maneira especial (Gn 9, 10-7). É a casa da vida que coloca o ser humano em comunhão entre a terra, a natureza, e o cosmos.

O rio Jordão, o deserto e a Galiléia são como que um mesmo “fio condutor” de um deslocamento fundamental que dá início ao evangelho de Marcos. Aí percebemos o movimento do reino de Deus que convida a mobilizar-nos em busca de nossos próprios “lugares do Reino” onde se concretizam e se desenrolam nossas opções pela vida, pela dignificação das pessoas e das comunidades.

O rio Jordão evoca grandes e significativos feitos da historia de Israel. É mais importante, sem dúvida, quando Josué e o grupo do deserto atravessam o rio para entrar na terra prometida (Js 3-4). Relato das origens daquele projeto de vida igualitária revelado por Deus aos escravos fugitivos do Egito. A partir dessa memória primordial, João, o Batista, convoca o povo ao redor de uma nova esperança messiânica. Aí também chega Jesus, procurando “as águas de João”.

deserto é a mediação muito freqüente de discernimento, formação e amadurecimento do projeto de Deus. Jesus é levado pelo Espírito ao deserto, lugar por excelência onde Israel aprendeu a ser povo. Sujeito e projeto unidos na memória do êxodo, dando inicio ao evangelho de Jesus.

Galiléia
o lugar onde Jesus concretiza sua opção pela humanidade e pela humanização. Essa geografia é, para Jesus, o espaço vital do Reino. É um mar, uma terra e um povo aberto às nações do entorno. As fronteiras se “cruzam” dando lugar à inclusão do diferente em múltiplas “misturas”. Tudo isto favoreceu o amadurecimento e a irrupção do kairós do reino de Deus.

A passagem do Jordão em direção ao deserto, propõe a articulação de movimentos messiânicos proféticos que têm nesses lugares suas fontes de inspiração e de organização. Marcos vincula o confronto com Satanás, principio cósmico do mal, com a enfermidade, a marginalização e a morte dos pobres; será para Jesus a definição de sua vida pela rota do reino de Deus.

O deserto deixa de ser um lugar de prova e penitencia, segundo a tradição judaica, para converter-se em lugar de aprendizagem definitiva no confronto e na superação do desequilíbrio. O Espírito de Deus leva Jesus até a memória fundamental de Israel; vencendo a Satanás, a vida se transforma em fidelidade para com Deus e para com o ser humano. O simbolismo dos “quarenta” tem a ver com o trauma do novo nascimento. Os poderes da historia se confrontam: Jesus, como princípio da humanidade, libertada a partir de Deus, e Satanás, que é símbolo e causa de morte no mundo. Nós nos encontramos frente ao relato de uma nova origem.

Marcos reescreve a historia, levando-nos da água do batismo à reconstrução da humanidade, par nos dizer que Jesus está aí apostando numa nova opção de vida, dignidade e felicidade humana. Porém, Jesus não assume o combate solitário. Está juto como os animais e os anjos como que evocando um novo paraíso. O serviço evangélico comunica esperança e a realidade da salvação.

Ao retomar o “paraíso” para reiniciar o caminho do humano, Jesus conta com forças naturais e angelicais (terra e céu) favoráveis. Jesus se encontra entre a tentação satânica e o serviço angélico. É o dilema que permanentemente enfrentamos. Marcos evocou estes poderes como em um espelho para que possamos nos espelhar neles.  Ele esclareceu o que é servir, conectando-nos à “historia original”. Já na historia concreta esses atores sobrenaturais desaparecem e é quando Jesus nos ensina a servir, servindo à sua comunidade discipular.

Obviamente, os quarenta dias de deserto não desaparecem. Duram todo o evangelho, toda a vida. São paradigma da contradição e do desequilíbrio, que permanentemente atravessam a historia. Na trama da vida humana nasceu e foi sendo introduzida e decidida a trama do pecado e a esperança de todos os viventes (incluindo animais, anjos e diabos). Definitivamente, a liturgia apresenta este evangelho do começo do ministério de Jesus em paralelo com o começo da quaresma. A quaresma é a vida humana...

Um chamado à conversão ecológica Urgente

A primeira leitura deste domingo introduz o tema ecológico na liturgia, concretamente no tema da conversão. Se a mensagem deste primeiro domingo da quaresma é centrado na conversão, este texto nos dá uma motivação bíblica para incluir a dimensão ecológica nessa conversão hoje necessária.

Embora nos custe admitir, é do conhecimento de todos que as três religiões monoteístas, a religiões do livro, tiveram e continuam tendo muito pouca sensibilidade ecológica. Mais ainda: a dimensão cultural da exploração sem misericórdia da natureza, vista como mero objeto, objeto de exploração, coisificada, objetivada como mero recurso à nossa disposição, não foi invenção humana alheia ao religioso, ao contrario se apóia literalmente nas palavras do Gênesis, (1, 26, no primeiro capítulo da Bíblia). E tudo isso pelo “antropocentrismo”, um erro de perspectiva do qual a Bíblia não nos libertou, mas nos confirmou, e pelo qual nos consideramos o centro da realidade do cosmos.

