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domingo, 11 de março de 2012

Comentários-Prof.Fernando


Comentários-Prof.Fernando(*) -4º dom.QUARESMA18mar2012no escuro ou na luz
RESUMO DAS LEITURAS
1ª leit.: 2Cr 36,14-16.19-23 os chefes e o povo multiplicaram suas infidelidades - - tornaram-se escravos do rei - Quem pertence ao seu povo? Que se ponha a caminho”
Salmo: Sl 137 Junto aos rios da Babilônia chorávamos - nossos guardas exigiam alegria na tristeza
2ª leit.: Ef 2,4-10 Pelo grande amor com que amou nos deu a vida com Cristo - fomos criados em J.C.
Evang.: Jo 3,14-21 Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho - não para condenar o mundo, mas para que seja salvo e o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz - pratica o mal =o deia a luz; quem age com verdade, aproxima-se da luz

Primeira leitura.
·                    O livro das Crônicas foi chamado por são Jerônimo “Crônicas de toda a história divina”. É um resumo de toda a história de Israel. Objetivo: que o povo tomasse consciência de que as promessas não foram esquecidas por Deus e que mesmo as desgraças que se abateram sobre eles (sobretudo a expulsão de sua terra para o exílio na Babilônia – sofrimento de que fala o salmo) não haviam de durar para sempre. O exílio deveria servir para procurar uma restauração, meditando sobre a infidelidade dos governantes e do povo (versos 14-16).
·                     A reconstrução do templo (que o próprio rei Persa, Ciro, apoiou depois de deixar os israelitas voltarem para sua terra) era um sinal de esperança. No tempo devido viria o Messias, descendente de Davi (o rei ideal, fundador da dinastia) mostrando que nem o exílio tinha destruído a linhagem real, ,isto é, a promessa de Deus de enviar um “Messias” (palavra hebraica, traduzida em grego = “Cristós”).
·                     A meditação aqui é : Deus não se esquece. O Homem, sim = somos capazes de esquecer nossos compromissos. Mas sempre há chance para o homem se reconstruir (até morrer – sempre há). Onde estão esses “sinais de esperança” em nossa vida atual?
Segunda leitura.
·                    A vida humana é cheia de mistérios (a ciência é feita para esclarecer sem cessar os mistérios dentro da matéria (física, astronomia, química, medicina, etc.). Mistérios mais profundos da vida também existem. O maior é talvez o da própria vida limitada ao tempo terrestre. Chamamos de “salvação” o Mistério que é o tema do tempo da Quaresma –Páscoa: Morte, Ressurreição e sua “subida” (ascensão) daquele homem de Nazaré para uma vida ainda mais maravilhosa que a vida humana (chamada “divina”, junto do “Pai”). O texto dá como pressuposta esse mistério, mas frisa mais a nossa participação na mesma chance. É uma verdadeira nova “criação” (verso 10 – o evangelho traz afirmações no contexto de uma conversa de Jesus com um sábio de seu tempo, Nicodemos, cujo tema é um “novo nascimento”). Três verbos, no texto original em grego, usam a preposição inicial “com” e poderiam ser assim traduzidos: em Cristo “com-vivificou-nos” , “com-ressuscitou-nos”, “com-sentou-nos” (nos deu assento, isto é, condição, capacidade, vocação, para estar também nesse “lugar” = “Céus”).
·                     Numa palavra: a fé cristã é acreditar que temos (por Cristo, com Cristo, em Cristo) essa possibilidade de com-partilhar com ele da mesma passagem (páscoa): morrer, ressuscitar, viver dentro da vida divina, compreendendo, portanto, que a vida não se reduz ao tempo atual e suas limitações (tempo e espaço), mas ultrapassa (muito) até aquilo que costumamos imaginar e sonhar (como na história se expressou: pelas artes, na música, literatura, etc.)
Na conversa com Nicodemos
·                    No tempo de Jesus o judaísmo concebia o Messias como um juiz que vinha especialmente: julgar e condenar os que eram contra o “Reino de Deus”. O mestre de Nazaré frisa que veio para “salvar” e não para condenar. A condenação, aliás, é uma espécie de “auto-exclusão”: depende da escolha entre: se esconder (nas trevas) ou procurar luz (buscar a verdade); aí está a fronteira do “crer”. O amor de Deus é de tal força que é inevitável fazer uma escolha. A escolha por Deus é aceitar o dom (reconhecer - as ações boas são o fruto disso). Nesse sentido é muito simples “aproximar-se da luz” e, portanto, agir com verdade e no Bem.
·                    É tempo de Quaresma. Aproxima-se a Páscoa. Vamos nos aproximar da luz.

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(*) Professor (filosofia/pedagogia/teologia) mestre (educação/teologia/teol.moral) fesomor2@gmail.com = administração universitária e consultoria

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