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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Comentários do Prof. Fernando

Comentários do Prof. Fernando (Leituras da semana 05 a 11 de dezembro de 2010)

Leituras: http://www.cnbb.org.br/liturgia/ (Para ver todas numa Página: clique ctrl+Enter na data)

05/12 SEGUNDO DOMINGO DO ADVENTO Is 11,1-10 -- Sl 72 -- Rm 15,4-9 -- Mt 3,1-12

06/12 segunda São Nicolau Is 35,1-10 Sl 85 Lc 5,17-26

07/12 terça Santo Ambrósio Is 40,1-11 Sl 96 Mt 18,12-14

08/12 quarta - Nossa Senhora: IMACULADA CONCEIÇÃO – Gn 3,9-15.20 -- Sl 145 -- Ef 1,3-12 -- Lc 1,26-38

09/12 quinta da 2ªsemana do Advento Is 41,13-20 Sl 145 Mt 11,11-15

10/12 sexta da 2ªsemana do Advento Is 48,17-19 Sl 1 Mt 11,16-19

11/12 sábado da 2ªsemana do Advento Eclo 48,1-4.9-11 Sl 80 Mt 17,10-13

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Sobre as LEITURAS do 2ºDomingo do ADVENTO = 05 de dezembro de 2010

e Introdução geral à 2ª LEITURA

na 2ª.semana do ADVENTO

1ª leitura: Is 11,1-10 -- Salmo: Sl 72 -- Rm -- 2ª leitura: 15,4-9 -- Evangelho: Mt 3,1-12

= convertei-vos : o Reino está próximo

Estamos no segundo domingo desse tempo de preparação. Recordando os 4 temas gerais do Advento:

- Primeiro domingo = sempre estar preparados pois o tempo de Deus não tem data

- Segundo domingo = a figura emblemática de João Batista: “convertei-vos” para a vinda do Cristo

- Terceiro domingo = cabe aos ouvintes examinar os sinais sobre a vinda do Reino

- Quarto domingo = Encarnação: Jesus virá por Maria, noiva de José, descendente de Davi.

As leituras hoje apresentam o tema em três momentos

1) UM SONHO Na primeira leitura Isaías aponta o ldeal, a utopia, um mundo em que só há justiça e paz superando todo mal. O texto é uma poesia e mostra as cenas de convivência do homem com a natureza e os animais sem conflito (a criança pode brincar com a serpente que não lhe fará mal). O profeta afirma que isso será possível ou se tornará realidade a partir de um Messias. Ele será um descendente do povo, será por assim dizer, um ser histórico, humano, real. Conduzido pelo Espírito divino Ele viverá e anunciará essa nova realidade que será tão especial a ponto de vencer o último de todos os males: sermos destinados ao desaparecimento como condenados a uma inevitável morte. Como lembrará Paulo, a morte será o último mal a ser superado.

2) AS PESSOAS Na carta aos romanos (que é uma síntese extraordinária de Paulo sobre a bondade divina, capaz de acolher o povo da lei mosaica e também todos os povos pagãos), aponta-se o resultado do sonho preconizado por Isaías: que todos sejam um só coração e uma só voz glorificando a Deus. Essa harmonia e concórdia, no entanto, só é possível se as pessoas acolhem umas às outras.

Ora, acolher o outro não é receber em casa para um cafezinho ou para uma festa. Não se trata aqui de convívio social comum. Aceitar o outro como ele é significa enorme desafio pois em geral fugimos da realidade concreta dos outros para nos reunirmos só com aqueles que “pensam como nós”, pertencentes à mesma “patota” ou ao mesmo grupo, ao mesmo partido ou à mesma religião, à mesma família ou ao mesmo time... Acolher uns aos outros implica, entre outras coisas, a superação de muitos preconceitos sociais, culturais e religiosos. E, para isso acontecer, precisamos de uma verdadeira mudança, uma verdadeira conversão. Cf. versos 3 e 4: Ele não julgará pelas aparências que vê, nem decidirá somente por ouvir dizer; mas trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos.