Um conceito novo, que especifica bem o sentido do “antropocentrismo” é o de “especismo”: concretamente, considera que nós somos a última espécie, somos os recém vindos ao mundo, nos convertemos em uma autêntica força geológica e nos consideramos os seus donos e protagonistas, postergando todas as demais espécies, considerando-as uma classe inferior, biologia e filosoficamente.

A “aliança com Noé” é um pacto com o qual, segundo a tradição recolhida do gênesis, Deus quer comprometer-se com toda a humanidade e todo ser vivo; promessa de que não haverá nenhum novo dilúvio que destrua o ser humano nem a vida sobre a face da terra. O arco-iris será sua lembrança para Deus, diz o Gênesis (9,13).

Hoje é necessário outro pacto ecológico, uma aliança de paz do ser humano com a natureza, para deixar de agredi-la e de destruí-la, para passar a uma atitude de cuidado e de responsabilidade. É preciso superar a postura tradicional de “concordismo bíblico”; pensamento segundo o qual tudo o que é bom que descobrimos ou amadurecemos... já estava previamente na Bíblia, ainda que tivéssemos passado vinte séculos sem percebê-lo.... A dimensão ecológica que hoje estamos descobrindo não está na bíblia.

Mais: na bíblia estão fundamentadas atitudes que hoje parecem ecologicamente irresponsáveis, ou anti-ecológicas. A Bíblia foi escrita em uma época sem perspectiva ecológica e é por isso que na liturgia e no ano litúrgico está tão ausente a ecologia. É necessário “forçar” adequadamente a situação para introduzir o tema, pela urgência do mesmo.

Neste momento, aumentar a consciência da responsabilidade ecológica da humanidade, sobretudo em vista da urgência de evitar o “ponto de retorno” que se aproxima perigosamente segundo todos os cálculos, é um dos deveres máximos do cristão e de todo simples ser humano consciente. Se a humanidade não toma urgentemente uma nova atitude, entra em crise sua própria sobrevivência.

E ainda que mudemos amanhã mesmo, os estragos causados no planeta já são irreversíveis, e vamos pagar caro por eles durante muito tempo. É importante que a conversão de que nos fala a quaresma inclua a conversão ecológica, além da conversão para um compromisso maior com a questão da saude.

Oração
Ó Deus Pai, ao começar esta Quaresma nós suplicamos tua ajuda: que nos empenhemos em uma autentica conversão de nossos corações e de nossa vida pessoal e comunitária. De nossa parte, nós nos esforçamos para transformar nossa família, nossa sociedade e o mundo. Nós te pedimos em nome de Jesus, teu Filho e irmão nosso. Amém
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Jesus é tentado no deserto.

Uma vez eu ouvi um padre dizer em seu sermão dominical: O demônio é como um cão feroz amarrado. Ele só morde se você chegar perto dele. Ficamos longe do demônio quando nos aproximamos de Deus o qual nos dará toda força necessária para resistirmos toda investida de satanás. Todos nós somos tentados constantemente. Porém quando estamos na paz e na amizade de Cristo, as tentações não nos derrubam.
As tentações estão em nossa volta e são mais perigosas quando somos jovens. É a moça de saia curta, é a viúva ainda jovem que sorri para nós, é o rapaz que insiste em procurar os olhos da mulher do próximo, é o contador da firma ou do banco que tem de empacotar aquele monte de notas de dinheiro e guardar no cofre pensando em suas dívidas, e em tudo o que poderia comprar com tanto dinheiro...
Tudo isso são tentações que nos incita a pecar, morrendo para a vida de graça e nos tornando merecedores do inferno.
Os filmes que mostram assaltos ou roubos são sempre campeões de bilheterias. Caso você esteja tramando um golpe na sua empresa, pense que hoje em dia, com a tecnologia, com as câmaras, a internet, e todo o avanço da informática, o mundo fica cada dia menor, e ninguém pode dizer que consegue sumir. Pegar o dinheiro e sumir, isso não existe mais. Se você escapar do GPS, sua mãe está indefesa eles vão localizá-la.
Resista a tentação, não se arrisque, não vale apena. Pense no pior lugar da Terra, a cadeia, se não está preocupado com o inferno!
“Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está preparado, mais a carne é fraca.”
Jesus não está usando meias palavras, ou colocando panos quentes, Ele está se referindo ao pecado contra a castidade mesmo. Vigiar é tomar cuidado, se ligar, prestar atenção para não se envolver em nenhuma situação que nos leva mais cedo ou m, ais tarde ao pecado. A oração é o segundo conselho dado pelo Mestre para que possamos resistir às tentações. Satanás adora quem relaxa nas suas orações diárias. “...não nos deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal. Amém.” A coisa é tão séria que Jesus acrescentou na oração que nos ensinou, quando os discípulos pediram que os ensinasse a rezar, um pedido ao Pai para nos dar forças contra o pior mal. As tentações.
Vamos fugir de toda situação de pecado. Por que se seu espírito até pode está preparado, se você não se descuida, porém, a carne é fraca. O nosso corpo que transporta nossa alma invisível, é semelhante a um frágil vazo de barro que abriga uma planta.
Reze. Fica de olho. Não dê moleza para o demônio!
Sal.
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