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terça-feira, 27 de março de 2012

Comentários-Prof.Fernando


Comentários-Prof.Fernando(*) - dom.RAMOS01abril2012 – reanimar os abatidos
RESUMO DAS LEITURAS
1ª leit.:Is 50,4-7 para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida. Ele me desperta e abre meu ouvido para prestar atenção como um discípulo. Não lhe resisti nem voltei atrás. Não desviei o rosto de bofetões e cusparadas       Salmo:Sl 22 Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
2ª leit.:Fl 2,6-11 esvaziou-se a si mesmo humilhou-se a si mesmo fazendo-se obediente até a morte. Deus o exaltou acima de tudo. Evang.:Mc 14,1-15,47 [Paixão de N.S. Jesus Cristo segundo Marcos ]

Exaltação e morte
·         O domingo de Ramos coloca-nos diante de um duplo movimento: Jesus é aclamado como um Rei, mas a Semana Santa começa com a leitura da paixão e morte desse rei.
·         Ao conquistar uma cidade, nela os reis costumavam entrar a cavalo, sob aplausos de seu exército e dos novos súditos. Na 2ªGuerra mundial também o exército nazista desfilou pelas ruas de Paris com seus carros e seus batalhões.
·         Ao montar um jumentinho, porém, Jesus substituiu o simbolismo da dominação porque o cavalo – ao contrário do jumento – é um animal de guerra. A vinda de um Messias para restaurar o reino de Davi era uma idéia muito forte no tempo de Jesus. E todo mundo queria expulsar os romanos invasores. Também por isso, saudaram festivamente a entrada de Jesus na Cidade Santa. A expressão hebraica “baruk habá” até hoje em Israel é uma saudação de “Boas-vindas” (ao pé da letra= “Bendito quem vem”). “Hosana” corresponde ao nosso grito de “Viva” (ao pé da letra= “por favor, salva-nos [meu Deus]”).
Morte e exaltação
·         O hino paulino na carta aos Filipenses é resumo desse duplo movimento hoje celebrado: exaltação e morte, na liturgia; humilhação e glorificação, na vida real de Jesus. As aparências enganam. O humilde rabino da Galiléia montado num burrico, na verdade é a Palavra eterna de Deus que veio morar entre nós. O Filho de Deus “se esvaziou” (tradução literal do texto) e ”humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz”.
·         Esse texto e o de Isaías, além da Paixão segundo Marcos, retomam o tema da semana passada sobre a “Obediência”. Já consideramos anteriormente que o sentido bíblico é: o estar atento à Palavra do próprio Deus. Eis uma chave de leitura para a Semana Santa: a Redenção conquistada por Cristo deve-se à sua fé para aceitar a sua missão; assim ele cumpria a vontade do Pai “Eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e reconheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste.” (João 17,8).
·         Isaías 50,4, na tradução ao pé da letra: “ele despertou-me [minha orelha] para escutar como discípulo”, ou seja, me tornou atento e vigilante para poder aprender (ser discípulo) ou - numa palavra – “obedecer”. Em Filipenses 2 o texto grego diz que o Cristo “se humilhou, fazendo-se obediente”. Obediente (da mesma raiz do verbo “obedecer”) ao pé é “ouvinte, receptor, ouvidor”. Também em português o verbo “obedeço” (originado do latim “ob-audio” – grego “hyp-akoúo”) quer dizer “eu escutei e acreditei no que ouvi”. A expressão “dar ouvidos” ou “atender à orientação” como, por exemplo, na frase: “a criança educada deu ouvidos ao ensinamento dos pais.
Aplausos ou solidariedade
·         Gostaríamos de uma religião que não tivesse Semana Santa mais só procissão de Ramos com multidões em cantos e hosanas. Mas busquemos na oração o entendimento de toda a Semana, de Ramos, Ceia e 6ª.feira até o domingo da Ressurreição.
·         Abrindo os ouvidos para Isaías, Paulo, Marcos (sobretudo para o exemplo de vida de Jesus de Nazaré e seu “Reino” diferente) pedimos a graça de falar como discípulos para dar alento aos desanimados e de suportar até tapas ou insultos. Ou de saber gastar tempo em vigílias sem abandonar os que passam (com Jesus no Horto) pela angústia e pavor. Com Jesus abandonado, que tenhamos coragem também de gritar às vezes o mesmo clamor que foi o dele: ”Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”
·         A qualquer momento podemos começar a “ser aprendizes”: o primeiro que prestou atenção à “semana santa” (antes mesmo da Ressurreição) foi um invasor estrangeiro ( o centurião romano): “Na verdade, esse homem era o Filho de Deus”.

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(*) Prof.filos./pedag./teol. (USU e PUC) mestre (educação/ teologia/ t.moral) fesomor2@gmail.com :adm.univers./ consultoria

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