3) MUDAR É SUPERAR AS APARÊNCIAS O precursor avisa: não há outro caminho para que o mundo ideal e desejado se torne realidade a não ser transformando nossa mentalidade. “Converter-se” é uma palavra que se desgastou e ficou limitada ao comportamento religioso em sociedade. O sentido original do termo usado no evangelho aponta, porém, para o que podemos traduzir como “mudança de mentalidade”. É preciso abrir-se para uma nova perspectiva, um novo modo de ver o mundo, as pessoas e a si mesmo. O “Reino de Deus” (reflete a preocupação de Mateus quanto ao estilo judaico de substituir o nome de Deus para não pronunciá-lo) significa: o próprio Deus está próximo de nos. Ele veio até nós mas, para perceber sua presença precisamos de um novo modo de olhar. Não basta pertencer a uma religião ou a uma tradição por mais digna que seja pois, “até de pedras, Deus pode fazer filhos de Abraão”.

João prega e batiza nas águas do rio Jordão. O batismo de imersão era um ritual comum a muitas religiões como símbolo de purificação e renovação. Em nossa cultura atual também há muitos gestos ou “rituais” que apontam para as “mudanças”. Assim, por ex., muda-se a posição dos móveis na casa (aliás o Feng-shui está na moda). Também é costume, principalmente em festas de final de ano, usar roupa nova, se possível. São símbolos de nossos desejos de transformação. A atividade do João Batista anunciava a proximidade do Reino e só então o batismo será com o Espírito e fogo !! ). O Batismo de João distingue-se de outros porque:

(a) insiste na purificação mais moral do que ritual;

b) não se repetia indicando uma decisão de mudança de vida;

c) os “batizados” não entravam para uma “seita” ou grupo de discípulos do Batista mas na comunidade dos que compartilham a espera do Messias cujo fogo, esse sim, trará a verdadeira purificação a partir de um julgamento de Deus e de acordo com a disposição de cada um (acolher ou não o seu Espírito).

Por esse motivo a pregação de João Batista é tão radical. E pede apenas que nos preparemos procurando um novo modo de pensar, de sentir e de ver o mundo. O Batista anuncia que não basta mais a religião nem ritos. É necessário produzir “bons frutos” (ver o relato paralelo de Lucas 3 que dá exemplos concretos de práticas de justiça e fraternidade). É preciso praticar a justiça de verdade e não nas aparências.

Introdução geral à 2ª LEITURA na 2ª.semana do ADVENTO

- Segunda, dia 6: o cap.35 de Isaías é um poema que anuncia o julgamento de Deus: é tempo de confiança e mudança. Para melhor. A beleza do poema dispensa comentários.

- Terça, dia 7: o cap.40 inicia o “Segundo Isaías” também chamado de “Livro da consolação”. João Batista retoma a ideia de “preparar os caminhos do Senhor”. Diante da fragilidade humana existe o poder de Deus que vem pessoalmente carregar no colo os cordeiros de seu rabanho.

- Quarta, dia 8: as leituras são especialmente escolhidas para a festa da Imaculada: no livro do Gênesis vemos a figura da mulher que pisa a cabeça da serpente, símbolo do mal, da mentira e de todo pecado. Na carta aos Efésios lembramos a vocação em Cristo no qual Maria (e todos os redimidos por Cristo) é chamada “antes da fundação do mundo” à santidade de vida. No Evangelho meditamos no Anúncio feito a Maria, “cheia de graça” e que responde positivamente ao convite para ser a mãe do Cristo.

-Quinta, dia 9: Retoma-se a leitura de Isaías na altura do cap.41 do Livro da Consolação: não há o que temer diante do poder daquele que vem transformar os desertos em terra fértil, acabar com a sede do ser humano levando-o pela mão com carinho.

-Sexta, dia 10: o cap.48 de Isaías retoma o grande tema bíblico: a libertação é dada na escolha do caminho que o Santo de Israel apontou: os mandamentos são o caminho para a paz e a justiça.

-Sábado, dia 11: encerrando a segunda semana do Advento o texto do evangelho relata a conversa de Jesus indicando que João Batista era como Elias o grande profeta da antiguidade em Israel. No final do livro do profeta Malaquias há uma referência ao retorno de Elias antes do grande dia de Jahwé, o dia do julgamento. Por essa referência a primeira leitura é do livro do Eclesiástico que, epassando a história de Israel fala de Elias. Malaquias (do final do século IV a.C.) e o livro dêutero-canônico Eclesiástico (escrito por volta do séc. II) trazem a mesma frase sobre Elias: ele vai “reconciliar o coração dos pais com o coração do filhos” para aplacar a ira de Jahwé evitando o castigo e restaurando Israel. É a mesma proposta do início da semana quando lemos que João Batista gritava seu “convertei-vos”, isto é, mudai de mentalidade para encontrar a salvação.

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( Prof. FernandoSM, Universidade Santa Úrsula, Rio, fesomor2@gmail.com )

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